Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense quarta, 02 de abril de 2025

FAIX DE PEDESTRE, ORGULHO DOS BRASIIENSES, COMPLETA 28 ANOS

Faixa de pedestre: orgulho dos brasilienses e referência para o Brasil

O respeito à sinalização começou em 1º de abril de 1997 e, um ano depois, reduziu o número de mortes por atropelamento em 24%. Mas, mesmo após quase três décadas, ainda há acidentes devido à desatenção e à imprudência

 

A faixa foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do DF  -  (crédito:  Ed Alves CB/DA Press)

A faixa foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do DF - (crédito: Ed Alves CB/DA Press)
 
 

Há 28 anos, o respeito à faixa de pedestres começou a ser plantado no Distrito Federal. A lei idealizada pelo coronel Renato Azevedo teve um impacto significativo na segurança dos pedestres e se tornou referência nacional. Em 1996, ano anterior à Campanha Paz no Trânsito, protagonizada pelo Correio, foram registradas 266 mortes por atropelamento na capital. Um ano depois, esse número caiu 24%. A faixa de pedestre é tão importante para os brasilienses que foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do DF pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural do DF (CONDEPAC-DF). 

David Duarte Lima, presidente do Instituto de Segurança no Trânsito (IST), era coordenador do fórum Paz no Trânsito em 1996, quando as discussões sobre a implementação das faixas de pedestre começaram. O fórum contou com a mobilização popular e do Correio para pedir mais segurança no trânsito. "Eu me lembro que na reunião havia mais de 100 pessoas na Universidade de Brasília para lutar por esse direito", contou.

 

Mariley Souza, de 43 anos, chegou a Brasília com 15 anos e viu a instalação das primeiras faixas de pedestre na capital. "No começo, todo mundo respeitava a faixa, até por conta da fiscalização, que era grande. Hoje em dia, vejo que isso reduziu um pouco", afirmou. Ela comentou que, mesmo com a falta de atenção dos motoristas, o respeito à faixa no DF é referência para o Brasil. "Em outros estados, pensei que era só fazer como em Brasília e dar o sinal de vida para os veículos pararem", relatou. 

A gerente administrativa Marlene Bonina, 52, concorda com Mariley. "Em outros estados, os motoristas não são tão educados como os de Brasília. Há essa dificuldade de aderir à parada na faixa de pedestre", confirmou. 

Usando uma fantasia de faixa de pedestre, o subtenente Barreiros, conhecido como Totó, foi escalado para mais uma campanha de conscientização sobre a importância da sinalização. Ele estava no serviço de rua quando a lei foi promulgada e relembrou esse início. "Os batalhões passaram quatro meses alertando os motoristas de que, em 1º de abril, iria começar a valer a nova regra. Houve algumas colisões traseiras no início, mas a adaptação foi bem rápida", disse. 

O subtenente acredita que essa conscientização foi conquistada no dia a dia, com campanhas em vários locais para aumentar a segurança. Isso foi muito importante para a preservação da vida dos pedestres", completou.

Falta de atenção

Mesmo após quase três décadas da implementação das faixas de pedestre, ainda há acidentes devido à desatenção e à imprudência. A ciclista Júlia de Alencar, 25, afirmou que já teve o seu direito desrespeitado, inclusive, sendo atropelada. "A faixa de pedestre é de extrema importância para a segurança no trânsito. Infelizmente, ainda é muito desrespeitada. Há quatro anos, fui atropelada em uma faixa. A iluminação da via estava ruim e o motorista não me viu", contou.

David Duarte, presidente do ITS, acredita que são necessários estudos para melhorar as condições de tráfego de pedestres nas faixas. "É preciso avaliar onde tem mais atropelamentos e realizar manutenções. Em vias com velocidade superior a 60 km por hora, como a L4 Norte, o pedestre fica vulnerável na faixa de pedestre, principalmente à noite", explica.

O vendedor de roupas Edison Luis, 69, comemora a implementação da sinalização. "Fiquei muito feliz quando colocaram as faixas, pois sabia que iriam melhorar a segurança." Como motorista, ele pede um pouco de atenção aos pedestres. "Esses dias, estava dirigindo e uma pessoa entrou do nada na faixa, sem dar sinal. Parei o carro bruscamente e bateram na minha traseira. É importante esperar os carros pararem para atravessar." 

*Estagiários sob a supervisão de Eduardo Pinho

 

PALAVRA DO EDITOR:

NO DIA DA INAUGURAÇÃO DAS FAIXAS DE PEDESTRE NO DF, O CORREIO BRAZILIENSE FLAGROU O GOVERNADOR E EQUIPE ATRAVESSANDO A PISTA FORA DA FAIXA:


 

 

 

 


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