» ALESSANDRA AZEVEDO
» HAMILTON FERRARI
» LUIZ CALCAGNO
Publicação: 10/07/2019 04:00
Parlamentares compareceram em massa à sessão de ontem à noite. Oposição tentou tirar o projeto da pauta, mas foi derrotada por 331 votos a 117. Governo espera aprovar o texto por placar semelhante
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» JÉSSICA EUFRÁSIO
Publicação: 09/07/2019 04:00
Lúcia mostra trabalho datilografado na década de 1980 que deu origem a livro sobre reabilitação de crianças com paralisia cerebral
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Proposta de neurorreabilitação desenvolvida pela médica é um dos diferenciais da Rede Sarah
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Hoje, o hospital localizado no Lago Norte é referência na recuperação de lesões no cérebro
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Maria Eduarda Cardim
Maíra Nunes
Enviadas especiais
Publicação: 08/07/2019 04:00
Pela quarta vez na história, a seleção dos Estados Unidos comemorou o título mundial
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Lyon (França) — A Copa do Mundo feminina de futebol teve muitos destaques, dentro e fora de campo. Desde os discursos em nome da igualdade de gênero até a boa qualidade mostrada, principalmente, nas fases finais, há muito o que enaltecer na competição. Mas o que seria de um torneio esportivo se não fosse o brilho individual, o caso de superação, o nome inscrito na história? No caso, a decisão que colocou frente a frente os Estados Unidos — campeãs mundiais — e a Holanda —, campeã europeia — corroborou a construção de uma personagem que já havia demonstrado a boa fase: a norte-americana Megan Rapinoe. Dentro de um jogo de equipe, ela fez a diferença na conquista dos EUA em território francês, em vitória por 2 x 0 sobre as holandesas, no Parc de Olympique Lyonnais, em Lyon.
As favoritas americanas não conseguiram furar o bloqueio montado pela equipe comandada por Sarina Wiegman no primeiro tempo, mas desencantaram com o gol vindo dos pés de Rapinoe. Engajada, sem medo de confrontar nem mesmo o presidente Donald Trump, a capitã abriu o placar de pênalti e viu Rose Lavelle decretar o quarto título dos EUA. “É difícil descrever o meu sentimento, é incrível. Todas as pessoas que trabalharam tanto para chegarmos até aqui. Temos um grupo muito unido, estamos sempre muito motivadas para vencer”, disse Rapinoe, após a partida.
Ela acabou substituída aos 33 minutos da etapa final e saiu de campo muito aplaudida pelo estádio lotado. Depois, ela seria novamente ovacionada, por receber o prêmio de melhor jogadora da Copa, aos 34 anos. A veterana chegou aos seis gols e assumiu a artilharia do torneio, ao lado da companheira de equipe Alex Morgan e da inglesa Ellen White.
Pela primeira vez na Copa da França, as americanas não marcaram nos primeiros 12 minutos de jogo. No entanto, a superioridade do time comandado por Jill Ellis foi provada durante o jogo. No segundo tempo, saíram os dois gols que ampliaram a soberania dos Estados Unidos no futebol feminino. Aos 12 minutos da etapa final, Alex Morgan recebeu a bola na grande área e foi atingida pela defensora Van der Gragt, que levantou demais o pé na tentativa de afastar o lance. A árbitra francesa Stephanie Frappart consultou o VAR para confirmar o pênalti.
Com segurança, a veterana Megan Rapinoe cobrou para o fundo das redes. Uma dos destaques da partida, a goleira Van Veenendaal nem se mexeu. A seleção holandesa sentiu o gol e deixou as americanas se aproximarem com liberdade. Com o jogo controlado, oito minutos depois Rose Lavelle invadiu a área e conduziu a bola sem marcação. A decisão tomada pela americana foi chutar forte no cantinho do gol de Veenendaal, que não conseguiu defender a bola.
Goleira
Uma injustiça culpar a goleira por qualquer falha, uma vez que a holandesa foi a grande responsável por segurar o empate até o segundo tempo. A primeira grande chance das americanas foi aos 27 minutos do primeiro tempo. Após escanteio, Ertz chutou forte no meio do gol e, apesar da confusão na área, Van Veenendaal foi rápida e fez uma bela defesa. Dez minutos depois, as americanas montaram um bombardeio ofensivo. Primeiro, com a cabeçada de Mewis no meio da defesa e, depois, com Alex Morgan, que desviou o cruzamento rasteiro de Rapinoe, obrigando Van Veenendaal a fazer dois milagres. No segundo lance, a bola chegou a parar na trave.
A vitória por 2 x 0 deu aos Estados Unidos o quarto título Mundial. A seleção também fez 26 gols na França, recorde em Copas do Mundo. Com o tetracampeonato conquistado, as americanas bateram outra marca. Jill Ellis, técnica da seleção norte-americana, se tornou a primeira treinadora a conquistar o bicampeonato em um Mundial feminino.
Destaque do dia
Megan Rapinoe
Ela já apareceu nesse quadradinho, mas é obrigatório colocá-la novamente por aqui. A veterana Megan Rapinoe, com seis gols, recebeu a Chuteira de Ouro, troféu de artilheira da competição. Também se tornou a mais velha a marcar em uma final de Copa do Mundo, com 34 anos e dois meses. A experiência falou mais alto e foi destacada por Rapinoe. “Eu me sinto como uma mãe vendo minhas criancinhas tendo tanto sucesso”, afirmou. “Tivemos alguns jogos incrivelmente difíceis, muita atenção e pressão da mídia, por isso, acho que para nós, jogadoras mais velhas, carregar essa carga e dar o exemplo certo para as mais jovens é uma enorme razão do porquê termos sido capazes de ser tão bem-sucedidas”, explicou.
Marcos Paulo Lima
Enviado especial
Publicação: 07/07/2019 04:00
Na coletiva, Tite não falou sobre deixar a Seleção: contrato até 2022
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» José Carlos Vieira
Publicação: 06/07/2019 04:00
Nevascas são constantes no inverno antártico, quando as temperaturas caem para quase -20ºC
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ALAN RIOS
CRISTIANE NOBERTO*
Publicação: 04/07/2019 04:00
Pedestre se protege do frio da manhã: Instituto Nacional de Meteorologia prevê dias mais gelados e com menos umidade relativa do ar
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De manhã, ao sair de casa, agasalhos e toucas se tornam indispensáveis. Pouco tempo depois, o calor toma conta e as roupas precisam ser mais leves. Na tarde, fica difícil respirar devido à seca. E, em seguida, volta o frio. Essa é a rotina do brasiliense no inverno. Além do incômodo do tira e põe das vestimentas, a variação traz uma série de doenças. Ontem, o Distrito Federal registrou a menor temperatura do ano: 7,7° C. No período mais quente do dia, os termômetros marcaram 28ºC e a umidade relativa do ar caiu para 20%.
A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de que as temperaturas continuem com variação alta e que a umidade relativa do ar caia um pouco mais. Ao longo da história, o Distrito Federal registrou dias bem mais frios do que ontem. Em 30 de junho de 1985, a capital teve a menor temperatura medida: 1ºC. Em 31 de julho do mesmo ano foi registrada a segunda mais baixa na capital — 1,6ºC. Já o período de estiagem mais longo ocorreu em 1963, com 164 dias sem chuva. Hoje, Brasília completa um mês de seca.
A auxiliar de serviços gerais Darcilena Francisca da Silva, 40 anos, sentiu o frio de ontem. “Estava mais frio do que o normal, senti na madrugada e de manhã, tanto que saí de casa com três blusas. Amanheci com a garganta irritada, não sei se foi por conta do frio”, contou. Quem também adoeceu foi Fábio Emanuel Batista, 36. “Saio de casa às 4h para ir ao trabalho. Tenho de ir agasalhado, com touca e roupa de frio bem reforçada, mas, mesmo assim, nesses dias, estou um pouco gripado, com nariz entupido e um pouco de dor de cabeça”, disse o faxineiro.
Baixa resistência
Especialistas dizem ser possível passar por esses períodos do ano sem ficar doente. “A barreira primária de proteção das vias aéreas é o nariz. Quando há queda ou aumento importante da temperatura, a resistência dessa barreira acaba diminuindo e as pessoas ficam resfriadas, por exemplo”, explica Larissa Macedo de Camargo, otorrinolaringologista do Hospital Santa Lúcia.
Outro fator que ajuda a proliferação de vírus é que nos períodos de frio as pessoas costumam se aglomerar mais e procurar lugares fechados. “Isso é nocivo porque facilita que as bactérias fiquem mais tempo no ar”, comenta a especialista. O ideal é se proteger do frio com roupas que protegem áreas sensíveis do corpo, como pescoço, manter uma boa hidratação, higienizar as mãos e nariz constantemente e manter uma avaliação preventiva com profissionais da saúde.
Idosos e crianças precisam tomar cuidados redobrados. Walter Ananias, 72, diz que se preveniu neste inverno. “Nesses dias de mudanças de temperaturas os mais velhos sofrem. Eu não tive nenhum problema porque tomei a vacina contra a gripe e me cuido bem. À tarde, bebo muita água e me alimento sem nada pesado”, ensina o aposentado. Marcelo de Souza, 42, se preocupa com a filha, de 9 anos. “Criança também sempre preocupa nessa época, a Anna Clara já ficou gripada e, às vezes, recorremos ao posto de saúde.”
Recordes
Frio
1ºC 30 de junho de 1985
1,6ºC 31 de julho de 1985
Seca
164 dias 1963
Fonte: Inmet
* Estagiária sob supervisão de Renato Alves
» ALAN RIOS
Publicação: 04/07/2019 04:00
Luan Silva viu no curso uma oportunidade de melhorar as condições de vida da família e virou referência entre os estudantes do Senai
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Estudante de movelaria, João Victor sonha com um emprego no exterior
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Centro de Treinamento Integrado do Senai no SIG recebe simulados da prova mundial
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ROBERTA PINHEIRO
Publicação: 03/07/2019 04:00
A trupe brasiliense Antônia apresenta o espetáculo Voa, com toda a linguagem voltada aos bebês
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O grupo Teatro Público traz uma intervenção cênica, com personagens que vivenciam o dia a dia da comunidade que visitam
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O Femi-Clown Cabaré-Show é um encontro de mulheres palhaças e suas criações
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» Cláudia Dianni
Publicação: 02/07/2019 04:00
Carlos von Doellinger, presidente do Ipea: "Pode gerar uma onda de otimismo (aprovação da PEC da Previdência), e o investidor estrangeiro pode se animar, mas o que vai alavancar o crescimento é uma onda pesada de investimentos, basicamente, do setor privado"
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BERNARDO BITTAR
RENATO SOUZA
FLÁVIA AYER
Publicação: 01/07/2019 04:00
Concentração em frente ao Congresso com os tradicionais bonecos petistas e o ministro super-homem
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Copacabana ficou verde e amarela. Polícia teve que intervir em confusão
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A deputada Bia Kicis (PSL-DF) foi aplaudida quando subiu no trio elétrico
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Simone Kafruni
Enviada Especial
Publicação: 30/06/2019 04:00
Marilene usa a moto para pegar água em um açude duas vezes por dia: o dinheiro é obtido com a Bolsa Família e a pequena roça
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São Braz do Piauí — Na chegada à cidade que já ostentou o título de mais pobre do Brasil, em 1994, no lançamento do Plano Real, a instalação de uma antena de internet parece prenunciar que, finalmente, o futuro encontrou São Braz do Piauí. O primeiro pequeno provedor do município promete fornecer conexão com velocidade de 1 gigabyte (GB) para a população de toda a região ainda em julho, mês do aniversário de 25 anos da moeda brasileira. Uma volta pelos povoados locais, no entanto, revela que o atraso nunca abandonou a cidade encravada no sertão nordestino e no mapa de extrema pobreza do país: ainda falta água para os moradores.
Marilene Alves da Costa Lima, 46, precisa pegar água no açude duas vezes por dia. Vai de manhã cedo e depois, no fim da tarde, sempre de moto, o transporte mais comum ao sul do Piauí. Em uma propriedade na localidade de Pitombas, na divisa de São Braz com São Raimundo Nonato, a família planta mandioca, feijão, milho. “O problema do nosso dinheiro é que não vale nada quando a gente vai vender a produção da roça, mas quando vai comprar no mercado é tudo muito caro. Estamos num período que não dá feijão. Faz 10 anos que não rende e, quando a gente vai comprar no mercado, o quilo custa R$ 7”, diz.
A família de seis pessoas, entre elas, três netos que Marilene cria, sobrevive com o Bolsa Família de R$ 140 por mês. “É o que entra. Por isso, a gente tem que se virar com o que planta”, conta. A água que Marilene busca todos os dias é para os animais. “Não posso deixar as cabras morrerem de sede porque a gente precisa do leite”, destaca. Para a família beber, quando acaba a água da cisterna, Marilene precisa pagar R$ 50 para o que chama de “pipinha”. A filha foi morar em Brasília e trabalha como doméstica para mandar dinheiro aos dois filhos criados pela avó. “Se continuar sem água, eu vou ter que tirar eles da escola. A gente vai ter que escolher entre ficar aqui sem água ou ir para a Serra-Queixo. Lá tem água, mas não tem colégio”, afirma.
Sem posto dos Correios, fechado há anos, São Braz não tem circulação de dinheiro, reclama Maria das Mercedes Cardoso, 53. Em 2004, nos 10 anos do real, a família tocava um mercadinho na localidade de Tanque Velho. Em 2014, o comércio começava a falir e o marido, Alaor Soares dos Santos, hoje com 55 anos, estava de malas prontas para São Paulo, trabalhar como pedreiro, e Mercedes chorava pela partida do companheiro. Hoje, ela já está acostumada a ser uma “viúva de marido vivo”, como são chamadas as esposas dos homens que deixam São Braz todos os anos para trabalhar na construção civil nas grandes metrópoles do país. “Ele está em São Paulo, é de lá que vem nosso dinheiro”, conta.
Alternativa
O comércio da família fechou. “As pessoas vão até São Raimundo Nonato para retirar o dinheiro e já compram por lá. Os aposentados também tiram o benefício lá”, conta Mercedes. Quase não existem máquinas de cartão no comércio de São Braz, que tem apenas três lojas com o equipamento. “Eu vendia para 30 dias. Era o cartão de crédito do pessoal, mas ficou cada vez mais difícil manter a loja aberta”, lamenta.
Alaor e Mercedes têm duas filhas: Juliana, 29, e Nicole, 25, filha do real. A caçula é casada com Francisco Cândido de Carvalho Neto, 44, e tem dois filhos, Wendell, 8, e Wyke Ayla, 6. A oficina de moto de Neto dá algum dinheiro para ajudar nas contas da família. “Todos os dias tem algum tipo de conserto para fazer. Tem mês que vendo mais de 50 câmaras, fora os serviços extras. A cidade também tem muita moto de leilão, como sucata, aí tem serviço para colocar ela para andar”, diz.
Além de ser o principal meio de transporte no município, a moto representa também um dos maiores perigos para os moradores. Muitos amigos perderam a vida por causa da máquina. O irmão de Mercedes foi um deles. João Braz Cardoso morreu há 8 anos, atropelado por um ônibus, porque a estrada foi duplicada, mas as pontes ficaram apenas com uma mão. “A morte dele serviu para população pressionar para construírem as pontes com duas mãos”, lembra Mercedes.
Enquanto a matriarca da família ainda precisa correr ao açude para buscar água em um balde, que transporta na cabeça, a filha e a neta vivem com o celular na mão. “Eu tento ensinar para a mãe usar o banco por aqui, mas ela ainda prefere ir até São Raimundo Nonato”, diz Nicole. Como alternativa, ela customiza chinelos para vender, mas ainda não consegue renda com o produto. “O pessoal não dá muito valor para o artesanato. Não é forte ainda”, reclama.
Açude
Não fosse pela falta de água, que obriga Mercedes a recorrer ao açude para pegar água salobra, a família vive bem. “Aqui, a gente vive até sem dinheiro. A casa é da família e o custo que temos é com energia”, afirmam. A conta varia entre R$ 110 e R$ 150 por mês. “Mas não dá para dizer que melhorou alguma coisa. Para mim, está tudo igual. Ainda não temos água”, dispara Mercedes. A família capta chuva na cisterna, que eles chamam de caldeirão, mas quando falta é preciso recorrer ao carro-pipa. “Era para ter uma adutora funcionando. Prometeram para este ano, mas nada ainda.”
Ex-pipeiro, como são chamados os operadores de carros-pipa, Raimundo José da Silva, 70, vendeu o caminhão em 2016. “Servia principalmente o interior, mas alguém disse que São Braz tinha água encanada e o município foi cortado do programa federal”, conta. “Nem na sede da cidade tem água encanada, como é que os povoados vão ter?”, questiona. O caminhão que tinha comprado por R$ 45 mil, Raimundo vendeu por R$ 31 mil. “Ainda bem que o prejuízo não foi tão grande. Tem muito pipeiro que não acha comprador e está com o veículo parado”, diz. Agora, carro-pipa só particular, que sai por R$ 400 a R$ 480, com uma carga de 8 mil litros. Em 2004, custava R$ 100, e, em 2014, R$ 200. “É triste dizer isso, mas 25 anos depois do lançamento do real, a situação da água em São Braz piorou”, lamenta Raimundo.
Segundo ele, existe um poço com vazão de 252 mil litros por hora e 606 metros de profundidade, de água mineral. “Os canos estão aí. Prometem trazer a água, mas não trazem. Serviu só para acabar com o programa de carro-pipa”, assinala. A obra começou em 2014 com promessa para entregar em 2019. “Os carros poderiam produzir, dando lucro para alguém, mas não: estão parados”, afirma. “Se mexerem, vão descobrir verba desviada, má aplicação do dinheiro público”, denuncia. “Em 25 anos, a dificuldade é para desenvolver a cidade. Como é que desenvolve sem água?”, indaga.
Publicação: 29/06/2019 04:00
1º de julho de 1994: O dia em que o real tornou o Brasil um país sério
Culpa do Plano Real, que entrou na vida dos brasileiros em 1º de julho de 1994 e se tornou, desde então, a mais longeva moeda na história do país. Na próxima segunda-feira, no auditório do Correio, um seminário discutirá o tema. E, a partir de hoje, o jornal publica uma série de matérias que mostra o impacto da mudança no Brasil, em um período de inflação domada, mas com sérios tropeços na economia. Até agora, não suficientes para que Eliney comece uma nova coleção.
ENTREVISTA - Pérsio Arida »"Foi uma política de estabilização sem precedentes e levou à eleição de Fernando Henrique Cardoso"
Mariana Machado
Publicação: 27/06/2019 04:00
Lobo-guará
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Harpia
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Cobra jararaca
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Tamanduá-bandeira
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Bugio
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Cachorro-vinagre
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» Adriana Izel
Publicação: 26/06/2019 04:00
Antenadas com o pop internacional, IZA e Gloria Groove fazem uma referência a Beyoncé e Lady Gaga em Yo-Yo
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Ao lado de Anitta, Ludmilla está entre as artistas que misturou o funk com outros ritmos até chegar ao pop
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Pabllo Vittar e Luísa Sonza unem forças no clipe de Garupa, um dos singles da gaúcha do novo álbum
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Juliana Andrade
Publicação: 25/06/2019 04:00
Rogério Coelho cultiva ipês na cidade: – Amo a natureza.
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Maria, João Gabriel e Sebastião tiraram foto em ipê no Conic
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Dhenny Laylla (E) e Aline Santos: encantamento na 108 Sul
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» Juliana Andrade
Publicação: 24/06/2019 04:00
O casal de namorados Eliete Maria Moura, 68, e Paulo Divino da Cruz, 70, não perdem um dia de forró
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A festa conta com tecladista voluntário e muita empolgação dos participantes
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» WALDER GALVÃO
Publicação: 22/06/2019 04:00
A empresária Isabel Cardoso Batista: "Todo comércio foi abalado, porém o que posso dizer é que não fiquei com os braços cruzados"
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Rogers Vilela usa o WhatsApp para informar ao cliente os serviços que estão sendo feitos no veículo
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Soraia Belizario (C) e equipe: "Fizemos promoções e passamos a oferecer pratos que os próprios clientes sugerem"
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Mariana Machado
Publicação: 21/06/2019 04:00
Católicos confeccionaram 28 desenhos em tapete de 120m de extensão
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Karla levou a família, do interior de Goiás, para ver o trabalho
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» ALAN RIOS
Publicação: 20/06/2019 04:00
– O pessoal foi gostando e comentando que tinha um sanfoneiro novo na cidade, aí me chamavam para tocar nos eventos e, quando dei por mim, estava vivendo disso – Luizão do Forró, músico
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O sanfoneiro carrega o nome e mantém a tradição do Rei do Baião nos festejos juninos pelo Distrito Federal
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Publicação: 19/06/2019 04:00
MAÍRA NUNES
MARIA EDUARDA CARDIM
Enviadas especiais
Publicação: 18/06/2019 04:00
A atacante Marta iniciará a partida como titular, mas será reavaliada durante o intervalo para saber se terá condições de continuar até o final do jogo
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Valenciennes (França) — Na última participação da Itália na Copa do Mundo feminina, a diferença técnica para o Brasil era significativa. Tanto que a derrota na edição de 1999 para as brasileiras, por
2 x 0, ocasionou a eliminação das italianas ainda na fase de grupos. Duas décadas depois, as seleções se reencontram na mesma chave do Mundial, mas em situações opostas. A equipe europeia chega ao duelo de hoje, às 16h, no Stade du Hainaut, com duas vitórias, em busca de confirmar a liderança do Grupo C. O time brasileiro precisa vencer ou empatar para avançar às oitavas de final e impedir a pior campanha no torneio.
O Brasil nunca foi eliminado na primeira fase do Mundial. Neste ano, diante do aumento da visibilidade que a oitava edição da Copa Feminina vem apresentando, a classificação é vista como uma forma de impulsionar a modalidade. “Vivemos uma oportunidade a se agarrar com unhas e dentes”, ressalta Marta. A capitã brasileira, logo na estreia no torneio da França, manifestou a luta de gênero intrínseca à carreira dela e de tantas jogadoras. Nas chuteiras pretas da camisa 10, o símbolo da igualdade ocupa espaços normalmente preenchidos por patrocinadores.
“Quero passar para as meninas essa luta, porque não vamos durar para uma vida inteira e temos de buscar sempre o desenvolvimento”, defende Marta, eleita seis vezes melhor do mundo pela Fifa. Questionada pelo que gostaria de ser lembrada após a aposentadoria dos gramados, ela reflete que a resposta poderia ser os jogos, os gols e as coisas que ganhou na carreira, mas volta atrás e dispara: “Penso que seria mais importante ser lembrada por ter tentado, junto a outras jogadoras, melhorar o esporte, deixar um legado para as próximas gerações”.
Ao pisar nos gramados diante da Itália, tudo isso entrará em campo. Não é apenas a classificação que está em jogo. O Brasil se vê em uma situação delicada diante de uma chave que, a princípio, não era para assustar uma equipe tão tarimbada quanto a nossa. No Grupo C, está também a Austrália, uma seleção em ascensão, que nunca passou das quartas de final, mas que se tornou carrasca brasileira ao eliminar o país nas oitavas de final na Copa passada e ao vencer de virada, por 3 x 2, na atual edição do Mundial, na última quinta-feira.
A chave tem ainda a Jamaica, estreante em Copas, e a Itália, que encarou um jejum de 20 anos sem disputar a Copa do Mundo. As italianas impulsionaram a modalidade nos últimos dois anos e, agora, amedrontam o Brasil de uma forma nunca vista. Mas a situação delicada no Brasil não é exatamente surpresa, em função da queda de rendimento na preparação, em que emendou nove derrotas seguidas. Mas escancara o quanto a equipe brasileira feminina pouco avançou.
Os desafios não vão se limitar a ganhar, mas a convencer. E não há melhor forma de fazer isso em campo do que com gols. Afinal, em caso de vitória do Brasil sobre a Itália e da Austrália sobre a Jamaica, a classificação ficará por conta do saldo de gols. Os dois melhores times do grupo terão a vantagem de encarar adversários teoricamente mais fracos nas oitavas. O terceiro colocado poderá cruzar com a anfitriã França na próxima fase.
Na Itália, o futebol feminino vive momento de euforia. Os italianos estão em fase de reconciliação com a seleção após a ausência na Copa do Mundo masculina da Rússia, no ano passado. Em um país em que o machismo ainda tem força, a equipe feminina vem assumindo protagonismo e conquistando uma torcida que é apaixonada por futebol e só precisava abrir os horizontes. “Agora é um sentimento de pertencimento. Somos unidas, nos sentimos italianas. Isso pode fazer a diferença”, empolga-se a treinadora da equipe feminina, Milena Bertolini.
Meio de campo
Para furar a defesa e o bom momento vivido pela Itália, as construções das jogadas no meio de campo serão essenciais. A principal dúvida sobre a substituta de Formiga, que tomou dois cartões amarelos e está suspensa do último jogo da fase de grupos, foi sanada ontem por Vadão. Andressinha terá a primeira oportunidade de entrar em campo na Copa da França e ocupará a vaga da camisa 8. No entanto, Thaísa é quem assumirá a função da veterana e jogará mais recuada.
Formiga saiu no intervalo da partida contra a Austrália após sentir uma torção no pé esquerdo, que aconteceu no primeiro jogo da Seleção. Ontem, o departamento técnico realizou exames de imagem para segurança do diagnóstico e nada de significativo foi constatado. Enquanto as companheiras se aqueciam no último treino para a partida decisiva, Formiga só caminhou ao redor do campo.
Destaque do dia
Wendie Renard
As anfitriãs da Copa do Mundo se classificaram para as oitavas de final na liderança do Grupo A. O único gol da vitória sobre a Nigéria, que garantiu o aproveitamento 100% da equipe, só saiu com a ajuda do VAR. Após uma disputa dentro da área, a árbitra consultou o vídeo e marcou penalidade para a França. A capitã Renard bateu rasteiro e carimbou a trave. No entanto, a ferramenta tecnológica ajudou mais uma vez as donas da casa. O VAR entrou em ação e mandou voltar a cobrança porque a goleira se adiantou. Na segunda chance, a artilheira francesa marcou e garantiu o triunfo.
MAÍRA NUNES
MARIA EDUARDA CARDIM
ENVIADAS ESPECIAIS
Publicação: 17/06/2019 04:00
Thaísa atua pelo Milan desde o ano passado: dicas sobre as adversárias
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DEBORAH FORTUNA
Publicação: 16/06/2019 04:00
Brasília Góis, aos 10 anos: considerada a primeira pessoa nascida na capital
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Fogos marcam a virada de 21 de abril de 1960: relatos falam de duas crianças nascidas nesse momento
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A família de Selva sempre contou a ela que seu nascimento aconteceu na madrugada de 21 de abril: erro na certidão
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Brasiliano mostra a certidão de nascimento: uma das crianças apadrinhadas por JK
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ALAN RIOS
DARCIANNE DIOGO*
Publicação: 15/06/2019 04:00
Os 100 mil m² contam com oito quadras de tênis, quatro de vôlei, três de futsal, três ginásios poliesportivos, arena futebol e tênis de mesa, cinco piscinas e quatro campos de futebol, entre outros atrativos
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O ex-jogador de basquete Milton Setrini, o Carioquinha, e a sócia Valéria Thomaz consideram o clube uma família
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» CAROLINE CINTRA
Publicação: 14/06/2019 04:00
Temperaturas durante o período devem variar de 13 ºC a 26 ºC
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"Eu não gosto desse clima e ainda não me acostumei. Por enquanto, ainda está bom, mas estou com medo do que nos aguarda nos próximos dias" Luzia Uchôa, assistente administrativa
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"Esse tempo piora tudo. Preciso sempre me hidratar mais, passar mais manteiga de cacau nos lábios, usar colírio, além de passar bastante creme na pele para não ressecar" Izabel Cristina Lima, analista financeira
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"Acredito que a situação será inversa. Vai ficar cada vez mais seco, mais quente" Gabriel Gonçalves, operador comercial
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"A gente que mora em Brasília já está acostumado a receber todas as estações. Passamos pelo calor, chuva e agora é o frio. Não me incomoda nem um pouco" Cleia Rodrigues, copeira |
» BRUNA LIMA
Publicação: 13/06/2019 04:00
É o santo das necessidades, aquele que intercede e não deixa nada faltar – Carlos Antônio, frade da Paróquia Santo Antônio
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Marta Helena confia no santo para tudo e passou a tradição para os filhos
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Miguel e Yanna Mattos com os filhos: pedido de casamento no dia do santo, há 15 anos
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» ALAN RIOS
Publicação: 12/06/2019 04:00
O anúncio de Luseni foi publicado na seção de recados pessoais dos Classificados do Correio em 1988. Entre 13 cartas, a de Edílson a tocou mais
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MAÍRA NUNES
MARIA EDUARDA CARDIM
Enviadas especiais
Publicação: 11/06/2019 04:00
ALAN RIOS
Publicação: 10/06/2019 04:00
Marisete da Silva foi uma das primeiras fiéis a chegar ao parque: queria agradecer pela mãe ter sido curada de um câncer
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Egeni Almeida fez questão de acompanhar o evento desde o primeiro dia: – Participar disso tudo faz com que a gente abra ainda mais o coração a Deus.
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Ricardo Santos sempre teve curiosidade de ir ao evento porque via os adesivos nos carros das pessoas
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MARIA EDUARDA CARDIM
MAÍRA NUNES
Enviadas especiais
Publicação: 09/06/2019 04:00
Aos 41 anos, a veterana Formiga será uma das referências do time em campo neste domingo
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» Devana Babu*
» Vinícius Veloso*
Publicação: 08/06/2019 04:00
» JULIANA ANDRADE
Publicação: 07/06/2019 04:00
Os flores colorem a caminhada matinal da técnica de enfermagem Andréa Maria dos Santos
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MAÍRA NUNES
MARIA EDUARDA CARDIM
Enviadas especiais
Publicação: 06/06/2019 04:00
A lateral-direita Tamires (D) é a única mãe no grupo da Seleção Brasileira: equipe chegou ontem à França
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CAROLINE CINTRA
RENATA NAGASHIMA*
ROBSON G. RODRIGUES*
Publicação: 05/06/2019 04:00
Regina de Oliveira gosta das feiras na Praça do Bicalho e na do Cine Rex
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Geraldo Pereira: Tinha muitos barracos espalhados, poeira para todos os lados
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Luciana Ribeiro: evento para presentear os artistas e a comunidade
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Wellington Neves: Gosto muito daqui. Tem de tudo e é muito bacana
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» CAROLINE CINTRA
» MARIANA MACHADO
Publicação: 04/06/2019 04:00
HELLEN LEITE
Publicação: 02/06/2019 04:00
A comemoração teve direito a comidas e trajes típicos e foi organizada no Espaço da Família da Abrace. A mãe, Camilla, e o pai, Rodrigo, eram só sorrisos na hora do parabéns
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O anestesiologista Luciano Fares é um dos mais apegados às pacientes
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Adriana Izel
Publicação: 01/06/2019 04:00
Forró do B comanda a primeira edição do Suvaco do João, na Aruc
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Dorgival Dantas retorna ao Arraiá Legis para comemorar a 10ª edição do evento
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Mariah Aquino*
Renata Rios
Publicação: 31/05/2019 04:00
» Jéssica Eufrásio
Publicação: 30/05/2019 04:00
Vinícius Veloso*
Publicação: 29/05/2019 04:00
Uma fila quilométrica se formou na entrada do ginásio onde estava o corpo do artista
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HELLEN LEITE
ISA STACCIARINI
Publicação: 28/05/2019 04:00
Lis com os pais, Camilla e Rodrigo, momentos antes de receber alta e seguir para a enfermaria
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À direita, a chegada ao quarto que vai dividir com a irmã, Mel, foi emocionante: segunda vez que se viram desde a operação
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As duas sorriem uma para a outra, trocam carinhos e mantêm hábitos antigos, como trocar as chupetas entre elas
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As gêmeas antes da separação, unidas pelo crânio, formavam um coração; a cirurgia, realizada em 27 de abril, marcou a história da saúde no DF; as duas se encontraram pela primeira vez desde o procedimento na semana passada |
» José Carlos Vieira
Enviado especial
Publicação: 27/05/2019 04:00
O navio polar Almirante Maximiano, o Tio Max, é equipado exclusivamente para pesquisas no continente gelado
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Reunião de oficiais sobre a melhor rota para evitar mau tempo
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Travessia do Drake: ondas de até quatro metros e fortes ventos
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Sargento Giovanni: de volta ao Núcleo Bandeirante depois de dois anos no mar
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Segundo-sargento Marcelo: "A Marinha me deu esse prêmio de ir à Antártica"
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» José Carlos Vieira
Enviado especial
Publicação: 26/05/2019 04:00
Almirante Sergio Guida: potencial antártico precisa ser mais explorado
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O primeiro avistamento da estação
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O cais da EACF
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Os habitantes ilustres
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» BEATRIZ ROSCOE*
Publicação: 25/05/2019 04:00
JORGE VASCONCELLOS
Publicação: 24/05/2019 04:00
O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) retomou ontem o julgamento de duas ações que pedem a criminalização da homofobia e suspendeu a sessão após alcançar uma maioria de seis votos a zero favorável ao acolhimento do pleito. O presidente da Corte, Dias Toffoli, anunciou que a análise da questão prosseguirá em 5 de junho. A sessão foi realizada mesmo depois de o Senado, por meio de um ofício, informar ao STF sobre a aprovação, na quarta-feira, de dois projetos relativos ao tema, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Com base no ofício do Senado, Toffoli pediu que o plenário deliberasse sobre adiar ou não o julgamento. A maioria decidiu prosseguir a análise das duas ações, cuja base da argumentação é justamente a omissão do Congresso em legislar sobre o assunto — uma Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) e um Mandado de Injunção (MI).
Celso de Mello, relator da ADO, condenou a demora do Congresso em aprovar uma lei para criminalizar a homofobia. Segundo ele, a validação dos dois projetos na CCJ do Senado teria ocorrido na “25ª hora”.
“Não obstante respeitável o esforço dispensado pelo Congresso Nacional no sentido de instaurar o debate legislativo em torno da questão da criminalização da homofobia e da transfobia, revela-se inquestionável, no entanto, a ausência conspícua de providências no sentido de superar a situação de inequívoca e irrazoável inércia deliberandi ora constatada no presente caso”, afirmou o ministro.
Alexandre de Moraes também criticou o Congresso e afirmou que, mesmo com as recentes aprovações, não é possível garantir que os projetos serão sancionados ou entrarão em vigor. “Não é líquido e certo, por mais que o esforço tenha sido feito no Senado, que a Câmara aprovará ou não. Ou que a Câmara aprovará exatamente o mesmo projeto aprovado. E não é líquido e certo, até porque isso é uma prerrogativa do presidente da República, que haverá sanção integral”, disse Moraes.
Marco Aurelio Mello, por sua vez, ao defender o adiamento, disse que o momento seria o de respeitar as atribuições tanto do Legislativo quanto do Executivo. “Creio que é um pano de fundo muito sensível. O momento é de deferência para com os demais poderes. Não me refiro apenas ao Legislativo, mas de deferência também para com o Executivo”, frisou.
O advogado criminalista Thiago Turbay, consultado pela reportagem, disse que, embora a homofobia seja extremamente reprovável, não cabe ao STF legislar sobre matéria penal. “A aprovação, na CCJ do Senado, da criminalização da homofobia deve repercutir no Supremo com um efeito de espera, para que o Senado e o Congresso Nacional como um todo decidam sobre a matéria, mas com o comando claro de que a matéria deva ser decidida no tempo mais célere possível”, ressaltou. “Acho que não é tolerável esperar a morosidade legislativa para que a matéria seja normatizada.”
Tanto as ações no STF quanto os projetos no Senado propõem incluir a homofobia na Lei 7.716, de 5 de janeiro de 1989, que prevê sanções criminais contra o racismo. Na votação na CCJ do Senado, foram incluídos, no texto dessa lei, os termos “intolerância” e “sexo” ao lado de raça, cor, etnia, religião e procedência nacional. Segundo as alterações aprovadas na Lei do Racismo, quem “impedir ou restringir a manifestação razoável de afetividade de qualquer pessoa em local público ou privado aberto ao público, ressalvados os templos religiosos, poderá ser punido com pena de um a três anos de reclusão”.
Votos
Os ministros que votaram contra adiar o julgamento foram Celso de Mello, Edson Fachin, Luis Roberto Barroso, Rosa Weber, Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes. Ficaram vencidos Marco Aurelio Mello e Dias Toffoli.
Ricardo Daehn
Publicação: 23/05/2019 04:00
O famoso Gênio da Lâmpada, agora interpretado por Will Smith, é uma das atrações de Aladdin (papel do jovem Mena Massoud)
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Uma peça fundamental na trama: a poderosa princesa Jasmine (Naomi Scott)
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» DARCIANNE DIOGO*
» HELLEN LEITE
» JÉSSICA EUFRÁSIO
* Estagiária sob supervisão Mariana Niederauer
Publicação: 22/05/2019 04:00
Lis permanece na UTI, mas com boa recuperação: encontro emocionante
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"Foi a coisa mais linda. Finalmente elas estavam ali, juntinhas. Elas ficaram se olhando, como se estivessem se reconhecendo"
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O Correio contou a história das gêmeas com exclusividade em 29 de abril. As bebês, à época com 10 meses, passaram por cirurgia inédita na capital. O procedimento durou mais de 20 horas e 50 profissionais participaram |
» ALAN RIOS
» CAROL CINTRA
» JÉSSICA EUFRÁSIO
» SARAH PERES
Publicação: 21/05/2019 04:00
O acusado Sergio Murilo dos Santos Tinha 51 anos Nasceu em Natal (RN) Era policial civil desde 1996 Trabalhava na 13ª DP (Sobradinho) desde julho de 2018 Morava em Sobradinho Tinha dois filhos, de 20 e 17 anos . A vítima Debora Tereza Correa Tinha 43 anos Nasceu em Brasília Era professora da Secretaria de Educação desde 2001 Morava na Asa Norte. Não tinha filhos
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O policial civil chegou ao prédio da Coordenação Regional de Ensino do Plano Piloto e Cruzeiro, na 511 Norte, às 9h42: armado e sem revista na entrada O policial civil chegou ao prédio da Coordenação Regional de Ensino do Plano Piloto e Cruzeiro, na 511 Norte, às 9h42: armado e sem revista na entrada
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» JULIANA ANDRADE
Publicação: 20/05/2019 04:00
Grupo se reúne três vezes na semana para fazer ginástica no Parque Olhos D´Água
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Vilma acorda cedo toda manhã e vai caminhando até um dos PECs do Cruzeiro para fazer atividade física
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O personal trainer André dá aulas para a aposentada Inah ao ar livre, no PEC da Asa Sul
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Maria não troca a atividade em locais abertos pelos aparelhos das academias
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Antônio percorre 6km de bicicleta e ainda participa das aulas de ginástica no parque
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Eduarda Esposito *
Publicação: 19/05/2019 04:00
"Executo serviços virtuais nas áreas administrativa, financeira, comercial, pessoal... Eventualmente, há algum trabalho de forma presencial. Atuo com plano de trabalho pontual, por pacote com várias atividades, conforme a demanda e prazo definido e negociado com o cliente" Ana Cartaxo Bandeira de Melo, economista aposentada e secretária remota
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Atender telefonemas, agendar encontros e reuniões, administrar e-mails, compra de passagens... Essas são típicas tarefas que fazem parte da rotina de uma secretária ou assistente. A imagem que se tem desse tipo de profissional é a de alguém que fica presencialmente na empresa, em geral, atendendo a um patrão exclusivo. No entanto, a tecnologia tem modernizado o ramo, o que abre possibilidades para o trabalho a distância, atendendo a vários clientes dos mais diferentes lugares. Isso mesmo! É possível que um trabalhador de secretariado desempenhe atividades da própria casa ou de um escritório central. A secretária virtual, remota ou compartilhada é realidade em muitas empresas do país, inclusive na capital federal. As principais atividades desenvolvidas são nas áreas administrativa, financeira e comercial. Há autônomos do setor que cobram por hora.
Para Luciano Maia, diretor da regional Centro-Oeste da Consultoria Lee Hecht Harrison (LHH), essa é uma tendência natural. Ele explica que o serviço remoto teve início nos anos 1960, nos Estados Unidos, chegando ao Brasil na década de 1980, com os famosos deliveries de comida, serviço de entrega em casa. “Os primeiros trabalhos do tipo se ampliaram e, com a consolidação da internet, na virada do século 21, o mundo digital permitiu a multiplicação das atividades a distância. Então, eu diria que a secretária virtual é uma evolução de um fenômeno que vinha acontecendo”, afirma. Para muitos trabalhadores do setor, essa foi uma oportunidade encontrada para atuar de forma autônoma ou abrir o próprio negócio.
"Os primeiros trabalhos remotos se ampliaram e, com a consolidação da internet, na virada do século 21, o mundo digital permitiu a multiplicação das atividades a distância. Então, eu diria que a secretária virtual é uma evolução de um fenômeno que vinha acontecendo" Luciano Maia, diretor da regional da consultoria LHH
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"Já tinha trabalhado como secretária, mas queria liberdade para empreender, e o trabalho remoto permitiu isso%u201D Nayara da Silva Miranda, graduada em secretariado executivo
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Por esses e outros obstáculos, Luciano Maia alerta que nem todos têm aptidão para trabalhar com secretariado remoto. “O profissional tem que fazer uma crítica baseada no autoconhecimento e concluir se tem perfil de trabalhar de casa ou de estar inserido em um escritório”, comenta. “Quem quer trabalhar remotamente tem que ter muita disciplina porque, se não tiver, não saberá separar o que é tempo de trabalho e tempo de lazer”, observa. Nayara da Silva Miranda, 29, formada em secretariado executivo, conheceu o ramo pela internet e se interessou pela possibilidade de empreender. “Já tinha trabalhado como secretária, mas queria liberdade para empreender, e o trabalho remoto permitiu isso”, conta. Para conseguir levar a profissão adiante, Nayara sentiu a necessidade de se tornar mais organizada.
“O meu cotidiano exige organização e atenção, pois preciso rever e checar as demandas, diariamente. Estabeleci horários específicos para não me perder nem prejudicar o funcionamento da minha empresa”, explica. “Os benefícios de trabalhar na área estão em prestar os serviços e conhecer outras empresas e pessoas, trabalhar em todos os lugares, seja em casa, seja em um coworking”, elenca. “Dependendo das demandas dos clientes, você pode trabalhar em um determinado horário e, durante o dia, fazer alguma atividade que não poderia ser feita caso estivesse contratado em um local fixo.” Com relação a desvantagens, ela concorda com Ana Cartaxo: o obstáculo é demonstrar e convencer o público de que o secretariado remoto pode ser benéfico para todos. Porém Nayara permanece otimista. “O trabalho remoto está atingindo vários segmentos no mercado, e era apenas uma questão de tempo até a secretária também fazer parte desse movimento”, afirma.
"Descobri, por meio de pesquisas e grupos, que o home office é uma das formas de trabalhar que proporciona benefícios como flexibilidade, a possibilidade de ser autônomo, atender a vários clientes, entre outros.%u201D Helda Alves Brito, estudante de secretariado executivo
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A estudante do quinto semestre de secretariado executivo bilíngue no Centro Universitário Projeção (UniProjeção) Helda, 39, ainda não trabalha na área, mas afirma que está de olho na nova vertente da profissão. “Faço cursos de capacitação nessa área por saber que tem se tornado uma realidade crescente no mercado de trabalho, não só no secretariado, mas em outras profissões também”, comenta. “Descobri, por meio de pesquisas e grupos, que o home office é uma das formas de trabalhar que proporciona benefícios como flexibilidade, a possibilidade de ser autônomo, atender a vários clientes, entre outros.”
*Estagiária sob supervisão da subeditora Ana Paula Lisboa
» Melissa Duarte*
Publicação: 18/05/2019 04:00
Aos 50 anos, a psicóloga Marta Gonçalves voltou a dançar há um ano e meio
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Irlam Rocha Lima
Publicação: 17/05/2019 04:00
Leny Andrade e Zé Luiz Mazziotti celebram amizade no palco do Clube da Bossa
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» Claudia Dianni
Publicação: 15/05/2019 04:00
Irmã Dulce dedicou a vida aos mais pobres. Aos 13 anos, começou a ajudar mendigos e enfermos pelas ruas da cidade natal
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» ALAN RIOS
Publicação: 14/05/2019 04:00
As organizadoras Michelle Menezes, Danielle Bonfim (C) e Edileia Tiberio usam a cultura como remédio
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Publicação: 13/05/2019 04:00
» JÉSSICA EUFRÁSIO
Publicação: 12/05/2019 04:00
Rivoneide da Conceição com Maria Sophia e Maria Catarina: susto e nascimento antes da hora
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A empresária Vanessa Ferreira da Silva (centro) com a mãe e a filha: a força de três gerações
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Ana Gabriela dos Reis e Maria Heloísa: luta
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Edital do FAC será cancelado
Adriana Izel
José Carlos Vieira
Publicação: 11/05/2019 04:00
» MARIANA MACHADO
Publicação: 10/05/2019 04:00
Além dos negócios, o público poderá visitar um galpão com produtos artesanais e entrar em cabines de colheitadeiras, plantadeiras e outras máquinas
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"Temos uma área inteira voltada para a genética vegetal, melhoria de adubação, controles biológicos. O Brasil domina, a nível mundial, a tecnologia da agricultura tropical, e não há evento no mundo como esse para a área" Ronaldo Triacca, presidente do comitê gestor da feira
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» DARCIANNE DIOGO*
Publicação: 09/05/2019 04:00
Francinaldo: "Desde os 10 anos, eu vinha com meus pais. Eles colhiam e eu e meus irmãos desidratávamos as plantas e vendíamos"
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Rivelino de Souza: começando a aprender o negócio das flores
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MARIANA MACHADO
Publicação: 08/05/2019 04:00
Fila diante da lotérica da Esplanada dos Ministérios: segundo a proprietária, um cliente gastou R$ 3,50 no último sábado, acertou a quina e ganhou R$ 37 mil
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José Pereira gastou mais de R$ 100 em apostas: "Quero dar uma casa para a minha filha, que mora de aluguel, pagar a faculdade das minhas netas"
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"Como ela (mãe) está com esses problemas (de saúde), deixa a sequência montada, e eu faço a aposta. Ela olha placa de carro, pega a idade do meu filho e vai montando a sequência de números"
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» ALAN RIOS
Publicação: 07/05/2019 04:00
"No momento em que o vi, o agarrei nos braços, falei que ele era bem-vindo na minha vida e que o amei durante todo esse tempo. Foi um momento bem longo e especial" Sueli Silva, mãe "Não vejo a hora de tirar aquela bela foto de família que a gente sempre espera" Ricardo Araújo, filho
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Simone Kafruni
Publicação: 06/05/2019 04:00
Depois que o marido morreu, Dinha tem de vender compotas para complementar a renda
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Por Juliana Andrade
Especial para o Correio
Por Renata Rusky
Publicação: 05/05/2019 04:00
Cláudia sempre morou com a mãe, Sebastiana: cumplicidade
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Débora largou tudo para cuidar de Maria do Socorro quando a mãe ficou doente
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Marcos Paulo Lima
Publicação: 04/05/2019 04:00
A torcida verde-amarela poderá reviver as festas da Copa de 2014 no Mané Garrincha, quando o Brasil enfrentou Camarões e Holanda
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Mariana Machado
Especial para o Correio
Publicação: 03/05/2019 04:00
Dona Nerci com as integrantes do Instituto de Assistência Social Maria do Barro: "Aprendi a tecer tapetes aqui, e é o que faço em casa. Não posso ficar parada"
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Forno recuperado: produção dos trabalhos está em alta
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» HELLEN LEITE
Publicação: 02/05/2019 04:00
"Participar dessa cirurgia foi um presente para mim. Ver Lis e Mel bem foi minha realização. Obrigado por isso, meninas"
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"Agradeço pelos pensamentos positivos e orações. Têm sido muito importantes essas vibrações para nós"
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» HELLEN LEITE
» JÉSSICA EUFRÁSIO
Publicação: 01/05/2019 04:00
Mais de 50 profissionais se envolveram diretamente na cirurgia de separação das gêmeas Lis e Mel (no detalhe), no Hospital da Criança de Brasília
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"Lis e Mel, dei meu melhor. Fiz o máximo possível para que desse certo. O que mais quero é que vocês possam aproveitar a vida e ser felizes como toda criança merece ser" Carlos Eduardo Miguel da Silva, chefe da equipe de enfermagem
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» JÉSSICA EUFRÁSIO
Publicação: 30/04/2019 04:00
Lis e Mel foram separadas depois de 20 horas de operação. Médicos do Hospital da Criança detalharam todo o processo
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Publicação: 29/04/2019 04:00
Marisa começou vendendo lingerie para as colegas, hoje tem uma sex shop no shopping PMC
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Publicação: 28/04/2019 04:00
Publicação: 27/04/2019 04:00
Depois de três dias, foi encerrada ontem a maior manifestação de índios do país. O 15º Acampamento Terra Livre reuniu cerca de 4 mil indígenas, que representaram 170 etnias, de acordo com os organizadores. Alguns índios protestaram, nadaram e entoaram palavras de ordem no espelho d’água em frente ao Ministério da Justiça. Os indígenas pedem a demarcação de terras e a “manutenção de direitos básicos”. O grupo também é contrário à proposta de municipalização dos serviços de saúde e protesta contra medidas recentes, como mudanças na Funai, antes vinculada ao Ministério da Justiça.
Publicação: 27/04/2019 04:00
Depois de três dias, foi encerrada ontem a maior manifestação de índios do país. O 15º Acampamento Terra Livre reuniu cerca de 4 mil indígenas, que representaram 170 etnias, de acordo com os organizadores. Alguns índios protestaram, nadaram e entoaram palavras de ordem no espelho d’água em frente ao Ministério da Justiça. Os indígenas pedem a demarcação de terras e a “manutenção de direitos básicos”. O grupo também é contrário à proposta de municipalização dos serviços de saúde e protesta contra medidas recentes, como mudanças na Funai, antes vinculada ao Ministério da Justiça.
A professora relembra momentos marcantes da trajetória (foto: Carlos Vieira/CB/D.A Press)
» ALAN RIOS
Especial para o Correio
» ANA VIRIATO
Publicação: 26/04/2019 04:00
Equipe que comandou a investigação: a Polícia Civil do DF investigou 15 pessoas pelo sequestro, mas não conseguiu identificar o autor
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"Foi um processo bem doloroso e longo, cheguei a ficar na dúvida se era ele mesmo, apesar de todas as outras provas. Mas, com o exame, foi só alegria"
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» JÉSSICA EUFRÁSIO
» PATRÍCIA NADIR
Especial para o Correio
Publicação: 25/04/2019 04:00
Maria convive com mofo na cobertura da varanda da residência
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» MARIA EDUARDA CARDIM
» BRUNO SANTA RITA
Especial para o Correio
Publicação: 24/04/2019 04:00
Em sessão que durou quase quatro horas, a 5ª Turma do tribunal decidiu pela redução no tempo de prisão do petista
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» DARCIANNE DIOGO*
» RENATA NAGASHIMA*
Publicação: 23/04/2019 04:00
Ailim Cabral
Gabriela Sales
Especial para o Correio
Publicação: 22/04/2019 04:00
Enxurrada deixou tesourinha alagada entre a 102 e a 202 Sul: além de inundar o viaduto, a água tomou conta de todo o entorno da passagem de veículos. Mesmo problema aconteceu na passagem da 209 Norte |
Livros, móveis e equipamentos eletrônicos ficaram destruídos no Minhocão da Universidade de Brasília (UnB), onde o subsolo ficou submerso
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Três árvores caíram na 411 Norte, entre os blocos N e O, às margens da L2
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Publicação: 21/04/2019 04:00
Publicação: 20/04/2019 04:00
» Renato Souza
Publicação: 19/04/2019 04:00
Moraes se viu obrigado a recuar por causa do tamanho da repercussão da censura
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Diego Marques*
Publicação: 18/04/2019 04:00
Cantora apresenta o projeto Estrela da terra: paixão cotidiana por Brasília
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» Bruna Lima
» Fernanda Bastos*
» Renata Nagashima*
Publicação: 17/04/2019 04:00
Voluntário dá os últimos retoques em um dos cenários da via-sacra de Planaltina, no Morro da Capelinha
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Publicação: 16/04/2019 04:00
O fogo consome o telhado da igreja gótica quase milenar que se confunde com a história da cidade: moradores e turistas lamentam "Paris desfigurada"
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Simone Kafruni
Publicação: 15/04/2019 04:00
Criadora do projeto Gueto é Luxo, Tânia Sarah é especializada em cabelos afros, mas objetivo é empoderar as mulheres negras de Ceilândia
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OTM Culture ajuda na inserção de jovens no mercado de trabalho e divulga a música local
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Adeus ao liso
Ela conta que a mãe tinha um salão de pintura e alisamento. “Sempre alisei meu cabelo, nem sabia como era de verdade. Decidi deixar natural e comecei a estudar para saber como tratá-lo. E decidi levar a cultura e o empoderamento à mulher negra da periferia”, ressalta. Com o trabalho de cabeleireira, desfiles e ensaios fotográficos, consegue uma renda mensal de R$ 2 mil. “Recentemente, eu e 15 meninas, de Ceilândia e Samambaia, desfilamos na Embaixada do Gabão”, revela.
Para os jovens da periferia, é mais difícil desenvolver sua arte, porque têm de trabalhar para ajudar em casa e muitas vezes não podem estudar, conta Rayane Soares, 26, coordenadora do Jovem de Expressão, projeto que organiza oficinas socioculturais e de empreendedorismo na comunidade de Ceilândia há 10 anos. “A região é tida como perigosa, mas é muito rica em cultura. A arte é transformadora. Nosso objetivo é que quem nos procurar consiga gerar renda para sobreviver”, diz.
Berço e referência
Brasília sempre foi berço de importantes coletivos culturais, garante Jaqueline Fernandes, gestora cultural e especialista em políticas públicas em gênero e raça. “Cada vez mais presentes e diversos, são referências e modelos de organização. Articulam novas tecnologias, sistemas, modelos éticos, de gestão e de inovação, gerando novos ciclos de criação, produção, distribuição e consumo”, explica.
No entanto, alerta Jaqueline, existe um tipo de invisibilidade e dificuldades específicas que recaem sobre a periferia. “Os coletivos contribuem para a fonte de renda de artistas e agentes culturais que, cada vez menos, dependem de terceiros ou de grandes produtores para empreender. Assim, artistas que nunca tiveram sua música na rádio acabaram por lotar shows e virar fenômeno nas redes sociais”, observa.
Para amplificar a música da periferia em tempos de redes sociais, Ivo Moraes, 29, e Danilo Vieira, 25, ambos moradores de Sobradinho, criaram o coletivo Haze Studio. Tecnólogo em gestão de eventos, Ivo destaca que a paralisação do país com a crise econômica motivou a dupla a buscar alternativas em 2015. “Montamos o coletivo para dar visibilidade à música da periferia”, conta ele, que ganhou experiência como vendedor de discos na Livraria Cultura, de 2011 a 2014.
Com empreendedorismo na veia, Danilo constatou que havia um mercado consumidor de videoclipes gigantesco. Identificados com a cultura hip hop, os dois gravam batalhas de rima e focam a produção audiovisual no rap da periferia, tudo divulgado em canais como o YouTube. “A monetização no ambiente digital ainda é um processo complicado, mas o mercado é crescente e já temos recursos entrando com alguns artistas”, conta Danilo.
Porta de entrada
Os jovens da periferia têm mais dificuldade de entrar no mercado de trabalho e os coletivos funcionam como uma porta de entrada. Segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD 2018), no grupo de regiões administrativas da periferia do DF, está o maior contingente de pessoas entre 18 e 29 anos sem emprego: quase 35%. Para driblar a crise, 15 alunos formandos e recém-formados em publicidade e jornalismo, moradores de Ceilândia e Planaltina, criaram o projeto OTM Culture, um coletivo de divulgação em mídias digitais.
A integrante Jéssica Martins explica que ainda é difícil viver da profissão. “Me formei no ponto alto da recessão, em 2015, e o coletivo foi o jeito que encontrei de trabalhar, mesmo sem receber”, justifica. O OTM Culture começa a se custear. “Por enquanto, está tudo na base da permuta, mas, com nosso trabalho, a cultura da periferia caminha para o centro”, acrescenta.
“Por ser uma cidade muito baseada em serviços públicos, em Brasília, a desigualdade é muito grande, de renda, de gênero, e, inclusive, territorial. A reunião dos atores é uma tentativa de vencer as barreiras”
Gustavo Vidigal, pesquisador
“Os coletivos contribuem para a fonte de renda de artistas e agentes culturais que, cada vez menos, dependem de terceiros ou de grandes produtores para empreender”
Jaqueline Fernandes, gestora cultural
Vinícius Veloso*
Publicação: 14/04/2019 04:00
INGRID SOARES
ESPECIAL PARA O CORREIO
Publicação: 13/04/2019 04:00
Equipes fazem buscas nas ruínas dos dois prédios da comunidade da Muzema em busca de sobreviventes: cães farejadores ajudam nos trabalhos
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Após a morte de 10 pessoas em chuvas torrenciais no Rio de Janeiro, mais uma tragédia se abateu sobre a cidade na mesma semana. Desta vez, o desabamento de dois prédios na comunidade da Muzema, no bairro Itanhangá, na Zona Oeste. Até o fechamento desta edição, cinco pessoas tinham morrido, nove ficaram feridas e aos menos 13 estavam desaparecidas. Entre os mortos está Claudio Rodrigues, 41 anos, que foi resgatado, levado para um hospital particular, mas não resistiu. Ele sofreu traumatismo craniano e teve quatro paradas cardíacas. Os nomes dos outros não foram divulgados.
O Corpo de Bombeiros teve dificuldades de acessar o local da tragédia devido ao temporal de dias antes, que deixou ruas destruídas ou intransitáveis. A corporação trabalha com cães farejadores, helicópteros, drone, ambulâncias e viaturas de recolhimento de corpos. Vizinhos foram os primeiros a prestar socorro e utilizaram até uma porta como maca para fazer a retirada de vítimas.
Segundo a prefeitura, os edifícios foram construídos irregularmente, e as obras estavam embargadas desde novembro de 2018. A pasta afirmou que os prédios foram erguidos por milícias e que, ao atuar na região, precisa do apoio da polícia.
Os apartamentos comercializados por milicianos são vendidos a preços abaixo do mercado. Unidades de dois quartos, com garagem, por exemplo, estavam sendo comercializadas por valores de R$ 40 mil a R$ 100 mil. Moradores contaram que sabiam da irregularidade dos imóveis, mas que era a única forma de moradia disponível.
Bombeiros carregam um dos feridos resgatados dos escombros
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O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, afirmou, ontem, que não se pode culpar apenas a gestão atual pela tragédia. “Esse prédio que desabou é um retrato da falta de fiscalização por parte do município. O estado não tem poder de fiscalizar edificações. São edificações que têm de ser coibidas pelo município. Agora, se a área era de milícia, como está sendo dito, no nosso governo estamos combatendo todas as áreas de milícias”, frisou. Já o vice-presidente Hamilton Mourão isentou o governo federal de qualquer responsabilidade e afirmou que as milícias devem ser enfrentadas.
Sem planejamento
De acordo com o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro, Jeferson Salazar, a prefeitura desmontou os quadros técnicos e praticamente extinguiu a capacidade de planejamento. “Infelizmente, essas tragédias vêm ocorrendo com frequência espantosa e não são uma exclusividade do Rio, mas se reproduzem em todo o território nacional”, ressaltou. “São reflexo de um conjunto de problemas que inclui a ausência de responsável técnico habilitado em atividades de projeto e obra de construções.”
Moradora é consolada: prédios teriam sido erguidos por milícias
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Salazar destacou que, ao deixar de garantir direitos fundamentais, como acesso à terra infraestruturada, à moradia e à mobilidade urbana, o Estado se exime de sua responsabilidade constitucional de garantir aos cidadãos o direito à cidade. “Sem a presença do Estado e de políticas públicas consistentes, o cidadão ou é deixado à sua própria ‘sorte’, dando margem à autoconstrução sem assistência técnica, ou fica à mercê da exploração por agentes que agem à margem da lei”, disse. “O resultado é a insalubridade, a ocupação de áreas de risco, o habitat precário e, como na tragédia de hoje (ontem), o desabamento de moradias.”
A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Habitação determinou a demolição de mais três prédios no entorno dos que desabaram e realizou, até as 18h de ontem, 13 interdições. A Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SMASDH), por sua vez, atendeu 23 famílias desabrigadas e desalojadas e prestou assistências individuais a mais 100 pessoas do local.
“Sem a presença do Estado e sem políticas públicas consistentes, o cidadão ou é deixado à sua própria ‘sorte’, dando margem à autoconstrução sem assistência técnica, ou fica à mercê da exploração por agentes que agem à margem da lei”
Jeferson Salazar, presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro
» RODOLFO COSTA
Publicação: 12/04/2019 04:00
» RODOLFO COSTA
» CLÁUDIA DIANNI
Publicação: 11/04/2019 04:00
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» Juliana Andrade
Especial para o Correio
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» BRUNA LIMA
Publicação: 09/04/2019 04:00
Movido pelas palavras, o Usina de Ideias estava a todo o vapor. A mente sã, por nenhum momento deixou a criatividade escapar. A idade, no entanto, bateu a porta e, na tarde de ontem, Brasília perdeu um de seus maiores cronistas e escritores. Aos 80 anos recém-completados, Márcio Cotrim morreu, na tarde de ontem, na residência onde viveu por mais de três décadas, no Lago Sul. Estava ao lado da mulher, Eliana Cotrim. Deixa duas filhas, Flávia e Mônica; e cinco netos: Gustavo, Rodrigo, Thiago, Guilherme e Alexandre. O velório será hoje, das 11h às 16h, na Capela 6 do Campo da Esperança, na Asa Sul. O enterro está marcado para as 16h.
A procura incessante pelo saber e o planejamento de inúmeros projetos visando valorizar as raízes e a cultura brasileira fazem jus ao apelido recebido de amigos e admiradores de Cotrim. “Uma locomotiva de ideias, presença inspiradora. Não importava se o tempo estava bom ou ruim, o olhar dele era sempre para frente”, traduz Luiz Marcelo Pinheiro Chaves, genro do pioneiro e escritor.
Nascido no Rio de Janeiro, em 14 de março de 1939, Cotrim se formou em direito, mas foi usando o poder da comunicação que se destacou profissionalmente. Chegou a Brasília em 1972, onde atuou como assessor de propaganda e promoções do Banco do Brasil e, posteriormente, assumiu a Secretaria de Cultura e Esporte do DF, sendo o responsável pela criação do Conselho de Cultura e do Fundo de Apoio à Cultura (FAC).
Em 1992, entrou para o grupo dos Diários Associados, construindo um legado de informação e cultura. Por quatro anos, respondeu pela direção de marketing do Correio Braziliense e, depois, assumiu o cargo de diretor executivo da Fundação Assis Chateaubriand. Nos corredores do prédio, era visto com frequência. Ficou conhecido também pelas famosas colunas que escrevia semanalmente para o jornal.
Amante da língua portuguesa, achou na riqueza do vocabulário brasileiro a inspiração para escrever O pulo do gato, livro em que explica a origem de mais de 200 palavras e expressões populares. O tema rendeu pelo menos mais cinco volumes, que entraram para o rol de publicações do escritor. Foram mais de 15 livros, além dos incontáveis artigos para o jornal.
Dentre os temas preferidos que abordava nas crônicas estava a favorita Brasília. Em uma de suas últimas publicações, Cotrim valoriza a maneira com que nasceu a capital, “que se construía freneticamente numa saga poucas vezes igualada na história da humanidade”. E pela cidade, o pioneiro também fez história. “Márcio era um cronista que nos instruía e divertia. Que descanse em paz”, manifestou o geógrafo e professor emérito da Universidade de Brasília (UnB) Aldo Paviani.
Consolidou inúmeros projetos culturais, não só para a Fundação Assis Chateaubriand, como também para toda a cidade. Foi dele a iniciativa de criar prefeituras nas quadras do Plano Piloto, sendo ele o primeiro a assumir a função, na SQS 303. “Cada quadra é uma cidadezinha de 3 mil habitantes”, costumava definir Cotrim. Atualmente, a capital conta com mais de 100 prefeituras de quadras.
Trajetória
Em reconhecimento às ações que implementou na cidade, Cotrim chegou ser homenageado, em vida, ao dar nome a um dos prédios da construtora Paulo Octávio. O comunicador e o empresário eram amigos. “Márcio teve uma brilhante trajetória, enaltecendo a epopeia de Brasília, seus pioneiros e o legado de JK, com muita sabedoria, inteligência e bom humor. A cidade perde um de seus mais valorosos heróis. A saudade do amigo será imensa”, homenageou Paulo Octávio.
Pelas contribuições também recebeu o título de cidadão honorário de Brasília. Como figura de grande relevância para a língua portuguesa, conquistou o Prêmio Carlos de Laet, da Academia Brasileira de Letras. Ele ocupava, ainda, a cadeira de número 30 da Academia Brasiliense de Letras, cujo patrono é Monteiro Lobato, uma das grandes inspirações e referências que Cotrim tinha como escritor. “Ele se orgulhava muito disso e a ocupou com louvor. Era um cronista primoroso, de texto irretocável. Um amigo cordial, elegante e generoso, com uma gargalhada maravilhosa. Apaixonado pelas palavras, pela cultura, pela família e, não posso deixar de mencionar, pelo Fluminense”, relembra o amigo e presidente da Academia Brasiliense de Letras, Fábio Coutinho.
Devido a problemas de saúde, Cotrim passou boa parte dos últimos momentos em casa e aproveitando os almoços em família. “Ele era uma pessoa atenciosa, caseira e sempre muito ligado a área de cultura, em geral”, conta o genro Luiz Marcelo. A fragilidade do corpo não impediu, no entanto, que a energia para a escrita se apagasse. “Só o corpo envelheceu, porque a mente estava a mil”, conta Celeste Antunes, funcionária administrativa que trabalhava diretamente com o comunicador.
Parece que o grande curioso e desvendador de significados sabia, mesmo antes de partir, do legado forte e eterno que deixaria para somar. Como ele mesmo dizia: “Esse é um filão que nunca se esgotará, porque as palavras nunca terminarão.”
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