Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense sexta, 30 de maio de 2025

CAFÉ DA MANHÃ QUE DESINFLAMA:OPÇÕES PARA UM DESJEJUM SAUDÁVEL

Café da manhã que desinflama: opções para um desjejum saudável

Algumas substâncias ativam uma cascata inflamatória no corpo. É importante entender que não se trata de uma inflamação visível, como a de um machucado

 
A dieta anti-inflamatória é basicamente composta por
A dieta anti-inflamatória é basicamente composta por "comida de verdade" - (crédito: Reprodução/Freepik)
 

Há alimentos que elevam os mediadores inflamatórios no corpo e, consequentemente, no sangue. Os principais deles são o açúcar e alimentos ultraprocessados. Ao Correio, a nutricionista Maria Fernanda Castioni, mestre em bioquímica e professora da Universidade Católica de Brasília (UCB), sugere substituir o pão ultraprocessado — rico em farinhas refinadas que se transformam rapidamente em açúcar — por outras fontes de carboidrato. O cuscuz, por exemplo, pode ser enriquecido com linhaça ou aveia.

"Também é possível adicionar azeite ao café da manhã, como gordura saudável — por exemplo, no cuscuz ou mesmo na tapioca, que pode ser enriquecida com aveia para reduzir sua carga glicêmica. Quanto menor essa carga, menor a resposta inflamatória", acrescenta a nutricionista.

Smoothies e sucos ajudam a desinflamar

Bebidas cremosas conhecidas como smoothies também são uma boa opção. Elas podem ser feitas com polpas de frutas batidas com iogurte natural, acompanhados de granola e frutas cítricas. Além disso, o chá verde é outro aliado importante pela potente ação anti-inflamatória. O suco de uva integral, consumido com moderação, também oferece compostos bioativos com essa mesma ação.

 

Os vilões para o corpo

Marina Fernanda cita que um dos exemplos mais comuns de alimento inflamatório é o xarope de milho, que é muito presente em refrigerantes, balas e outros produtos ultraprocessados. 

Ainda segundo a nutricionista, a inflamação é medida pelo aumento de mediadores inflamatórios presentes no sangue, como a interleucina-6, a proteína C reativa e o TNF-alfa. Para além do açúcar e dos ultraprocessados, o consumo de algumas substâncias consideradas saudáveis também exigem atenção. As gorduras do tipo ômega 6, por exemplo, são consideradas ácidos graxos essenciais — ou seja, devem ser consumidas diariamente — mas, em excesso, também estimulam a produção de mediadores inflamatórios.

 "Elas estão presentes em óleos como o de soja e o de milho, muito usados na culinária. Esses óleos, em grandes quantidades, podem aumentar a produção de ácido araquidônico, um ácido graxo essencial, mas que, em excesso, tem ação inflamatória", cita a professora da UCB.

'Comida de verdade' melhora a saúde 

Maria Fernanda frisa que a dieta anti-inflamatória é basicamente composta por "comida de verdade". Quando o açúcar é consumido na forma natural, como nas frutas, ele vem acompanhado de substâncias bioativas — antioxidantes, carotenoides, bioflavonoides — que ajudam a reduzir a inflamação. 

"Essas substâncias sequestram radicais livres e estimulam a produção de mediadores anti-inflamatórios, cessando a cascata inflamatória. Enquanto os alimentos ultraprocessados aumentam a inflamação, os alimentos naturais, ricos em compostos bioativos, ajudam a combatê-la", destaca a nutricionista.


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