Almanaque Raimundo Floriano
Fundado em 24.09.2016
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, dois genros e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correspondência Recebida sábado, 16 de setembro de 2023

ELBA ALBUQUERQUE: ANIVERSÁRIO - DEPOIMENTO SUA MADRINHA VALÉRIA ALBUQUERQUE

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Valeria Albuquerque está se sentindo orgulhosa com Elba Albuquerque em Brasília DF

 

 
Hoje é um dia especial, pois celebramos o aniversário da minha A-1, Elba Albuquerque , uma pessoa que sempre trouxe honra à minha vida. Aos meus 20 anos, fui agraciada com a escolha para ser sua madrinha de batismo, ao lado do querido primo Luis Fernando. E, depois, ao lado do meu amado João Rodrigo, tive a alegria de ser sua madrinha de casamento, um momento que jamais esquecerei e que me remete a muita emoção. Tenho certeza de que os padrinhos viraram seus anjos-da-guarda e, de onde estiverem, continuam zelando pela sua vida e pela sua felicidade.
 
Ao longo dos anos, Elba continuou a me encher de orgulho, não apenas por sua notável beleza, sensibilidade e inteligência, mas também por ser uma filha exemplar, que compartilha o mesmo amor e orgulho pela nossa origem nordestina, o que só fazia aumentar minha admiração por ela.
Embora já crescidinha, lembro - e nunca a vi reclamando ou de má vontade - das “centenas” de "apresentações especiais" ao lado da irmã Mara Silva , quando cantavam e dançavam "O Palhaço", tudo em explícita demonstração de carinho e amor inigualáveis ao pai, que as exibia com tanto orgulho.
 
 
Por coincidência, ela seguiu a mesma profissão que eu, mas trilhou um caminho distinto. Promotora de Justiça no Estado de Rondônia, segue brilhante no seu compromisso incansável de lutar pela paz e contra as injustiças sociais.
 
Parabéns, minha querida A-1! Que seu aniversário seja repleto de alegria e que sua notável trajetória de vida pessoal e profissional continue a inspirar a todos nós.

Correspondência Recebida domingo, 23 de abril de 2023

COMO VAI VOCÊ E ANSIEDAD, COM BOAVENTURA BONFIM E SUAS FILHAS

 

Caro Editor Berto,

No início deste ano de 2023, realizei meu grande sonho de pai musicista.

Cantei, com minhas amadas filhas Camila e Cibele, a bela música Como Vai Você, do grande Antônio Marcos, gravada no Vila Estúdio, aqui em Fortaleza, do talentoso músico, maestro e mágico da Sanfona, nosso querido amigo Adelson Viana.

Quero registrar minha alegria em forma de poesia: Sou um dos mais felizes pais e poetas do mundo, e divido essa intensa felicidade com minha amada esposa Edvanda, porque juntos compusemos, com a tinta indestrutível da Natureza, duas sublimes e belas poesias: Camila e Cibele.

A gravação da música está no YouTube.

Transcrevo, abaixo, o mais relevante comentário ali contido:

“Gente, este é o meu trio maravilhoso que me emociona, me encanta e me comove diante de tanta beleza e harmonia! Meu coração fica em êxtase e meus sentidos em festa! Um presente de Deus que compartilho com vocês! Puro Amor! Edvanda. Esposa e mãe”.

Obrigado e fraternal abraço.

Vejamos o vídeo.

 

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POSTAGEM DO EDITOR DESTE ALMANAQUE
Ansiedad, com Boaventura Bonfim

 

 

 


Correspondência Recebida segunda, 06 de junho de 2022

AS ORIGENS DO FUTEBOL
Raimundo Floriano, não sei se o assunto é apropriado para publicação em seu Almanaque, mas, como o tema é o que mais empolga os brasileiros na atualidade, extraí do livro de Eduardo Galeano, Futebol ao Sol e à Sombra, a interessante história desse esporte, que ora submeto a sua apreciação.

 

“AS ORIGENS DO FUTEBOL

 

                        “No futebol, como em quase tudo, os primeiros foram os chineses. Há cinco mil anos, os malabaristas chineses faziam dançar a bola com os pés, e foi na China que tempos depois se organizaram os primeiros jogos. A mesa ficava no centro e os jogadores evitavam, sem usar as mãos, que a bola tocasse o chão. De dinastia em dinastia continuou o costume, como se vê em alguns relevos de monumentos anteriores a Cristo, e também em algumas gravuras posteriores, que mostram os chineses da dinastia Ming jogando com uma bola que parece da Adidas.

 

                        “Sabe-se que em tempos antigos os egípcios e os japoneses se divertiam chutando a bola. No mármore de uma tumba grega de cinco séculos antes de Cristo, aparece um homem fazendo embaixadas com a bola no joelho. Nas comédias de Antífanes, há expressões reveladoras: bola longa, passe curto, bola adiantada... Dizem que o imperador Júlio César era bastante bom com as duas pernas e que Nero não acertava uma: em todo caso, não há dúvida de que os romanos jogavam algo bastante parecido com o futebol enquanto Jesus e seus apóstolos morriam crucificados.

 

                        “Pelos pés dos legionários a novidade chegou às ilhas britânica. Séculos depois, em 1314, o rei Eduardo II estampou seu selo numa cédula real que condenava este jogo plebeu e alvoroçador ‘estas escaramuças ao redor de bolas de grande tamanho, de que resultam muitos males que Deus não permita’. O futebol, que já se chamava assim, deixava uma fileira de vítimas. Jogava-se em grandes grupos e não havia limite de jogadores, nem de tempo, nem de nada. Um povoado inteiro chutava a bola contra outro povoado, empurrando-a com pontapés e murros até a meta, que então era uma longínqua roda de moinho. As partidas se estendiam ao longo de várias léguas, durante vários dias, à custa de várias vidas. Os reis proibiam estes lances sangrentos: em 1349, Eduardo III incluiu o futebol entre os jogos ‘estúpidos e de nenhuma utilidade’, e há éditos contra o futebol assinados por Henrique IV em 1410 e Henrique VI em 1547. Quanto mais proibiam, mais se jogava, o que não fazia mais que confirmar o poder estimulante das proibições.

 

                        “Em 1592, em sua Comédia de erros, Shakespeare recorreu ao futebol par formular a queixa de um personagem:

 

                        – Rodo para vós de tal maneira... Tomais-me por uma bola de futebol? Vós me chutais para lá, e ele me chuta para cá. Se devo durar neste serviço, deveis forrar-me de couro.

 

                        “E uns anos depois, em Rei Lear, o conde de Kent insultava assim:

 

                        – Tu, desprezível jogador de futebol!

 

                        “Em Florença, o futebol se chama calcio, como se chama ainda em toda a Itália. Leonardo da Vinci era torcedor fervoroso, e Maquiavel jogador praticante. Participavam equipes de 27 homens, distribuídos em três linhas, que podiam usar mãos e pés para golpear a bola e para estripar adversários. Uma multidão assistia às partidas, que se celebravam nas praças mais amplas e sobre as águas congeladas do rio Arno. Longe de Florença, nos jardins do Vaticano, os papas Clemente VII, Leão IX e Urbano VII costumavam arregaçar as batinas para jogar o calcio.

 

                        “No México e na América Central, a bola de borracha era o sol de uma cerimônia sagrada desde uns mil e quinhentos anos antes de Cristo, mas não se sabe desde quando se joga futebol em muitos lugares da América. Segundo os índios da selva amazônica da Bolívia, tem origem remota a tradição que os leva a correr atrás de uma bola de borracha maciça, para metê-la entre dois paus sem fazer uso das mãos. No século XVIII, um sacerdote espanhol das missões jesuítas do Alto Paraná, descreveu mais um costume antigo dos guaranis: ‘Não lançam a bola com a mão, como nós, mas com a parte superior do pé descalço’. Entre os índios do México e da América Central, a bola era golpeada geralmente com o quadril ou com o antebraço, embora as pinturas de Teotihuacán e de Chichén-Itzá revelem que em certos jogos se chutava a bola com o pé e com o joelho. Um mural de mais de mil anos mostra um avô de Hugo Sanchez jogando como canhoto em Tepantitla. Quando o jogo terminava, a bola culminava sua viagem: o sol chegava ao amanhecer depois de atravessar a região da morte. Então, para que o sol surgisse, corria sangue. Segundo alguns entendidos, os astecas tinham o costume de sacrificar os vencedores. Antes de cortar-lhes a cabeça, pintavam seus corpos com faixas vermelhas. Os eleitos dos deuses davam seu sangue em oferenda, para que a terra fosse fértil e o céu generoso.”

 

 N. E. - Querida prima e amiga Socorrinha, belas tenções! Fique sabendo que o assunto me empolgou demais da conta! A palavra almanaque, como quase todos os vocábulos da Língua Portuguesa começado com a sílaba al, provém do idioma árabe. Possui várias acepções, mas a que aceito, por ser romântica e muito me convir, e esta: lugar onde o camelo se ajoelha. Explico o porquê. Na antiguidade, o único meio de transporte dos viajores nos desertos orientais era o camelo. Em longa jornada, originários de todas as paragens do mundo conhecido, à noite, quando chegavam a um oásis ou armavam suas tendas em ermos locais, os mercadores, beduínos, exploradores, guerreiros, salteadores, etc., faziam seus camelos ajoelharem para deles apear. E, em volta duma fogueira, contavam sus histórias, falavam de aventuras, vitórias, decepções, amores, conquistas, seu povo, sua família, tudo, enfim.

Portanto, prima querida, qualquer assunto é muito bem-vindo! Este Almanaque pretende configurar-se nisso daí! Se o consegui, será a glória!

 


Correspondência Recebida quinta, 21 de janeiro de 2021

RESPOSTA À ATRIZ MARIA FLOR

 

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

 


Correspondência Recebida terça, 17 de novembro de 2020

FAZE O BEM, NÃO OLHES A QUEM, OU, DAR DE SI ANTES DE PENSAR EM SI

 

Correesçpondência enviada pela leitora maranhense Gláucia Morais

 

Gláucia Morais

 

FAZE O BEM, NÃO OLHES A QUEM, OU

DAR DE SI ANTES DE PENSAR EM SI

 

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Eu amo essa história da infância de Katharine Hepburn; em suas próprias palavras.

“Uma vez, quando eu era adolescente, meu pai e eu estávamos na fila para comprar ingressos para o circo.

Finalmente, havia apenas uma outra família entre nós e o balcão de passagens.  Esta família causou uma grande impressão em mim.

Eram oito crianças, todas provavelmente com menos de 12 anos. Pela maneira como se vestiam, dava para ver que não tinham muito dinheiro, mas suas roupas eram arrumadas e limpas.

As crianças eram bem-comportadas, todas em fila, duas a duas atrás dos pais, de mãos dadas.  Eles estavam tagarelando excitadamente sobre os palhaços, animais e todos os atos que veriam naquela noite.  Pela empolgação deles, você podia sentir que eles nunca haviam ido ao circo antes.                 Seria um ponto alto de suas vidas.

O pai e a mãe estavam à frente da matilha, orgulhosos como poderiam estar.  A mãe segurava a mão do marido, olhando para ele como se dissesse: "Você é meu cavaleiro de armadura brilhante".  Ele estava sorrindo e gostando de ver sua família feliz.

A bilheteira perguntou ao homem quantos bilhetes ele queria?  Ele respondeu com orgulho: "Gostaria de comprar oito ingressos para crianças e dois ingressos para adultos, para poder levar minha família ao circo".  A senhora do bilhete indicou o preço.

A esposa do homem largou sua mão, sua cabeça caiu, os lábios do homem começaram a tremer.  Então ele se inclinou um pouco mais perto e perguntou: "Quanto você disse?" A senhora do bilhete voltou a indicar o preço.

O homem não tinha dinheiro suficiente.  Como ele deveria se virar e dizer a seus oito filhos que não tinha dinheiro suficiente para levá-los ao circo?

Vendo o que estava acontecendo, meu pai enfiou a mão no bolso, tirou uma nota de $ 20 e a jogou no chão.  (Não éramos ricos em nenhum sentido da palavra!) Meu pai se abaixou, pegou a nota de $ 20, deu um tapinha no ombro do homem e disse: "Com licença, senhor, isso caiu do seu bolso".

O homem entendeu o que estava acontecendo.  Ele não estava implorando por uma esmola, mas certamente apreciou a ajuda em uma situação desesperadora, dolorosa e constrangedora.

Ele olhou direto nos olhos do meu pai, pegou a mão dele entre as suas, apertou com força a nota de $ 20 e, com o lábio tremendo e uma lágrima escorrendo pelo rosto, ele respondeu; “Obrigado, obrigado, senhor. Isso realmente significa muito para mim e minha família."

Meu pai e eu voltamos para o nosso carro e dirigimos para casa.  Os $ 20 que meu pai doou eram com que íamos comprar nossos próprios ingressos.

Embora não tenhamos conseguido ver o circo naquela noite, nós dois sentimos uma alegria dentro de nós muito maior do que ver o circo e o que ele poderia nos proporcionar.

Naquele dia, aprendi o valor de Dar.

O Doador é maior do que o Receptor. Se você quer ser grande, maior do que a vida, aprenda a dar. O amor não tem nada a ver com o que você espera receber - apenas com o que espera dar - que é tudo.

A importância de dar e abençoar os outros nunca pode ser superestimada porque sempre há alegria em dar. Aprenda a fazer alguém feliz por meio de atos de generosidade. ”

Katharine Hepburn

Compartilhado de Vanessa de Abreu.


Correspondência Recebida quarta, 26 de agosto de 2020

MÚSICA: OBRIGADO, MEU PRESIDENTE JAIR BOLSONARO

 

MÚSICA - OBRIGADO, MEU PRESIDENTE

LUIZ PEIXOTO – FORTALEZA-CE

Prezado editor, bom dia!!

Será possível postar esse vídeo??

Desde já nossos agradecimentos.

Cordialmente,

 

 

 


Correspondência Recebida domingo, 16 de agosto de 2020

FORA, BOLSONARO! GRITA A ESQUERDA!

 

 

MARIA DE JESUS NEVES – SÃO PAULO-SP

Seu editor,

Apoio tudo que Goiano diz sobre Bolsonaro.

Sou contra esse presidente fascistas, incompetente, louco, burro.

Por isso peço que V.Sa. publique este vídeo.

Fora Bolsonaro!!!!!!!!

 

 

 


Correspondência Recebida terça, 07 de julho de 2020

DUAS POLEGADAS, MARCHINHA DE PEDRO CAETANO, ALCYR PIRES VERMELHO E CARLOS RENATO, COM MARTHA ROCHA
 

FRANCISCO SOBREIRA – NATAL-RN

No ensejo da morte da baiana Marta Rocha, a primeira Miss Brasil e provavelmente a mais bonita, eleita em 1954, vale a pena relembrar a marchinha “Duas Polegadas”, composta, no mesmo ano, por Pedro Caetano, Alcir Pires Vermelho e Carlos Renato.

Interpretada pela própria Marta (que possuía uma voz bastante aceitável), a música toca na causa de sua derrota, para a representante dos Estados Unidos, no Concurso de Miss Universo.

Na verdade, como se soube depois, essas alegadas e trombeteadas duas polegadas a mais em Marta Rocha (“e logo nos quadris”…) trataram-se de uma invencionice de um jornalista brasileiro e compartilhada por todos os seus colegas presentes no evento.

Como uma forma de amenizar a frustração da perda do título pela população tupiniquim, ao mesmo tempo que procurava nesta preservar um tanto do orgulho patriótico. Coisas nossas, muito nossas, como já disse Noel.

Observe-se que só a primeira parte da letra é cantada por Marta, enquanto a segunda parte fica a cargo de um coro masculino. O que faz estabelecer uma espécie de diálogo entre a mulher (que solta um desabafo) e um grupo de homens que procura consolá-la.

Nascida em 1936, Marta Rocha nos deixou no sábado último, a poucos meses de inteirar 84 anos.

Que a terra lhe seja leve.

 


Correspondência Recebida segunda, 11 de maio de 2020

CORVID-19 - MORTES POR MILHÃO AM ALGUNS PAÍSES

 

 

RODRIGO BUENAVENTURA DE LEÓN – PELOTAS-RS

Sr. Diretor,

A tabela abaixo mostra o efeito midiático do combate ao coronavírus, mostrando os mortos por milhão de habitantes, que é como devem ser comparados os dados.

Dos países listados só o Brasil e EUA adotaram modelos mais flexíveis de confinamento, um fracasso segundo a mídia.

Já os demais fizeram lockdown, sucesso segundo a mídia.

Basta ver a mortalidade e ver quem está mentindo.

E, não constam os dados da Suécia e Uruguai, países que não fecharam nada, nem escolas, nem comércio, nem restaurantes. Resultado: menos de 10 mortos por milhão de habitantes, um fracasso, genocídio, segundo a imprensa.

A velha sabedoria popular já nos alertava que a imprensa mente, os números jamais.

 

Um abraço

 


Correspondência Recebida segunda, 04 de maio de 2020

NEPOTISMO! BOLSONARO NOMEIA SUA PRÓPRIA ESPOSA PARA O CARGO DE PRIMEIRA-DAMA!

 

RITA DE CÁSSIA MONTEIRO – CARATINGA-MG

Caros amigos,

As coisas estão chegando a um ponto insustentável.

Não dá mais pra aguentar.

Mas ainda bem que temos o Poder Judiciário para tomar as devidas providências

O STF vai investigar porque Bolsonaro nomeou a própria mulher como Primeira-Dama.

Uma coisa absurda!!!!!!!!!!


Correspondência Recebida sexta, 27 de março de 2020

PAGAMENTO DE PEDÁGIO NO ESTADO DE SÃO PAULO

 

MARILENA RINALDI – ARARAQUARA-SP

Caro Editor,

publique este depoimento de uma conterrânea aqui de São Paulo.

Muito obrigada.

 

 

 


Correspondência Recebida sexta, 03 de janeiro de 2020

E SE FOSSE O BOLSONARO QUEM DESSE UM TAPA NA MÃO DA MULHER...

 

 

MARIA CLARA – JABOATÃO DOS GUARARAPES-PE

Sr. Editor,

Dedico este vídeo às babacas do suvaco cabeludo.

As esquerdistas idiotas que exalam mau cheiro em todos os ambientes que emporcalham com suas presenças.

Arroche e acoche mesmo.

 


Correspondência Recebida segunda, 18 de novembro de 2019

O CAPITÃO BOTANDO PRA JAMBRAR

 

 

LEVI ALBERNAZ – ANÁPOLIS-GO

Caro Editor,

Mais uma contribuição deste leitor diário e fiel para o melhor site do Brasil.

O Mito botou pra fuder!!!

Vou votar nele de novo em 2022.

 

 

 


Correspondência Recebida sábado, 16 de novembro de 2019

TATHY FAVARETTRO GIURIATTI: VOSSA EXCELÊNCIA É O CACETE!

 

 

SANCHO PANÇA – SÃO BERNARDO DO CAMPO-SP

Mestre,

você que é especialista em inteligência feminina e demais artes da fêmea do abestado bicho homem, não poderá abster-se de conhecer Tathy Favarettro Giuriatti, belíssima agricultora do interior de Chapecó, Santa Catarina.

Tathy não tem papas na língua e, com suas intervenções devastadoras, detona a velha política e safados que teimam em não largar as tetas da nação.

 


Correspondência Recebida quinta, 07 de novembro de 2019

GOVERNO BOLSONARO: AMBULÂNCIAS PARA O CEARÁ

 

 

SANDRA MARCIA GONZAGA – FORTALEZA-CE

Caro Editor,

Colaboração para o nosso jornal.

Um vídeo daqui do querido Ceará para os leitores . 

Gostaria de ver publicado.

Muito obrigada!!

 


Correspondência Recebida sábado, 19 de outubro de 2019

AINDA TEM 21% A FAVOR DA LADROAGEM?!!!

 

 

SONIA REGINA – SANTOS – SP

NÃO ENTENDI!

Já ouvi e assisti muitas disputas na estrada da vida.

Não falo de jogo de futebol, ou corrida de cavalos, são opiniões divergentes que afetam o nosso dia-a-dia. Além do campo político, tem os contra e a favor do aborto, contra ou a favor das drogas, etc. Num País que se diz democrático é normal opiniões diferentes.

Hoje deparei com uma notícia intrigante que também tem os “Contra e A Favor” transcrevo abaixo:

– 70% dos brasileiros são a favor de prisões em 2ª. Instância, diz pesquisa Veja/FSB.

 

Observem o resultado geral:

70% a favor.

21% contra.

9% indecisos.

Num País com altos índices de violência e corrupção, qual será o motivo para 21% de cidadãos preferir criminosos condenados em DUAS INSTÂNCIAS, continuem soltos?


Correspondência Recebida quinta, 26 de setembro de 2019

DILMA NA ONU: ESTOCANDO VENTO

 

 

MARÍLIA C. ANDRADE – FLORIANÓPOLIS-SC

Caro Editor,

E por falar em ONU, por conta do discurso do Presidente Bolsonaro, me lembrei de um vídeo, onde o nome dessa organização mundial aparece ao fundo, em várias línguas.

Um vídeo de um passado bem recente.

Acho que vale a pena a gente rever.

Pra comparar o discurso de Bolsonaro com o discurso de Dilma.

 


Correspondência Recebida segunda, 23 de setembro de 2019

OS DEZ PRINCIPAIS INIMIGOS DE BOLSONARO

 

OS DEZ PRINCIPAIS INIMIGOS DE BOLSONARO

Dedicado ao que habitualmente faço, ou seja, a observar a cena política nacional, percebi que o Presidente da República está no meio de um fogo cerrado desencadeado pelo conjunto de forças que a ele se opõem. Vem bala de todo lado. Ocorreu-me então que identificar as origens desses ataques poderia organizar as estratégias de defesa muitas vezes difíceis de hierarquizar quando são simultâneos. Foi assim que cheguei a esta lista dos 10 principais inimigos do governo Bolsonaro. São eles:

1 – Os eleitores de Haddad, Ciro Gomes, Marina Silva, Guilherme Boulos e demais candidatos pela esquerda derrotados em 2018.

2 – Os estatistas. Compõem um conjunto muito poderoso de pessoas, habituadas a viver à sombra do Estado. São competentes, normalmente ascenderam às suas posições mediante concurso público, têm uma vida confortável e segura à qual se habituaram. Há em torno de si um grupo bem mais numeroso de servidores que participam de benefícios análogos. A maioria dessas pessoas não quer nem ouvir falar em cortes de verbas, dificuldades fiscais, contigenciamentos e outros termos igualmente incômodos.

3- As muitas seitas do movimento comunista atuantes nas novas formas de luta de classe introduzidas no país durante as últimas décadas. Buscaram prerrogativas e direitos especiais e os querem proteger de um presidente que sempre se opôs a isso.

4 – A visão de mundo que domina as posições do STF. A expressão “visão de mundo” aparece repetidas vezes nas manifestações de muitos senhores ministros. Eles consideram que el color del cristal con que miran é o único certo. Nenhum deles é conservador ou liberal. Sua manifesta visão de mundo torna-se, pelo poder que detêm, um dos maiores problemas do país.

5 – O aparelhamento político do Estado. Sucessivos governos de esquerda permitiram um generalizado, profundo e manhoso aparelhamento da burocracia nacional. Essa máquina, que inclui toda a Administração, penetrada pela influência política ao longo de décadas, usa contra o governo, à exaustão, os instrumentos públicos de que dispõe.

6 – Os partidos de esquerda com atuação no Congresso Nacional, a saber: PT, PSOL, PCdoB, PDT, PSB e Rede e o Clube dos Corruptos. O grupo não tem representação parlamentar suficiente para parar o governo, mas tem votos e prerrogativas regimentais para atrapalhá-lo. Em muitos casos, partidos de esquerda agem em parceria com o Centrão e com parte da direita no Clube dos Corruptos, dedicados a legislar em causa própria, chantagear o governo e extorquir o Erário. Com raras exceções, são inimigos da Lava Jato e da Lava Toga.

7 – O jornalismo militante que, de modo individual ou coletivo, com determinação editorial ou não, faz do combate ao governo o eixo de sua atividade cotidiana. De momento, está em grupos da mídia o principal agente opositor, substituindo os partidos, aos quais falta credibilidade para a tarefa.

8 – A miríade de organismos que orbitam e parasitam a esquerda e a ela, direta ou indiretamente prestam serviço. Refiro-me, entre outros, à OAB, à CNBB e suas pastorais, aos sindicatos e suas centrais.

9 – O movimento comunista internacional. É ativa e vigorosa a solidariedade que entretêm com seus parceiros daqui, através de instituições e organizações, periódicos e, em especial, de entidades que, muito seletivamente, atuam no campo dos direitos humanos. Passam longe de Cuba, Venezuela e Nicarágua e vêm cá contar o número de bandidos mortos em confronto com a polícia.

10- O ambiente cultural e acadêmico. Ambos perderam poder, receita, e olham o futuro com insegurança. Sempre foram bem sucedidos e bem remunerados agentes da hegemonia esquerdista.

Diante desse cenário podemos, em contrapartida, construir a lista dos apoiadores, que incluirá, certamente, setores do empresariado, Igrejas Evangélicas, o governo norte-americano e cidadãos de pensamento liberal e/ou conservador que foram eleitores de Bolsonaro em 2018, tendo feito, então, uma opção por mudança. É contra tal segmento demográfico, numeroso e disperso que se voltam, igualmente, os ataques dos inimigos do governo. Nas últimas semanas não tem faltado articulistas, colunistas e comentaristas disparando contra esses cidadãos, visando a seu constrangimento.

Deles se diz serem agentes de um apoio cego, irracional e acrítico. Em outras palavras, se você não preserva sua isenção no cume de um rochedo inatingível como mosteiro medieval, você é um idiota robotizado. Noutra leitura dos mesmos fatos, deve-se presumir que quem ataca o Presidente e seu governo faz uma oposição lúcida, iluminada e iluminista, sincera e veraz, sublime nas intenções e nos métodos.

A ideia desses movimentos táticos é impor a retração da base popular de apoio ao governo. Usam com esse intuito uma falsa coerção moral, uma fake reason que desconhece a natureza da política. Se prosperasse a ideia, o governo e seu Presidente, em meio a tanto chumbo grosso, perderiam sua mais consistente sustentação política. Não é hora de soltar a ponta da corda. É hora de redobrar energias. O Brasil está sendo atacado e precisa.


Correspondência Recebida segunda, 26 de agosto de 2019

PRIMEIRAS-DAMAS: MACRON X BOLSONARO

 

 

MARIA CELESTE PAIVA – TERESINA-PI

Caro Editor, 

agora está tudo explicado!!! 

Não tem mais dúvida.

Veja nesta foto:


Correspondência Recebida segunda, 26 de agosto de 2019

HONESTIDADE DE BOLSONARO APERREIA A ESQUERDA INTERNACIONAL, E A BRASILEIRA TAMBÉM

 

 

INCORRUPTIBILIDADE PROVOCA PÂNICO

Comentário sobre a postagem NOSSA AMAZÔNIA É A MARIELLE DA VEZ NAS TELINHAS DA GLOBO

Mauro Pereira:

Nesses quase 68 anos de vida, eu nunca imaginei que um único homem, desarmado, um zero à esquerda no cenário político, econômico, social e ideológico do planeta Terra até o dia 1.º de janeiro de 2019 poderia causar tanto desespero a tantas pessoas no mundo todo.

O que assistimos, incrédulos, é um pânico incontrolável da mídia, do congresso, dos bandidos, da esquerda, nacional e internacional, de líderes mundiais.

para conseguir aterrorizar essa gente toda, Bolsonaro precisou apenas de uma condição: ser honesto.

Como escreveu Andrea Costa “cabe até a pergunta: ‘que tiro foi esse?’. O nosso Zero Um abalou geral”.

A honestidade do presidente Bolsonaro espalha indignação e terror pelo mundo inteiro.

Apesar de silenciosa, a mensagem da esquerda mundial que ecoa pela vastidão da indecência é ensurdecedora: “Corrompa-se, Bolsonaro. Ou morra!”.

* * *

 

 

 


Correspondência Recebida quinta, 22 de agosto de 2019

A COVARDIA DA IMPRENSA CONTRA A PRIMEIRA-DAMA MICHELLE BOLSONARO

 

 

JOSÉ NIVALDO DANTAS – ADAMANTINA-SP

Nobre e prezado Editor,

Peço encarecidamente que publique este vídeo do Pastor Silas.

Uma indignação que merece ser ouvida por todos os brasileiros decentes.

Publique por favor.

Vai ser muito bom.

Cordiais cumprimentos.

 

 

 


Correspondência Recebida sábado, 27 de julho de 2019

MINHAS PRIMEIRAS VIAGENS DE ÔNIBUS

 

MINHAS PRIMEIRAS VIAGENS DE ÔNIBUS

Monte Filho

 

 

Nasci no ano da graça de Nosso Senhor Jesus Cristo de 1952, na cidade de Barras do Marathaoan - Piauí, na Fazenda São José, mais conhecida como Lagoa Seca da Sinhara Monte, fincada nas margens da Lagoa da Várzea, distando 50 quilômetros da zona urbana da sede da cidade.

 

Vez por outra, papai, Manoel Monte, ia à cidade para tratar de negócios e quase sempre levava alguns dos seus filhos. A viagem acontecia em dois momentos. O primeiro era o deslocamento de duas léguas, feito em jumentos, da Fazenda Lagoa Seca até a Fazenda Boca da Mata de propriedade do Seu Zé Batista e Dona Maria Bezerra, situada à margem da estrada de rodagem Barras a Esperantina por onde passavam os ônibus. Ainda hoje a fazenda conserva a sua arquitetura e o seu mobiliário original.

 

O segundo momento da viagem era feito num “ônibus misto”, marca Chevrolet, de propriedade do senhor Clarindo Veras. Existiam dois modelos, um mais antigo, Tipo I, que tinha uma pequena carroceria para transporte de bagagens, incluindo paneiros de farinha, de arroz e pequenos animais, como galinhas, bodes, leitoas, etc. O outro modelo, Tipo II, mais novo, tinha mais assentos e a bagagem era colocada na parte superior externa. Pessoas mais afoitas também aí tinham assento. Como a estrada era de piçarra e tinha muitos buracos os ônibus não conseguiam desenvolver alta velocidade. Para acesso nos ônibus existiam em cada fileira de assentos portas nas laterais sem nenhuma proteção.

 

Na década de 60, já morando na cidade de Barras, fiz a minha primeira viagem a Teresina em companhia da minha mãe, Zuzu Monte, num ônibus deste mesmo modelo de propriedade do senhor Chico Cardoso que fazia todo dia viagem de ida e de volta. Por este motivo, era conhecido como o Diário do Chico Cardoso. Partia de Barras às seis horas da manhã e retornava no período da tarde, chegando a Barras na hora do lusco-fusco, o que consistia num grande acontecimento cotidiano da cidade de então. Alternavam como motoristas o Seu Chico Cardoso, o Chiquin Cardoso, o Noca e o Nonatão.

 

Meus familiares, por parte do papai, são de Barras e, por parte da mamãe, são de Palmeirais. Em função disso, fui por várias vezes passar férias com meus parentes maternais utilizando o mesmo meio de transporte, saindo de madrugada da Agencia Volante, na Praça Saraiva, em Teresina, viajava o dia todo chegando ao meu destino ao anoitecer, trafegando em péssima estrada carroçal de muita areia onde era constante o ônibus atolar. Nestas aventuras por Palmeirais sempre tive como companheiro de viagem o meu primo-amigo-irmão Mário Alfredo Oliveira Soares filho do casal de tios Bartolomeu Soares e Totonha Oliveira Batista. O ônibus era de propriedade do Senhor Sesé Ribeiro e o motorista era o Antônio Celé.

 

Estas viagens foram por demais significantes e marcantes na minha vida. Ainda hoje sou passageiro nas viagens das minhas lembranças, revendo lugares e pessoas queridas, abastecendo meu espírito de emoções e fortalecendo minhas tão queridas recordações.

 

Como bem diz meu poeta irmão, Francy Monte: Sentir saudade é visitar no coração lembranças boas que ninguém pode apagar.

 


Correspondência Recebida sábado, 27 de julho de 2019

A IMPRENSA EM GUERRA CONTRA O PRESIDENTE JAIR BOLSONARO

 

ANALIA REZENDE – MACEIÓ-AL

Caro Editor,

Aí vai um vídeo para o nosso jornal.

Saudações e um grande abraço daqui das Alagoas, a Terra dos Marechais!!!!!

 

 

 


Correspondência Recebida sexta, 26 de julho de 2019

NEY GONÇALVES FALA A VERDADE

 

 

LUIZ PEIXOTO – FORTALEZA-CE

Caro editor da mais democrática gazeta tupiniquim.

Por favor divulgue esse vídeo.

 

 

 


Correspondência Recebida terça, 16 de julho de 2019

A LUA - CINQUENTENÁRIO DA CONQUISTA

 

MARCELO BERTOLUCI - DANDO PITACOS

A LUA

Hoje, 16 de julho, o mundo comemora um marco na história da humanidade. Cinquenta anos atrás, no mesmo 16 de julho, teve início a missão Apollo 11, que levou as primeiras pessoas a pisarem um corpo celeste fora da Terra. O nome de Neil Armstrong e suas palavras “Um pequeno passo para um homem, um passo gigante para a humanidade” são até hoje lembradas.

É difícil não se impressionar com a grandiosidade do projeto, especialmente se considerarmos a tecnologia de meio século atrás. Apenas como exemplo, a capacidade de cálculo de todos os computadores usados pela NASA, juntos, é inferior à de um tablet ou smartphone comum de hoje. Na verdade, a grande maioria dos cálculos foi efetuada à mão ou com réguas de cálculo, como era usual na época. Os recursos eletrônicos usados também são extremamente primitivos pelos padrões atuais. E, ainda assim, funcionaram a contento.

Alguns mais pessimistas se atrevem a dizer que um projeto como esse não seria possível nos dias de hoje. Eu concordo. O projeto Apollo pôde existir em uma época em que receber missões e cumprir objetivos era algo normal para um adulto. Uma época onde escolas e universidades ensinavam a pensar e a achar soluções, não a consultar o Google ou usar Control-C no que os outros fizeram. Uma época em que o risco e a responsabilidade faziam parte da vida. Uma época em que pessoas tinham deveres, não apenas direitos.

Se uma viagem à Lua fosse tentada hoje, os engenheiros que construíram o Saturno V e os módulos Columbia e Eagle ficariam em segundo plano, atrás dos advogados que preparariam os papéis que empurrariam as responsabilidades de um lado para outro, até o ponto em que ninguém seria responsável por nada. Os astrônomos que calcularam o vôo com precisão milimétrica seriam substituídos por marqueteiros que estudariam como tornar o evento o mais sensacional e apelativo possível, mesmo que “um pouquinho” da verdade fosse sacrificado. E infinitos grupos se preocupariam unicamente em pressionar para que a missão atendesse a seus interesses particulares, de políticos a feministas, passando por todas as minorias imagináveis.

De tão surpreendente, o projeto Apollo parece impossível. Alguns, presos à sua mediocridade, decidem que se eles não são capazes de realizar algo assim, então ninguém é, e passam a acreditar em teorias malucas que falam em uma fantástica conspiração que enganou todo o planeta (exceto eles, os “inteligentes”). No Brasil, as teorias conspiratórias são fortalecidas pela modinha de ser Anti-EUA – afinal, ninguém chuta cachorro morto. Por curiosidade pessoal, já li muito sobre estas teorias e nunca encontrei nada que, na minha modesta opinião, seja minimamente inteligente.

Quem sabe este cinquentenário seja um bom momento para nossa sociedade parar e refletir: lembrar que já fomos capazes de feitos notáveis; que já houve um tempo em que nossas vidas não estavam presas entre o BBB da Globo e as mutretas dos nossos deputados; que para chegar à Lua, homens arriscaram suas vidas, enquanto hoje estamos preocupados em conseguir privilégios na reforma da previdência. Talvez seja uma boa chance de vermos o que podemos, como sociedade, conseguir quando nos propomos a realizar algo, não quando preferimos ser adultos infantilizados exigindo que os outros tomem conta de nós.


Correspondência Recebida quinta, 06 de junho de 2019

SEXO SEGURO - DICAS DE UM DESCONHECIDO ESPECIALISTA

Ima Aurora - Facebook

Solicito a publicação desta dicas, de autor desconheido.

SEXO SEGURO - DICAS

 
Antes de transar, consulte um advogado.

Você lembra do tempo em que "sexo seguro" significava usar camisinha para evitar doenças sexualmente transmissíveis e gravidez? Esqueça, os bons tempos terminaram. Confira aqui as dicas para sexo seguro que um homem deve observar no maravilhoso mundo feminista moderno! 
A coisa está ficando assim: sabe aquela gatinha que você conheceu na balada, que deu a maior mole, você convidou para um motel e ela topou?

Primeiro leve a garota à uma emergência hospitalar e solicite um teste de dosagem de álcool e outros entorpecentes, para evitar acusação de posse sexual mediante fraude. (Art. 215 CPB)

Depois passe com ela em um cartório e exija que ela registre uma declaração de que está praticando sexo consensual, para evitar acusação de estupro. (Art. 213 CPB)

Exija também o registro de uma declaração de que ela está praticando sexo casual, para evitar pedido de pensão por rompimento de relação estável. (Lei 9.278, Art. 7)

Depois vá a um laboratório e exija o exame de beta-HCG (gonadotrofina coriônica humana) para ter certeza que você não é o pato escolhido para sustentá-la na gravidez de um bebê que não é seu. (Lei 11.804 Art. 6)

No motel ou em casa, use camisinha e nada de "sexo forte" pra evitar acusações de violência doméstica e pegar uma Maria da Penha nas costas. 
Além disso, você deve paparicá-las, elogiá-las, jamais criticá-las ou reclamar coisa alguma, devem ser perfeitos capachos, para não causar qualquer "sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral", sem que tenha obviamente os mesmos direitos em contrapartida.(Lei 11.340 Art. 5)

Na saída do motel leve-a ao Instituto Médico Legal e exija um exame de corpo de delito, com expedição de laudo negativo para lesões corporais (Art. 129 CPB) e negativo para presença de esperma na vagina, para TENTAR evitar desembolsar nove meses de bolsa-barriga caso ela saia dali e engravide de outro. (Lei 11.804 Art. 6)

Finalmente, se houver presença de esperma na vagina da moça, exija imediatamente uma coleta de amostra para futura investigação de paternidade (Lei 1.060 Art. 3 inciso VI) e solicitação de restituição de eventuais pensões alimentícias obtidas mediante ardil ou fraude. (Art. 171 CPB)

Fazendo tudo isso, você pode fazer "sexo seguro". se ainda estiver interessado.

Autor desconhecido.

 


Correspondência Recebida domingo, 12 de maio de 2019

BOLSONARO E O ATIVISTA

 

 

CÉLIO MENEZES – RIO DE JANEIRO-RJ

 

Caro Editor,

Este vídeo é de 2013, quando o Presidente Bolsonaro era Deputado Federal. Eleito com meu voto.

É de 2013 mas está atualíssimo!!!!!

Muito atual mesmo.

Mostre pros leitores.

 

COMENTÁRIO DE LUIZ BERTO, EDITOR DO JBF:

 R. Caro leitor, aguarde que o fubânico Ceguinho Teimoso deverá se manifestar sobre este vídeo que você nos mandou.

Ceguinho já está em plena campanha pra desmentir que a pornografia universitária federal seja maléfica.

O que tem sido espalhado de fotos na internet de alunos com o cu, a pica e a buceta pegando vento no Campus, segundo Ceguinho, é tudo falso.

Ou feiqui, como dizem os muderninhos.

A Putaria Escolar, seja primária, como neste vídeo que você nos mandou, seja secundária ou seja universitária, é indispensável para formação de um cidadão zisquerdista decente.

E se for com Cannabis sativa, o aprendizado escolar fica melhor ainda.


Correspondência Recebida quarta, 08 de maio de 2019

GLOSA PARA UM PÉ-DE-RABO

 

GLOSA PRA UM PÉ-DE-RABO

 

Este flagrante aí de cima deu mote:

Um pé de rabo invocado
Faz até cego enxergar

E aqui vai a glosa:

Me deixa doido varado
Pela boca espumando
Se acaso vejo passando
Um pé de rabo invocado.
Se tiver um rebolado
Cadenciando o andar
Divino no molejar
Com pouco pano no meio
Digo sem nenhum receio
Faz até cego enxergar.


Correspondência Recebida segunda, 29 de abril de 2019

STF E SEUS PRIVILÉGIOS

 

 

ADAIL AUGUSTO AGOSTINI – ALEGRETE-RS

 

 

STF lança edital para comprar R$ 1,1 milhão em comidas e vinhos de altíssima qualidade para seus ministros.

O edital se refere à contratação de um fornecedor para as refeições servidas na Corte (e bota CORTE nisso!!!).

Os ministros do STF – que pelo visto estão lá só para “encher a pança e tomar seus porres” – EXIGEM serviços de café da manhã, passando pelo “brunch“, almoço, jantar e coquetel.

A lista, abaixo, dos (perceba-se o deboche do nome!!!) “serviços de fornecimento de refeições institucionais“, custará uma “merrequinha” de só R$ 1,134 milhãozinho, ou seja, apenaszinho a “mixariazinha” de R$ 103.090, 90 – ou sejam, a bagatelazinha de só 104 salários-minimos!!! – por cada um(a dos 11 que freqüentam (às vezes) o $TF.

Com vemos, são só uns petisquinhos fornecíveis por qualquer boteco-de-periferia:

Bobô de camarão,
bacalhau a Gomes de Sá,
frigideira de siri,
moqueca (capixaba e baiana),
camarão à baiana,
medalhões” de lagosta com molho de manteiga queimada,
arroz de pato,
vitela assada,
codornas assadas,
carré” de cordeiro,
medalhões de filé
e “tournedos de filé“, com molho de mostarda, pimenta e castanha de caju com gengibre.

Mais uns vinhozinhos quaisquer, para auxiliar na digestão e criar o clima de confraternização:

Vinho tinto fino seco (Tannat ou Assemblage, safra igual ou posterior a 2010 e que “tenha ganhado pelo menos 4 (quatro) premiações internacionais”).

O vinho, em sua totalidade, deve ter sido envelhecido em barril de carvalho francês, americano ou ambos, de primeiro uso, por período mínimo de 12 (doze) meses.

“Se a uva for tipo Merlot, só serão aceitas as garrafas de safra igual ou posterior a 2011.”

Vinhos brancos, “uva tipo Chardonnay, de safra igual ou posterior a 2013, com no mínimo quatro premiações internacionais.”

E umas outras bebidinhas, para abrir o apetite e/ou relaxar :

A caipirinha deve ser feita com “cachaça de alta qualidade”, leia-se: “cachaças envelhecidas em barris de madeira nobre por 1 (um) ou 3 (três) anos.”

Destilados, como uísques de malte, de grão ou sua mistura, “têm que ser envelhecidos por 12, 15 ou 18 anos”.

“As bebidas deverão ser perfeitamente harmonizadas com os alimentos”, descreve o edital.

Interessante é que – a não ser que hajam toneladas pessoais e reservadas nos freezers do $TF ou estejam de regimes severos para emagrecer ou por recomendações médicas – esqueceram das sobremesas.

Também pode ser por esquecimento devido as naturais preocupações funcionais, as inúmeras viagens, aos convites variados, etc….

O Tofodido afirma que esse modestíssimo e limitadíssimo cardápio de barzinho-de-esquina, do tipo “bife-sujo”, foi exaustivamente estudado (junto com seus pares) para não dar motivo de nenhuma reclamatória da elite brasileira que ganha a exorbitância de 1 (um) salário-minimo, e que – por pessimamente sustentá-los e pagar uma “mixaria” de um salário-de-fome para eles e para elas – vive diuturna e sadicamente reclamando de seus minguados proventos, de algum que outro beneficiozinho, apesar de seus exemplares desempenhos.

Afinal, eles são ou não são – e proclamam isso, sempre, aos quatro-ventos, no mais alto e bom som – os ínclitos e divinos Gurdiões da Consituição (artigo 102)?

Como diz o historiador Marco Antônio Villa – cronista do programa matinal “Jornal da Manhã” da Jovem Pan, autor do vídeo e do texto abaixo – parodiando o belo hino do Santos Futebol Clube:

“Nascer, viver e no STF morrer, é um privilégio que nem todos podem ter.”

E para estragar totalmente o fim-de-semana dos leitores fubânicos vejamos alguns inacreditáveis gastos, algumas injustificáveis justificativas e algumas despudoradas mordomias dos “urubus-de-toga” do $TF (“Só Tem Filhos-da-putas” ou “Supremos Trapaceiros Fedidos”), no seu vídeo:

 

 

E – para ficarem mais irritados e furiosos ainda – mais informações, detalhes e números escabrosos, no seu texto “Os privilégios do STF” cliquem aqui

“O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso.” (Hannah Arendt 1906-1975)

Um baita abraço,

Desde o Alegrete – RS


Correspondência Recebida quinta, 25 de abril de 2019

BOLSONARO TAMPANDO A PERSEGUIDA

 

 

CARLOS HENRIQUE BELLO – PIRASSUNUNGA-SP

 

Caro Editor :

Votei nele e votaria de novo.

Mas confesso uma coisa:

Tem horas que me dá vontade de meter o pau em Bolsonaro…

COMENTÁRIO DE LUIZ BERTO:

 

R. E quem não meteria???

Hein???!!!

Só não meteria o pau nesse Bolsonaro um cabra que não gostasse da fruta.


Correspondência Recebida sexta, 19 de abril de 2019

O REI DOS REIS

 

O REI DOS REIS

 

Em 1961, o diretor Nicholas Ray realizou uma das obras mais importantes da Vida de Jesus Cristo, um tributo à iconografia cristã. Na verdade, uma bela representação através de imagens. Conforme nos conta o cinéfilo Paulo Telles, o diretor traz para esta fita o seu EVANGELHO CÊNICO, HIERÁTICO, POLÍTICO,  GRAVE, e COMOVENTE…

 

 

Ao contrário do que geralmente ocorre em outras versões da Paixão, REI DOS REIS inicia sua narrativa 63 anos antes do nascimento de Jesus, quando os romanos sob as ordens do General Pompeu (Conrado San Martin) invadem Jerusalém e conquistam o território. Por meio de um prólogo, narrado brilhantemente por Orson Welles (1915-1985), vemos a tomada da Judeia pelo exército romano e a nomeação do Rei Herodes (Gregoire Aslan) como uma espécie de interventor local. Inicia-se a perseguição ao povo judeu, que resiste com a crença de que a salvação está na vinda do Messias.

Assiste-se neste filme, KING OF KINGS, a vida de Cristo contada com rigor histórico. Da manjedoura em que nasceu na cidade de Belém para a adoração de milhares de fiéis espalhados pelo mundo, a vida de Jesus Cristo (interpretado por Jeffrey Hunter) foi inegavelmente repleta de grandes acontecimentos. Acompanhe em O Rei dos Reis, dirigido por Nicholas Ray e escrito por Philip Yordan – adaptado de nada menos que o Novo Testamento. Você verá seus milagres, os pilares da construção de sua igreja, a escolha dos Doze Apóstolos, a última ceia, a traição de Judas, o humilhante julgamento em praça pública conduzido por Pôncio Pilatos, a crucificação e a ressurreição. Para os cristãos, é uma grande chance de ver seu líder espiritual. Para toda a humanidade, a oportunidade de aprender mais sobre a vida de um dos ícones religiosos mais importantes da História. O Rei dos Reis tem música do vencedor do Oscar Miklos Rozsa e narração de Orson Welles.

Excelente atuação do ator Jeffrey Hunter que é o Jesus definitivo do cinema. Outro fato marcante é a bela trilha sonora, uma das melhores já compostas para esse tipo de épico. O filme é lindo e a trilha sonora original mais linda ainda. Muito interessante, principalmente por se concentrar mais no lado político da história. Portanto, não há problemas se o público não for religioso. Ele pode ser puramente visto como um filme político, mas o diretor não esqueceu em momento algum de incrementar uma boa dose de drama a partir do nascimento, até a vida e morte. um bom filme sobre a história milenar de Jesus Cristo, o Homem de Nazaré.

A película de mais de duas horas tem bons momentos, incluindo a eloquente sequência do Sermão da Montanha, o julgamento de Cristo (parece até que todo o filme foi feito em razão desse momento), e o emotivo evento que foi a crucificação. O USO DA COR VERMELHA, uma constate na filmografia, além de um deslumbrante cenário de uma terra esturricada na região da Espanha com um chão apedregulhado, também chamam muito atenção do telespectador. E as qualidades param por aí. Caracterização dos personagens, ritmo, alguns diálogos mais simplórios, além de outros elementos, elevam esta obra muito mais do que deveria.

Eis a declaração do ator que interpreta Cristo, Jeff Hunter, sobre seu sacro papel em REI DOS REIS (1961): “Senti minha responsabilidade crescer à medida que o filme prosseguia, e sinto-a ainda mesmo que o filme tenha terminado. Não creio, entretanto, que sou maior conhecedor de Cristo do que qualquer outra pessoa. Minha educação religiosa foi como a de qualquer criança americana. Conhecia a Bíblia, é claro, a história de Jesus era sagrada, mas nunca havia pensado muito sobre ele como pessoa, de carne e sangue, como um homem que viveu neste mundo como nós vivemos, entre pessoas e em um tempo não diferente dos atuais. Ao estudar o script, e enquanto prosseguia minha pesquisa, comecei a compreender pela primeira vez o significado de Sua vida e o que os seus ensinamentos trouxeram ao mundo”.

Para a escolha dos cenários, a produção optou pelas paisagens desérticas da Espanha que foram escolhidas em razão dos locais, entre pequenas aldeias e montanhas, lembravam a Palestina de 2000 anos, e pareciam reproduzir conjunturas adequadas para o filme. Cerca de 326 cenários foram construídos nos estúdios e ao ar livre. Como relata o historiador Paulo Telles, a cidade de Nazaré foi reconstituída em Manzanares, e um rio próximo de Andrea Del Fresno serviu para representar o Rio Jordão, onde João Batista batizou Jesus. Mas para a cena ao ar livre considerada o Climax Maximus do filme, “O SERMÃO DA MONTANHA”, estiveram presentes na filmagem 7.000 figurantes. Foram construídos cerca de 60 metros de trilhos ao longo das encostas. A cena, talvez o “sermão” mais espetacular de todas as fitas que tem como tema a Vida de Jesus, foi rodada em três dias. Ao longo da projeção, o “Sermão da Montanha” de Rei dos Reis leva apenas quinze minutos.

Apesar da temática política do filme, ele nos oferece belos momentos de amor e fé através das mensagens solenes de Cristo. sem dúvida, é um esplendoroso monumento épico bíblico em seus 168 minutos de projeção, e mesmo passado quase 60 anos de seu lançamento, ainda é incapaz de arranhar o fervor das plateias a santificada imagem de Cristo. Em tradução simultânea, o filme REI DOS REIS, pode ser considerado como o maior tratado de libertação de consciências. Sem purpurinas, mágicas ou utopias…

 


Correspondência Recebida quinta, 04 de abril de 2019

SOCIALISMO OU DEMOCRACIA

 

 

MÁRIO FERNANDES NETO – CAMPO GRANDE-MS

 

Seria possível publicar este vídeo?

Se for possível, ficarei imensamente grato.

Acho que a mensagem desta jovem, a Luana Basto, tem que ser divulgada amplamente nestes dias em que se comemora os 55 anos da Revolução de 1964.

Saudações

 

 

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Correspondência Recebida segunda, 01 de abril de 2019

OS BRASILEIROS: MAZZAROPI

 

OS BRASILEIROS: Mazzaropi

 

Amácio Mazzaropi nasceu em São Paulo, em 9/4/1912. Ator, cineasta e o empresário mais bem sucedido do cinema brasileiro. Durante três décadas foi considerado o maior cômico do cinema nacional no papel de Jeca Tatu. Vale ressaltar a transformação que ele realizou no personagem criado por Monteiro Lobato em sua obra-prima Urupês (1918). Trata-se de um caipira, ignorante e preguiçoso, cuja história foi parar nas páginas do “Almanaque Biotônico Fontoura”, em 1924. É uma peça publicitária que recomenda a ingestão do milagroso remédio para não se tornar um “Jeca Tatu”.

 

No conto de Lobato, o personagem é um ser desprezível, dependente e sem qualquer qualidade, que o autor chega a compará-lo a um cogumelo que nasce em paus podres. Desse modo, Lobato criou sem querer um preconceito em relação ao caipira, que perdurou por muito tempo. A transposição da história para o Almanaque consolidou o preconceito de forma definitiva, abrangendo todo o País. O livrinho era distribuído em farmácias e atingiu uma tiragem de 120 mil exemplares. Em alguns lugares mais remotos era a única opção de leitura e muita gente aprendeu a ler com esta publicação. Aos poucos o caipira foi assimilado como fraco, burro, preguiçoso e até antissocial. Certamente, não era essa a intenção do autor. Sua finalidade, com essa criação, foi tirar o caboclo da situação de penúria em que se encontrava; uma crítica à política governamental de abandono dirigida ao homem do campo.

Devido a popularidade do personagem em meados do século passado, Mazzaropi decidiu incorporá-lo e conseguiu a proeza de dar um novo significado ao personagem, moldando um novo caipira. Ao mesmo tempo em que satiriza sua situação, apresenta-o como um cara matreiro, sabido, dono de si e que acabava por enrolar e vencer seus detratores. Dos 33 filmes que produziu e atuou, sete têm Jeca Tatu no título. O personagem ficou grudado no ator. As relações entre o Jeca Tatu de Lobato e o de Mazzaropi já renderam algumas dissertações e teses acadêmicas. Não por acaso, tais relações incluem a mesma cidade –Taubaté– onde Lobato viveu e Mazzaropi foi morar aos dois anos e lá construiu seu império cinematográfico, a PAM Filmes. Dizem que apenas com os habitantes de Taubaté, seus filmes já pagavam os custos de produção. O que vinha do resto do País era lucro.

Filho de um imigrante italiano –Bernardo Mazzaropi- e uma portuguesa –Clara Ferreira-, a família mudou-se para Taubaté em 1914. Amácio passava longas temporadas na casa do avô materno, em Tremembé. O velho era um português tocador de viola, dançarino e animador de festas, às quais levava os netos. Aí tomou contato com a vida cultural do caipira, que incorporou mais tarde no cinema. Em 1919 retornam à capital e ele foi estudar no Colégio Amadeu Amaral, no bairro do Belém. Na escola era bom aluno, decorava e declamava poesias, e animava as festas escolares. Em 1922, com a morte do avô, voltam de novo à Taubaté. Seu pai abriu um pequeno bar e ele passou a frequentar assiduamente o circo. Os pais, tentando afastá-lo desse ambiente, mandaram-no para Curitiba para morar com um tio, onde foi trabalhar numa loja de tecidos. Aos 14 anos retornou à São Paulo e, pouco depois, ingressou na caravana do Circo La Paz. Entre uma atração e outra, ele conta causos e anedotas a troco de uma gratificação.

Em 1929, voltam a morar em Taubaté e ele passa a trabalhar como tecelão. Mas não abandona os palcos e atua nas escolas do bairro em fins de semana. Junto com a Revolução constitucionalista, de 1932, dá-se uma agitação cultural na cidade e ele estreia sua primeira peça de teatro: A herança do Padre João. Ele convence os pais a atuarem como atores e a “Troupe Mazzaropi” percorre diversas cidades do interior até 1944. Mas o ganho é pouco para manter a “companhia”. Com a morte da avó materna, recebeu uma herança e montou um barracão na capital, onde passou a exibir peças bem elogiadas pelos jornais paulistanos. No entanto, a saúde do pai complicou a situação financeira da companhia de teatro, encerrada após sua morte em 1944. Pouco depois estreou no Teatro Oberdan como ator e diretor da peça “Filho de sapateiro, sapateiro deve ser”, bem acolhida pelo público.

Em 1946, foi convidado para estrear um programa ao vivo –“Rancho Alegre”- no auditório da Rádio Tupi, dirigido por Cassiano Gabus Mendes. Em 1950 o mesmo programa inaugura a TV Tupi, tendo como coadjuvantes atores como João Restiffe e Geny Prado. Convidado por Abilio Pereira de Almeida e Franco Zampari, estreou seu primeiro filme em 1952: “Sai da frente”, produzido pela Companhia Vera Cruz, onde atuou em outros filmes sempre contando com grande sucesso de bilheteria: “Nadando em dinheiro”, “A carrocinha”, “Chico fumaça” “Chofer de praça” etc. A partir deste último filme, além de ser o protagonista, acumulou as funções de produtor, roteirista e colaborando sempre com os diretores. 1959 foi o ano da virada em sua carreira com dois fatos importantes: 1º) foi convidado por José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o “Boni” da TV Excelsior e depois da TV Globo, para fazer um programa que ficou no ar até 1962. 2º) começou a produzir o filme que rendeu uma das maiores bilheterias do cinema nacional: “Jeca Tatu”. Consta que o filme foi visto por um público de oito milhões.

Em 1961, com muito dinheiro, alavancou seu espírito empreendedor, comprou uma fazenda em Taubaté e construiu um estúdio cinematográfico, uma oficina de cenografia e um hotel para os atores e técnicos. Produziu seu primeiro filme em cores: “Tristeza do Jeca”, que foi também o primeiro filme exibido na TV, ganhando os prêmios de melhor ator coadjuvante (Genésio Arruda) e melhor canção (Angelino de Oliveira). Em seguida lançou mais alguns recordes de bilheteria como “O corintiano” , “O puritano da rua Augusta”, “Uma pistola para Djeca” entre outros. Todos seus filmes eram lançados em 25 de janeiro, data da fundação da cidade de São Paulo. Foi capaz de enfileirar um blockbuster atrás do outro na sua cinematografia. Seus filmes, tal como nas chanchadas, divulgava a música brasileira, muitas vezes interpretadas por ele mesmo. Não era visto como cantor, mas não cantava mal. Tanto é que quase todas suas interpretações foram reunidas e gravadas em dois LP’s: “Os grandes sucessos de Mazzaropi”, vol. 1 e 2.

Seu último filme – “Maria tomba homem” (1982) – não chegou a ser concluído por ele. Foi vitimado por um câncer na medula óssea em 13/6/1981. Deixou como legado o Museu Mazzaropi (Taubaté, SP), com mais de 20 mil itens contando a história do cinema brasileiro. Toda sua fortuna, que não era pouca, foi distribuída entre seus funcionários e os cinco filhos adotivos. Em 1990 foi inaugurada a Oficina Cultural Amácio Mazzaropi, enorme prédio localizado no Bom Retiro (SP), mantido pela Secretaria da Cultura, com uma grande variedade cursos e atividades. Em 2006 foi homenageado em grande estilo com “Tapete Vermelho”, um filme dirigido por Luiz Alberto Pereira, com Matheus Nachtergaele no papel de “Quinziho”, uma cópia fiel do próprio Mazzaropi, que fez uma promessa de levar o filho até a cidade para ver um filme antigo do comediante. Uma ótima biografia do comediante foi escrita em 2010 por Marcela Matos, lançada pela editora Desiderata: “Sai da frente!: a vida e a obra de Mazzaropi”. Em 2013 foi lançado o documentário “Mazzaropi”, dirigido por Celso Sabadin, um relato de sua vida e carreira, contando com depoimentos de grandes nomes do cinema e da TV.

 

 


Correspondência Recebida quinta, 28 de março de 2019

MOTE PARA UM SAFADO E CORRUPTO

 

JOSÉ DE ANCHIETA BATISTA – RIO BRANCO-ACRE

 

Já te mandei escrito.

Mas me enxeri e gravei.

Grande abraço.

 


Correspondência Recebida sexta, 08 de março de 2019

BOLSONARO: CULPADO DESTE 1º DE JANEIRO DE 2003?

 

Mauro Pereira:

“A unica coisa que prospera na esquerda é a bolsonarofobia. Principalmente na mídia militante.

Qualquer declaração do presidente é encarada como tosca e, por isso, tem de ser distorcida. Tem crises histéricas quando batem de frente com um outro tipo de presidente, que tem a ousadia de não usar a mídia tradicional, e militante, para revidar aos ataques e se comunicar com os brasileiros através das redes sociais.

Hoje Jair Bolsonaro comemora 48 dias no exercício do cargo de presidente do Brasil. No entretanto, a mídia, militante, e a esquerda desvairada têm certeza de que foi o capitão quem assumiu a presidência da República no dia 1.º de janeiro de 2003. Então, todo o mal por ele praticado contra o povo brasileiro durante esses 16 anos tem que ser castigado.

Ainda não ousam dizer publicamente, mas, se não reagirem à contaminação da bolsonarofobia que as consome, não demorarão muito tempo para que cedam à ânsia de “lacrar” e passem a verbalizar a crença de que foi Bolsonaro quem quebrou o Brasil. Que o apartamento na praia é do Bolsonaro. Que o sítio em Atibaia é do Bolsonaro. Que foi Bolsonaro quem assaltou a Petrobras. Insatisfeitos, se mostrarão indignados com os 000 que saíram da insignificância econômica para se transformarem em exemplos de empreendedores de sucesso.

Nada mais justo então, que Bolsonaro continue preso em Curitiba.

BOLSONARO LIVRE!”


Correspondência Recebida sexta, 01 de março de 2019

LEITOR CANTA O HINO NACIONAL BRASILEIRO PARA O FILHO! COM MUITO ORGULHO! E SEM ERRAR!

 

DELICIOSA TORTURA

 

Na formatura do meu filho Raul, há exatos quinze dias, anunciaram que o Hino Nacional seria cantado.

Meu caçula ao lado olhou para mim e soltou:

– Painho, ‘cê sabe cantar, né?

Eu respondi quase me amostrando, já com a voz levantada e peito estufado:

– Claro! Nos meus tempos de estudante éramos “obrigados a cantar”, sob a supervisão da General Almira, todas as quintas-feiras, na entrada do Grupo Escolar.

Alguns outros jovens presentes no evento me olharam meio desconfiados. Não sei se surpresos por eu falar com tanta convicção saber cantar algo tão comprido, ou por não fazerem a mínima ideia de quem fosse a General Dona Almira do Grupo Escolar.

E começou a execução.

Cantei do começo ao fim, sem erros. Inclusive fazendo direitinho a distinção de “em teu peito” e “no teu peito”; conhecimento exigido por Dona Terezinha Dantas, eterna professora de História. Mas, aí, já no Ginásio, sob o olhar atento da Diretora Hilda Frassinete.

Pois é, poucos sabem dessa diferença colocada lá propositadamente por Joaquim Osório Duque Estrada na belíssima poesia que é a letra, antes de Francisco Manoel da Silva jogá-la para os compassos da música.

Terminado o hino, meu caçula me deu aquele abraço.

E prometeu aprender para cantar também.

Se cantar o Hino Nacional sob o sol das treze horas no sertão acariense foi tortura para aquela criança que eu era; hoje aqueles momentos são uma deliciosa memória no homem que sou.


Correspondência Recebida terça, 15 de janeiro de 2019

RENAN NÃO!

 

RENAN NÃO! – Percival Puggina

Só um profundo respeito aos leitores, à democracia e à manifestação da vontade popular expressa no silêncio da urna – seja qual urna for – impede que este artigo inicie com impropérios. Confesso: vontade não faltou. Enfim, Renan Calheiros voltou ao Senado da República e, tão logo renovou o mandato, iniciou campanha para retomar a presidência da Casa.

Reeleito senador, Renan é problema alagoano; eleito presidente do Senado passa a ser problema nacional. Sua eleição ao posto entraria em profunda contradição com o desejo de desinfecção, de saneamento básico, de separação de material orgânico que o povo brasileiro manifestou nas eleições de outubro, e arma poderosa a serviço dos piores interesses que conspiram contra o novo governo.

Não sei quem foi o criador da expressão “extrema imprensa”, mas ela é perfeita para designar o coletivo dos meios de comunicação que operam como dedos das mãos e mãos dos braços da esquerda na imprensa nacional. Dado que para ela quem não é de esquerda é de extrema direita, parece adequado designá-la pelo nome de extrema imprensa. Dê, então, uma vasculhada no que tem sido dito pela extrema imprensa a propósito das pretensões do senador Renan. Veja se qualquer desses veículos apresentou algo sobre os 14 inquéritos a que responde o cidadão aspirante ao comando da Câmara Alta. Basta-lhe virar réu em qualquer deles para que, se eleito, volte a ser um presidente do Senado excluído da linha sucessória da presidência da República.

Beira ao escandaloso o fato de que sucessivas eleições e reeleições de Renan Calheiros para exercer o mesmo posto tenham dependido do sigilo do voto de seus colegas senadores, o que aponta o caráter obscuro dessas motivações. É uma espécie de voto inconfessável. Fica chato, pega mal, votar em Renan Calheiros. Sobre tudo cai o silêncio da extrema imprensa, mais preocupada com as visões de uma criança abusada, com a promoção de um funcionário de carreira do Banco do Brasil e temas dessa magnitude institucional.

Parece óbvio que se a extrema imprensa ainda mantivesse o controle do direito de opinião, se a sociedade só ficasse sabendo o que ela escolhe divulgar e só pudesse ouvir as opiniões por ela emitidas, o resultado eleitoral nacional de outubro último teria sido bem diferente. A renovação da cena política brasileira foi possibilitada pelos smartphones e pelas redes sociais, que democratizaram o direito de opinião e deram voz ao povo.

A situação se repete. Se tudo ficar como está, com o noticiário comandado pela mídia extrema, interessada em criar todos os problemas imagináveis ao governo, são grandes as possibilidades de que o senador alagoano presida o Senado pelos próximos dois anos. Somente uma intensa mobilização, ao longo das próximas três semanas, através das redes sociais, poderá evitar a eleição de Renan, constrangendo seus pares a tomarem juízo e vergonha. #RenanNão


Correspondência Recebida quinta, 03 de janeiro de 2019

RACISTA, OPRESSOR DAS MINORIAS, MACHISTA E MISÓGENO

 

ELIANE REZENDE DE PAULA – VITÓRIA-ES

Caro Editor,

Isto aconteceu ontem, no parlatório do Palácio do Planalto:

A ironia contida neste montagem diz tudo. Não precisa acrescentar mais nada.

Racista, opressor das minorias, machista e misógino… Pois sim.

O Brasil inteiro viu, o Brasil inteiro testemunhou, o Brasil inteiro aplaudiu, o Brasil inteiro se emocionou.

Eu me emocionei até as lágrimas, junto com meu marido, nossos três filhos e uma nora.

Foi uma cerimônia que marcou época e que ficará para sempre na memória dos brasileiros.

Dos brasileiros decentes, não custa nada acrescentar.

Um grande abraço e um feliz Ano Novo para todos os confrades fubânicos!

 

 


Correspondência Recebida terça, 01 de janeiro de 2019

JOÃO DE DEUS E AS MUSAS DO PT

 

EDNALVA BELINI – CURITIBA-PR

Caro Editor,

Eis aqui algumas informações em primeira mão para o nosso jornal.

Musas do PT e de partidos da esquerda, em delação premiada, inocentaram João de Deus.

Elas afirmam que essas peruas que acusam este divino milagreiro só estão querendo promoção.

Todas as petistas e esquerdistas já ficaram sozinhas com ele.

E algumas até tiraram a roupa.

Mas o santo homem não atacou nenhuma.

Só fez o sinal da cruz e saiu correndo.

“Ele nunca passou a mão na minha bunda ou na minha tabaca. Nunca, nunca, nunca!”


Correspondência Recebida sábado, 03 de novembro de 2018

NÓS, O POVO, É QUE GANHAMOS A ELEIÇÃO PARA BOLSONARO

  

RAISSA CAMPAGNOLI – GUARAPARI-ES

Caro Editor,

Recebi pelo WhatZap esta Carta Aberta aos Petistas

Não sei quem é o autor e gostaria muito de saber.

Daria para publicar??

Muito grata

* * *

Os petistas ainda não entenderam o que aconteceu.

Eu explico.

Quem venceu a eleição fomos nós e não o Bolsonaro.

Nós vencemos a eleição para ele.

Nós vencemos sem partido.

Nós vencemos sem Jornal Nacional.

Nós vencemos sem Exércitos MST e cia Ltda

Nós vencemos sem dinheiro.

Nós vencemos sem horário político e propagandas milionárias.

Nós vencemos sem a presença do candidato por mais de 30 dias hospitalizado.

Nós vencemos sem Temer, FHC, Marina, Ciro, Alckmin, Toffoli, Gilmar Mendes, Levandowsky, Joaquim Barbosa, Chico, Caetano, Globo, Segunda Instância, Folha, Estadão, Carta Capital e o Diabo a Quatro…

Para falar a verdade, eu não sei como vencemos, o que sei é que vocês erraram o alvo, erraram feio, perderam um tempo danado tentando achar uma culpa no Capitão e não perceberam que o inimigo era nós e não ele.

Vocês esqueceram toda a tortura que nos fizeram durante esses 16 anos. Seus ídolos nos fizeram de idiotas e vocês riram na nossa cara de coxinha com o seu bafo de mortadela.

Vocês se esqueceram de tanta crueldade feita contra esse povo.

Vocês se esqueceram que cada real roubado saiu do bolso de cada um de nós.

E o pior, vocês esqueceram que tudo tem um limite, e esse limite somos nós.

Desta vez nós iríamos ganhar de qualquer maneira, com Bolsonaro ou com qualquer um outro que se posicionasse à direita desta máfia esquerdista instalada nos quatro cantos da nação.

E para encerrar, eu os conforto, não se preocupem com o Bolsonaro, nós sabemos muito bem o que queremos e se por uma fatalidade ele sair fora da linha, nós iremos sair com ele muito mais fácil do que saímos com a sua presidAnta.

Democracia não tem partido e bandeira, somente a vontade do povo.

Autor desconhecido


Correspondência Recebida sexta, 26 de outubro de 2018

GENERAL MOURÃO HUMILHA OS MENTIROSOS DO PT

 

 
BOAVENTURA BONFIM – FORTALEZA-CE

Amigas e amigas:

O cantor Geraldo Azevedo, irresponsavelmente, atribui ao General Mourão, de modo calunioso, crime de tortura que teria sido perpetrado pelo General – hoje candidato a vice-presidente – quando este tinha apenas 16 anos de idade.

Haddad, candidato do PT a presidente da República, apela, despudorosamente, para a divulgação dessa mentira, calúnia e difamação.

A isso se chama desespero, do desespero, do desespero do lulopetismo.

Constatem isso assistindo aos vídeos abaixo.

E também lendo um artigo sobre o assunto clicando aqui.

Abraços,

 

 

 

 

 

 


Correspondência Recebida segunda, 22 de outubro de 2018

BOLSONARO DESMENTE A FOLHA

 

 
ISAQUIAS SABINO – ITABUNA-BA

Sr. Editor,

Peço que publique este vídeo no Jornal da Besta.

O Mito desmascara e arrasa os mentirosos que tentam sujar seu nome.

Um grande abraço.

 

 


Correspondência Recebida sábado, 20 de outubro de 2018

NOVA COREOGRAFIA BOLSONARO 17 - VÍDEO

 

 
NEYVAL A. TORRES – SOBRAL-CE

Sr. Editor,

No Brasil inteiro o segundo turno já está definido.

Aqui no nordeste também. O povo está nas ruas.

Pátria acima de tudo e Deus acima de todos!

Um grande abraço, meu chefe!

 

 


Correspondência Recebida sábado, 13 de outubro de 2018

EXORCISMO ELEITORAL

 

 
 
VALDETÁRIO DE CAMPOS – ARACAJU-SE

Isso não é uma eleição.

É um exorcismo!

Obrigado BRASIL!!!!!!! Isso é MARAVILHOSO

Vejam só o quanto avançamos:

ESTÃO FORA:

 

Cristovam Buarque (PPS-DF;

Dilma Rousseff (PT-MG); 
Lindbergh Farias (PT-RJ); 
Eduardo Suplicy (PT-SP); 
Jorge Viana (PT-AC), 
Delcidio do Amaral (PTC-MS); 
Fernando Pimentel (PT-MG); 
Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM); 
Fernando Collor (PTC-AL); 
Roseana Sarney (MDB-MA); 
Sarney Filho (MDB-MA); 
Edison Lobão (MDB-MA); 
Valdir Raupp (MDB-RO); 
Eunício Oliveira (MDB-CE); 
Romero Jucá (MDB-RR); 
Beto Richa (PSDB-PR); 
Marconi Perillo (PSDB-GO); 
Roberto Requião (MDB-PR); 
Cassio Cunha Lima (PSDB-PB); 
Garibaldi Alves Filho (MDB-RN); 
Marco Antonio Cabral (MDB-RJ), filho do presidiário Sergio Cabral; 
Daniele Cunha (MDB-RJ), filha do presidiário Eduardo Cunha; 
Cristiane Brasil (PTB-RJ), filha do ex-presidiário Roberto Jefferson; 
Lúcio Vieira Lima (MDB-BA), irmão do presidiário Geddel Vieira Lima; 
Leonardo Picciani (MDB-RJ), filho do preso domiciliar Jorge Picciani; 
Boulos – Fora 
Ciro Gomes – Fora 
Marina – Fora 
Lula – dentro (da cadeia) 
Haddad – quase fora


Correspondência Recebida sexta, 12 de outubro de 2018

CORDELZINHO ELEITORAL

 

 

NATÁLIA DE MATOS BORGES – DIAMANTINA-MG

Sr.  Editor,rrrecebi hoje pelo whatsapp e repasso.

Publique por favor para os amigos fubânicos.

E vamos pro segundo turno!!!

Agora estou convencido 
Que Bolsonaro é capaz 
De fazer pelo Brasil 
O que nenhum outro faz. 
Pois já mostrou seu valor 
E mudou até a cor 
Da bandeira do PT. 
E a propaganda petelha 
Não tem mais a cor vermelha, 
Isso, todo mundo vê.

Esconderam até o Lula 
E mostraram a Manuela. 
A propaganda petista 
Ficou verde e amarela. 
Sei que todo mundo viu 
A estrela também sumiu. 
Por isso que eu acredito 
Que o Brasil tem salvação, 
Elegendo o capitão, 
Pois Bolsonaro é o mito.

E que os petistas não pensem 
Que isto aqui é uma crítica. 
As mudanças acontecem 
Nessas coisas da política. 
Aproveito a ocasião 
E dou uma sugestão, 
Que é só o que me compete: 
Já que mudaram as cores, 
Convençam seus eleitores 
A votar no 17!


Correspondência Recebida sexta, 05 de outubro de 2018

DESABAFO DE UM POBRE CIDADÃO CONTRA O PT

 

JOABIL DE JESUS CASTANHEIRA – FORTALEZA-CE

Sr. Editor,

Seria possível publicar este vídeo?

Trata-se do depoimento sincero e autêntico de um cidadão.

Um cidadão daqui deste nosso sofrido e sempre enganado nordeste.

É para meditação de todos nós.

Muito obrigado.

 

 


Correspondência Recebida terça, 02 de outubro de 2018

BOLSONARO ATÉ NAS GÔNDOLAS DOS SUPERMERCADOS

 

 
RITA DE CASSIA – TERESINA-PI

Caro Editor,

Nestes últimos dias de campanha presidencial, eu não quero saber de eleições.

Tenho coisa mais importante pra fazer.

Vou pro supermercado fazer compras e aproveitar as excelentes promoções que estão acontecendo.

 

 

 

Correspondência Recebida segunda, 01 de outubro de 2018

FIASCO DE HADDAD, DILMA E PIMENTEL EM OURO PRETO

 

 
RITA DE CASSIA – BELO HORIZONTE-MG

Sr. Editor,

Usando e abusando deste democrático jornal, peço que publique estes dois vídeos, com dois acontecimentos desta semana.

O primeiro foi o comício de Haddad, Dilma e Pimentel em Ouro Preto, aqui na nossa sagrada Minas Gerais.

O outro é um ato de mulheres pro Bolsonaro, em Manaus, no Amazonas.

Este mesmo fenômeno está se repetindo no Brasil inteiro, de norte a sul e de leste a oeste.

É só pesquisar no Google e comprovar.

Sugiro aos leitores do nosso querido jornal que mandem vídeos de suas cidades.

Obrigada.

 

 

 

 


Correspondência Recebida sexta, 07 de setembro de 2018

BOLSONARO POUCO ANTES DA FACADA

GEDEÃO MAGNO SILVEIRA – RIO DE JANEIRO-RJ

Sr. Editor

O vídeo anexo mostra o candidato Bolsonaro pouco antes de ser esfaqueado por um débil mental esquerdista filiado ao PSOL.

NENHUM, repito, NENHUM, NENHUM, NENHUM dos outros candidatos consegue mobilizar tanta gente entusiasmada.

Um mar de eleitores, uma multidão calorosa e cheia de vibração, carregando o Mito nos ombros.

 

 

Rejeitado um cacete!!!

Estas pesquisas fajutas e compradas não espelham a verdade.

Pode juntar e somar todos os outros candidatos que eles não conseguiriam chegar nem perto deste feito.

É só ver a meia dúzia de pessoas (certamente pagas) que os cercam nos programas do horário eleitoral.

Geraldo Alckmin, Guilherme Boulos, Haddad, Henrique Meirelles, Marina Silva, Álvaro Dias, Ciro Gomes, Eymael, João Amoêdo, somando todos, não chegam nem perto do futuro presidente.

E o mais importante: a multidão que carrega Bolsonaro nos braços é composta de voluntarios, sem mortadela e sem diária.

Mostre aí o vídeo, seu editor, que nós eleitores do Capitão ficaremos muito gratos.

Tenha paz e felicidade neste feriadão!!!

 


Correspondência Recebida domingo, 08 de abril de 2018

DESABAFO DE UM BRASILEIRO RESIDENTE EM PORTUGAL

 

Lamento muito tudo que o Brasil vem passando neste momento... mais esse episódio em volta da política e corrupção. Quanto a mim (não que interesse a alguém), segui a máxima: "Os incomodados que se retirem!" Peguei minhas trouxinhas, e saí fora.

 

A maior decepção da minha vida, é a história do meu país. Que já sabemos que não morre só nos políticos, na economia. É o SISTEMA, as pessoas... não acho que vou viver pra ver um Brasil digno, decente. Não nesta encarnação.

 

E, sem cuspir no prato em que comi desde que nasci, eu te falo... é muito provável que eu jamais venha a viver no Brasil novamente. Se eu planejei isso??? Eu jamais imaginei que eu chegaria a esse ponto.

 

Um cara que nunca ligou pra política, economia, corrupção, se ver ao ponto de não conseguir mais acreditar em NADA no Brasil. Por aqui (Portugal, chovem brasileiros todos os dias chegando. Aos MONTES!

 

Nem o Impeachment do Collor (sim, fui um dos caras-pintadas na adolescência) foi um marco tão grande na história, como a debandada generalizada de brasileiros pra fora do país.

 

Lamento, com dor no coração. Vida que segue.

 

Alden Garciah

 

Nota do Editor: Alden Garciah é um jovem brasiliense de 40 anos, há poucos meses residindo em Lisboa, com mulher e filho, desiludido com os rumos que o Brasil tomou, como acima se viu.

 


Correspondência Recebida domingo, 04 de fevereiro de 2018

QUEM TEM COOLER TEM MEDO

COM AGRADECIMENTOS AO AMIGO VALTER AZEVEDO, DO RECIFE:

 

Bloco Quem tem Cooler tem Medo espalhou alegria pelas ruas de Boa Viagem, no dia 27 de janeiro de 2018, no seu Ano I!

A concentração começou às 12h no bar O Amarelinho com muita animação, primeiro com o DJ Edgar Vilela e, em seguida, com a Orquestra de Frevo de Rua Levino Ferrreira, com o Maestro Lucio Sócrates à frente.

 

 

Ás 14:15h o bloco saiu com a porta-estandarte Eliane e as passistas Thamirys e Evelize à frente da Orquestra Levino Ferreira, que durante os 40 minutos de percursos não deixou ninguém parado com muito frevo no pé.

 

 

Na volta, o carnaval continuou com o DJ Edgar Vilela para alegria dos 400 foliões que, com a camisa do Quem tem Cooler tem Medo, compareceram ao evento.

O apoio da Polícia Militar de Pernambuco deu toda a segurança para que todos brincassem com seus familiares e amigos na maior paz.

 

 

Agradecemos a todos que compareceram e que apoiaram o bloco no seu primeiro ano,

Agradecemos também ao Jornal da Besta Fubana, que nos deu todo o espaço possível para divulgarmos o Bloco.

Valeu, Berto!

E até ano que vem!

 

 


Correspondência Recebida sábado, 07 de outubro de 2017

HERÓI: REAL SIGNIFICADO - HOMENAGEM À PROFESSORA HELLEY ABREU

HERÓI: REAL SIGNIFICADO

Antonio Estevam Neiva

 

 

 

Aprenda o significado real da palavra herói.

 

Helley Abreu, professora de uma creche, após um ataque cruel de um lunático, perdeu a vida para salvar dezenas de crianças, todas com no máximo 6 anos de idade.

 

Mesmo com o corpo queimado ela voltava para dentro da creche com o intuito de salvar mais vidas, TODAS pequeninas.

 

O prêmio dela não foi ganhar milhões pelo que fez, nem mesmo um prêmio em dinheiro ao final de uma alguma competição.

 

Teve 100% do corpo queimado, morreu certamente com o sentimento de dever cumprido.

 

Seu nome será esquecido, talvez daqui a três minutos, QUANDO MUITO, então ao menos agora enquanto esse breve texto é lido, que tal honrar o nome da professora que nos faz acreditar que ainda há boas pessoas.

 

Ela realmente foi uma HEROÍNA.

 

O prêmio dela foi ter o nome já inscrito no panteão dos justos.

 


Correspondência Recebida quinta, 10 de agosto de 2017

DESABAFO DO CONJUNTO BIG BRASA

NOTA DO CONJUNTO BIG BRASA

  

 

- Em primeiro lugar as desculpas a todos os presentes no Encontro de Amigos e Filhos de Balsas pela não apresentação do anunciado (apresentação de algumas músicas), não por culpa de integrantes do Big Brasa, MAS SIM POR ERROS E OMISSÕES DO DONO DA BANDA OPSOM, NÃO CORRIGIDOS PELA DIREÇÃO DA FESTA, apesar de devidamente cientificados do ocorrido na mesma hora.

 

- Todos os fatos, em detalhes, já foram motivo de informes diretos aos interessados, que NEGAM sua interferência, mas sem apresentar justificativas NEM UM POUCO PLAUSÍVEIS. Simplesmente não dá para se entender o caso.

 

- A pergunta que refazemos é a seguinte: componentes do Big Brasa tocaram em Balsas no dia 29 de julho? Não? Por que? Simplesmente porque não houve manifestação de apoio, de interesse, tanto por parte do Conjunto, que poderia ter repetido o bloco ou simplesmente por temor e obediência cega à organização da festa, que não permitiu que o tal bloco fosse novamente TOCADO, com a presença dos componentes do Big Brasa.

 

QUESTIONAMENTOS QUE CHEGAM A INTEGRANTES DO BIG BRASA

 

  1. Inúmeras pessoas continuam a perguntar por que o Big Brasa não se apresentou em Balsas e foi praticamente isolado da festa, do palco, não tocando sequer UMA música.
  2. Temos a informar que havia um BLOCO DE CINCO MÚSICAS ensaiado, mas por ERRO do responsável pela Banda Opsom, foi tocado por eles próprios, sem os componentes do Big Brasa;
  3. Em vista disso o fato foi imediatamente mostrado ao administrador da festa e pedida sua autorização para REPETIR o tal bloco, uma vez que o prefeito (que seria homenageado) ainda não tinha chegado à festa.
  4. A administração da festa, ao negar a repetição das quatro músicas, QUE REPRESENTARIAM os 50 anos do Big Brasa em Balsas, praticamente ANULOU todo o esforço dos componentes do Conjunto em ENSAIAR as músicas, se deslocar para Balsas, para NÃO TOCAR.
  5. Este fato, além do que MAIS DO QUE LAMENTÁVEL, não se justifica em hipótese alguma. Melhor teria sido a negativa desta SIMPLES APRESENTAÇÃO DO CONJUNTO BIG BRASA, em homenagem daqueles que o incentivaram em 1967 em festa memorável.
  6. Por mais empecilhos que porventura tivessem ocorrido, se houvesse a BOA VONTADE da administração da festa, que deveria ter autorizado a banda a repetir o bloco por eles “esquecido”, essa desagradável ocorrência não teria acontecido.
  7. Assim, quando houve a interrupção da festa, pouco após o seu início, pela administração do evento, motivada pela chegada do atual prefeito, Dr. Erik Silva, que receberia a homenagem em nome de seu pai, o médico Dr. José Bernardino (in memoriam), poderiam ter anunciado, no mesmo momento, a mencionada apresentação do Big Brasa, o que não foi feito.

FAMÍLIA BIG BRASA – DIA 7 DE AGOSTO DE 2017

  

Apresentação (que não ocorreu como deveria) de componentes do Big Brasa em Balsas, dia 29 de julho!

 

 

Fatos a serem observados, que prejudicaram o objetivo de registrar a presença do Big Brasa em Balsas há 50 Anos. Muitas “coincidências”...

 

1)    Em primeiro lugar a ideia da Paródia de Festa de Arromba, apresentada para a organização do evento, foi aceita, mas com pouca empolgação. Na oportunidade foi até sugerido que a paródia fosse cantada apenas no “happy hour”, o que não foi aceito pelo Big Brasa, uma vez que o conjunto tinha se apresentado no Clube Recreativo Balsense (CRB) e, portanto, não justificaria uma simples apresentação em um encontro como o happy hour. Esta foi a primeira e nítida manifestação da organização da festa em menosprezar a participação do Big Brasa, no sentido talvez de “não ofuscar o brilho do 5º Encontro de Filhos e Amigos de Balsas”...

2)    Em segundo lugar, nos dias seguintes, houve a iniciativa por parte das mídias do Conjunto Big Brasa em divulgar de forma plena na internet, o que atingiu um público considerável. Assim a paródia, com a música gravada em vídeo, cantada pelo próprio João Ribeiro foi veiculada na internet, com o pleno sucesso nas redes sociais e a consequente repercussão positiva. Provavelmente em razão desta iniciativa foi sugerido ao autor, pela organização da festa, que incluísse nomes de pessoas que não estiveram naquele evento ou não participaram de forma a merecer o destaque, o que de qualquer forma foi feito. 

3)    Ficou então decidido que dois representantes do Conjunto Big Brasa (Adalberto e João Ribeiro) representariam o conjunto, fazendo uma homenagem a todos, em especial ao terceiro integrante (Carlomagno - Carló) – in memoriam - e aos incentivadores da ida do Conjunto a Balsas, no caso pelo Dr. Bernardino e o Sr. Alberto Ribeiro (ambos já falecidos), o primeiro, primo de João Ribeiro e o segundo pai e maior apoiador do Conjunto Big Brasa;

4)    A organização da festa disse que teríamos que ensaiar a Paródia de Festa de Arromba e mais UM BLOCO DE QUATRO MÚSICAS DOS ANOS 60, o que ficou plenamente acertado, tendo inclusive o Walter, da banda OPSOM, enviado as músicas, com as devidas tonalidades.

5)    O dono da banda OPSOM, guitarrista Walter, marcou o ensaio com os componentes do Big Brasa para o dia 12 de julho, ao qual compareceram Adalberto e João Ribeiro, para “passar” todas as músicas conforme solicitado;

6)    Durante o ensaio foi observado o PRIMEIRO INDÍCIO de que não haveria boa vontade por parte do tecladista da referida banda OPSOM, o qual não auxiliou o Adalberto a escolher o melhor timbre para o teclado, tendo em vista que o equipamento é relativamente novo e necessitaria disso.

7)    Vale observar que o João Ribeiro preparou a sua guitarra para o ensaio (e a levou), assim como o pedal “distorção”, que iria utilizar em Balsas; mas, em razão do proposto pelo dono da OPSOM, Walter, que disse que “iria levar várias guitarras” e que não necessitaria levar a do João Ribeiro, bastando ele levar o seu pedal (distorção) e os cabos... O que foi plenamente aceito, em confiança à proposta feita pela banda... O primeiro bloco completo seria tocado então com dois guitarristas – o Walter (da OPSOM) fazendo guitarra-base e o JOÃO RIBEIRO, do Big Brasa, sendo o guitarrista-solo (pois iria improvisar alguns temas com o saxofonista Josué, da banda).

8)    Já em Balsas, no dia 29 de julho, na tarde do mesmo dia da festa, durante a passagem de som do conjunto OPSOM, Adalberto e João Ribeiro esperaram horas para que sua vez chegasse, apenas para acertar o som da música inicial, uma vez que as outras quatro da sequência não teriam problema. O mesmo tecladista, no momento alegou que “estavam muito cansados” e que esperássemos mais, dificultando a ligação da guitarra e o teclado ao som instalado. E a SIMPLES PASSAGEM DE SOM DO BIG BRASA não foi realizada!

9)    Posteriormente nova ocorrência: o Walter, dono da OPSOM, informou ao técnico de som (filho dele, Gabriel) que “não tinha saída na caixa de som para mais uma guitarra”... E que a solução seria fazer uma “GAMBIARRA”, ou seja, ligar a guitarra do João Ribeiro, que tocaria com o Walter, com um dos cabos do teclado superior, o que foi feito... Mas que, sabe-se lá os motivos, NÃO FUNCIONOU!

10)                      Ao chegar a hora do início, após as devidas apresentações da festa, a guitarra do João Ribeiro, já em pleno palco, “não funcionou” (o que pode ser constatado através das imagens do vídeo produzido pela fotógrafa levada pelo Big Brasa. No vídeo, apesar das indicações e acenos feitos pelo Walter para o seu filho, operador do som, no sentido de que a guitarra do João Ribeiro estava sem funcionar, não houve jeito!

11)                      Naquele momento ele (Walter), de forma ridícula, propôs tocar a Festa de Arromba!  Ora, desse modo então que papel faria o guitarrista do Big Brasa? No mesmo momento João Ribeiro decidiu pedir a guitarra do Walter (esta sim, que funcionava bem) e tocou a música sem problemas...

12)                      Ao final outra surpresa, ainda maior: a banda OPSOM tinha iniciado EXATAMENTE COM O BLOCO DESTINADO À APRESENTAÇÃO DE COMPONENTES DO BIG BRASA E CUIDADOSAMENTE ENSAIADO POR ELES. No momento ele, Walter, acenou com a cabeça como se estivesse “esquecido” o fato...

13)                      Vale ressaltar que o mesmo bloco, apesar dos pesares, poderia ter sido REPETIDO ao final da primeira apresentação, se houvesse BOA VONTADE dos organizadores, além de um mínimo de respeito àqueles que se destinaram ao CRB para tocar cinco músicas, relembrando 50 ANOS em que lá estiveram de forma brilhante. Fazendo com que tocassem apenas uma música!

14)                      É oportuno frisar que o público, amigos, familiares e fãs do Conjunto Big Brasa insistiram durante toda a festa para que o Big Brasa retornasse ao palco, já que muitos não chegaram nem a ver a apresentação inicial, que durou menos de que três minutos!

15)                      É importante mencionar que os integrantes do Big Brasa viajaram 2.400 quilômetros, se deslocando de Fortaleza até Balsas para tal fim!

16)                      O Planejamento da equipe do Big Brasa, que levou por suas custas uma fotógrafa, era FILMAR A PRIMEIRA APRESENTAÇÃO e, em seguida, nas próximas músicas, subir ao palco e FOTOGRAFAR Adalberto, João Ribeiro e demais músicos nas apresentações das músicas seguintes, nas quais haveria a participação de vocais com o contrabaixista Sebastião, solos de guitarra e improvisos com o saxofonista JOSUÉ. Nada disso foi feito, apesar dos pedidos de João Ribeiro para que o bloco fosse repetido, como uma forma de corrigir o ERRO (proposital ou não) da banda. Tudo isso para o ACERVO DO CONJUNTO BIG BRASA E REGISTRO DOS 50 ANOS. O que não foi feito e nunca mais o será...

17)                      No decorrer da festa DEZENAS de pessoas insistentemente perguntavam para o Adalberto e para o João Ribeiro “se o Big Brasa não iria tocar de novo” etc. etc. O que NÃO ACONTECEU em razão da FALTA DE VONTADE da organização do evento. Esta afirmação é feita com base em uma experiência musical de 50 anos de música, organizando repertórios de bailes importantes na trajetória do Big Brasa, quando muitas músicas foram repetidas inúmeras vezes, quando necessário.

18)                      A preocupação em desviar a atenção do nome BIG BRASA ficaria mais uma vez claramente evidenciada quando o João Ribeiro, entrevistado por uma televisão local a respeito da história, de seus livros e do próprio Conjunto Big Brasa, foi praticamente interrompido durante a entrevista pelo organizador da festa, com chamados “Vambora rapaz, vai começar”... Tudo isso mo mesmo instante que a entrevistadora ouvia o entrevistado João Ribeiro...

19)                      Por último, o oferecimento do excelente músico Luisinho Magalhães para compor um grupo Big Brasa/Os Faraós não foi bem recebido pela organização da festa. Agora, depois destes fartos indícios, vê-se de forma clara que HOUVE NÍTIDO “temor” de que o bloco a ser apresentado alcançasse muito brilho na festa e pudesse abalar o prestígio da banda contratada para o evento, quando, pelo contrário, abrilhantaria mais a festa pela qualidade das músicas que seriam apresentadas. 

 

AJUDA DO BIG BRASA ATRAVÉS DE SUAS REDES SOCIAIS

 

  1. a)     Vale dizer que o João Ribeiro, através do Portal Messejana, de seus blogs e inúmeras redes sociais no qual o Big Brasa marca forte presença, ajudou a divulgar CONSTANTEMENTE a realização do 5º ENCONTRO DE FILHOS E AMIGOS DE BALSAS, inclusive com links patrocinados (propagandas), à sua própria custa e por sua vontade em enriquecer o evento, sem nenhuma aspiração financeira. Ou seja, gastou dinheiro, trabalho e tempo para contribuir para a organização do evento... Ou seja EMPREGOU TODOS OS ESFORÇOS para a realização do evento com sucesso.
  2. b)    Em Balsas, por ter trabalhado anos em conjunto e ter vasta experiência, a pedido do próprio Walter, João Ribeiro auxiliou o proprietário da OPSOM fornecendo orientações para o operador de áudio através de seu pai, Walter, que as transmitia para seu filho, o operador de som Gabriel.
  3. c)      Por outro lado vale dizer também sobre a BOA VONTADE na cooperação para a montagem de um CD que seria vendido na festa, por parte do Big Brasa (João Ribeiro e equipe do Portal Messejana), que foi inconteste. Realizaram o serviço e mandaram todo o material para que a produção do CD fosse concluída.
  4. d)     E durante a própria festa, demonstrando o seu grau de simplicidade e desprendimento, João Ribeiro saiu fotografando a todos, independente de famílias, no sentido de registrar um momento que deveria ter sido de fraternidade para todos.

 

Conclusão

A análise de todos estes fatos, em conjunto, formula a ideia clara de que houve no mínimo uma injustificável falta de atenção e desrespeito (para não dizer uma eventual sabotagem), pela organização da festa e por membros da equipe de som da OPSOM aos integrantes do Big Brasa, que muito trabalharam para abrilhantar o 5º Encontro dos Filhos e Amigos de Balsas, realizado no dia 29 de julho de 2017, quando também o Conjunto Big Brasa comemorou seus 50 Anos da primeira festa dos Anos 60 e Jovem Guarda em Balsas, tendo mais ainda os motivos para enobrecer o evento.

Os seus maiores entusiastas, o médico Dr. Bernardino e o Sr. Alberto Ribeiro, maior apoiador do Conjunto Big Brasa, se ainda estivessem conosco iriam ficar muito tristes e inconformados com os fatos, certamente.

 Resta agradecer aqueles INÚMEROS participantes da festa que pediram para que o Big Brasa tocasse novamente. E pediram isso várias vezes durante o evento! E não pudemos atendê-los por restrições da organização da festa. 

Por outro lado, agradecer também ao reconhecimento do Dr. Erik Silva, que representou seu pai Dr. Bernardino, homenageado na oportunidade por iniciativa do João Ribeiro, além do nosso saudoso Carló – in memoriam – que esteve representado por seu filho Miguel Maia. Ambos ficaram felizes pelas lembranças, assim como todos os presentes aplaudiram nossa iniciativa.

E por fim, sabemos que a “preocupação” com o nome Big Brasa existe também em Fortaleza por parte de algumas pessoas; motivada por ciúme ou inveja por parte de outras, pelo sucesso que o grupo obteve durante sua brilhante existência, mesmo após o Conjunto tenha deixado de existir há muito tempo...

 

A história

A cidade de Balsas, localizada no Sul do Maranhão, tem uma ligação especial para o Conjunto Big Brasa. Ou melhor dizendo, o Conjunto Big Brasa em uma ligação enorme com Balsas! Resolvi escrever este texto para aqueles que ainda não conhecem ou de alguma forma não perceberam, não dimensionaram corretamente este elo que uniu o nosso grupo musical e que até hoje, após 50 anos, nos traz lembranças inesquecíveis. Na foto ao lado estão, no Clube Recreativo Balsense, em 1967, eu, João Ribeiro, João Dummar Filho, Marcos Oriá e o nosso saudoso Carlo. Em Fortaleza muitas pessoas perguntam por que o Conjunto ainda não comemorou seus 50 Anos em Messe Jana, o que ainda irá acontecer se Deus assim nos permitir.

O início do Big Brasa

No início do Conjunto Big Brasa, em 1967, havia uma vibração imensa de meu pai Alberto Ribeiro (in memoriam), nascido em Balsas, pelo conjunto que tínhamos formado, assim como todos de nossa família. Ele a minha saudosa mãe Zisile, que também tinha um especial amor e carinho pelo meu aprendizado de música, desde a infância, tiveram um desejo forte, o de ver os seus filhos e sobrinhos se apresentando musicalmente em Balsas. O gosto pela música, de minha mãe, Zisile, foi compartilhado com todos os componentes do Conjunto Big Brasa, a Família Big Brasa, como ela chamava. A espinha dorsal do Big Brasa era formada por mim, João Ribeiro e pelos primos Adalberto e Carló. Todos nós morávamos em Fortaleza e passamos momentos muito bons juntos.

A temporada em Balsas

Em 1967 o meu pai, com o entusiástico apoio de meu querido primo José Bernardino, na época médico em Balsas, organizou nossa primeira temporada na cidade. E assim foi feito. Foi para eles, papai Alberto Ribeiro e Bernardino um motivo de imensa satisfação.

Com direito a uma “volta olímpica na chegada”, todos em um caminhão pelas ruas centrais, onde a população vibrava muito e queria conhecer as famosas “guitarras”. E assim foi realizada uma festa no Clube Recreativo Balsense (CRB), com espetacular sucesso e que até hoje faz parte das lembranças daqueles que dela participaram. A história está em detalhes nos últimos livros que escrevi sobre o Conjunto Big Brasa e sobre a Música em Minha Vida, comemorando os 50 anos de música.

As origens

E sempre eu, apesar de ter nascido em São José dos Campos, em São Paulo, me considerei também um balsense, mais talvez do que muitos que nasceram na própria cidade. O meu avô, João Ribeiro da Silva, nascido em Balsas, constituiu seu comércio, sua família e trouxe avanços para a cidade, como a primeira casa com iluminação a gás, o primeiro carro (um Ford modelo 1929, levado para a cidade no ano de 1930! Um feito e tanto. Visitei agora em 2017 o porto onde atracavam os vapores, que faziam a navegação no Rio Balsas até Teresina, quando ainda não existia a barragem de Boa Esperança.

Passei inúmeras férias em Balsas durante minha infância e juventude! Excelentes momentos e mil histórias para recordar! A Lourdes Santos (Lourdinha), o Bernardino e toda a sua querida família, com a Aparecida, o Bernardino Filho, o Erik Silva (que hoje é o atual prefeito da cidade), a Tia Lourdes, a minha avó Nemézia Santiago, o Gonzaguinha, os primos Carlomagno (Carló), Adalberto e Aliete, a Tia Teresinha... Mais adiante conhecemos e convivemos com o Wálber Queiroz, o Wellington Fonseca, o Pedro Ulisses, o Elísio Coelho (que chegou até a morar conosco em Fortaleza), o Júnior Coelho, Nizete Queiroz, que também passou uma temporada conosco em Fortaleza, além do primo Raimundo Floriano, um excelente músico e que futuramente iria se revelar um ótimo escritor, com quem tive um encontro musical na fazenda Santa Cruz, do primo Bernardino. Ele com um trombone e eu com um bandolim (imaginem a criatividade) e tantos outros amigos e parentes queridos, cuja enumeração seria impraticável.

O Encontro dos Filhos e Amigos de Balsas

Ao ajudar o primo e amigo Esmaragdo Neiva na divulgação do Encontro de Filhos e Amigos, festa criada por ele em Balsas e que em 2017 se realizaria no Clube Recreativo Balsense, tive um “estalo”, uma forte traço de memória, lembrando que há 50 anos tínhamos estado no mesmo clube, com a presença de meu pai Alberto Ribeiro, do Bernardino e de tantos entusiastas do Conjunto, no ano de 1967. Fiquei horas pensando e recordando aqueles acontecimentos. No dia seguinte, ainda sob forte inspiração pela ideia, procurei no acervo do Conjunto Big Brasa as fotos da festa em Balsas. E as encontrei, para minha alegria.

Uma paródia para o evento

Continuando muito animado tive outra ideia – fazer uma paródia na música Festa de Arromba, do Erasmo Carlos, para ser tocada e cantada na festa. Eu próprio gravei um vídeo e postei inúmeras vezes nas redes sociais no intuito de promover a festa e conjuntamente, abrilhantar ainda mais o evento com a “volta” de componentes do Big Brasa a Balsas, para comemorar 50 Anos de Música.

Os ensaios para o evento de 2017

Em preparação para a reapresentação do Big Brasa ficou combinado entre a administração da festa que teríamos, logicamente, que ensaiar com a banda que iria tocar, a OPSOM, de Fortaleza. E assim o fizemos. Eu e o Adalberto ensaiamos, com a referida banda, um bloco especial, com músicas dos Anos 60, que seria destinado à nossa participação. Tudo acertado, pronto. Prepararei minha própria guitarra e acessórios para levar para Balsas, mas o dono da banda disse que não seria necessário, pois levaria “muitas guitarras” e eu, se quisesse, poderia levar apenas os pedais (acessórios). E eu assim o fiz.

Muitas coincidências negativas...

Na tarde que antecedeu à referida festa estivemos no Clube Recreativo Balsense para “passar” o som, ou seja, um procedimento comum para que tudo saísse perfeito na hora do evento. Após esperar muito pela nossa vez de passar o som ouvimos de um dos componentes da banda “que eles estavam cansados” e que esperássemos mais. Desistimos de passar o som e ficamos sabendo que não teria uma entrada para mais uma guitarra (ou seja, a minha) e que teria que usar uma “gambiarra” feita pelo operador de som. Desligando um dos teclados e ligando minha guitarra.

Outros empecilhos para a apresentação do Conjunto Big Brasa

Pois bem: como podem notar pelo vídeo que foi feito da abertura, a minha guitarra “não funcionou”. E o dono da banda, no mesmo instante, me disse: “eu posso tocar aqui”. Ora, se ele mesmo desejava tocar não teria sentido nós viajarmos para Balsas para ficar simplesmente olhando no palco. E imediatamente solicitei a guitarra do dono da OPSOM e toquei eu mesmo a Festa de Arromba.

Outro esquecimento...

A banda também esqueceu... E tocou sem a presença dos componentes do Big Brasa o bloco por nós ensaiado. Mesmo após ter reconhecido o seu erro, o fato foi comunicado na hora ao administrador da festa, que não consentiu a repetição das quatro músicas. Até agora não consegui assimilar tal negativa, pelo fato de ter tocado milhares de festas e ser comum o fato de integrantes de outras bandas tocarem um pouco, ou mesmo de se repetir músicas em festas. Por exemplo, pelo sucesso, a música O Milionário eu cheguei a tocar 12 vezes em um baile, a pedidos, como Tema de Lara, que repeti dezenas de vezes. Resultado, a cinegrafista levada pelo Conjunto Big Brasa para registrar o evento gravou a paródia e tinha ficado de fotografar, para nossos registros, os músicos do Big Brasa tocando com a banda o bloco ensaiado. Mas como isso não aconteceu o prejuízo foi incalculável. Ficamos sem as imagens porque não tocamos, simplesmente. Nunca irei entender isso, esta é a verdade.

Durante o evento muitos amigos, parentes e fãs do Conjunto Big Brasa, inclusive aqueles que se lembravam dos balsenses que tocaram no Conjunto, no caso o Adalberto Pereira Lima e seu irmão Carlomagno Pereira Lima - o Carló, in memoriam, muito querido na cidade por todos e que seria por nós homenageado, indagavam: “quando vocês vão tocar”, que horas o Big Brasa vai tocar” e coisas assim.

Os questionamentos duraram a festa inteira. O fato é que o Conjunto não repetiu o bloco destinado ao Big Brasa. Errou, mas errou feio. O dono da banda Reconheceu a falha, mas não foi autorizado pelo administrador da festa a repetir as músicas, lamentavelmente.

Um fato injustificável sob variados aspectos

E a banda ou a administração da festa poderiam ter chamado, a qualquer momento, os integrantes do Big Brasa para tocar qualquer das músicas do período, tendo em vista que todas elas são de pleno conhecimento e tocadas inúmeras vezes ao longo da existência do Conjunto. Mas não o fizeram.

Em meu entendimento isso foi, no mínimo, uma falta de cortesia, de bom senso, de consideração pela homenagem que iríamos prestar a nossos antepassados, de educação, de coleguismo por parte do responsável pela banda, salvo a hipótese de ele estar ordenado a se comportar dessa forma. Tanto é que muitas pessoas ainda hoje se comunicam conosco perguntando por que nós não tocamos etc. etc.

Ao final do evento, muitas balsenses se uniram para cantar em palco a música “Balsas querida”. Sem o acompanhamento da banda, que já estava desligando tudo, eu peguei uma guitarra e fiquei acompanhando o pessoal naquela emoção, por delicadeza e gosto que tenho por todos e por tudo que passamos em Balsas. O vídeo também comprova este detalhe.

Sentimento de dever cumprido

Mas o que valeu mesmo para mim, João Ribeiro, foi a emoção de estar novamente em um mesmo palco, no qual em 1967, quando tinha apenas 15 anos de idade, estive tocando com o Conjunto Big Brasa, muito bem recebido e apoiado por amigos, parentes e muitas pessoas que se tornaram fãs do Conjunto até hoje. Isso jamais alguém conseguirá apagar – o que ficou na mente das pessoas.

A satisfação plena do reencontro

Por outro lado, a imensa satisfação de rever as imagens da casa onde meu avô João Ribeiro da Silva nasceu, o Rio Balsas, a ponte velha, como chamamos, a “rampa”, as casas onde meu pai morou e onde a Tia Lourdes me recebeu inúmeras vezes! Este sentimento, tenho certeza de que irá superar tudo o que aconteceu. Ainda mais, a alegria de encontrar com o primo e amigo Erik Silva, que conheci criança e hoje é o atual prefeito da cidade, de homenagear o Carló em uma entrevista que concedi para uma emissora de televisão local, a qual ofereci meus dois livros. E também o de ter conhecido pessoas pessoalmente, alguns amigos até então virtuais, como o Japhet Filho e o Anatólio Barros, além do reencontro com inúmeros amigos de sempre em Balsas, como Wálber Queiroz e toda sua família, a Lucíola Santos, que representou a Lourdinha na festa de forma brilhante, o Luiz Pedro, a Isaurinha (Isaura Silva), o Raimundo Silva e sua esposa Natana, a Ester Fonseca, a Tia Iracy, tia Violeta, o Casusinha, o Casusa Neiva e Christina, a Márcia Cury e tantos outros parentes, amigos e amigas, que seria impossível lembrar e aqui registrar todos os nomes. Em nome de todos aqueles que fizeram o Conjunto Big Brasa o nosso muito obrigado a todos aqueles que nos receberam muito bem em Balsas, com muito carinho e amor, depois de 50 anos passados. Um grande abraço do amigo de vocês, João Ribeiro da Silva Neto

 


Correspondência Recebida terça, 08 de agosto de 2017

IZAURA MARIA: ELA É MELHOR QUE OURO

Texto enviado, no dia 6 de agosto, pela escritora Dalma Nascimento, residente em Niterói (RJ)

 

 

Ela é melhor que Ouro.

 

 

Ontem, dia 5 de agosto, foi aniversário de Izaura Sousa E Silva, mulher culta, antenada com a dinâmica do mundo, ex-funcionária do BNDES, pessoa de caráter irretorquível, corajosa, essencialmente humana. De fato, ela é um ser raro nos dias de hoje. Nascida em Balsas, sul do Maranhão, Izaura trouxe, tatuado na alma, o espírito forte e tenaz do nordestino. E, já casada, aqui lhe nasceram os filhos, hoje o engenheiro Mauricio e a advogada Valeria Albuquerque que, bem de perto, seguiram as corretas pegadas dos pais, Bergonsil e Izaura.

Em Niterói, Izaura desfrutou de incontáveis alegrias, mas também, intimorata, assumiu de frente os reveses e as dolorosas surpresas que a vida reserva à nossa humana condição. Mas ela é uma mulher que não se deixa abater. Transmuta dores em ações sociais, voltada, que é, para a alteridade. Membro dos mais atuantes da ACHUAP (Associação dos Colaboradores do Hospital Antônio Pedro) de que a também fabulosa Rita Rivello é presidente, Izaura está a qualquer hora disponível a acolher o Outro no coração e em rápidas ações.

Amorosa e prática, envida esforços para solucionar problemas alheios, aos quais integralmente se integra. Incontável, pois, é o número de seus amigos – e dentre eles me incluo. Brincando, eu até costumo chamá-la por vários nomes pomposos: às vezes de “mater matricis” (mãe da mãe) por seu dadivoso caráter maternal/matricial; também de “epistemóloga das confluências” título até com o qual a ela dediquei o meu livro “Mitos e utopias nos teares literários” pelo tino e conhecimento de Izaura saber congregar pessoas. Em sua atuação no BNDES, gerenciou uma das seções mais representativas da entidade, e os colegas eram unânimes em proclamar-lhe as qualidades. A ponto de, ao aposentar-se, um jornalista ter publicado que, se Nelson Rodrigues tivesse conhecido Izaura, jamais proferiria que "toda a unanimidade é burra".

Eis, pois, o perfil da amiga que ontem completou 75 anos. Para celebrar a vida de sua tão atuante mãe, Valéria e Maurício organizaram uma festa-surpresa. Os amigos guardaram o silêncio combinado e na hora aprazada todos lá estavam a postos para saudá-la. Difícil foi a seleção dos participantes, pois como disse Valéria, em comovente discurso, se a multidão de amigos de Izaura estivesse presente, só um Maracanã comportaria.

Aliás, foi uma festa de enorme beleza, tendo o salão artisticamente ornamentado com requintes nos menores detalhes. Profusão de flores, DJ maravilhoso, cardápio - excelente e variado -, tão bem servido por inúmeros garçons, muita bebida, doces primorosamente confeccionados. Enfim, tudo impecável, inclusive a escolha acertada de meus companheiros da mesa nº 4, os amigos, Dinha Paiva Novaes e Diva Maria, Alberto Araújo com sua tão querida Shirley, além de minha amiguinha Cris Silva Costa.

Com a alma e os olhos ainda maravilhados, eu, no caminho de casa, meditava que, além da excelência material da festa, o que mais me impressionou foi a atmosfera de afeto, o clima amistoso de intenso carinho e admiração que circulava em torno dos incontáveis amigos da aniversariante. E, sobretudo, o respeito e o devotado amor que os dois filhos, nora, netos e toda a família dedicam a ela.

E, como eu gosto de sempre pesquisar o recado etimológico dos nomes das pessoas, o dicionário atesta que seu onomástico decomposto fica assim: Izaura (Iso/Isa = igual + aura=ouro). Cheguei então à conclusão de que, na consulta ao étimo, o seu nome estava errado. Porque a minha "epistemóloga das confluências” não é igual, ela é bem melhor que ouro.

 

Izaura e Dalma Nascimento

 

Izaura com Valéria e Maurício

 

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 N. E. - Izaura Maria de Sousa e Silva, minha prima, filha do Tio Cazuza e da Madrinha Ritinha, e cunhada, casada com meu irmão Bergonsil, é tudo isso que Dalma falou e mais ainda, precisando que os lexicógrafos inventem ou criem novos adjetivos para qualificar seus infindáveis predicados.

 


Correspondência Recebida sábado, 06 de maio de 2017

FLORIANO SAMPAIO - CARTA DO PRIMO JOSÉ HEITOR

FLORIANO SAMPAIO - CARTA DO PRIMO JOSÉ HEITOR

Em  4.5.2017 

 

Querida prima Elba, queria deixar aqui para você e toda a família, em especial ao tio Raimundo, meus sinceros sentimentos pela passagem do Floriano. Estou em viagem, por isso não estive presente ao sepultamento.

 

Eu gostava muito do Floriano, um cara da paz, do bem, tranquilo, e que gostava muito de mim também. Como ciclista, que também sou, não só eu, mas todos os ciclistas de nossa cidade estamos revoltados com essa onda de crimes que vem acontecendo em Brasília.

 

Comigo, vou guardar a lembrança de um Floriano que frequentou minha Academia e dizia que se sentia numa paz tremenda quando ia para minhas aulas de hidroginástica e, quando acabava, ficava relaxando na piscina, olhando para o céu e dizendo que ali era um lugar abençoado e que ele se sentia num dos melhores lugares do mundo.

 

Um forte abraço em todos vocês, e muita força para superar esse momento de tamanha dor. Transmita minhas palavras ao tio Raimundo, por favor.

 

José Heitor

 

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Floriano Sampaio: escultura em madeira

 

 N. E. - José Heitor Piedade da Silva é meu sobrinho, Professor de Educação Física, Triatleta e Proprietário da Academia Sport Point, no Condomínio Jardim Botânico.

 


Correspondência Recebida quinta, 04 de maio de 2017

FLORIANO SAMPAIO - PALAVRAS DA AMIGA SOCORRO, NESTE DIFÍCIL MOMENTO QUE ATRAVESSAMOS:

FLORIANO SAMPAIO - PALAVRAS DA AMIGA SOCORRO, NESTE DIFÍCIL MOMENTO QUE ATRAVESSAMOS:

 

 O QUE TERIA EU A DIZER AO MEU AMIGO RAIMUNDO FLORIANO, NESSE MOMENTO DE PERDA IMENSURÁVEL?

 

PENSO QUE AS PALAVRAS NÃO SURTEM NENHUM EFEITO, É UM MOMENTO DE MUITA CONFUSÃO, DE FLAGELO ENORME E QUE NÃO SOU CAPAZ DE AVALIAR.

 

NINGUÉM CONSEGUE IMAGINAR A DOR DO OUTRO, MAS POSSO DIZER AO MEU AMIGO: IMAGINO O QUE O SENHOR ESTÁ VIVENDO, A SUA DOR, ISSO PORQUE CONVIVO DIUTURNAMENTE COM UMA LANÇA CRAVA NO PEITO, E AFIRMO COM TODA A PROPRIEDADE QUE SÓ QUEM VIVE UMA SITUAÇÃO SIMILAR PODE DIZER: EU IMAGINO E LHE DIGO MAIS, EU O COMPREENDO.


ACRESCENTO AINDA QUE NENHUMA MORTE NO TRÂNSITO É ACEITÁVEL, PORQUE, ALÉM DE REPENTINA, É ESTÚPIDA E CRUEL, MUTILA-NOS E NOS ENCHE DE QUESTIONAMENTOS, QUASE TODOS SEM RESPOSTA, PORQUE É FRUTO DA IRRESPONSABILIDADE ALHEIA, FALTA DE COMPROMISSO COM A VIDA, SUA PRÓPRIA E DO OUTRO.


DIZER QUE DETERMINADOS ACONTECIMENTOS É VONTADE DE DEUS, NÃO É HONESTO, ELE NÃO ORQUESTRA TRAGÉDIAS. ONDE ESTARIA A BONDADE E A MISERICÓRDIA QUE NÓS TANTO PREGAMOS? EU NÃO QUERO AFIRMAR QUE ELE SEJA NOSSO ALGOZ E DE NOSSOS FILHOS. SEMPRE CRI E QUERO CRER NO DEUS QUE AMPARA, CONSOLA, SEGURA, ORIENTA E SE LIMITA A NÓS NOS MOMENTOS DE AGONIA E DESESPERO.


POIS BEM, SEU RAIMUNDO NESSA VIDA TENHO TIDO MUITAS LUTAS, E A MAIOR DELAS FOI A PERDA DE MINHA FILHA, CUJA HISTÓRIA O SENHOR CONHECE BEM, PORÉM, SEMPRE CRI NELE E QUERO VIVER SOB A COBERTURA DA IMENSIDÃO DE SUA BONDADE, E, AGORA, SÓ POSSO LHE DIZER: TENHA LUZ, PAZ E A PROTEÇÃO DO DEUS MARAVILHOSO E MISERICORDIOSO, PORQUE ELE PODE.


MEUS SENTIMENTOS E UM ABRAÇO AFETUOSO DE UMA IRMÃ NA DOR.

 

MARIA DO SOCORRO FERREIRA VIEIRA

Balsas (MA)

 

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N. R. - Dois momentos da festa em comemoração dos meus 70 anos, em julho de 2006:

 

 Eu, dançando com Liana, filha da Socorro, que veio do Tocantins especialmente para a festa.

Pouco tempo depois, ela seria vitima fatal de um acidente de trânsito

 

 

Eu, com meus filhos Zezinho, Elba, Floriano e Mara

 


Correspondência Recebida quinta, 02 de março de 2017

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO BERNARDO DO CAMPO PÕE PARA ESCANTEIO A CULTURA MUSICAL NO CARNAVAL

A propósito do Carnaval que passou, recebi hoje, 2 de março de 2017, esta correspondência do leitor que se assina Mozart, residente em São Bernardo do Campo (SP):

 

 

Em São Bernardo do Campo, onde moro, foram cortadas verbas para as escolas de samba, mas não se pergunta que destino que esta verba que não foi gasta deu foco. O cidadão em si não sabe em quem confiar, no novo ou no velho, quem sabe e quem diz que sabe. Não foi gasto nada em Cultura, aliás querem extinguir a cultura radicalmente. Os únicos que mantém a memória intacta, sem desvios duplos sentidos, são pessoas que estão escritos os nomes em livros feitos em 1982 por um ex-prefeito. O que Tito Costa (ex-prefeito de 1982) fez marcou nossas vidas e por isso talvez sejamos além da capital do automóvel e dos móveis, a cidade das bandas... meu blog explica e conta a história, pois só aprendi a fazer blogs depois de 2009 com a ajuda de Benvindo Siqueira. Qualquer gestão que estiver, certamente não conhece a cultura como deve ser, e músico não é burro pra se enfiar na política, mas está sendo difícil ficar calado com tanta miséria pra cima dos músicos! Finalmente, gostaria de dizer que foi ótimo teus coloques de músicas carnavalescas, mas como disse, o pessoal está tão sem iniciativa que não rolou nada.

 

 R. E. - Prezado Mozart, grande tem sido meu esforço em ajudar os instrumentistas de sopro no que ainda resta do Carnaval Brasileiro Orquestral. Para isso, disponibilizei neste Almanaque as partituras das 100 marchinhas e dos 100 sambas carnavalescos mais tocados e cantados de todos os tempos, para ambos os naipes – trombone e sax alto; e pistom, sax tenor e clarineta –, totalizando 400 peças. Em muitas localidades, esse esforço foi quase em vão, pois a preferência de alguns órgãos públicos para a contratação oficial praticamente desconhece os Músicos de Sopro.

 

Aqui em Brasília, louvo a resistência do Pacotão, que teima em desfilar ao som de metais, palhetas e percussão, relembrando marchinhas, sambas e frevos tradicionais, além de apresentar novas composições do Bloco. Mas o resultado é alarmante: enquanto os grupos de outros estilos musicais congregaram multidão calculada envolta de 300 mil foliões, o Pacotão conseguiu arrastar apenas 2 mil no domingo gordo.

 

Hoje, não vejo futuro alvissareiro para os jovens estudantes de instrumentos de sopro, a não ser incorporar-se a alguma Orquestra Sinfônica ou Banda de Música Militar, isso submetendo-se a rigorosos testes, equivalentes a vestibular para ingresso numa Faculdade.

 

São os sinais dos tempos! Mas não percamos as esperanças!

 

Agradeço, de coração, a referência positiva quanto a meu trabalho de postagens de partituras neste Almanaque!

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Correspondência Recebida sábado, 11 de fevereiro de 2017

MÚSICA MILITAR, DOBRADOS, CANÇÕES E EXÓRDIOS

 

                           A propósito da postagem Dobrados, Canções e Exórdios, na Seção Música Militar) recebi, 10.2.2017, esta correspondência:

 

                        Parabéns Raimundo Floriano pelo belíssimo trabalho! Sou regente da Banda de Música da 6ª Região da Polícia Militar de Minas Gerais, e nossa Unidade não possui corneteiro, quem faz as vezes deste são os trompetistas da Banda, e seu trabalho muito tem nos ajudado. Felicidades!

 RE. - Maestro, como militar da Reserva do Exército Brasileiro, há 50 anos, este é o trabalho de pesquisa pelo qual mais me orgulho, não só por ser reconhecido pelos corneteiros de minha última Unidade, o Batalhão de Polícia do Exército de Brasília - BPEB, quando, frequentemente, a visito, mas, também, por depoimento como este seu. Um abraço!

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Correspondência Recebida sexta, 10 de fevereiro de 2017

EDUARDO ALBUQUERQUE BARBOSA - BRASÍLIA, DF

Prezado parente e amigo, fico feliz pela oportunidade de, nestas maltraçadas, registrar minha admiração e respeito pelos trabalhos culturais que você desenvolve já há tempos, seja por meio dos livros seja nos outros meios de comunicação, sempre interessantes, divertidos, informativos e com vínculos profundos com a terra mater, o Balsas. Apesar de lá não ser nascido, identifico-me muito com a história e as estórias que você tão bem relata, sobretudo por me fazerem recordar, em muitos casos, a figura do meu falecido pai, Luiz Barbosa, grande contador de casos e causos. Um grande abraço, e esteja certo de que procurarei manter-me presente nesse Almanaque, de modo a estreitar nossa relação familiar, a qual muito prezo. Muito afetuosamente, Eduardo.

 R. E. - Primo Eduardo, é com grande alegria que recebo esta gentil manifestação de apoio a nosso Almanaque. Quando saí de Balsas para estudar em Floriano, aos 12 anos de idade, em fevereiro de 1949, foi a bordo do Motor Pedro Ivo, cujo Comandante era Luiz Barbosa, seu pai, casado com uma prima de minha mãe, Donamaria Albuquerque, sua mãe, na casa de quem, residi, no ano de 1950, já estudando em Teresina. Você ainda não era nascido. Nossos laços familiares se estreitaram cada vez mais, principalmente aqui em Brasília, na interação com Marilu, sua irmã, de quem gosto de montão, e, depois, com você e sua família. Agora, com este Almanaque, estaremos em contato diário e constante, com muitas novidades e assuntos variados. Divulgue-o, pois, e aceite, daqui, meu afetuoso e fraternal abraço.

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Correspondência Recebida domingo, 23 de outubro de 2016

MARIA DO SOCORRO EVELIM COELHO - BRASÍLIA - DF

Raimundo Floriano, não sei se o assunto é apropriado para publicação em seu Almanaque, mas, como o tema é o que mais empolga os brasileiros na atualidade, extraí do livro de Eduardo Galeano, Futebol ao Sol e à Sombra, a interessante história desse esporte, que ora submeto a sua apreciação.

 

“AS ORIGENS DO FUTEBOL

 

                        “No futebol, como em quase tudo, os primeiros foram os chineses. Há cinco mil anos, os malabaristas chineses faziam dançar a bola com os pés, e foi na China que tempos depois se organizaram os primeiros jogos. A mesa ficava no centro e os jogadores evitavam, sem usar as mãos, que a bola tocasse o chão. De dinastia em dinastia continuou o costume, como se vê em alguns relevos de monumentos anteriores a Cristo, e também em algumas gravuras posteriores, que mostram os chineses da dinastia Ming jogando com uma bola que parece da Adidas.

 

                        “Sabe-se que em tempos antigos os egípcios e os japoneses se divertiam chutando a bola. No mármore de uma tumba grega de cinco séculos antes de Cristo, aparece um homem fazendo embaixadas com a bola no joelho. Nas comédias de Antífanes, há expressões reveladoras: bola longa, passe curto, bola adiantada... Dizem que o imperador Júlio César era bastante bom com as duas pernas e que Nero não acertava uma: em todo caso, não há dúvida de que os romanos jogavam algo bastante parecido com o futebol enquanto Jesus e seus apóstolos morriam crucificados.

 

                        “Pelos pés dos legionários a novidade chegou às ilhas britânica. Séculos depois, em 1314, o rei Eduardo II estampou seu selo numa cédula real que condenava este jogo plebeu e alvoroçador ‘estas escaramuças ao redor de bolas de grande tamanho, de que resultam muitos males que Deus não permita’. O futebol, que já se chamava assim, deixava uma fileira de vítimas. Jogava-se em grandes grupos e não havia limite de jogadores, nem de tempo, nem de nada. Um povoado inteiro chutava a bola contra outro povoado, empurrando-a com pontapés e murros até a meta, que então era uma longínqua roda de moinho. As partidas se estendiam ao longo de várias léguas, durante vários dias, à custa de várias vidas. Os reis proibiam estes lances sangrentos: em 1349, Eduardo III incluiu o futebol entre os jogos ‘estúpidos e de nenhuma utilidade’, e há éditos contra o futebol assinados por Henrique IV em 1410 e Henrique VI em 1547. Quanto mais proibiam, mais se jogava, o que não fazia mais que confirmar o poder estimulante das proibições.

 

                        “Em 1592, em sua Comédia de erros, Shakespeare recorreu ao futebol par formular a queixa de um personagem:

 

                        – Rodo para vós de tal maneira... Tomais-me por uma bola de futebol? Vós me chutais para lá, e ele me chuta para cá. Se devo durar neste serviço, deveis forrar-me de couro.

 

                        “E uns anos depois, em Rei Lear, o conde de Kent insultava assim:

 

                        – Tu, desprezível jogador de futebol!

 

                        “Em Florença, o futebol se chama calcio, como se chama ainda em toda a Itália. Leonardo da Vinci era torcedor fervoroso, e Maquiavel jogador praticante. Participavam equipes de 27 homens, distribuídos em três linhas, que podiam usar mãos e pés para golpear a bola e para estripar adversários. Uma multidão assistia às partidas, que se celebravam nas praças mais amplas e sobre as águas congeladas do rio Arno. Longe de Florença, nos jardins do Vaticano, os papas Clemente VII, Leão IX e Urbano VII costumavam arregaçar as batinas para jogar o calcio.

 

                        “No México e na América Central, a bola de borracha era o sol de uma cerimônia sagrada desde uns mil e quinhentos anos antes de Cristo, mas não se sabe desde quando se joga futebol em muitos lugares da América. Segundo os índios da selva amazônica da Bolívia, tem origem remota a tradição que os leva a correr atrás de uma bola de borracha maciça, para metê-la entre dois paus sem fazer uso das mãos. No século XVIII, um sacerdote espanhol das missões jesuítas do Alto Paraná, descreveu mais um costume antigo dos guaranis: ‘Não lançam a bola com a mão, como nós, mas com a parte superior do pé descalço’. Entre os índios do México e da América Central, a bola era golpeada geralmente com o quadril ou com o antebraço, embora as pinturas de Teotihuacán e de Chichén-Itzá revelem que em certos jogos se chutava a bola com o pé e com o joelho. Um mural de mais de mil anos mostra um avô de Hugo Sanchez jogando como canhoto em Tepantitla. Quando o jogo terminava, a bola culminava sua viagem: o sol chegava ao amanhecer depois de atravessar a região da morte. Então, para que o sol surgisse, corria sangue. Segundo alguns entendidos, os astecas tinham o costume de sacrificar os vencedores. Antes de cortar-lhes a cabeça, pintavam seus corpos com faixas vermelhas. Os eleitos dos deuses davam seu sangue em oferenda, para que a terra fosse fértil e o céu generoso.”

 

 N. E. - Querida prima e amiga Socorrinha, belas tenções! Fique sabendo que o assunto me empolgou demais da conta! A palavra almanaque, como quase todos os vocábulos da Língua Portuguesa começado com a sílaba al, provém do idioma árabe. Possui várias acepções, mas a que aceito, por ser romântica e muito me convir, e esta: lugar onde o camelo se ajoelha. Explico o porquê. Na antiguidade, o único meio de transporte dos viajores nos desertos orientais era o camelo. Em longa jornada, originários de todas as paragens do mundo conhecido, à noite, quando chegavam a um oásis ou armavam suas tendas em ermos locais, os mercadores, beduínos, exploradores, guerreiros, salteadores, etc., faziam seus camelos ajoelharem para deles apear. E, em volta duma fogueira, contavam sus histórias, falavam de aventuras, vitórias, decepções, amores, conquistas, seu povo, sua família, tudo, enfim.

Portanto, prima querida, qualquer assunto é muito bem-vindo! Este Almanaque pretende configurar-se nisso daí! Se o consegui, será a glória!

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Correspondência Recebida sábado, 15 de outubro de 2016

LUIZ BERTO FILHO - RECIFE, PE

Parabéns pelo lançamento desta bela página. Muita matéria interessante, muita música e muito assunto de interesse dos leitores. Sucesso!!!

 

R. E. - Amigo Berto, se este Almanaque obtiver algum sucesso, os louros da vitória caberão também a você, pois ele nada mais é que a transposição das matérias por mim publicadas no Jornal da Besta Fubana, nestes quase 9 anos de labuta.


Correspondência Recebida terça, 11 de outubro de 2016

CARLOS PEREIRA DA COSTA FILHO - JANDIRA, SP

Sr. Raimundo Floriano, acompanho V. Exa. desde pequeno, quando o acompanhava pelas ruas para vê-lo tocar trombone no período do carnaval em nossa Balsas querida. Lembro-me também de outras suas apresentações no Clube Recreativo Balsense. Bons tempos. Algumas coisas nos são muito familiares, além da cidade natal, o querido e glorioso Exército Brasileiro, a música (toco violão, viola caipira e sax), bem como o anedotário popular. Tudo isso me une de coração à vossa pessoa. Nunca tive a oportunidade de me dirigir pessoalmente ao jovem balsense, não obstante, sei da sua grandeza. Após a minha promoção a Capitão fui transferido, a pedido, para a reserva agora em janeiro próximo passado. Me encontro à sua disposição aqui em SP (moro em Jandira - Grande SP) e espero, sinceramente, que, se vier a SP, não se esqueça de me avisar antes. Grande e fraternal abraço.

R. E.  -  Meu Caro Amigo Carlos, você agora me fez voltar a um passado muito distante e feliz. Levou-me a lembrar de Zé Dué Bucar, seu tio, numa épica viagem, no final de 1952, na carroceria dum caminhão, quando, juntamente com Zé Bráulio Florentino e Zé Alberto Pires – ô terrinha pra ter Zé! –, levamos 9 dias de viagem de Floriano para Balsas! Também me recordei da Luzia, sua mãe, minha amiga de infância, que batia muito em mim. E, mais pra frente, pelos blocos de sujos, bailes e vesperais que toquei no Clube de nossa cidade. Depois, a Música e o Exército a dignificar nossas vidas! 

É com grande satisfação que o recebo nas páginas deste Almanaque, esperando que o divulgue e volte sempre pois, a cada dia, novos assuntos surgirão para a satisfação de nossos leitores. 

Que Deus o guarde e a mim não desampare!

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