Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo segunda, 07 de março de 2022

LIVROS: BETH O*LEARY, COMPARADA A JOJO MOYES, SE SURPREENDE COM SUCESSO

Comparada a Jojo Moyes, Beth O’Leary se surpreende com sucesso: 'Honestamente, não sei o que toca tanto as pessoas'

Com mais de 300 mil livros vendidos só no Brasil, inglesa de 30 anos ganhará adaptação para o cinema pela produtora de Steven Spielberg
 
Beth O'Leary, autora de 'Na estrada com o ex' Foto: Tom Medwell/Divulgação
Beth O'Leary, autora de 'Na estrada com o ex' Foto: Tom Medwell/Divulgação

—Sempre escrevi, desde criança— diz ela, hoje com 30 anos. —Enviei minha primeira consulta a um agente literário aos 17.

Apenas um topou ler mais do que cinco capítulos, pois vislumbrou o que muitos não conseguiram. Beth não era somente uma máquina ao escrever, tinha também potencial para um desempenho igualmente voraz nas vendas. E ele acertou em cheio. Só no Brasil, onde chega agora seu terceiro livro, “Na estrada com o ex”, ela já vendeu, segundo a editora Intrínseca, cerca de 300 mil cópias entre exemplares físicos e digitais. No ano passado, segundo a Publish News, “Teto para dois” foi o quinto livro de ficção mais vendido do país.

Aqui e no mundo tem sido chamada de a nova Jojo Moyes — autora de best-sellers diversos, entre eles “Como eu era antes de você” (que virou filme com Emilia Clarke e Sam Clafin), pelos romances com pegada de comédia pop.

— Sou uma grande admiradora dela, então a comparação é um privilégio. Nós duas escrevemos histórias românticas com temas sérios entrelaçados, e talvez seja daí que vem isso — diz Beth, que, mesmo assim, ainda tem uma certa síndrome de impostora quando pensa no sucesso. — É muito louco pensar que os leitores amam meus livros. Honestamente, não sei o que há neles que toca tanto as pessoas. Se eu penso muito nisso, acabo me enrolando para escrever o seguinte.

Livro 'Na estrada com o ex', de Beth O'Leary Foto: Divulgação
Livro 'Na estrada com o ex', de Beth O'Leary Foto: Divulgação

O próximo sai no exterior em abril, mas, enquanto isso, no Brasil, a jovem badala “Na estrada com o ex”, a história de Dylan e Addie, ex-namorados que viajam para o casamento de uma amiga em comum, cada um num carro, até que um bate no outro. Eles são obrigados a dividir o mesmo veículo da Inglaterra para Escócia a fim de chegar a tempo da cerimônia. O estresse dos percalços da viagem e do espaço apertado com outros amigos traz à tona as arestas mal aparadas do fim do relacionamento.

— O conceito desse livro veio anos atrás, enquanto eu escrevia o primeiro. Adorava a ideia da colisão dos carros, mas eu não tinha descoberto quem essas pessoas eram umas para as outras. Isso só parecia uma trama pela metade. Tenho um monte de meias histórias se formando no fundo da minha mente o tempo todo —diz ela, que pensou no resto durante umas férias na Provença, na França.

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É lá que se passam os flashbacks do livro, usados para contar como começou a história de amor entre Dylan e Addie.

— Raramente me inspiro por um local, mas pensei que adoraria definir algo ali — conta.

Ela diz que o método de produção acelerado (são quatro livros em quatro anos, se contarmos o que ainda não foi lançado em 2022) funciona assim:

— Costumo começar com uma pergunta ou situação que me intriga, e depois penso no resto. Os temas surgem à medida que conheço os personagens e as histórias de fundo.

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Esse jeito de trabalhar as narrativas atraiu a Amblin, nada mais, nada menos que a produtora de Steven Spielberg. A empresa do diretor comprou os direitos de adaptação para o cinema de “A troca”, segundo livro de Beth. A ideia é ter Rachel Brosnaham, da série “A maravilhosa Ms. Maisel”,  como protagonista da história que gira em torno de uma neta e uma avó que trocam de apartamento, rotina, amigos e até celulares.

— É surreal e incrível ter sido escolhida pela produtora do Spielberg. No entanto, as coisas andam devagar em Hollywood e estamos no estágio inicial do projeto. Só posso compartilhar o quão animada eu estou — diz a jovem, que será uma das produtoras executivas do longa.

 


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