O Fluminense uniu o útil ao agradável na vitória de 5 a 0 sobre o GV San José-BOL ontem, no Maracanã, pela segunda rodada da fase de grupos da Sul-Americana. Desde o momento em que a escalação foi anunciada, a prioridade de Renato Gaúcho, que estava no segundo jogo à frente da equipe, era clara: descansar o máximo de titulares possível, visando a sequência pesada de desafios que terá pela frente. O confronto contra os bolivianos foi o escolhido por ser considerado o mais fraco da série, e ficou comprovado que o planejamento traçado foi correto.
Apesar de ter entrado com um time alternativo, a equipe comandada por Renato Gaúcho atuou na etapa inicial em ritmo de treino. O adversário não conseguia oferecer qualquer tipo de ameaça nos 26% de posse de bola que teve no período. O cenário era um "prato cheio" para o tricolor agredir sem quase precisar se preocupar com a recomposição defensiva.
A primeira metade do duelo poderia terminar já com goleada, mas ficou “apenas” no 2 a 0. O dono dele foi o atacante Everaldo, que marcou duas pinturas. No primeiro, girou na entrada da área e deu belo chute no ângulo do goleiro Poveda. E no segundo, aproveitou o cruzamento de Samuel Xavier e acertou um lindo voleio. Este trouxe boas recordações para os torcedores, pelas semelhanças do movimento com o feito por Fred sobre o Flamengo — no Brasileirão de 2012. E essa não seria a única vez que o ídolo histórico do clube seria relembrado na noite.
Na volta do intervalo, o roteiro do jogo era o mesmo. O tricolor, mesmo com boa vantagem no placar, seguia em cima do San José e empilhava diversas oportunidades de ampliá-lo. A terceira bola na rede não demorou muito para chegar. Serna, aos 13 minutos, aproveitou rebote do chute de Ganso para deixar a sua marca.
Já com 3 a 0 no placar e com sinais que cabia bem mais, já era de se esperar que um certo jogador estaria louco para sair do banco e aproveitar a oportunidade de ouro para aumentar as estatísticas pessoais. Germán Cano entrou em campo aos 27 e não precisou nem de um minuto para conseguir o que queria. Ele acertou finalização forte e fez o quarto do Fluminense. E não parou por aí: seis minutos depois, tabelou com Nonato para fechar a conta. Estes gols fizeram o argentino chegar a seis, ultrapassar Fred e se tornar o maior artilheiro do clube na história do torneio.
Já com 3 a 0 no placar e com sinais que cabia bem mais, já era de se esperar que um certo jogador estaria louco para sair do banco e aproveitar a oportunidade de ouro para aumentar as estatísticas pessoais. Germán Cano entrou em campo aos 27 e não precisou nem de um minuto para conseguir o que queria. Ele acertou finalização forte e fez o quarto do Fluminense. E não parou por aí: seis minutos depois, tabelou com Nonato para fechar a conta. Estes gols fizeram o argentino chegar a seis, ultrapassar Fred e se tornar o maior artilheiro do clube na história do torneio.
— O trabalho que o treinador fez na semana deu certo dentro de campo. Criamos muitas situações de gol e as convertemos. Para os centroavantes, como o Serna, o Everaldo e eu, é muito importante poder marcar. Pouco a pouco, vamos tendo a ideia do que o treinador quer dentro de campo. Agora é continuar fazendo, continuar trabalhando. Ainda não ganhamos nada, mas é um reflexo muito bom de jogadores que tentaram produzir. E conseguimos — disse Cano.
O início de trabalho de Renato Gaúcho, apesar de ainda ser um recorte muito pequeno, vem animando os torcedores. Após vitória sobre o Bragantino na base da raça na estreia, agora foi a vez de vencer com autoridade. A fragilidade do adversário dificulta a análise de uma possível evolução. Mas em confrontos como esse, não dá para esperar que mais do que foi feito na última quinta-feira. A equipe se impôs, dominou as ações, goleou e deixou o goleiro Fábio ser um mero espectador em campo.