Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Violante Pimentel - Cenas do Caminho sexta, 23 de maio de 2025

EVOCANDO O V FESTIVAL INTERNACIONAL DA CANÇÃO-BR-3 (CRÔNICA DA COLUNISTA MADRE SUPERIORA VIOLANTE PIMENTEL)

EVOCANDO O V FESTIVAL INTERNACIONAL DA CANÇÃO-BR-3

Violante Pimentel

BR-3 é uma canção composta por Antônio Adolfo e Tibério Gaspar, defendida por Tony Tornado no V Festival Internacional da Canção de 1970. Trata-se de uma canção soul music.

Tony Tornado, nome artístico de Antônio Viana Gomes, é um renomado cantor e ator brasileiro, nascido em 26 de maio de 1930, em Mirante do Paranapanema, São Paulo.

Tony Tornado teve uma infância difícil. Aos 12 anos, fugiu de casa e se mudou para o Rio de Janeiro, onde viveu como menino de rua, vendendo amendoim e engraxando sapatos. Aos 18 anos, serviu na Escola de Paraquedismo de Deodoro e, em 1957, lutou no Canal de Suez.

A canção BR-3, foi defendida por Tony Tornado, no V Festival Internacional da Canção de 1970, onde conquistou o primeiro lugar. É um ícone da Black Music nacional e deu nome ao primeiro álbum da carreira de Tony Tornado.

Essa composição representa a Corrida Contra o Tempo e o Sistema, uma poderosa crítica social embalada pelo ritmo da soul music brasileira.

A letra da canção, que se repete em um refrão contagiante, fala sobre a corrida incessante na BR-3, uma metáfora para a vida e suas adversidades. A repetição das frases ‘A gente corre’ e ‘A gente morre’ na BR-3 sugere um ciclo vicioso de esforço e fatalidade, onde as pessoas estão constantemente em movimento, mas também constantemente enfrentando o risco de morte.

O trecho que menciona um ‘foguete rasgando o céu’ e um ‘Jesus Cristo feito em aço’ pode ser interpretado como uma crítica à modernidade e ao progresso tecnológico que, apesar de avançados, ainda são incapazes de salvar a humanidade de suas próprias mazelas. A imagem de Jesus Cristo crucificado novamente evoca a ideia de sofrimento recorrente e a ineficácia das soluções oferecidas pelo sistema.

A ‘viagem multicolorida’ e o ‘novo herói de cada mês’ podem representar as distrações e as efêmeras figuras de idolatria que surgem na sociedade, desviando a atenção das questões mais profundas e perenes. A ‘notícia fabricada’ e o ‘crime no longo asfalto’ apontam para a manipulação midiática e a violência que permeiam o cotidiano, sugerindo que a realidade é muitas vezes distorcida ou ignorada. Em suma, BR-3 é um retrato crítico da sociedade, que desafia o ouvinte a refletir sobre a direção em que estamos correndo e o preço que pagamos por isso.

O trecho que menciona um ‘foguete rasgando o céu’ e um ‘Jesus Cristo feito em aço’ pode ser interpretado como uma crítica à modernidade e ao progresso tecnológico que, apesar de avançados, ainda são incapazes de salvar a humanidade de suas próprias mazelas.

A imagem de Jesus Cristo crucificado novamente evoca a ideia de sofrimento recorrente e a ineficácia das soluções oferecidas pelo sistema.

A ‘viagem multicolorida’ e o ‘novo herói de cada mês’ podem representar as distrações e as efêmeras figuras de idolatria que surgem na sociedade, desviando a atenção das questões mais profundas e perenes.

A ‘notícia fabricada’ e o ‘crime no longo asfalto’ apontam para a manipulação midiática e a violência que permeiam o cotidiano, sugerindo que a realidade é muitas vezes distorcida ou ignorada.

Em suma, BR-3 é um retrato crítico da sociedade, que desafia o ouvinte a refletir sobre a direção em que estamos correndo e o preço que pagamos por isso.

 

 

A gente corre (E a gente corre)
Na BR-3 (Na BR-3)
E a gente morre (E a gente morre)
Na BR-3 (Na BR-3)

Há um foguete
Rasgando o céu, cruzando o espaço
E um Jesus Cristo feito em aço
Crucificado outra vez

A gente corre (E a gente corre)
Na BR-3 (Na BR-3)
A gente morre (E a gente morre)
Na BR-3 (Na BR-3)

Há um sonho
Viagem multicolorida
Às vezes ponto de partida
E às vezes porto de um talvez

A gente corre (E a gente corre)
Na BR-3 (Na BR-3)
A gente morre (E a gente morre)
Na BR-3 (Na BR-3)

Há um crime
No longo asfalto dessa estrada
E uma notícia fabricada

Pro novo herói de cada mês


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