Almanaque Raimundo Floriano
Fundado em 24.09.2016
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, dois genros e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Dora Kramer quarta, 31 de maio de 2017

POR QUE SERRAGLIO DISSE NÃO

Porque Serraglio disse não

O Osmar Serraglio que recusou o convite de Temer é o mesmo que atuou com independência como relator da CPI dos Correios.

Não surpreende a recusa do deputado Osmar Serraglio de assumir o ministério da Transparência, após ser demitido da pasta da Justiça, para assegurar uma cadeira na Câmara ao homem de confiança de Michel Temer, o suplente Rodrigo Rocha Loures. O gesto de independência causa estranheza se medido pela régua da aliança de Serraglio com Eduardo Cunha. Torna-se natural, contudo, se o cotejo for com a atuação de Osmar Serraglio como relator da CPI dos Correios, aquela que resultou no processo do mensalão. Deputado da base governista, pois do PMDB, atuou de maneira independente. Assim como seu parceiro de comando da CPI, Delcídio Amaral, presidente do colegiado, petista e, por sua conduta à época, execrado no partido.

O passado não os redime de nada, mas ao menos não os condena e repõe a veracidade dos fatos.  Em relação a Serraglio, faltou ao presidente Michel Temer um pouco de memória antes de propor a parceria na trama, evitando o constrangimento da recusa.


Dora Kramer quarta, 24 de maio de 2017

COMO LINHA EM CARRETEL

Como linha em carretel

O presidente Michel Temer está mais enrolado que linha em carretel. E se enrola mais ainda a cada pronunciamento, gesto e/ou versão.

O presidente Michel Temer se enrola mais a cada vez que abre a boca ou faz um gesto para explicar e desqualificar o conteúdo da conversa gravada com Joesley Batista. No primeiro pronunciamento desmentiu que tenha pedido pagamentos a Eduardo Cunha, quando não era disso que se tratava no diálogo e sim de seu incentivo à conveniência de o empresário manter o provimento que acabara de confessar. Em duas entrevistas concedidas nos dias seguintes conseguiu produzir ao menos uma dezena de contradições e mentiras logo detalhadas no noticiário, evidências relevantes  que a análise técnica da gravação não apagará, seja qual for o resultado.

Depois, pediu a suspensão do inquérito no Supremo Tribunal Federal quando havia dito anteriormente que a investigação o favorecia, pois lhe daria a oportunidade de “esclarecer tudo”. Achava bom e em 48 horas passou a achar ruim. Dia seguinte recuou do pedido diante do risco de vê-lo negado quando a ministra Cármen Lúcia determinou que o STF só se pronunciasse depois da análise dos áudios pela Polícia Federal. Assim como outros grãos-duques atingidos pela Lava-Jato, Temer ganha tempo enquanto perde densidade, coerência e credibilidade.

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Dora Kramer sábado, 13 de maio de 2017

APARÊNCIA, NADA MAIS

Aparência, nada mais

A mentira da honestidade foi repetida tantas vezes que Dilma Rousseff acabou parecendo honesta. Era só aparência, nada mais.

É a tal história da mentira que, de tantas vezes repetida, acaba virando verdade. Dilma Rousseff é a personagem símbolo do enredo petista no comando do País, rico em todo tipo de manipulações. Ganhou fama de “mulher honesta”, versão comprada até pela oposição. Não foi uma nem foram duas vezes que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pôs suas acadêmicas mãos no fogo pela honestidade dela. Foram inúmeras as ocasiões em que esse atributo foi ressaltado antes e durante o processo do impeachment para mostrá-la como vítima de uma enorme injustiça. Pois Dilma teve seu mandato interrompido pelo que se viu (o crime de responsabilidade) e afastada do governo pelo que não se havia visto. Com clareza, acrescente-se.

A aparência de honestidade – agora destruída nas revelações feitas por Mônica Moura e João Santana, os arquitetos da obra – foi construída com ênfase semelhante à empregada na elaboração da imagem da Dilma competente, gerente da melhor qualidade. Ambas eram falsas, fruto da criatividade de João Santana, para quem a política é “um teatro”. Pois suas encenações não resistiram ao efeito detergente da realidade, embora tenham sido eficientes o bastante para fazer muita gente boa ignorar os fatos que colocavam Dilma em cena aberta do espetáculo de corrupção, como ministra das Minas e Energia, Chefe da Casa Civil, candidata à presidência eleita mediante estratagemas espúrios e  governante desastrosa. Eleita duas vezes, quis o bom senso que governasse apenas uma vez e meia.

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