Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense sexta, 06 de junho de 2025

ELIMINATÓRIAS DA COPA: BRASIL EMPATA SEM GOLS COM O EQUADOR NA ESTREIA DE CARLO ANCELOTTI

Brasil empata sem gols com o Equador na estreia de Carlo Ancelotti

Após curto período de treinos com o técnico italiano, equipe canarinho não desenvolve bem o jogo e retorna ao Brasil com um ponto na bagagem. Próximo jogo é contra o Paraguai, na terça-feira (10/6), em São Paulo

 
Qualidade individual de Vinicius Junior não foi suficiente para liderar a Seleção à vitória contra o Equador -  (crédito: Rodrigo Buendia/AFP)
Qualidade individual de Vinicius Junior não foi suficiente para liderar a Seleção à vitória contra o Equador - (crédito: Rodrigo Buendia/AFP)
 

A linha do Equador que divide o planeta em dois hemisférios tratou de separar o que era expectativa e realidade da Seleção Brasileira sob o comando de Carlo Ancelotti. A euforia pela estreia do italiano de 65 anos é compreensível. Porém, o caminho natural de uma equipe emprega o quarto treinador no ciclo era uma partida sem brilho. Nesta quinta-feira (5/6), não teve nada vencer, muito menos convencer. No Estádio Monumental, em Guayaquil, o Brasil empatou por 0 x 0 pela, pela 15ª rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. 

 
Carlo Ancelotti quebrou uma sequência positiva de treinadores em estreias com a Seleção Brasileira. Os dois antecessores no ciclo rumo ao Mundial no Canadá, no México e nos Estados Unidos iniciaram trabalhos com vitórias. Dorival levou o país à vitória por 1 x 0 sobre a Inglaterra no amistoso no lendário Wembley. Fernando Diniz ensaiou a trupe à goleada por 5 x 1 sobre a Bolívia na primeira rodada Eliminatórias. 

A partida no Equador também é um divisor nas estatísticas da carreira do técnico multicampeão na Europa. Dos 12 trabalhos iniciados, seis começaram com empates, contra cinco vitórias e uma derrota. O único tropeço em debute foi em 1996, quando comandava o Parma no 3 x 1 para o Pescara, pela Copa da Itália. 

Carlo Ancelotti terá mais quatro dias para orquestrar a Seleção Brasileira até a exibição contra o Paraguai, na terça-feira (10/6), às 21h45, na Neo Química Arena, em São Paulo. 

 

Embora a rodada das Eliminatórias não tenha sido concluída, o Brasil ocupa a 4ª colocação, com 22 pontos. Há risco de cair uma posição, caso a Colômbia vença o Peru, nesta sexta-feira (6/6), às 17h30, em Barranquilla. 

"Era uma partida que queríamos a vitória. Era um jogo difícil, pela diferença de equipe. Eles estão mais consolidados. Pouco a pouco, vamos crescendo. Tivemos um sistema defensivo muito sólido, demos poucas oportunidades a eles. Esse é o caminho", analisou o volante Casemiro à TV Globo. 

 

Carlo Ancelotti terá mais quatro dias para treinar a Seleção para o jogo contra o Paraguai, na terça-feira (10/6)
Instruções eram variadas, com direito a bronca a quem caía e reclamava(foto: Rodrigo Buendia/AFP)

 

O jogo

O primeiro tempo da Seleção Brasileira seguiu o curso natural de uma equipe com um treinador em duas semanas de trabalho. A principal intervenção de Carlo Ancelotti no time foi a entrada de Estêvão como titular. A joia palmeirense vendida ao Chelsea ocupou o lado direito que seria de Raphinha no esquema 4-3-3 na fase ofensiva. O jovem foi vítima de bolas longas precipitadas. Consequentemente, o ataque não demonstrou tanta capacidade. Richarlison precisou sair da área em alguns momentos para buscar o jogo. 

Houve momentos de perigo em Guayaquil. Os cruzamentos deram dor de cabeça para o quarteto defensivo e para o goleiro Alisson. Os equatorianos controlaram bem a bola na segunda metade da etapa e arriscaram de fora aos 37 minutos. Yeboah experimentou e obrigou o guardião das traves do Brasil a se virar em dois tempos. 

A conversa de Ancelotti durante o intervalo não surtiu efeito. Houve lampejo de criatividade aos sete minutos, quando Vinicius Junior avançou pela esquerda, limpou a marcação e passou para Richarlison. Entretanto, o novo velho camisa 9 furou a tentativa de finalização e desperdiçou boa oportunidade. Na sequência, o Brasil tentou surpreender com roubadas de bolas e escapadas, mas sem sucesso. Quando desarmes aconteciam, os jogadores quase sempre pareciam isolados. 

A partir da segunda metade do segundo, o Equador tomou as rédeas da partida. Colocou a bola no chão, trocou mais passes e finalizou duas frentes. O drama das bolas alçadas na área persistiu até o fim. As entradas de Andrey, Gabriel Martinelli e Matheus cunha nas posições de Gerson, Estêvão e Richarlison não mudaram o que foi a Seleção em campo. A transição da defesa para o ataque estava prejudicada e a cinco minutos dos acréscimos, o Brasil mal passava do meio de campo e abusava das bolas longas.

Ficha técnica

Equador 0 x 0 Brasil
Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026 (15ª rodada)

Local: Monumental de Guayaquil, Equador
Público e renda: não informado
Arbitragem: Piero Maza (Chile)

Equador — Moisés Ramírez; Ordóñez, Pacho, Hincapié e Estupiñán; Vite, Alan Franco, Moisés Caicedo e Yeboah (Kevin Rodríguez); Minda (Preciado) e Angulo (Yaimar Medina). Técnico: Sebastián Beccacece

Brasil — Alisson; Vanderson, Marquinhos, Alex Ribeiro e Alex Sandro; Casemiro, Bruno Guimarães (Andreas Pereira) e Gerson (Andrey); Estêvão (Gabriel Martinelli), Richarlison (Matheus Cunha) e Vinicius Junior. Técnico: Carlo Ancelotti


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