Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo sábado, 24 de maio de 2025

BRASILEIRÃO 2025: FLUMINENSE E VASCO FAZEM CLÁSSICO NESTE SÁBADO
Por 
Lucas Ribeiro
 — Rio de Janeiro

 

Técnicos icônicos do futebol nacional, Renato Gaúcho e Fernando Diniz medem forças no clássico entre Fluminense e Vasco, hoje, às 18h30, no Maracanã, pela décima rodada do Campeonato Brasileiro. Apesar dos contextos distintos em cada clube, ambos carregam semelhanças dentro e fora de campo que os levaram de volta ao comando de um time no Rio de Janeiro. Se o primeiro carrega toda a mística da idolatria como ex-jogador tricolor, o segundo reencontra, desta vez como rival, a equipe com a qual fez história ao conquistar a Libertadores de 2023.

Renato leva vantagem no retrospecto: só perdeu uma vez para Diniz, (cinco vitórias e quatro empates). Por coincidências do mercado da bola, os treinadores poderiam perfeitamente estar em lados opostos no confronto. Ao deixar o Grêmio após três temporadas consecutivas, Renato virou o plano A do presidente Pedrinho para iniciar 2025, mas recusou a proposta cruz-maltina — onde teve duas passagens (2005 e 2008) — para “descansar a cabeça e curtir com a família” após um ano conturbado em razão das enchentes no Rio Grande do Sul. Já Diniz, que deixou o Cruzeiro ainda em janeiro, voltou a ter seu nome ventilado em Laranjeiras com a demissão de Mano Menezes no fim de março.

Com direito ao “Rap do Renato” no anúncio oficial, o autor do emblemático gol de barriga na final do Carioca de 1995 começou com o pé direito e conseguiu mudar o astral da equipe com quatro vitórias consecutivas e seis jogos de invencibilidade. Em meio a um calendário recheado de partidas, mas com poucos treinamentos, o desempenho do time, por sua vez, não escapou das vaias da torcida em um recorte recente — são dois jogos sem vencer no Brasileiro —, o que já traz instabilidades a uma relação que, até então, parecia difícil de estremecer.

Mesmo estreando com derrota para o Lanús-ARG na Sul-Americana, Diniz já teve seu nome gritado pela torcida após uma vitória contundente por 3 a 0 sobre o Fortaleza, pelo Brasileiro, em sua estreia em São Januário. Antes, com Carille, nem os três pontos eram suficientes para conter as reclamações sobre o desempenho da equipe. Agora, o torcedor espera saborear mais resultados positivos com o bordão “Vitória, Vasco”, de Diniz.

Vitória que não veio e quase complicou o Vasco na Copa do Brasil, que precisou dos pênaltis para avançar após empate com o Operário-PR, na terça-feira. Após superar o primeiro susto no comando cruz-maltino, o técnico, em discurso no vestiário após o jogo, já mirava o reencontro com seu ex-clube: “Vamos descansar. Acabou. Sábado é final contra o Fluminense”.

Desfalque e novidades

 

Nuno Moreira marcou o gol do Vasco no empate com o Operário — Foto: Matheus Lima/Vasco
Nuno Moreira marcou o gol do Vasco no empate com o Operário — Foto: Matheus Lima/Vasco

Diniz não poderá contar com Philippe Coutinho, expulso contra o Fortaleza. Uma das alternativas é escalar Nuno Moreira mais centralizado, o que deixaria uma vaga em aberto no lado esquerdo do ataque. Loide Augusto e Adson aparecem como os substitutos mais prováveis, enquanto Alex Teixeira, Garré, Paulinho e Zuccarello também podem exercer a função. Payet seria o substituto ideal, mas o francês está em fase final de recuperação de uma lesão no joelho direito. Há ainda a possibilidade de Tchê Tchê atuar mais avançado, formando uma trinca de volantes na ausência do camisa 11.

Keno deve voltar a ser relacionado contra Vasco  — Foto: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.
Keno deve voltar a ser relacionado contra Vasco — Foto: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.

Do lado tricolor, Keno e Lima devem ser novidades para o clássico. O atacante, que já teve boas atuações sob o comando de Renato, foi poupado dos últimos dois jogos para controle de carga; já o meia, que não joga desde o dia 3 de maio, contra o Sport, estava em transição para os trabalhos em grupo após contusão na coxa direita, segundo a última atualização do clube. Preservado diante da Aparecidense, a tendência é que o zagueiro Freytes volte a ser relacionado. Sem sair do banco no jogo da Copa do Brasil, Thiago Silva volta ao time titular.


Escreva seu comentário

Busca


Leitores on-line

Carregando

Arquivos


Colunistas e assuntos


Parceiros