Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Violante Pimentel - Cenas do Caminho sexta, 18 de abril de 2025

NÃO SEJAMOS TROUXAS… (CRÔNICA DA COLUNISTA MADRE SUPERIORA VIOLANTE PIMENTEL)

NÃO SEJAMOS TROUXAS…

Violante Pimentel

 

“Trouxa” é um termo que remonta ao século XIX, e sempre se referiu a um pedaço de pano ou tecido, costurado em forma de bolsa ou sacola, para se colocar quinquilharias.

Minha tia Lindalva Bezerra, de saudosa memória, costurava na sua máquina Singer, ótimas sacolas de tamanhos variados, e ainda bordava a palavra a que se destinava. Substituía as trouxas. Ganhei várias sacolas dela para o meu enxoval de noiva, e ainda hoje guardo com carinho. Cada sacola tinha um nome por ela bordado, com muita delicadeza e amor: Pão, Café, Goma, Feijão, Farinha, Açúcar e Arroz. Assim eram as feiras de antigamente, longe de supermercados e dos confortos atuais. Hoje, as mercadorias a granel já saem embaladas das fábricas.

Com o tempo, o termo “trouxa” passou a ser utilizado de forma figurada, para se referir a uma pessoa tola, presa fácil de golpistas, assunto que atualmente está na moda e na mídia.

O progresso tecnológico e a cibernética transformaram pessoas íntegras e sensatas em iscas fáceis de bandidos, empoderados e apadrinhados por políticos, sem escrúpulos, que usam o dinheiro público como se fossem seu dono. Sobem na vida, pisando e tomando o dinheiro alheio, sempre conseguido com muita dificuldade.

O pânico tomou conta do cidadão de bem, que está sem coragem de atender chamadas de celulares, diante do perigo de clonagem de senhas bancárias durante as ligações, como está acontecendo muito.

O índice de mortalidade aumentou muito com o avanço tecnológico.

O celular é o maior vilão da atualidade, quando manuseado por marginais.

Mil vezes a vida pacata de antigamente, sem a ganância da corrida ao ouro, e quando os pais de família podiam dormir e acordar com tranquilidade, sabendo onde e com quem os filhos se encontravam. Não havia o tal celular, principalmente desligado ou fora de área, que enlouquece qualquer cristão.

É uma pena que um invento tão útil, como o telefone celular, por causa dos incautos, tenha trazido à humanidade um desassossego tão grande. São instrumentos perigosos e letais, como verdadeiras armas de fogo. Induzem até crianças e adolescentes ao suicídio.

O avanço tecnológico pôs frente a frente com os trouxas o TELEFONE CELULAR, este objeto tão útil e ao mesmo tempo tão bem manuseado pelos bandidos e marginais, para pratica de crimes.

No contexto atual, o termo “trouxa” é utilizado para descrever uma pessoa que é facilmente manipulada, enganada ou ludibriada. É comum se ouvir expressões como “fulano é um trouxa” ou “não seja trouxa” para alertar alguém sobre a possibilidade de estar sendo enganado ou explorado. Hoje em dia, o trouxa com celular é o “fraco” dos golpistas.

Um trouxa pode ser alguém que acredita facilmente em promessas falsas, que é facilmente convencido por argumentos frágeis ou que é manipulado por pessoas mal-intencionadas. É uma pessoa que não consegue identificar ou questionar as intenções de outros indivíduos, tornando-se vulnerável e fácil de ser explorada.

Há características comuns entre os trouxas, como: Ingenuidade, credulidade, falta de discernimento ou “burrice”, dificuldade de dizer não e a boa-fé.

O termo “trouxa” é utilizado para descrever uma pessoa ingênua, facilmente enganada ou manipulada. É uma expressão coloquial que pode ser usada de forma pejorativa, mas também de forma humorística. É importante ter cuidado ao utilizar esse termo para não ferir ou ridicularizar outras pessoas. Para evitar ser um trouxa, é fundamental desenvolver o pensamento crítico, conhecer seus direitos, desconfiar de promessas exageradas, aprender a dizer “não” e confiar em sua intuição.


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