Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense sexta, 07 de fevereiro de 2025

PRIMEIRA SAFRA DE MILHO ESTÁ SENDO COLHIDA NO DISRITO FEDERAL

Primeira safra de milho está sendo colhida no Distrito Federal

Inovações aumentam a eficiência, a produtividade e a sustentabilidade das lavouras. O cereal abastece principalmente o mercado interno de ração animal e consumo humano, gerando empregos diretos e indiretos

  
A expectativa é de colher 151 mil toneladas na primeira safra deste ano, plantada em outubro e novembro de 2024 e colhida entre janeiro e março -  (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)
A expectativa é de colher 151 mil toneladas na primeira safra deste ano, plantada em outubro e novembro de 2024 e colhida entre janeiro e março - (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)
 

A produção de milho no Distrito Federal tem ganhado destaque nos últimos anos, consolidando a região como um importante polo agrícola. Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontam que 16 mil hectares da cultura foram plantados em 2024, representando um aumento de 3,2% em relação aos 15,5 mil hectares em 2023. A produtividade também cresceu, saltando de 8,9kg por hectare para 9,4kg por hectare, um aumento de 6,5%.

 

Manoel Pereira da Silva, 80 anos, cultiva o cereal desde 1976 no núcleo rural Vargem da Benção, em uma área de 5 hectares. Ele espera colher cerca de 30 mil espigas nesta safra. "Eu planto e vendo para a população local. O lucro é muito bom", afirmou. Para Manoel, a terra do Distrito Federal é altamente fértil.

"Com uma boa adubação, principalmente orgânica, é possível colher espigas grandes e bonitas. O clima também ajuda, com as chuvas favorecendo o desenvolvimento das plantas. Na seca, usamos a irrigação", explicou. No entanto, ele ressaltou a dificuldade de encontrar mão de obra como um dos principais desafios enfrentados pelos produtores locais.  

 

 2025 Carlos Vieira/CB Press. Produção de milho no DF. Manoel Pereira, produtor no Recanto das Emas.
Manoel Pereira, 80, produtor no Recanto das Emas, espera colher cerca de 30 mil espigas nesta safra(foto: Carlos Vieira/CB Press)

 

Avanços 

Adriana Nascimento, engenheira agrônoma da Emater-DF, destacou o crescimento das tecnologias aplicadas ao manejo do milho na região. "Essas inovações aumentam a eficiência, a produtividade e a sustentabilidade das lavouras. Entre elas, o uso de drones para monitoramento aéreo, sensores de umidade do solo para irrigação precisa e maquinário avançado, como plantadeiras e colheitadeiras inteligentes com GPS," disse.  

Além disso, softwares de gestão agrícola estão sendo cada vez mais utilizados pelos produtores. "Esses programas analisam dados de produção, clima e mercado, auxiliando na tomada de decisões estratégicas, como o melhor momento para plantar e colher," completou Adriana.  

Sobre o clima do Distrito Federal, caracterizado por períodos definidos de chuvas e seca, Adriana avalia que essa previsibilidade climática é uma vantagem. "A maior parte dos nossos cultivos utiliza as chuvas para irrigação natural, dispensando a necessidade de sistemas artificiais. Isso permite que os produtores programem corretamente o plantio e a colheita, otimizando a qualidade dos grãos," observou.  

Adriana explicou que o milho produzido no DF tem diversos usos: "A maior parte é destinada à produção de ração animal para aves, suínos e gado. Uma parte menor vai para o consumo humano, tanto in natura quanto em derivados, como farinhas e flocos. Além disso, o milho também é utilizado na indústria para a produção de etanol, amido e outros insumos."  

Rentabilidade

Segundo Rafael Bueno, secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), a maior parte do milho no Distrito Federal é cultivada na segunda safra, conhecida como "safrinha", após a colheita de soja e feijão. "Essa prática garante maior rentabilidade, aproveitando eficientemente as áreas plantadas. O maquinário vem conlhendo e já inserindo a semente do milho. As principais regiões produtoras são Planaltina, Paranoá e São Sebastião," afirmou.  

O milho híbrido predomina na produção local, com o preço da saca girando em torno de R$ 50. Rafael destaca que alguns produtores reduziram o cultivo devido à baixa atratividade econômica, mas a demanda por milho verde in natura permanece alta. "A produção de milho no DF abastece principalmente o mercado interno, sendo direcionada para a ração animal e o consumo humano," acrescentou.  

Rafael Bueno enfatiza que a produção de milho impulsiona a geração de empregos diretos e indiretos. "Desde o plantio e colheita até o transporte, manutenção de maquinário e comercialização de insumos, toda a cadeia movimenta a economia local," argumentou.  

 


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