Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense sábado, 19 de abril de 2025

MORRO DA CAPELINHA RECEBEU 150 MIL FIÉIS PARA ENCENAÇÃO DA VIA SACRA
Morro da Capelinha recebe 150 mil fiéis para encenação da Via Sacra

 

Rafael Gonçalves interpreta Jesus pelo segundo ano consecutivo -  (crédito:  Ed Alves /CB/DA Press)


Com público de 150 mil fiéis, tradicional encenação da Via Sacra reuniu equipe de 1.400 pessoas para reviver e se emocionar com os últimos momentos de Jesus

Rafael Gonçalves interpreta Jesus pelo segundo ano consecutivo
- (crédito: Ed Alves /CB/DA Press)x

Rafael Gonçalves interpreta Jesus pelo segundo ano consecutivo - (crédito: Ed Alves /CB/DA Press)
Apesar da chuva que caiu sobre o Distrito Federal ao longo do dia, o Morro da Capelinha, em Planaltina, reuniu 150 mil fiéis na tradicional encenação da Via Sacra, nesta sexta-feira (18/4). A governadora em exercício, Celina Leão (PP), esteve presente e destacou a grandiosidade da celebração, reconhecendo sua importância para a cultura, a fé e a tradição do Distrito Federal. Coincidentemente, o grande ato de fé se deu na mesma época que o aniversário de 65 anos da capital.

 

"Essa festa é planejada com muito cuidado ao longo do ano. Aqui, temos a maior encenação da Paixão de Cristo da nossa capital — e, com certeza, uma das maiores do Brasil. Mas mais do que o tamanho, o que marca mesmo é o significado. Sempre digo que é um momento de fé, de reflexão profunda", disse Celina ao Correio. Ela também destacou que o evento conta com o apoio do Governo do Distrito Federal, que garante toda a estrutura necessária com polícia, bombeiros, e diversos serviços públicos à disposição, para que os fieis possam participar com segurança e tranquilidade. "É realmente um espetáculo lindo de se ver e viver. Este ano, inclusive, temos uma das maiores operações de segurança da história da Via Sacra, com a presença recorde da Polícia Militar", afirmou.

 

Jovem passa 40 minutos afogado no Lago Paranoá e é salvo por bombeiros
Quatro pessoas se afogaram no Lago Paranoá nesta sexta-feira (18/4)
Os secretários de Cultura, Claudio Abrantes, e de Turismo, Cristiano Araújo também estiveram presentes. Um dos eventos mais tradicionais do Distrito Federal, a encenação da Paixão de Cristo no Morro da Capelinha é realizada desde 1973. O Grupo Via Sacra ao Vivo conta com uma equipe de 1.400 pessoas, das quais 1.100 interpretaram personagens bíblicos.

Começa a celebração! Fiéis acompanham espetáculo da Paixão de Cristo
Durante cerca de quatro horas, foram encenados os últimos momentos da vida de Jesus Cristo: o julgamento, a prisão, a crucificação, a morte e a ressurreição. A apresentação foi dividida em 14 estações, distribuídas ao longo de 800 metros no Morro da Capelinha, onde os atores deram vida à história com fé, emoção e dedicação.

Agradecer e louvar
Entre orações, lágrimas nos olhos e histórias de promessas silenciosas, muito fieis peregrinaram vários quilômetros sob chuva até chegar ao local do espetáculo. Entre eles, estava Maria Costa, de 38 anos, que chegou ainda cedo e começou a subir o morro de joelhos. A moradora de Planaltina contou, com os olhos marejados, que a graça da promessa foi alcançada, mas preferiu guardar os detalhes para si. "Subir o morro de joelho, fisicamente falando, é difícil, mas para alcançar o que eu alcancei, vale a pena e é gratificante", conta.

 

Obituário: 37 funerais no DF e Entorno nesta sexta; veja lista
"Essa foi a primeira vez, dos cinco anos que eu vou pagar essa promessa, e estou muito feliz de ter saúde para cumprir o que prometi", completa Maria. Ao lado do filho, Lucas, 10, ela explica a importância da presença do menino durante o trajeto. "Ele é meu companheiro para todas as horas, a ajuda dele hoje foi fundamental. Eu o apoio, e ele me apoia", explica. Lucas completou, com um sorriso no rosto: "Foi difícil, mas foi legal".

Espetáculo
Rafael Gonçalves interpreta Jesus pelo segundo ano. "Agora, passa um filme na nossa cabeça, com todos os trabalhos que fizemos, de preparação, de ensaio. Então, acho que é o momento de aproveitar tudo que preparamos. Acredito que iremos fazer um excelente espetáculo. Estou emocionado. Creio muito em Deus e acredito que Ele preparou tudo neste momento e que iremos fazer um bom trabalho", contou ao Correio.

No início da encenação, a maior parte do público já estava acomodada nos gramados do morro, pronta para acompanhar a celebração por um grande telão. Moradora do Sol Nascente, Marta da Conceição, 35, compareceu ao evento com o marido, Vanderci, a sobrinha, Gabriela, e a filha, Ana Manuele. Pela segunda vez na Via Sacra, a família se preparou e levou lanches, água, refrigerante e toalhas para se acomodar. A escolha dos sapatos, claro, não poderia ser outra: tênis confortáveis, acompanhados de roupas leves.

 

Público na expectativa para o espetáculo da Paixão de Cristo em Planaltina
Paulo Octávio reflete sobre 50 anos de negócios e o passado e presente da capital
O momento mais aguardado por Marta da Conceição foi a ressurreição. "Sempre tem uma surpresa, é a parte mais bonita", diz a espectadora. "A sensação de estar aqui é maravilhosa, muito emocionante", completa a filha, Ana. Ao lado da família, outros grupos se aglomeraram. Todos preparados com sacolas de lanche, bancos e capas de chuva.

Bombeiros e comerciantes trabalham no Morro da Capelinha nesta sexta
Zilma de Oliveira, 66, estava sozinha. Aposentada, a moradora de Planaltina conta nunca perdeu a celebração. "Na adolescência, eu subia com meus irmãos", lembra. Nas mãos, um banquinho, algumas frutas, água e suco. Preparada, não esqueceu do guarda-chuva. O momento mais esperado para ela é a crucificação. "Sou católica e não perco a celebração. Acompanhada ou não, sempre compareço. É um momento de muita fé e celebração", comentou.

Policiamento recorde
Em sua 52ª edição, a Via Sacra de Planaltina esperava reunir cerca de 100 mil pessoas para acompanhar a tradicional encenação da Paixão de Cristo. Para garantir a segurança dos fiéis, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) reforçou o esquema de policiamento e apoio logístico.


Escreva seu comentário

Busca


Leitores on-line

Carregando

Arquivos


Colunistas e assuntos


Parceiros