
O papa Francisco surpreendeu os fiéis e fez uma aparição surpresa na celebração de Páscoa, na Praça São Pedro, no Vaticano. O papa liderou o envio da mensagem "Urbi et orbi" (para a cidade de Roma e para o mundo) por ocasião da Páscoa, mas delegou a leitura do texto para o Monsenhor Diego Ravelli.
O papa, que passou mais de um mês de internado para se recuperar de uma pneumonia bilateral ainda evita longas leituras, mas tem participado — na medida do possível — das celebrações católicas da quaresma. Na quinta-feira (16/4) Francisco visitou um presídio por ocasião da Quinta-Feira santa.
Neste domingo, a mensagem do papa refletiu sobre paz e pediu desarmamento em todo mundo. "Não é possível haver paz sem um verdadeiro desarmamento! A necessidade que cada povo sente de garantir a sua própria defesa não pode transformar-se numa corrida generalizada ao armamento", escreveu o pontífice.
O papa Francisco também pediu que políticos e gestores busquem utilizar todos os recursos disponíveis para ajudar os necessitados e combater a fome. "Estas são as 'armas" da paz: aquelas que constroem o futuro, em vez de espalhar morte! [...] "Que o princípio da humanidade nunca deixe de ser o eixo do nosso agir quotidiano. Perante a crueldade dos conflitos que atingem civis indefesos, atacam escolas e hospitais e agentes humanitários, não podemos esquecer que não são atingidos alvos, mas pessoas com alma e dignidade."
Após a cerimônia, o papa Francisco surpreendeu novamente os fiéis e fez um passeio pela praça São Pedro, onde acenou para os presentes.
Papa se reúne com vice-presidente dos Estados Unidos JD Vance
No sábado, antes da celebração de Páscoa, o papa Francisco se reuniu com o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance. O político, que é da ala conservadora da igreja católica, fez uma breve visita ao pontífice e ambos trocaram felicitações pascoais.
Conforme noticiado pela AFP, o Vaticano informou que, durante a reunião, as duas partes renovaram o compromisso de proteger o direito à liberdade religiosa e de consciência.
A Casa Branca afirmou que as partes "fala fé religiosa que compartilham, sobre o catolicismo nos Estados Unidos, a situação difícil das comunidaderam sobre as cristãs perseguidas em todo o mundo e sobre o compromisso do presidente Trump em restabelecer a paz no mundo".