» Vinícius Veloso*
Publicação: 19/06/2020 04:00
Em 1984, Aldir Blanc e Maurício Tapajós se juntaram para lançar o LP duplo que leva o nome dos dois. A parceria musical rendeu 20 músicas, sendo 11 delas compostas pela dupla. O sucesso foi tamanho que o álbum duplo ganhou dois novos formatos: um relançamento em formato de CD com 12 músicas, em 1994, e uma série televisiva este ano.
Imagem vinil é uma produção que personifica crônicas bairristas descritas nas 20 composições do disco Aldir Blanc & Maurício Tapajós (1984). A série, transmitida no canal por assinatura Prime Box Brazil, conta com 10 episódios. Com direção de Frederico Cardoso, a trama gira em torno do bairro da Tijuca (Zona Norte do Rio de Janeiro), local em que Aldir Blanc morou por muito tempo.
“As letras do Aldir — não somente desse belíssimo álbum com Tapajós — são crônicas curtas que contam histórias e nos remetem a situações do cotidiano e outras histórias. Então, as letras nos serviram não só de inspiração, mas como base para as narrativas audiovisuais dos episódios. Além disso, o encarte LP vem com charges, poesias, pinturas, artigos de amigos e parceiros da dupla. Eu e meus sócios somos todos tijucanos e conhecemos bem o bairro onde ambientamos as histórias, portanto, também acrescentaram vivências”, conta o diretor.
O primeiro episódio — Saudades — envolve as faixas Perder um amigo e O bonde. O segundo episódio — Pimenta — traz as mazelas das músicas Querelas do Brasil (tema de abertura) e Entre o torresmo e a moela. “Em todos os episódios, os personagens principais são cantados nas músicas, com duas músicas inspirando cada um dos 10 episódios. Na escrita, a partir da estrutura narrativa desenvolvida por mim, Gustavo Colombo e Vitor Pimentel, conforme as necessidades fomos inserindo personagens que foram dando liga e musculatura para sustentar os 25 minutos de cada episódio, cena a cena”, completa.
A cenografia também recebe destaque ao receber o Estádio do Maracanã e o Bar da Dona Maria, boteco onde Aldir e Maurício escreveram composições, como locais de filmagem. No elenco da série, Guida Vianna e Lionel Fischer são os destaques e se encontram ao lado de Marcello Melo, Maria Clara Guim, Christian Santos, Anderson Quack, Flávio Bauraqui, Vitória Rangel, Júlia Cartier Bresson, Roberto Rodrigues, Felipe Garcia, Waleska Arêas e Arlindo Paixão.
Interpretações
Um dos fatos interessantes da gravação é a distância existente entre as características dos personagem e de quem interpreta, fato comum para atrizes e atores. Guida Vianna, reconhecida atriz brasileira afirmou que não existem semelhanças entre ela e a personagem. Na série, Guida interpretou Betina, uma mulher que cuidava da casa e da família. “Não há nenhuma semelhança entre nós. Saí de casa aos 21 anos já formada na faculdade, trabalhando e dona da minha vida. Casei, separei, criei uma filha sozinha e me sustento com a minha profissão. Tenho minhas opiniões e sou dona da minha própria vida. Mas, o bom do trabalho do ator é isso mesmo, fazer personagens completamente diferentes de nós mesmos”, pontua.
No mesmo sentido, o ator Lionel Fischer nega qualquer semelhança com o policial aposentado Pimenta. O personagem que interpreta na trama teve forte ligação com os órgãos de repressão do regime militar, é alcoólatra, fuma compulsivamente e destrata a esposa. “Não existe nenhuma semelhança entre Pimenta e eu. Tinha 15 anos quando se deu o golpe militar. Meu pai, já falecido, foi um dos fundadores do Partido Socialista Brasileiro. E me recordo de uma noite em que ele, sentindo-se ameaçado, me pediu para ajudá-lo a jogar fora todos os livros, escritos ou documentos que pudessem incriminá-lo. Fizemos isso ao longo de toda uma noite, jogando hipotéticas provas na Lagoa Rodrigo de Freitas. E certamente, como já disse, por não ter nada em comum com o personagem, pude enxergá-lo de uma forma crítica, tentando sempre entender o que leva alguém a desprezar por completo a empatia.”
Compositores
Aldir Blanc morreu em 4 de maio último, após ser contaminado pelo novo coronavírus. Era formado em medicina, mas largou a carreira para se dedicar às composições e ao mundo artístico. Escreveu mais de 600 letras musicais e trabalhou como cronista. Antes de morrer, entretanto, participou de um teaser da série Imagem vinil, em que contou parte da história do lançamento do primeiro disco. O cantor relembra como, junto a Maurício Tapajós, conheceu a pessoa responsável por aprovar a liberação de verbas da Petrobras para atividades culturais, que facilitou a liberação do LP duplo em 1984.
Maurício Tapajós morreu em 1995 e o legado vem sendo repassado pelas músicas e também pelos filhos Lúcio e Márcio, que contaram um pouco sobre o disco lançado na década de 1980. “Musicalmente, ele começou trazendo músicos fantásticos para trabalhar junto, se não me engano foram mais de 80 músicos que tocaram no disco. E as faixas falam de um Brasil e um Rio de Janeiro cheio de mazelas, mas visto com ironia, amor e esperança. Aldir e Maurício transmitem em suas músicas um alto teor político e sarcástico. Quem conheceu os dois sabe como isso era forte neles”, conta Márcio Tapajós.
Lúcio Tapajós também deixou uma contribuição a respeito da produção de Aldir Blanc e Maurício Tapajós. “Um LP independente, duplo, com aquela capa, aquele encarte, aquele nível de textos e ilustrações... Hoje, não existe maisaquilo. Naquele tempo, não se via isso também. Aliás, alguém fez algo parecido?”, questiona.
*Estagiário sob a supervisão de Igor Silveira
Imagem vinil
Canal de TV por assinatura Prime
Box Brazil. Dez episódios de 30 min, com novos episódios nas quintas-feiras, às 21h. Reprises nas segundas-feiras, às 10h30, e sextas-feiras, às 10h. Não recomendado para menores de 14 anos
Aldir Blanc & Maurício Tapajós
De Aldir Blanc e Maurício Tapajós. SACI, 20 faixas.
» Ana Dubeux
Publicação: 18/06/2020 04:00
» Adriana Izel
» José Carlos Vieira
Publicação: 17/06/2020 04:00
Trio Balançado
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Cacai Nunes
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Luizão do Forró
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Renê Richocet
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Marques Célio
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» Agatha Gonzaga
Publicação: 16/06/2020 04:00
No momento da entrada no local, frequentadores precisam obedecer às normas de higiene e passar por aferição de temperatura corporal
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Júnia Lara concordou com as medidas estabelecidas, principalmente com o fechamento das piscinas e áreas de grande fluxo
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Aline Roberta Silva aproveitou a retomada das atividades para pedalar durante a manhã
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» Adriana Izel
Publicação: 15/06/2020 04:00
Thelminha foi a quarta mulher negra a vencer o Big brother Brasil em 20 edições
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Mesmo sem vencer o BBB20, Babu Santana colhe os frutos do programa, com contrato na Globo, canal no YouTube e lançamento de músicas
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» MARIANA MACHADO
Publicação: 14/06/2020 04:00
Isabela Viana: "Você experimenta a vida de um jeito diferente. É mais sem graça"
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Luísa Carvalho:"Quem chega, deixa os sapatos do lado de fora e entra por um corredor lateral"
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» Pedro Ibarra*
Publicação: 13/06/2020 04:00
Vivendo momento diferente na carreira, Frejat volta aos holofotes com Ao redor do precipício, primeiro disco solo do cantor em 12 anos. O compositor fez o lançamento na quinta-feira última e, agora, apresenta a primeira live na quarentena, três anos após a saída do Barão Vermelho.
O disco foi um trabalho extenso, pensado e financiado por Frejat. “Essa questão de ter o projeto mais extenso veio da constatação de que o álbum ainda é importante no sentido em mostrar a cronologia da sua cabeça para o público. Independentemente de como o fã vai ouvir o disco, para um artista a cronologia é importante.”
“Foi muito prazeroso e eu estou muito feliz com o trabalho. Porque ele tem a minha cara, mostra como eu penso na música nesse momento. Então alcançou exatamente o objetivo de mostrar minhas parceiras e as coisas que eu estava fazendo, com quem eu tenho andado e com quem eu tenho trocado experiências”, explica Frejat em entrevista ao Correio. O novo disco tem 13 faixas e contou com o auxílio de Leoni, Pupilo e os dois filhos do músico. A filha Júlia Frejat foi a responsável pela concepção visual completa do álbum, Rafael fez modificações e adicionou instrumentos na faixa Todo mundo sofre.
Agora, após a primeira semana de álbum, Frejat se prepara uma live hoje, às 19h, no perfil do Iguatemi (@iguatemisp). Por mais que o novo álbum tenha acabado de chegar aos ouvidos do público, essa live foca na carreira prévia do compositor. “Será uma live de músicas de sucesso, mais conhecidas, que acho que as pessoas estão com saudade”, explica o músico. “Mais pra frente, provavelmente, farei uma coisa mais relacionada ao novo disco”, completa.
Política
Nos tempos de pandemia e dificuldades devido às regras de distanciamento e isolamento social, Frejat está envolvido em uma frente parlamentar em defesa da cultura. O cantor vê a importância do fazer cultural e do auxílio aos artistas nestes tempos difíceis. “A cultura ajuda a manter a sanidade. É curioso como nunca se havia percebido de uma maneira tão radical esse papel que ela tem dentro do dia a dia das pessoas.”, disserta Frejat.
Sobre a quarentena do artista em casa, ele tem passado tempo com a família e organizando arquivos no computador. “Procuro não ficar vendo o noticiário o tempo todo, leio o jornal de manhã e, depois disso, só se alguma notícia chegar até mim pelo telefone ou Whatsapp”, conta o músico. Aprender piano também tem sido uma maneira de passar o tempo. “Estou apanhando. Vou tipo Martinho da Vila: ‘Devagar, devagar, devagarinho’. Uma hora eu chego lá”.
Barão Vermelho
Sobre a banda a qual se dedicou 35 anos da vida e do trabalho, Frejat contou que saiu por divergências sobre o futuro. “Na verdade, eu me desliguei da banda em 2017, porque existia uma vontade muito grande dos outros integrantes de fazer um trabalho novo, material inédito e ir para a estrada de forma permanente. Eu pensava diferente, eu tinha o pensamento de que a gente tinha que celebrar a obra maravilhosa que a gente fez, mas eu não via sentido em fazer mais um disco de banda”, lembra o cantor.
Vivendo outro momento na carreira, Frejat não pensa em um retorno ao grupo. “Na minha cabeça, estou desligado da banda e não tem possibilidade de voltar, mas acho também que a gente não deve dizer nunca porque a vida muda tanto, tem tanta coisa para acontecer, mas, por enquanto, não me vejo neste momento pensando sobre isso”, explana o compositor que não guarda ressentimentos. “Não teve conflito nenhum, muito pelo contrário, nós somos amigos, nos falamos pelo telefone, às vezes, nos encontramos, temos sempre assuntos, não tem mau humor”, explica.
» Adriana Izel
» Roberta Pinheiro
Publicação: 12/06/2020 04:00
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Paulo Verissimo fará apresentação no térreo de prédio de Águas Claras
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A dupla Henrique & Ruan animará os presentes em hotel com show na área das piscinas
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Mavi e Togawa comandam o jazz da festa da Cervejaria Criolina
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O brasiliense Allan Massay fará três horas de show dedicado ao Dia dos Namorados
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» Caroline Cintra
Publicação: 11/06/2020 04:00
Débora e o marido: "Achei a ideia de poder receber a comida que gostamos em casa muito legal"
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» Geovana Melo*
» Lucas Batista*
Publicação: 10/06/2020 04:00
O 53° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB) teve a realização ameaçada este ano, com o anúncio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, de que não havia recursos para o evento. O evento, criado em 1965, só não foi realizado de 1972 a 1974, durante a ditadura militar. Segundo o secretário de Cultura, , Bartolomeu Rodrigues, a verba destinada ao festival foi contingenciada pela Secretaria de Economia em decorrência do impacto da crise provocada pelo novo coronavírus. No entanto, ontem, o governador Ibaneis Rocha prometeu liberar recursos para a realização do evento.
Ao que tudo indica, o plano inicial do festival será cumprido, ou seja, será realizado de forma remota, com exibição dos filmes no Cine Drive-in e em plataformas on-lines, como streaming. O Correio entrou em contato com a assessoria de comunicação da Secretaria de Cultura e, até o fechamento desta edição, não houve qualquer atualização sobre o projeto. Bartolomeu Rodrigues deve se pronunciar em breve acerca da dinâmica do evento.
Thiago Foresti é diretor do curta-metragem Escola sem sentido que, na edição 2019 do festival abocanhou três estatuetas: melhor ator para Wellington Abreu, melhor curta-metragem pelo júri oficial e, também, pelo júri popular, além do troféu Saruê, prêmio concedido pelo Correio ao melhor momento do evento. O cineasta pontuou que um dos festivais mais antigos do país é referência para o cinema nacional. “Cultura é importante e urgente demais para a sociedade, por isso precisa se adaptar para servir a população neste momento de crise. Milhões de mentes e corações desamparados precisam explorar e lidar com sentimentos em meio à tragédia. A arte pode ajudar”, afirma Foresti.
“Precisaremos cada vez mais de produções como o Escola sem Sentido, feito coletivamente em 2019. Temos que nos acostumar a fazer coisas com baixo custo e financiamentos alternativos. Não é hora de parar de produzir. Será mais difícil e penoso, mas ganham os artistas que não abandonarem o público neste momento”, pontua o cineasta brasiliense.
A 52ª edição também foi recompensadora para a diretora Glória Teixeira. Ano passado, o longa Dulcina rendeu os prêmios de melhor longa-metragem tanto do júri técnico quanto do popular; melhor atriz e melhor direção de arte. Para a cineasta, a decisão pelo cancelamento foi equivocada, mas está feliz com a volta do festival. “O Festival de Brasília é, se não o maior, um dos grandes eventos que ocorrem na capital federal. Mantê-lo não importa somente aos artistas da cidade e do país, mas aos amantes do cinema, comerciantes, rede de hotelaria, transportes aéreos terrestres, além, claro, à sociedade. Trata-se da história de Brasília e do cinema brasileiro. Por isso, parabenizo o governador por essa decisão e, se for o caso, tenho certeza que a classe artística estará à disposição para ajudar a reformular o modelo da edição de 2020”, ressalta Glória.
A cineasta acredita que realizar a exibição em um drive-in poderia ser uma opção, como anteriormente anunciado pelo secretário de Cultura e Economia Criativa do DF. “É possível que, em novembro, ainda não possamos estar reunidos. Entendemos que teremos de modificar o formato do evento. Até o momento, precisamos pensar em mudança de época, pois não seria adequado que ocorresse em período chuvoso. Quanto aos locais, as opções que vejo são o Cine Drive-in, que, felizmente, está maravilhoso, muito bem cuidado e creio que ávido por essa oportunidade. Lá, é possível manter o distanciamento, é ao ar livre, numa belíssima arena em local amplo, ou o estacionamento do Ginásio Nilson Nelson, sob o céu mais lindo, que é o nosso”, ressalta.
Vantagens
A realização do festival de cinema à distância, por meio de uma rede on-line, além de evitar a disseminação da covid-19, possibilita que mais pessoas tenham acesso ao conteúdo produzido pelos cineastas. A plataforma permite que os longas e curtas-metragens sejam assistidos em todo o Brasil.
O cineasta Bruno Victor marcou presença no Festival de Cinema de Brasília em 2017, com o documentário Afronte, uma coprodução com Marcus Azevedo. Para ele, o evento é uma das maiores e mais tradicionais janelas do audiovisual nacional, seja pelo caráter político ou pelos inúmeros filmes premiados mundialmente que tiveram passagem marcada pelo Cine Brasília. Além disso, muitas produções ganham projeções nacionais e internacionais ao passar pela capital, incluindo o próprio Afronte.
“O festival se consolida como ponto de debate sobre as construções que o audiovisual se propõe como política pública e reflexão da sociedade brasileira. É muito importante enfatizar que a existência do evento é uma ponte entre realizadores e público. Assim, é um equipamento que contempla a indústria audiovisual e a comunidade, observando a descentralização do evento que ocorreu em 2018, com exibições e oficinas em variadas regiões administrativas do DF, democratizando o acesso. Além disso, foi onde se criou o Prêmio Zózimo Bubul, fruto da articulação da Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro (APAN) e do Centro Afro Carioca de Cinema, para o reconhecimento e valorização das produções estéticas de realizadores negros considerando critérios entre narrativa e aspectos técnico-formais dos modos de produção cinematográfica”, relembra Bruno.
O diretor e roteirista Pedro Jorge defende um valor fixo para a preparação do festival no orçamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. “O principal objetivo do registro do FBCB é que o custo da preparação faça parte, obrigatoriamente, do orçamento da Secec. Vejam que se refere a orçamento da preparação, pois, para a realização do festival, contamos com os patrocinadores, que não têm interesse na preparação, porque não há divulgação nessa etapa. Além disso, os custos de preparação podem ser mais constantes pelos próprios itens que compõem esta etapa”, diz.
História
O cineasta Vladimir Carvalho experimentou de quase um tudo com o Festival de Brasília. O documentarista sofreu censura federal com o filme O país de São Saruê, retirado do evento em 1971. Também conquistou prêmios, como no clássico Conterrâneos velhos de guerra, melhor filme em 1990. “Eu tenho uma relação de muito amor e dedicação com o festival. Em 1969, assisti pela primeira vez ao evento, e, de imediato, percebi que é muito importante do ponto de vista da cultura, porque é um bem inalienável”, conta.
De acordo com Vladimir, a ideia de cancelar a 53ª edição tinha sido um ato impensado. “Parecem não entender a importância para a cultura brasileira. Se o governador enxergou essa falha, é um motivo para nos regozijarmos porque garantiu a realização. O FBCB tem uma função educativa: a plateia de brasília é muito esperta, crítica, autônoma, que sabe aplaudir e criticar. Estou muito feliz porque realizaremos o evento”, afirma.
O documentarista ainda tem esperanças que a festividade ocorra normalmente, mas, caso não seja possível, vê com bons olhos a opção pelo Cine Drive-in. “O Festival de Brasília costuma ser realizado no mês de novembro, portanto, é bastante distante. Até lá, espero que já tenhamos superado essa questão do isolamento, e não podemos descartar a possibilidade de fazermos normalmente. Se a doença não passar, aí sim precisamos pensar em outra alternativa. Se não for possível ocorrer da mesma forma, modificaremos, ninguém criticará isso por causa da pandemia. O Drive-in é uma alternativa boa para se enquadrar nesses tempos, mas eu insisto que essa data é provável que possamos realizá-lo como sempre acontece”, conclui.
*Estagiários sob supervisão de Igor Silveira
» Alexandre de Paula / » Vinícius Veloso*
Publicação: 09/06/2020 04:00
» Irlam Rocha Lima
Publicação: 08/06/2020 04:00
» Adriana Izel
Publicação: 07/06/2020 04:00
"Além de ter feito um álbum, acho que a minha quarentena está igual a de todo mundo"
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MARIANA MACHADO
Publicação: 06/06/2020 04:00
Com a pandemia, a florista Andiara Antunes passou a vender 40% mais: especialista em comércio on-line
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» ALEXANDRE DE PAULA
Publicação: 05/06/2020 04:00
Câmeras que medem temperatura em massa e fiscalizam uso de máscaras estão em teste na Rodoviária do Plano Piloto: 1,8 mil pessoas por minuto
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Publicação: 04/06/2020 04:00
De máscara, o casal Darlan e Andrea saiu do confinamento para fazer uma caminha no Parque de Águas Claras
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» Adriana Izel
Publicação: 03/06/2020 04:00
A meditação é a proposta de Amanda Dheher para uma jornada de cura
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Em O tempo de felicidade, Flora Victoria propõe uma pausa para realinhamento
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Andreza Carício compartilha em Todo santo dia hábitos para buscar a felicidade
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MARIANA MACHADO
Publicação: 02/06/2020 04:00
Quem quiser uma foto com os girassóis precisa correr: esta deve ser a última semana da florada
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Diariamente, no caminho de casa para o trabalho, Alan da Silva e Stephani Santos veem os campos de girassóis |
Irair Alves e Cristiano Meira sempre passam pela plantação de girassóis: é comum encontrar noivas, grávidas e casais fazendo ensaios
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O presidente da AgroBrasília, Ronaldo Triacca, explica que a plantação começou há cerca de oito anos e, desde então, virou tradição
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» Lucas Batista*
Publicação: 01/06/2020 04:00
Vladimir Carvalho
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O diretor com Renato Russo
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Dinho Ouro Preto, do Capital Inicial, dá entrevista para o cineasta
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» JULIANA ANDRADE
» THAIS UMBELINO
Publicação: 31/05/2020 04:00
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De acordo com o novo decreto, o funcionamento dos parques será entre 6h e 21h, restrito e fiscalizado pelo GD
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Governador Ibaneis Rocha anunciou, ontem, o decreto, após receber alta do hospital
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Publicação: 30/05/2020 04:00
Dimenstein falou abertamente sobre a batalha pessoal contra um câncer agressivo
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De óculos, nos anos 1980, organizando os trabalhos no Correio. Liana Sabo (D) observa
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JULIANA ANDRADE
Publicação: 29/05/2020 04:00
Inicialmente, Rosilaine foi diagnosticada com dengue. No HUB, veio a confirmação para o novo coronavírus
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ALAN RIOS
Publicação: 28/05/2020 04:00
Movimentação dentro do Conjunto Nacional foi considerada baixa. Lojas de aparelhos eletrônicos foram os estabelecimentos mais visitados
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JULIANA ANDRADE
Publicação: 27/05/2020 04:00
Lilia Viana: o ipê-roxo tatuado como forma de carinho à cidade
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Gizele: "O ipê é o que traz cor ao cerrado, nessa época de inverno. Eles dão um contraste bonito com o céu"
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» Matheus Ferrari
Publicação: 26/05/2020 04:00
O casal João Pedro e Thalita é responsável pela organização da celebração na Paróquia do Divino Espírito Santo: alternativa para os fiéis manterem a tradição
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Para Jeferson Queiroz, fica sempre um sentimento de que está faltando alguma coisa, e 2020 ficará marcado: "É uma questão muito estranha. Não podemos ir à igreja e fazer as orações como de costume"
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Em anos anteriores, a Festa do Divino reunia milhares de fiéis na celebração, que iniciava-se no sábado e terminava no domingo
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JULIANA ANDRADE
Publicação: 25/05/2020 04:00
Presidente do Instituto Dona Salomão, Maia Toguchi e a amiga Ivonete Chouas distribuem sopa e agasalhos para pessoas em situação de rua
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A Polícia Militar do DF está recebendo doações em todos os batalhões
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Roberta Pinheiro
Publicação: 24/05/2020 04:00
Da Bahia, Ildeni de Castro Baião reza para que nada aconteça com o filho Widney, que mora no DF
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A técnica de enfermagem Sandra tenta, todos os dias, tranquilizar a mãe, Maria de Freitas Machado, que é cardiopata
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Mesmo sob o mesmo teto, Arnalda Gardenha e Lucas Henrique ficam isolados: conversas em cômodos diferentes
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Lucas é o único filho de Eliene Valente de Brito: muita preocupação quando soube que o filho tinha testado positivo para o vírus
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Márcia Regina Barbosa Naves com as filhas, Kelly (esquerda) e Karla: mais de dois meses sem se encontrarem
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» ALEXANDRE DE PAULA
» DARCIANNE DIOGO
» WALDER GALVÃO
Publicação: 23/05/2020 04:00
Representantes do setor garantem que os shoppings estão preparados para receber os clientes sem colocar a saúde das pessoas em risco
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» Ana Maria da Silva*
» Jonathan Luiz*
Publicação: 22/05/2020 04:00
A administradora Helenice Pereira Cavalcante cultiva e mantém há 10 anos uma horta na varanda do apartamento
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Parte dos ingredientes das pizzas e dos sanduíches que Danillo Ribeiro vende é cultivada no seu quintal: ajuda do filho |
» INGRID SOARES
Publicação: 21/05/2020 04:00
Weintraub vinha relutando em postergar a realização do exame, mas se rendeu à evidência que a realização no período estabelecido prejudicaria os estudantes
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O presidente Jair Bolsonaro anunciou, ontem, nas redes sociais, o adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que seria realizado em novembro, em todo o país. A razão é a pandemia do novo coronavírus e a possibilidade de os efeitos durarem além da reabertura do país, assim que os números de casos e mortes estiverem sob controle. A decisão foi tomada em conjunto com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que defendia a postergação das datas.
“Por conta dos efeitos da pandemia da covid-19, e para que os alunos não sejam prejudicados pela mesma, decidi, juntamente com o presidente da Câmara dos Deputados, adiar a realização do Enem 2020, com data a ser definida”, escreveu Bolsonaro, em uma rede social.
Em nota, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e o Ministério da Educação (MEC) informaram que decidiram pelo adiamento da aplicação do exame nas versões impressa e digital. As datas serão adiadas de 30 a 60 dias em relação ao que foi previsto nos editais.
“Para tanto, o Inep promoverá uma enquete direcionada aos inscritos do Enem 2020, a ser realizada em junho, por meio da Página do Participante. As inscrições para o exame seguem abertas até as 23h59 desta sexta-feira, 22 de maio”, diz um trecho da justificativa do Instituto.
Logo no início da sessão remota da Câmara dos Deputados, Maia cobrou uma sinalização de Bolsonaro sobre o assunto. O deputado tinha dado até o fim das votações da Casa para que o Executivo se posicionasse ou colocaria em votação projeto que estabelecia o adiamento do Enem.
Relutância
O comunicado do Inep e a publicação de Bolsonaro sobre o adiamento ocorrem após grande relutância do ministro da Educação, Abraham Weintraub, em fazer alterações nas datas dos exames. No Twitter, na terça-feira, ele anunciou que consultaria os estudantes virtualmente sobre um possível adiamento, mas, ontem de manhã, já havia mudado de ideia. “Diante dos recentes acontecimentos no Congresso e conversando com líderes do centro, sugiro que o Enem seja adiado de 30 a 60 dias. Peço que escutem os mais de 4 milhões de estudantes já inscritos para a escolha da nova data de aplicação do exame”, escreveu Weintraub em sua rede social.
A postergação do Enem foi aprovada, na terça, com a maioria dos votos pelo Senado, mas sem estabelecer a nova data. A proposta chancelada pelos senadores prevê que, em caso de estado de calamidade, como o atual, os processos seletivos para a educação superior serão prorrogados.
Mesmo com as sinalizações dos parlamentares, Bolsonaro ainda resistia. Pela manhã, disse que era “muito cedo” para se decidir sobre o Enem. “Vamos esperar um pouquinho mais, é muito cedo. Nós estamos agora em maio, é novembro (a prova), espera um pouquinho mais para tomar decisão. A prova do Enem, que alguns querem adiar, acho que temos que ouvir os que vão fazer a prova”, disse de manhã para apoiadores, na saída do Palácio da Alvorada.
Mas até entre a claque a qual se dirigiu, havia quem apoiasse a transferência de datas. A uma apoiadora, que faria a prova, Bolsonaro questionou: “Você quer adiar ou quer deixar em novembro mesmo?”. A mulher rebateu: “Acho que seria melhor adiar”.
Porém, ele não se deu por convencido. “Adiar para quando? Depois que você adia, você não sabe quando. Opinião minha. Tem pedidos da Câmara, da presidência da Câmara. Parlamentares querem adiar, outros não. Eu te pergunto: a eleição vai ser adiada também? Vamos esperar um pouquinho mais. É muito cedo. Estamos agora em maio, é só em novembro. Espera um pouquinho mais para tomar a decisão”, insistiu.
» Para deputado, agora vai haver igualdade
Em entrevista ao CB.Poder, uma parceria entre o Correio e a TV Brasília, o deputado Professor Israel Batista (PV-DF) afirmou que adiar o Enem é essencial para garantir o acesso de todos os estudantes à prova. “O Brasil é um país de desigualdades e nós não podemos permitir que o Enem seja politizado”, afirmou. Segundo o deputado, deveria-se seguir o exemplo de outros países, como França, Estados Unidos e China, que já adiaram os seus exames que precedem a entrada no ensino superior. Para o deputado, o governo federal estava mantendo a data do Enem para “forçar a reabertura das escolas”, apesar da curva de mortes e casos estar subindo. “Ele (Abraham Weintraub, ministro da Educação) politizou todo o debate. Ele não é ministro da Educação, ele é ministro do entretenimento”, ironizou
» Fernando Jordão
Publicação: 20/05/2020 04:00
O casamento foi realizado em cartório de Maceió (AL), mas o noivo estava em Bom Jesus da Penha (MG)
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Célio conhece Eliana há 31 anos
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Banner do casamento destaca distância do casal
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» ALAN RIOS
Publicação: 19/05/2020 04:00
João Forechi acredita que a retomada econômica será lenta: "O movimento não vai ser igual ao que era antes durante um bom tempo"
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Francineide aproveitou a reabertura de lojas para comprar calças
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Clientes de Rosângela Oliveira tiveram a temperatura medida
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» DARCIANNE DIOGO
» WALDER GALVÃO
Publicação: 18/05/2020 04:00
Eliane Jacques Medeiros integra o grupo de risco e evita ao máximo sair de casa. O filho Waldir Jacques é quem faz a maior parte das compras para a família
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Há quase dois meses de portas fechadas, o comércio do Distrito Federal começa, nesta segunda-feira, mais uma etapa da retomada de atividades. Após a Justiça autorizar a reabertura dos estabelecimentos de forma escalonada — por segmento e a cada 15 dias —, o Executivo local publicou decreto que prevê a abertura de algumas lojas de rua de roupas, calçados, corte e costura e de extintores de incêndio. Mesmo assim, entidades do ramo acreditam que o aquecimento das vendas será lento. Além disso, a partir de hoje, os brasilienses que circularem sem máscara de proteção facial serão multados.
Segundo o presidente da Federação do Comércio, Bens e Serviços (Fecomércio-DF), Francisco Maia, a entidade busca negociação com o governo para a reabertura de mais setores nesta semana. Até sexta-feira, Maia espera que os shoppings voltem a funcionar. “Os lojistas (dos shoppings) estão reclamando muito por causa da liberação de alguns setores. Vamos forçar o governador”, disse.
O presidente da Fecomércio se reunirá com Ibaneis Rocha hoje, mas ainda não há data e local definidos. No entanto, ele reforça que a retomada das atividades dependerá de alguns critérios, que não provoquem problemas sanitários, o que pode ocasionar um retrocesso da contenção do coronavírus.
A juíza Kátia Balbino de Carvalho, da 3ª Vara Cível do Distrito Federal, ainda não respondeu ao recurso apresentado pelo GDF com o argumento de “cabe ao Executivo local e não ao Judiciário tomar decisões sobre as datas e condições de abertura das atividades comerciais”.
Lucimeire Arruda, 53 anos, gerencia uma loja de calçados no Guará 1. Para ela, o cenário é de cautela. “Suspendemos os contratos dos funcionários. Vamos aguardar a movimentação de clientes nos próximos dias para saber se podemos chamar alguns de volta”, disse. Ontem, ela preparava o estabelecimento para reabrir hoje. “Vamos deixar bastante álcool em gel, fazer aquisição de máscaras e controlar a entrada de pessoas.”
Desafios
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista do DF (Sindivarejista), Edson de Castro, ressaltou que os empreendedores precisam ter atenção e evitar lotação nos estabelecimentos, para que não haja maior disseminação do vírus. “Caso isso ocorra, tudo será fechado novamente”, alertou. Ele afirmou, ainda, que a expectativa do sindicato era de que toda atividade comercial da capital fosse retomada nesse primeiro momento, principalmente os shoppings. “Por outro lado, a gente observa que no DF está baixa a taxa de mortalidade, justamente devido aos cuidados que o governador tomou. Se a gente abrir tudo de uma vez, corremos o risco de fechar em uma semana”, ponderou.
“Perdemos a noção de quantas pessoas foram demitidas, porque esse processo passou a ser feito direto nos estabelecimentos, sem passar pelo sindicato. No nosso último levantamento, eram 1,7 mil desempregados”, lamentou o presidente da entidade. Além disso, Edson comentou que muitas lojas estão sem estoque e terão dificuldades para reabrir. “O pior de tudo é que não estão havendo contratações.”
O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas do Distrito Federal (CDL-DF), José Carlos Magalhães, defende a reabertura gradual dos comércios, mas alega que o retorno para os outros segmentos não deve demorar muito. “Caso retarde muito a volta, haverá uma desobediência, porque todos estão com dívidas. Contudo, é preciso cuidado para não corrermos o risco de voltar a fechar. Então, será preciso seguir à risca as diretrizes estabelecidas pelo governo”, argumentou.
De acordo com ele, o número de lojistas que voltarão a trabalhar nos quatro segmentos liberados no sábado não é tão alto. “Antes da pandemia, tínhamos cerca de 320 mil pessoas desempregadas apenas no setor varejista e esse quantitativo pode haver mais 140 mil”, disse.
Máscaras obrigatórias
O uso obrigatório de máscaras está vigente desde 30 de abril no DF, e apenas em 11 de maio a multa passou a valer para quem descumprisse a regra. Na primeira semana, no entanto, o Executivo decidiu adotar uma abordagem educativa e apenas punir quem demonstrasse resistência. A partir de hoje, quem for flagrado sem a máscara poderá pagar R$ 2 mil, por infração sanitária. Para os estabelecimentos, o valor é de R$ 4 mil e pode ser dobrado caso haja reincidência. A fiscalização do uso do equipamento ficará a cargo Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e contará com uma força-tarefa composta por diversos órgãos, como o Departamento de Trânsito (Detran) e Polícia Militar.
Entretanto, apenas a DF Legal, a Diretoria de Vigilância Sanitária (Divisa) e a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) podem aplicar as multas. Quem for penalizado, tem prazo de 10 dias para apresentação de eventual impugnação junto ao órgão emitente do ato administrativo. As máscaras de proteção facial devem ser usadas em espaços públicos, vias públicas, equipamentos de transporte público coletivo e estabelecimentos comerciais, industriais e de serviços.
A dona de casa Eliane Jacques Medeiros, 53, mora na 410 Norte com os dois filhos, de 32 e 29 anos. Portadora de diabetes, ela integra o grupo de risco para o novo coronavírus e defende as medidas estabelecidas pelo governo. “Só saio de casa em caso de extrema necessidade. Além do distanciamento social, o uso das máscaras é essencial para nos afastar de problemas maiores, evitando a contaminação”, afirmou.
O filho mais velho, Waldir Jacques, 32, conta que faz o máximo para preservar a saúde da mãe. “Estipulamos que apenas eu saio para ir ao mercado ou à farmácia em, apenas, uma vez na semana.” Embora favorável ao isolamento social, Waldir analisa todo o cenário. Ele administra uma barbearia na Asa Norte e tem sentido as consequências econômicas da covid-19. “Estou há quase 60 dias fechado e o movimento caiu cerca de 80%. Mas a minha preocupação, neste momento, é com minha mãe, que precisa de cuidados. Devemos evitar ao máximo a disseminação desse vírus”, complementa.
» Duas perguntas para Marcos Pontes, médico clínico geral do Grupo Santa
Como o senhor avalia a reabertura de algumas lojas?
Da parte médica, o que podemos dizer é que o DF continua em curva ascendente. Acreditamos que os casos aumentarão, porque não estamos apresentando diminuição no número de notificações. É certo que, se você tira a população da quarentena, há um risco maior. Então, é natural que a propagação do vírus aumente.
Qual a principal orientação para população nesse momento?
Todos estão orientados sobre o uso da máscara, álcool em gel e do distanciamento social. É bom que entendam essas medidas para evitar o contágio do coronavírus e a sobrecarga no sistema de saúde.
» DARCIANNE DIOGO
» WALDER GALVÃO
Publicação: 17/05/2020 04:00
Gerente de uma loja de roupas no Sudoeste, Adriana Ribeiro prepara o estabelecimento para reabertura
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Adriana Izel
José Carlos Vieira
Nahima Maciel
Publicação: 16/05/2020 04:00
» HELLEN LEITE
Publicação: 15/05/2020 04:00
Elinete Miller ficou emocionada ao deixar o hospital por um "corredor de aplausos"
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Maria Baqui*
Vinícius Veloso*
Publicação: 14/05/2020 04:00
Guga Cammafeu e Thiago Nascimento: a live Axé Solidário arrecadou mais de 15 toneladas de alimentos para projetos sociais da capital
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Menos é Mais: evento realizado na internet teve a presença virtual de famosos como Péricles, Neymar e Ronaldinho Gaúcho
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» juliana andrade
Publicação: 13/05/2020 04:00
ROBERTA PINHEIRO
THAIS UMBELINO
Publicação: 12/05/2020 04:00
Enquanto aguardava a alta, Davi, filho de Mariene e Ricardo, ganhou equipamento de proteção para bebês confeccionado pelas enfermeiras do Hran
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» ALAN RIOS
» THAIS UMBELINO
Publicação: 11/05/2020 04:00
"Em anos anteriores, nos preparamos para várias epidemias, mas nada como agora. O que estamos vivendo é diferente. Isso resulta em um nível de estresse imensurável" Joana D'arc Gonçalves, infectologista do Hran
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Publicação: 10/05/2020 04:00
A médica infectologista Marli, de branco, com mães e colegas no Hospital Santa Lúcia
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QUANDO OS DIAS NÃO TÊM FIM
ANA CLARA AVENDAÑO*
Publicação: 09/05/2020 04:00
Victor Mayrinck desenvolveu ansiedade desde que ficou completamente isolado e não consegue ter uma boa noite de sono
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"Eu, literalmente, troquei o dia pela noite, às vezes, acordo às 18h. A vida não para, mas, aos poucos, eu vou parando, por conta dessa desregulação" Mayariane Castro, estudante
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» Matheus Ferrari
Publicação: 08/05/2020 04:00
Luiz Guilherme Carvalho implementou o serviço de delivery durante a pandemia e prevê acréscimo de venda de 10% a 20%, em relação aos últimos dias
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Daniella intensificou as vendas on-line e testa o serviço de drive-thru
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Beatriz Fernandes viu as encomendas de doces dobrarem este ano
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» CAROLINE CINTRA
» JÉSSICA EUFRÁSIO
» Colaboraram Alexandre de Paula e Walder Galvão
Publicação: 07/05/2020 04:00
O governador Ibaneis Rocha inaugurou ontem dois blocos nos novos Centros de Detenção Provisória (CDPs), onde ficarão isolados os detentos que chegarem à Papuda
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Um dos motivos para a não liberação de parte do comércio é a dificuldade de impor o respeito ao isolamento social no DF
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» Jonathan Luiz*
» Thalyta Guerra*
Publicação: 06/05/2020 04:00
As amigas Marina Rodrigues e Marina Lopes se conheceram no posto de saúde e, durante a amamentação, a amizade ficou ainda maior
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Publicação: 05/05/2020 04:00
Com mais de 145 mil mortos, a Europa começava ontem a flexibilizar as restrições impostas a milhões de habitantes. Apesar da suspensão de medidas de distanciamento social em alguns países, os cidadãos mantiveram a cautela. A Espanha colocou em marcha a chamada “fase zero” da desescalada e testemunhou uma corrida aos salões de beleza e barbearias. Na Itália, país mais castigado do continente, com 29.079 mortos, os habitantes já podem sair de casa, segundo um programa de desconfinamento que varia de acordo com a região. “A emergência não terminou”, advertiu a ministra do Interior, Luciana Lamorgese. A nação adota uma abertura considerada muito prudente: sem comércio varejistas, sem bares ou restarantes (com autorização apenas para vendas de refeições retiradas pelos clientes), com estímulo ao trabalho à distância e proibição de festas de família.
O governo italiano permitirá, no entanto, que familiares de uma mesma região se encontrem. Existe preocupação com o risco de uma segunda onda de infecções. “As novas regras são bem mais vagas. Temo que, para muitos, será uma desculpa para fazer o que desejam e encontrar todo mundo, primos, namoradas...”, comenta Alessandra Coletti, uma professora de 39 anos.
Na Áustria, alunos da última série do ensino fundamental voltaram às aulas, como também ocorreu em alguns estados da Alemanha. No Leste Europeu, terraços de cafés e restaurantes reabriram na Eslovênia e Hungria, exceto na capital, Budapeste. Na Polônia, também reabriram hotéis, centros comerciais, bibliotecas e museus. Em outros países europeus, o desconfinamento ainda não ocorreu. Na França, que registra mais de 25 mil mortos, o mesmo terá início na próxima segunda-feira, por região. As autoridades não vão impor uma quarentena aos passageiros procedentes de países da União Europeia, do espaço Schengen ou do Reino Unido. Por sua vez, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, deve anunciar no domingo um plano de alívio das medidas no país, que registra mais de 28 mil óbitos.
Vacina
Em Bruxelas, uma campanha mundial para arrecadar fundos organizada pela União Europeia conseguiu 7,4 bilhões de euros (cerca de R$ 44,6 bilhões) para financiar a pesquisa de uma vacina. Organizadora da conferência de doadores, que recebeu o apoio dos principais dirigentes europeus, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que uma vacina “é nossa maior chance coletiva de vencer o vírus. Temos que desenvolvê-la, produzi-la e estendê-la a todos os cantos do mundo a preços acessíveis”, disse.
Reencontro emocionante em Portugal
Foram quatro semanas de isolamento. Depois de a família ser afastada pelo novo coronavírus, o menino Salvador, de 3 anos, reencontrou-se com os pais, Ricardo Soares (28 anos) e Vânia Mendes (24). Portadores da Covid-19, o casal português precisou se isolar, entre 3 de abril e a semana passada, até a recuperação. Tudo para impedir que o filho fosse infectado também. “Ele (Salvador) só perguntava onde estávamos. Dizíamos que estávamos no hospital ajudando os médicos a tratar dos doentes”, contou Ricardo ao jornal Correio da Manhã. Antes de rever o filho, que ficou com um parente, eles tiveram de passar por três testes até sair o resultado negativo. O abraço da família foi marcado por lágrimas e por abraços apertados. “A mãe não te deixa mais”, disse Vânia, ao acarinhar o filho. Até a noite de ontem, o vídeo do encontro contabilizava 81.970 visualizações.
Nahima Maciel
Publicação: 04/05/2020 04:00
A musicista ocupa o cargo mais importante da orquestra depois do maestro
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Saúde é o que interessa!
THAIS UMBELINO
Publicação: 03/05/2020 04:00
Gabriela passou a fazer mais atividades físicas em casa
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Cecília: cozinhar mais em casa e consumir mais vegetais e hortaliças
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Victor Hugo Machado: para o nutricionista, equilíbrio é a chave para uma vida saudável
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» MARIANA MACHADO
Publicação: 02/05/2020 04:00
Na chácara onde Jaciel Dias mora, 134 cães aguardam para serem adotados: mais de 40 resgatados só durante a pandemia
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Lucimar AparecidaPereira já fez mais de 200 resgates: "Não é profissão, a gente faz por compaixão"
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» JÉSSICA EUFRÁSIO
Publicação: 30/04/2020 04:00
Por enquanto, apenas lojas de móveis e de eletrodromésticos, além de serviços essenciais como supermercados, padarias e farmácias, têm autorização para funcionar na capital
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Até 11 de maio, o uso de máscaras nas ruas e no transporte terá caráter educativo
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» CIBELE MOREIRA
Publicação: 29/04/2020 04:00
Luciano Girade, proprietário de três estabelecimentos: "Não vamos conseguir segurar por muito tempo"
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Caroline Cintra
Publicação: 28/04/2020 04:00
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Com o fechamento da banca na Feira de TV, Jaime Miranda passou a atender delivery: foco nas vendas de incenso e fontes de água
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Gilsa Gisele de Melo Santana pratica tai chi chuan ao lado do marido: equilíbrio que precisava para enfrentar o momento
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Vanik Rayanne incluiu o incenso e as fontes de água em seu ritual de autocuidado diário
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HELLEN LEITE
Publicação: 27/04/2020 04:00
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A imagem do abraço das duas é uma das que a mãe guarda com mais carinho. Este ano, as meninas se divertiram no carnaval fantasiadas
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ALAN RIOS
Publicação: 26/04/2020 04:00
Entre outras atividades cotidianas, Eldomira Pereira tem buscado conforto em livros religiosos
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Angelina Pereira conseguiu conversar com a irmã, com quem não falava havia 40 anos
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» MARIANA MACHADO
Publicação: 25/04/2020 04:00
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Chef Marcelo Petraca e a esposa Marcella dão dicas para montar uma bela mesa
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» ALEXANDRE DE PAULA
Publicação: 24/04/2020 04:00
O equipamento de proteção deverá ser utilizado pelos moradores do DF em todos os espaços públicos
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Na casa de Ana Carolina Cesar, o uso de máscara faz parte da rotina |
» JULIANA ANDRADE
Publicação: 23/04/2020 04:00
Para evitar aglomerações, a chegada dos idosos ao Brasília Palace Hotel foi dividida em dois grupos de 50 pessoas
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Hotel está fechado exclusivamente para receber os beneficiários
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JULIANA ANDRADE
Publicação: 22/04/2020 04:00
Dom Sérgio da Rocha, conduziu a missa na presença de poucas autoridades, como o governador Ibaneis Rocha e a primeira-dama, Mayara Noronha
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Os bailarinos Paula Nóbrega e Márcio Júnior celebraram a cidade com apresentação ao vivo nas redes sociais
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Programação cultural
A festa continuou ao longo do dia, com diversas lives de artistas. A Secretaria do Turismo preparou uma apresentação de balé com uma dupla do Grupo Bailarinos de Brasília: Paula Nóbrega e Márcio Júnior. “Fiquei lisonjeada de poder parabenizar a cidade com o que a gente faz com tanto amor”, comentou Paula. Ela nasceu no Rio de Janeiro, mas cresceu na capital. “Vim morar aqui com 4 anos. Em Brasília, eu comecei estudar balé e descobri a minha paixão pela dança”, lembrou. Paula apresentou-se virtualmente pela primeira vez. Para ela, a ausência do publico aumentou o nervosismo. “Recebi muitas mensagens. Não sou muito envolvida com redes sociais, mas vi a força que elas têm. Foi uma forma muito bacana de poder prestigiar o aniversário de Brasília, mesmo em meio a essa pandemia”, ressaltou.
Cantores também animaram o dia. Diversos artistas da cidade usaram as redes sociais para se apresentarem em homenagem à capital. A Secretaria de Cultura e Economia Criativa realizou o Festival Cantando para Brasília. No total, 15 artistas se apresentaram, entre eles, Dhi Ribeiro, Tulio Borges, Roni e Renata Jambeiro. “É sempre uma honra participar de qualquer festividade envolvendo Brasília. É uma forma de levar carinho e amor e celebrar se conectando”, ressalta Renata. “Foi muito divertido e emocionante”, analisou a cantora.
Outras instituições também promoveram shows, como o festival BRB Play, do Banco de Brasília (BRB). A bancária Sandra Melo, 45, aprovou a iniciativa. A mineira mora em Brasília há cerca de 10 anos e sempre reservava a data para conhecer um lugar novo na cidade. Porém, neste ano, a comemoração ocorreu em casa, ao som de Oswaldo Montenegro, um dos artistas envolvidos no Festival BRB Play. “Acho um cantor, compositor e intérprete incrível, dono de uma voz poderosa e que tem Brasília na história. Ele fala de Brasília em suas músicas, ele canta a cidade como ninguém. Há outros artistas, claro, mas, pra mim, Oswaldo é especial”, disse. “Eu agradeço a essa cidade linda pela acolhida e por ser um deleite aos meus olhos mineiros. Nunca me canso de admirá-la”, ressaltou.
“Nós celebramos esses 60 anos de Brasília com um tríplice olhar: para o passado, com ação de graças; para o futuro, com esperança; e para o presente, com compromisso e responsabilidade”
Dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Brasília
Publicação: 21/04/2020 04:00
» ALAN RIOS
» ROBERTA PINHEIRO
Publicação: 20/04/2020 04:00
Maria Eduarda ficou apreensiva com a suspensão do vestibular, mas aproveita a quarentena para estudar
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Na UnB, todos os processos do meio do ano foram suspensos
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Publicação: 19/04/2020 04:00
Heliene, dona de uma banca de frutas, aposta no delivery
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Firas criou o conceito de barbearia em domicílio
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Aline é doula e encontrou maneiras de manter atendimentos digitais
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Mônica, dona do Clube do Remo, vende quentinhas para sobreviver ao período
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Rubens tem um trailer em Águas Claras e também se adaptou para fazer entregas
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A terapeuta holística Luísa mantém parte dos atendimentos virtualmente
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A nutricionista Talyta pensa em novas alternativas, como escrever e-books
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A fotógrafa Naomi está elaborando um projeto de oficinas da área
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Atiê é sócio de um bar que vende vouchers para os clientes usufruírem depois da crise
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» CIBELE MOREIRA
» JULIANA ANDRADE
Publicação: 18/04/2020 04:00
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Francisca Oliveira e a filha Ana Luísa recebem cupom de alimentação da auxiliar do projeto Francely Rocha
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» ALEXANDRE DE PAULA
» ANA MARIA CAMPOS
» WALDER GALVÃO
Publicação: 17/04/2020 04:00
Loja de eletrodomésticos reaberta em 9 de abril: flexibilização é vista com ressalvas por infectologistas que defendem o isolamento
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"Estamos preparando esse estudo com sugestões do que pode ser feito. O empresário precisa estar muito ciente desse novo cenário. Não é só reabrir como era antes, vamos precisar ter controle do número de pessoas, disponibilizar máscaras, álcool em gel" - Francisco Maia, presidente da Fecomércio
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» Juliana Andrade
Publicação: 16/04/2020 04:00
Única companhia de Nathália Luna nos dias de quarentena, Minduim tem sido um alento para a dentista
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Para Diego e Caroline Egídio, Fera tem sido essencial para manter a rotina de casa
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"Chico tem toda uma rotina, e eu não presenciava isso. Agora estou vendo, e isso me distrai"
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"O Scooby exige muita atenção, e estar dentro de casa com ele é diferente"
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» MAÍRA NUNES
» WALDER GALVÃO
Publicação: 15/04/2020 04:00
Usando uma caideira de rodas, Ermando Piveta se emocionou na saída do hospital ontem. Equipe médica da unidade homenageou o ex-combatente com uma salva de palmas
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Filha de Ermando, Vivian Piveta comemorou a recuperação do pai após internação
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"Foi uma luta tremenda, mais do que na guerra"
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Publicação: 14/04/2020 04:00
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Beatriz e Felix aguardavam a abertura das lojas para comprar móveis
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» JULIANA ANDRADE
Publicação: 13/04/2020 04:00
A estudante Yliane Mendes deu à luz à filha, Ana Lívia, em 31 de março: nada de visitas dos familiares no hospital
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A gestora de projetos Angélica Bandeira segura o filho, Bento: mudanças na rotina
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MARIANA MACHADO
BRUNA LIMA
Publicação: 12/04/2020 04:00
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"O tempo todo eu pensava que dali a um minuto ia passar mal. A gente acha que o pior vai acontecer" Daniela Teixeira, advogada, primeira paciente curada do DF
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"Só quem passou por isso sabe o tanto que é triste você ter que ficar distante das pessoas de que gosta. Foi um período de muito sofrimento" Jhennifer Karoline Ferreira, recepcionista de hospital
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"Não é só uma gripezinha, não é brincadeira. Tem gente se sacrificando nos serviços essenciais, e cabe a todo mundo fazer a sua parte" Caio Quemel, personal trainer |
» ANA CLARA AVENDAÑO*
» CELIMAR MENEZES*
» ROBERTA PINHEIRO
» THAIS UMBELINO
Publicação: 11/04/2020 04:00
Yasmin Nathair, 16, ajuda a mãe com os preparativos para a irmã, Nicole, 9, procurar os ovos pela casa
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Miguel fez várias atividades antes da chegada da Páscoa: primeira caça aos ovos
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Mesmo longe dos parentes, Isabela e Júlia não deixarão de celebrar a data: enigmas para achar os ovos
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» MARIANA MACHADO
» THAÍS UMBELINO
Publicação: 10/04/2020 04:00
Karla e o marido, Gilcimar, aguardam a chegada de Ariela: "A primeira vez que ouvi sobre a doença na China, estava com sete meses de gravidez. Nunca imaginei isso no Brasil"
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Sthefanne Pacheco espera pela segunda filha, Pérola: saídas essenciais
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» JÉSSICA EUFRÁSIO
Publicação: 09/04/2020 04:00
Para Gerlinei dos Santos, 36 anos, as pessoas mais pobres sofrem mais com os impactos econômicos provocados pela pandemia
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Lisa Veit*
Publicação: 08/04/2020 04:00
O educador musical Marcelo Serralva, do canal Marcelo Serralva no YouTube, desenvolveu um jogo
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A Cia. de teatro infantil Néia e Nando tem peças, contações de histórias e outras atividades on-line |
Projeto CCBB educativo foi adaptado para a web
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» Renato Souza
» Maria Eduarda Cardim
» Bruna Lima
Publicação: 07/04/2020 04:00
Mandetta foi recebido com aplausos por funcionários do Ministério da Saúde, após deixar a reunião no Planalto: agradecimento à equipe
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Funcionários do Ministério da Saúde foram para a frente do órgão em apoio a Mandetta
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Marina Barbosa
Publicação: 06/04/2020 04:00
Simone Kafruni
Publicação: 05/04/2020 04:00
Pablo, Marina e André, sócios do Teta Queijaria, lançam serviços para assegurar, ao menos, 30% da receita
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O hairstylist Evaldo envia kits às clientes e atende por videoconferência
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» DARCIANNE DIOGO
» MARIANA NIEDERAUER
Publicação: 04/04/2020 04:00
Rodoviária do Plano piloto (alto), Eixo Monumental e estacionamento do Boulervard Shopping (baixo). Ruas praticamente sem movimento são a nova cara de Brasília neste período de quarentena, mas a vida continua dentro dos lares
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ALESSANDRA AZEVEDO
Publicação: 02/04/2020 04:00
Segundo Tostes, ainda não está decidido se a temporada de restituições será mantida, pois começará enquanto a Receita estiver recebendo declarações
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» MARIANA MACHADO
Publicação: 01/04/2020 04:00
Administradora da cooperativa Cooper-Horti, Márcia Aparecida lamenta o momento: "Com esse pesadelo, as nossas vendas ficaram paradas"
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Presidente da Coopermista, Ivan Engler comemorou o auxílio governamental para a compra de alimentos
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Erika Manhatys*
Publicação: 31/03/2020 04:00
Paloma Oliveto
Publicação: 30/03/2020 04:00
Chineses recorrem a autômatos para limpar cidades atingidas pelo coronavírus: população adaptada a operações remotas
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Robô é configurado para monitorar infectados em hospitais da Tailândia
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Vilhena Soares
Publicação: 29/03/2020 04:00
Ao menos 20 projetos buscam uma fórmula protetiva: previsão de resultados em 2021
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Desenvolver medicamentos é uma tarefa difícil. A realização de testes em laboratório com células in vitro, animais, e, só depois, humanos faz com que esse processo seja também bastante demorado. Diante do avanço da Covid-19, porém, o tempo se tornou ainda mais valioso. Na tentativa de encurtá-lo ou usá-lo da melhor forma possível, cientistas têm unido esforços em três frentes principais de investigação: uso de remédios já prescritos para outras doenças, análise de anticorpos presentes no sangue de infectados e criação de vacinas (veja infográfico). Especialistas ressaltam que a urgência exige um trabalho mais rápido, mas destacam que todo o cuidado é necessário para que as abordagens propostas não atrapalhem ainda mais o combate à pandemia.
Um dos projetos em andamento aposta no uso combinado de duas drogas anti-HIV: lopinavir e ritonavir. Esse coquetel foi testado na China, mas com resultados que podem ter sido mitigados porque muitos pacientes “foram incluídos tardiamente no experimento, até mesmo depois do 10º dia da infecção”, segundo Bruno Lina, professor de virologia no Hospital Civils de Lyon, na França.
Bruno Lina e outros cientistas fazem parte da pesquisa Discovery, que busca drogas para combater o Sars-Cov-2. O projeto, fruto de parceria com outros investigadores europeus, tem resultados positivos no uso das duas drogas contra o novo coronavírus. “Trata-se da ‘reciclagem’ de um medicamento contra o HIV para bloquear a reprodução do vírus. Percebemos que, no tubo de ensaio, ela funciona”, conta o pesquisador francês.
O Discovery está, agora, na fase de testes clínicos e pretende contar com 3,2 mil voluntários de vários países do continente — Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Holanda, Luxemburgo e Reino Unido. Além das drogas de combate ao HIV, os cientistas testarão o efeito do remdesivir, um antiviral usado para combater o ebola, e da cloroquina, indicada para o tratamento da malária. O segundo medicamento mostrou-se promissor contra a Covid-19 em outros estudos científicos e tem causado polêmica devido à liberação de uso, pelo governo brasileiro, para pessoas em estado grave.
A primeira etapa de testes clínicos de Discovery teve início, semana passada, na França, onde os quatro medicamentos serão aplicados em 800 pacientes. “O tratamento começou rapidamente para essas pessoas, uma vez que os prazos parecem ser um fator importante nessa doença”, frisa Florence Ader, infectologista no Hospital Civils de Lyon e uma das líderes da pesquisa.
Segundo a cientista, no momento em que uma substância apresentar “superioridade no tratamento”, será possível propor o seu uso aos órgãos reguladores. “O tratamento poderá, então, ser liberado muito rapidamente, levando em conta que estamos em situação de carência terapêutica”, complementa. Mas Florence Ader pede cautela, já que “ainda não se conhecem os efeitos desses tratamentos”.
Cautela
Natália Pasternak, bióloga e criadora do Instituto Questão de Ciência, em São Paulo, explica por que a busca por medicamentos prescritos para outras enfermidades reduz bastante o tempo gasto no desenvolvimento de um tratamento para a Covid-19. “Por estarem no mercado, essas moléculas já passaram por um teste de segurança e toxicidade. Isso faz com que consigamos queimar etapas, algo extremamente valioso na situação atual, em que temos urgência”, diz.
Pasternak também ressalta que a economia de tempo é um fator importante no momento, mas que pode gerar danos. Por isso, a importância no cuidado com os resultados dos trabalhos em condução, como no caso da cloroquina. “O estudo feito com essa droga que mais tomou proporções foi feito por franceses e teve alguns erros. Os pesquisadores ignoraram os pacientes que não responderam bem ao uso do medicamento, inclusive um deles desistiu de continuar devido aos efeitos adversos”, detalha a especialista.
A bióloga destaca que a prudência pode evitar problemas graves. “Isso é muito importante de ser considerado, pois a maioria dos casos dessa doença se resolve com o tratamento dos sintomas e suporte respiratório. Ao usar uma droga dessas, você pode gerar efeitos adversos e piorar a situação do paciente”, completa.
Alexandre Cunha, infectologista e presidente da Sociedade de Infectologia do Distrito Federal (DF), também enfatiza que os medicamentos em teste precisam passar pela validação em todas as etapas padrão antes de serem prescritos. “Esse ‘todo mundo está usando’ é muito fruto da nossa necessidade, como médicos, de sentir que precisamos fazer algo. Nós, que estamos acostumados a sempre intervir, estamos diante de uma situação em que só observamos, e isso nos causa muito desconforto. Mas, às vezes, ‘não fazer nada’ já é fazer muito”, opina. “A nossa necessidade de achar que temos que dar remédio mesmo sem comprovação pode fazer com que pessoas usem, sem poder, cloroquina, imunoglobulina, além de antibióticos e tudo mais”, alerta.
O médico lembra que os estudos com plasma, que tem sido testado nos Estados Unidos, também apresentam riscos. A estratégia consiste em usar anticorpos produzidos por pessoas que foram infectadas pelo Sars-Cov-2 e se recuperaram da doença. “Na década de 1980, achavam que essa alternativa era segura, mas não se sabia que problemas como a hepatite C e o HIV poderiam ser transmitidos pelo sangue, e muitas complicações ocorreram. Neste caso, também não temos certeza, e podemos nos deparar com outras dificuldades devido a essas dúvidas”, frisa.
Os desafios da imunização
Enquanto muitos cientistas buscam medicamentos para tratar a Covid-19, outra parte de especialistas enfrenta um desafio ainda maior e mais demorado: a criação de vacinas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no fim do mês passado, mais de 20 vacinas para combater a pandemia estavam em desenvolvimento, em iniciativas de faculdades, centros de pesquisa e empresas farmacêuticas.
Uma das mais avançadas é norte-americana. No último dia 17, cientistas do Instituto Nacional de Saúde (NIH, na sigla em inglês) anunciaram o início da primeira fase de estudos clínicos com uma fórmula protetiva. O trabalho envolve 45 voluntários com idade entre 18 e 55 anos. “Os cientistas estavam trabalhando em uma investigação de uma vacina contra a Mers (síndrome respiratória do Oriente Médio), o que trouxe uma vantagem no desenvolvimento da vacina contra a Covid-19”, destaca a equipe, em comunicado. A imunização mostrou-se eficiente em animais e precisa passar por outras duas fases de exames clínicos.
Brasileiros também enfrentam esse desafio. Pesquisadores do Instituto do Coração (InCor), em São Paulo, usam a mesma tecnologia dos americanos: uma plataforma tecnológica que produz moléculas sintéticas de RNA mensageiro, que instruem a produção de proteínas reconhecíveis pelo sistema imune. A ideia é que a defesa do corpo da pessoa infectada reconheça as proteínas artificiais para, depois, identificar e combater o vírus real. “Acreditamos que a estratégia é muito promissora e poderá induzir uma resposta imunológica melhor do que a de outras propostas”, afirma Jorge Kalil, diretor do Laboratório de Imunologia do InCor e coordenador do projeto, em comunicado à Agência Fapesp de notícias.
Testes longos
Flávio Guimarães da Fonseca, virologista do Centro de Tecnologia de Vacinas (CT Vacinas) e pesquisador do Departamento de Microbiologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), explica que as fórmulas para imunização demoram a ser desenvolvidas devido a todo o processo de testes. Porém, segundo o especialista, a grande quantidade de grupos empenhados em pesquisa e o uso de estratégias distintas poderão agilizar esse processo.
“Muitas linhas de estudo têm sido realizadas. Aqui na UFMG, estamos explorando a mesma abordagem feita para a vacina da dengue. Nela, pegamos um vírus mais parecido com o estudado e buscamos anticorpos que respondem de forma semelhante. Usamos o vírus da influenza, que causa a gripe normal, devido a suas semelhanças com o da Covid-19”, explica.
O virologista ressalta que, mesmo com o empenho mundial, uma vacina provavelmente surgirá apenas em 2021. “É uma batalha demorada, pois usar uma fórmula em toda a população que proteja de determinada doença exige alto nível de segurança. Ainda assim, se considerarmos que uma vacina para dengue demorou 15 anos para ser desenvolvida, podemos considerar rapidez caso tenhamos uma opção dessa já no ano que vem”, opina. (VS)
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