13 de abril de 2020 | 15h 20
Moraes Moreira no Rock in Rio III em 18/1/2001
"Bombas na guerra-magia, Ninguém matava, ninguém morria, Nas trincheiras da alegria, O que explodia era o amor..."
Na história da música brasileira, prestígio artístico e sucesso popular são muitas vezes inconciliáveis. Basta dar um passo rumo ao segundo para perder o primeiro, com gente passando a torcer o nariz para o antigo prestigiado. Para sorte do Brasil, Moraes Moreira [1947-2020] conseguiu unir os dois atributos desde Os Novos Baianos e, principalmente, depois, quando deixou o conjunto hippie para uma carreira solo repleta de sucessos.
Em carnavais, festas juninas, rodas de samba, casas de forró e festivais de rock não havia quem ficasse indiferente ao ritmo e poesia do músico baiano e sua criação. Quando lançou o disco 'Mancha de dendê não sai', Moraes se definiu: "Se a mancha de dendê não sai é porque está na alma e isso me deixa à vontade para ir e voltar ao exterior, ou usar a tecnologia de som mais avançada, porque nada disso vai me tornar menos brasileiro ou menos baiano."
Relembre alguns momentos da carreira do cantor, compositor e instrumentista nas páginas do Estadão.
Moraes Moreira no jornal de 11/11/1981
Moraes Moreira no jornal de 27/9/1984
Moraes Moreira no jornal de 14/5/1982
Moraes Moreira no jornal de 10/11/1999
Moraes Moreira no jornal de 25/4/2007
Entrevista de Moraes Moreira no jornal de 18/8/2013.
Moraes Moreira com colegas dos Novos Baianos em 1973.
Moraes Moreira no Rock In Rio II em 27/1/1991.