Almanaque Raimundo Floriano
Fundado em 24.09.2016
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, dois genros e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Frevo quinta, 14 de março de 2024

BODAS DE FREVO, FREVO-CANÇÃO COM ELBA RAMALHO E QUINTETO VIOLADO

Bodas de Frevo, frevo-canção de Toinho Alves e Aldir Blanc, gravação de Elba Ramalho e Quinteto Violado - 1996:

 

 


Frevo sábado, 09 de dezembro de 2023

O MACOBEBA VEM AI, FREVO DE RUA, INSTRUMENTAL


Frevo segunda, 31 de julho de 2023

O ANEL QUE TU ME DESTE, FREVO-CANÇÃO, COM EXPEDITO BARACHO


Frevo segunda, 31 de julho de 2023

O ADEUS DE LIA, FREVO DE BLOCO, COM ZACCCARIAS E SUA ORQUESTRA


Frevo segunda, 31 de julho de 2023

NOS CABELOS DE ROSINHA, FREVO-CANÇÃO, COM BANDA DE PAU E CORDA


Frevo segunda, 31 de julho de 2023

NO FIM DÁ CERTO, FREVO DE RUA, COM A BANDA DA PM DE PERNAMBUCO


Frevo quarta, 22 de março de 2023

NÃO SEI O QUE FAZER, FREVO-CANÇÃO, COM ODETE AMARAL

 


Frevo quarta, 22 de março de 2023

NÃO AGUENTO MAIS, FREVO-CANÇÃO, COM NELSON GONÇALVES

 

 

 


Frevo quarta, 22 de março de 2023

MORENA COR DE CANELA, FREVO-CANÇÃO, COM NELSON GONÇALVES


Frevo quarta, 22 de março de 2023

METRALHADORA PESADA, FREVO DE RUA, COM ZACCARIAS E SUA ORQUESTRA

Zaccarias

 

 

 

 


Frevo quarta, 09 de novembro de 2022

MANDA EMBORA ESSA TRISTEZA, FREVO-CANÇÃO, COM ARACY DE ALMEIDA


Frevo quarta, 09 de novembro de 2022

MÁGOAS DE PIERRÔ, FREVO DE BLOCO, COM JONAS CORDEIRO E SUA ORQUESTRA

 


Frevo quarta, 09 de novembro de 2022

MADEIRAS DO ROSARINHO, FREVO DE BLOCO, COM O BLOCO MOCAMBINHOS NA FOLIA

 


Frevo quarta, 09 de novembro de 2022

MADEIRA QUE CUPIM NÃO RÓI, FREVO DE BLOCO, COM O BLOCO DA SAUDADE

 


Frevo quarta, 14 de setembro de 2022

DIA DO FREVO - 14 DE SETEMBRO

 

 FREVO, A ALMA PERNAMBUCANA

Raimundo Floriano

(Publicado a 17.10.16)

 

 

                        Na data de 14 de setembro, comemora-se o Dia do Frevo.

 

                        Para marcar a efeméride, apresentarei a vocês, no final desta matéria, um frevo de rua, um frevo-canção e um frevo de bloco, para que apreciem esses três gêneros que caracterizam a alma pernambucana.

                       

                        O frevo é dança surgida no Recife (PE), a partir dos últimos anos do Século XIX, com a progressiva multiplicação das síncopes e do gingado rítmico das músicas de bandas militares, a fim de propiciar desarticulações de corpo dos capoeiras, que exibiam suas agilidades abrindo os desfiles, com passos improvisados, ao som de marchas e dobrados.

 

                        Surgiu, assim, a marcha-polca, que teve sua linha divisória estabelecida pelo Capitão José Lourenço da Costa, o Capitão Zuzinha, ensaiador das bandas da Brigada Militar de Pernambuco.

 

                        A nova marcha, frenética e contagiante, logo se revestiu do caráter de dança da multidão. Seu compasso é binário, com andamento semelhante ao da marchinha carioca, mas o ritmo é tudo. Divide-se em duas partes, e seus motivos apresentam-se sempre em diálogos dos metais – trombone e pistons – com as palhetas – saxofones e clarinetas.

 

                        A grande ênfase está em sua coreografia individual, improvisada: os dançarinos raramente repetem um gesto ou atitude, mantendo sempre uma feição pessoal e instintiva de criação.

 

                        O passo, com a ajuda rítmica de sombrinhas, dá à massa dos foliões que evoluem pelas ruas uma impressão visual de fervura, o que originou a palavra frevo, derivada de frever, corruptela de ferver.

 

                        A partir de 1917, o frevo foi introduzido nos salões e nos clubes carnavalescos onde, com frequência, os pares se desfazem em roda e, no centro, os dançarinos se exibem individualmente.

 

                        Grandes compositores e intérpretes se consagraram no gênero: Edgar Moraes, Levino Ferreira, Capiba, Antônio Sapateiro, Duda, Raul Moraes, Lourival Oliveira, e José Menezes, Claudionor Germano, Expedito Baracho, Coral Feminino, OARA e Coro, Carlos Galhardo, Ciro Monteiro e Nélson Gonçalves; e famosas orquestras como a Tabajara, a de Duda, a de Nélson Ferreira, a de Zaccarias e a Banda da PM de Pernambuco, somente para citar uns poucos do imenso elenco de maravilhosos criadores, músicos e vocalistas. Sublimes frevedores!

 

 

                        O frevo pernambucano é composto dos três gêneros principais, que ora apresento, 5 faixas de cada, nesta pequena amostra, dentro dos quase 1.500 títulos que integram meu acervo:

 

                        1) FREVO DE RUA: apenas instrumental, de rápido andamento, destinado à improvisação dos passos dos dançarinos:

 

                        No Fim da Certo - Frevo de rua (Johnes Johnson) Banda da PM de Pernambuco, 1948

 

 

                        2) FREVO-CANÇÃO: também com andamento rápido, tem a introdução do frevo de rua e uma parte cantada: 

 

                        É Frevo, Meu Bem - Frevo-canção (Capiba) Carmélia Alves, 1951

 

 

                        3) FREVO DE BLOCO: entoado geralmente em tom lamentoso, pela madrugada, na volta dos dançarinos de blocos aos seus bairros, também é conhecido como MARCHA-REGRESSO: 

 

                        Surpresa - Frevo de bloco (João Santiago) Guerra Peixe, Sua Orquestra e Coro, 1971

 


Frevo sexta, 01 de julho de 2022

LUZIA NO FREVO, FREVO DE RUA, COM DUDA E SUA ORQUESTRA

 

 


Frevo sexta, 01 de julho de 2022

LUCINHA NO FREVO, FREVO DE RUA, COM DUDA E SUA ORQUESTRA

 


Frevo sexta, 01 de julho de 2022

LINDA FLOR DA MADRUGADA, FREVO-CANÇÃO, COM CIRO MONTEIRO

 

 


Frevo sexta, 01 de julho de 2022

LÁGRIMAS DE FOLIÃO, FREVO DE RUA, COM DUDA E SUA ORQUESTRA

 


Frevo terça, 14 de junho de 2022

FELINHO E O FREVO VASSOURINHAS

 

FELINHO E O FREVO VASSOURINHAS

Raimundo Floriano

 

Felinho

 

                        O Carnaval Pernambucano de 1944 foi marcado por uma “novidade”, que invadiu os salões e os blocos de sujo, sendo o grande sucesso no tríduo momesco daquele ano: o frevo de rua Vassourinhas, de Matias da Rocha e Joana Batista.

 

                        Ora, direis: – Vassourinhas! Esse frevo já não existia desde os fins do Século XIX?

 

                        E eu vos direi, no entanto, que a “novidade” se constituiu nas 8 variações para saxofone que o músico e compositor Félix Lins de Albuquerque, o Felinho, criou para dar mais graça, beleza e quentura à linda composição, marca registrado do Carnaval de Olinda e do Recife e que domina em todo o Brasil no cenário frevante.

 

                        Felinho criou escola. Hoje, já não se compreende mais o Vassourinhas, sem as famosas variações. E sua invenção deu asas à imaginação dos instrumentistas, cada qual inventando ou improvisando a seu modo, mas sempre se baseando em sua inspiradíssima obra. Assim aconteceu com Sivuca, Dominguinhos, Zé Gonzaga, Camarão, Arlindo dos Oito, e tantos outros.

 

                        É também uma prova de fogo e destreza para todos os saxofonistas, os quais procuram exibir sua real intimidade com as urdiduras do mestre Felinho.

 

 

Sax-alto frevedor

 

                        A gravação de que disponho é de 1946. Está no Álbum 78 RPM nº 15095, da Mocambo, Lado A, cujo selo traz Felinho como intérprete, acompanhado da Orquestra Mocambo, na época dirigida por Nélson Ferreira.

 

                        Antes de apresentar seu áudio, aqui vão as das partituras simples – sem as variações –, para trombone e sax alto, e para pistom, sax tenor e clarineta, agradecendo o inestimável apoio técnico do amigo Maestro Antonio Gomes Sales, de Caraúbas (RN):

  

 

                        E, a seguir, as antológicas variações, com Felinho e seu sax, em gravação original:

 

 


Frevo segunda, 13 de junho de 2022

FREVO, A ALMA PERNAMBUCANA
 

FREVO, A ALMA PERNAMBUCANA

Raimundo Floriano

(Publicado a 17.10.16)

 

 

                        Na data de 14 de setembro, comemora-se o Dia do Frevo.

 

                        Para marcar a efeméride, apresentarei a vocês, no final desta matéria, um frevo de rua, um frevo-canção e um frevo de bloco, para que apreciem esses três gêneros que caracterizam a alma pernambucana.

                       

                        O frevo é dança surgida no Recife (PE), a partir dos últimos anos do Século XIX, com a progressiva multiplicação das síncopes e do gingado rítmico das músicas de bandas militares, a fim de propiciar desarticulações de corpo dos capoeiras, que exibiam suas agilidades abrindo os desfiles, com passos improvisados, ao som de marchas e dobrados.

 

                        Surgiu, assim, a marcha-polca, que teve sua linha divisória estabelecida pelo Capitão José Lourenço da Costa, o Capitão Zuzinha, ensaiador das bandas da Brigada Militar de Pernambuco.

 

                        A nova marcha, frenética e contagiante, logo se revestiu do caráter de dança da multidão. Seu compasso é binário, com andamento semelhante ao da marchinha carioca, mas o ritmo é tudo. Divide-se em duas partes, e seus motivos apresentam-se sempre em diálogos dos metais – trombone e pistons – com as palhetas – saxofones e clarinetas.

 

                        A grande ênfase está em sua coreografia individual, improvisada: os dançarinos raramente repetem um gesto ou atitude, mantendo sempre uma feição pessoal e instintiva de criação.

 

                        O passo, com a ajuda rítmica de sombrinhas, dá à massa dos foliões que evoluem pelas ruas uma impressão visual de fervura, o que originou a palavra frevo, derivada de frever, corruptela de ferver.

 

                        A partir de 1917, o frevo foi introduzido nos salões e nos clubes carnavalescos onde, com frequência, os pares se desfazem em roda e, no centro, os dançarinos se exibem individualmente.

 

                        Grandes compositores e intérpretes se consagraram no gênero: Edgar Moraes, Levino Ferreira, Capiba, Antônio Sapateiro, Duda, Raul Moraes, Lourival Oliveira, e José Menezes, Claudionor Germano, Expedito Baracho, Coral Feminino, OARA e Coro, Carlos Galhardo, Ciro Monteiro e Nélson Gonçalves; e famosas orquestras como a Tabajara, a de Duda, a de Nélson Ferreira, a de Zaccarias e a Banda da PM de Pernambuco, somente para citar uns poucos do imenso elenco de maravilhosos criadores, músicos e vocalistas. Sublimes frevedores!

 

 

                        O frevo pernambucano é composto dos três gêneros principais, que ora apresento, 5 faixas de cada, nesta pequena amostra, dentro dos quase 1.500 títulos que integram meu acervo:

 

                        1) FREVO DE RUA: apenas instrumental, de rápido andamento, destinado à improvisação dos passos dos dançarinos:

 

                        No Fim da Certo - Frevo de rua (Johnes Johnson) Banda da PM de Pernambuco, 1948

 

 

                        2) FREVO-CANÇÃO: também com andamento rápido, tem a introdução do frevo de rua e uma parte cantada: 

 

                        É Frevo, Meu Bem - Frevo-canção (Capiba) Carmélia Alves, 1951

 

 

                        3) FREVO DE BLOCO: entoado geralmente em tom lamentoso, pela madrugada, na volta dos dançarinos de blocos aos seus bairros, também é conhecido como MARCHA-REGRESSO: 

 

                        Surpresa - Frevo de bloco (João Santiago) Guerra Peixe e Sua Orquestra, 1971

 

 


Frevo domingo, 20 de fevereiro de 2022

JUVENTUDE DOURADA, FREVO-CANÇÃO, COM OARA E CORO


Frevo domingo, 20 de fevereiro de 2022

JÚLIA, FREVO-CANÇÃO, COM FRANISCO ALVES

 


Frevo domingo, 20 de fevereiro de 2022

HOMENAGEM A LEVINO FERREIRA, FREVO DE BLOCO, COM CORAL LEVIN FERREIRA

Coral Levino Ferreira

 

 

 


Frevo domingo, 20 de fevereiro de 2022

HOMENAGEM À FOLIA, FREVO DE BLOCO, COM ZACCARIAS, SUA ORQUESTRA E CORO

Zaccarias

 


Frevo terça, 12 de outubro de 2021

HINO DOS BATUTAS DE SÃO JOSÉ, FREVO DE BLOCO, COM JOSÉ MENEZES E SUA ORQUESTRA


Frevo terça, 12 de outubro de 2021

GOSTOSURA, FREVO DE RUA, COM DUDA E SUA ORQUESTRA


Frevo terça, 12 de outubro de 2021

GOSTOSINHO, FREVO DE RUA, COM DUDA E SUA ORQUESTRA


Frevo terça, 12 de outubro de 2021

GOSTOSÃO, FREVO DE RUA, COM DUDA E SUA ORQUESTRA


Frevo quinta, 03 de junho de 2021

GOSTO DE TE VER CANTANDO, FREVO-CANÇÃO, COM CIRO MONTEIRO


Frevo quinta, 03 de junho de 2021

FREVO NO BAIRRO DO RECIFE, FREVO DE RUA,, COM DUDA E SUA ORQUESTRA


Frevo quinta, 03 de junho de 2021

FREVO E CIRANDA, FREVO-CAÇÃO, COM CLAUDIONOR GERMANO


Frevo quinta, 03 de junho de 2021

FREVO DO MEIO-DIA, FREVO DE RUA, COM DUDA E SUA ORQUESTRA


Frevo terça, 29 de dezembro de 2020

FREVO DA SAUDADE, FREVO DE BLOCO, COM NELSON FERREIRA E SUA ORQUESTRA


Frevo terça, 29 de dezembro de 2020

FREIO A ÓLEO, FREVO DE RUA, COM DUDA E SUA ORQUESTRA


Frevo terça, 29 de dezembro de 2020

FORMIGÃO, FREVO DE RUA DE FELINHO, COM FELINHO E SEU REGIONAL

Felinho


Frevo terça, 29 de dezembro de 2020

FOGÃO, FREVO DE RUA, COM ZACCARIAS E SUA ORQUESTRA

Zaccarias


Frevo quinta, 20 de agosto de 2020

EVOCAÇÃO Nº 7 RUAS DE MINHA INFÂNCIA), FREVO DE BLOCO, COM A ORQUESTRA DE NELSON FERREIRA E CLAUDIONOR GERMANO - 1972


Frevo quinta, 20 de agosto de 2020

EVOCAÇÃO Nº 6 (MANUEL BANDEIRA), FREVO DE BLOCO, COM A ORQUESTRA DE NELSON FERREIRA - 1969


Frevo quinta, 20 de agosto de 2020

EVOCAÇÃO Nº 5 (ASCENSO FERREIRA), FREVO DE BLOCO, COM A ORQUESTRA DE NELSON FERREIRA - 1966


Frevo quinta, 20 de agosto de 2020

EVOCAÇÃO Nº 4 (VITALINO E DONA SANTA), FREVO DE BLOCO, COM A ORQUESTRA DE NELSON FERREIRA - 1964


Frevo domingo, 12 de abril de 2020

EVOCAÇÃO Nº 3 (MÁRIO MELO), FREVO DE BLOCO, COM A ORQUESTRA DE NELSON FERREIRA - 1960


Frevo domingo, 12 de abril de 2020

EVOCAÇÃO Nº 1 (AO RIO DE JANEIRO), FREVO DE BLOCO, COM O BLOCO MADEIRA DO ROSARINHO - 1958


Frevo domingo, 12 de abril de 2020

EVOCAÇÃO Nº 1 (FELINTO, PEDRO SALGADO), FREVO DE BLOCO, COM O BLOCO CARNAVALESCO BATUTAS DE SÃO JOSÉ - 1957


Frevo domingo, 12 de abril de 2020

EU E VOCÊ, FREVO DE RUA, COM DUDA E SUA ORQUESTRA


Frevo terça, 25 de fevereiro de 2020

FORMIGÃO, FREVO DE RUA DE FELINHO, EM DUAS VERSÕES

COM FELINHO NO SAX, E ORQUESTRA

COREOGRAFADO, COM ANTÔNIO NÓBREGA

 

 


Frevo segunda, 24 de fevereiro de 2020

ZÉ CARIOCA NO FREVO, FREVO DE RUA DE GERALDO MEDEIROS, COM GERALDO MEDEIROS E A ORQUESTRA BRASILEIRA DE FREVOS - 1956


Frevo segunda, 02 de dezembro de 2019

ESQUENTA-MULHER, FREVO DE RUA, COM NELSON FERREIRA E SUA ORQUESTRA


Frevo segunda, 02 de dezembro de 2019

ESCUTA, LEVINO, FREVO DE BLOCO, COM GUERRA PEIXE E SUA ORQUESTRA

 


Frevo segunda, 02 de dezembro de 2019

É FREVO, MEU BEM, FREVO-CANÇÃO, COM CARMÉLIA ALVES


Frevo segunda, 02 de dezembro de 2019

É DE AMARGAR, FREVO-CANÇÃO, COM MÁRIO REIS


Frevo sábado, 14 de setembro de 2019

14 DE SETEMBRO, DIA DO FREVO! FORMIGÃO, FREVO DE RUA, COM FELINHO E SEU CONJUNTO


Frevo quinta, 25 de julho de 2019

DUDA NO FREVO, FREVO DE RUA, COM DUDA E SUA ORQUESTRA


Frevo quinta, 25 de julho de 2019

DUAS ÉPOCAS, FREVO DE RUA, COM A SPOK FREVO ORQUESTRA


Frevo quinta, 25 de julho de 2019

DESPLANAVIADO, FREVO DE RUA, COM A ORQUESTRA DE NELSON FERREIRA


Frevo quinta, 25 de julho de 2019

DESPEDIDA, FREVO DE BLOCO, COM O CORAL EDGARD MORAES


Frevo domingo, 17 de março de 2019

DE CHAPÉU-DE-SOL ABERTO, FREVO-CANÇÃO, COM CORAL RCA VICTOR


Frevo domingo, 17 de março de 2019

DANCE COMIGO, FREVO-CANÇÃO, COM CIRO MONTEIRO


Frevo domingo, 17 de março de 2019

CORISCO, FREVO DE RUA, COM DUDA E SUA ORQUESTRA


Frevo domingo, 17 de março de 2019

CORDÃO DA VASSOURINHA, FREVO DE BLOCO, COM BLOCO MOCAMBINHO DA FOLIA


Frevo segunda, 14 de janeiro de 2019

QUEM TEM COOLER, TEM MEDO - 2018


Frevo quinta, 08 de novembro de 2018

COMENDO FOGO, FREVO DE RUA, COM JOSÉ MENEZES E SUA ORQUESTRA


Frevo quinta, 08 de novembro de 2018

COME E DORME, FREVO DE RUA, COM NELSON FERREIRA E SUA ORQUESTRA


Frevo quinta, 08 de novembro de 2018

CIRANDA NO CARNAVAL, FREVO-CANÇÃO, COM CLAUDIONOR GERMANO


Frevo quinta, 08 de novembro de 2018

CIDADE VENEZA, FREVO DE BLOCO, COM O CORAL FEMININO DO RECIFE


Frevo quarta, 27 de junho de 2018

CASINHA PEQUENINA, FREVO-CANÇÃO, COM CARLOS GALHARDO


Frevo quarta, 27 de junho de 2018

CARNAVAL DA VITÓRIA, FREVO DE BLOCO, COM MADEIRA DO ROSARINHO


Frevo quarta, 27 de junho de 2018

CARNAVAIS DE OUTRORA, FREVO DE BLOCO, COM ZACCARIAS E SUA ORQUESTRA


Frevo quarta, 27 de junho de 2018

CARABINA, FREVO DE RUA, COM DUDA E SUA ORQUESTRA


Frevo sexta, 16 de fevereiro de 2018

CANHÃO 75, FREVO DE RUA, COM DUDA E SUA ORQUESTRA


Frevo sexta, 16 de fevereiro de 2018

CAMPEÃO DOS CAMPEÕES, FREVO DE BLOCO, COMO CORAL LEVINO FERREIRA -

Campeão dos Campeões, frevo de bloco de José Brito e Gumercindo Gomes, com o Coral Levino Ferreira:


Frevo sexta, 16 de fevereiro de 2018

CALA A BOCA, MENINO, FREVO-CANÇÃO, COM OARA E CORO - 1966

Cala a Boca, Menino, frevo-canção de Capiba, com OARA e Coro - 1966:

 


Frevo sexta, 16 de fevereiro de 2018

CABELOS BRANCOS, FREVO-CANÇÃO, CANTA CLAUDIONOR GERMANO - 1963

Cabelos Brancos, frevo-canção de Nélson Ferreira, com Claudionor Germano - 1963:


Frevo sexta, 16 de fevereiro de 2018

BRINCANDO COM O CLARINETE, FREVO DE RUA, COM ZACCARIAS E SUA ORQUESTRA

Brincando com o Clarinete, frevo de rua de Lourival Ferreira, com Zaccarias e Sua Orquestra - 1963:


Frevo quinta, 14 de setembro de 2017

BOCA DE FORNO, FREVO-CANÇÃO, COM O CORAL RCA, 1939 - HOMENAGEM AO DIA DO FREVO, 14 DE SETEMBRO

14 DE SETEMBRO, DIA DO FREVO!

Em homenagem, aqui vai o frevo-canção Boca de Forno, de Nelson Ferreira, com o Coral da RCA Victor, de 1939:

 

 


Frevo terça, 22 de agosto de 2017

BLOCO DA VITÓRIA, FREVO DE BLOCO, COM O MOCAMBINHO NA FOLIA

Bloco da Vitória, frevo de bloco de Nélson Ferreira, com o Mocambinho na Folia - 1959:

 


Frevo terça, 22 de agosto de 2017

BATUTAS DE SÃO JOSÉ, FREVO DE BLOCO, COM O CORAL FEMININO BANDEPE

Batutas de São José, frevo de bloco de Levino Ferreira, com o Coral Feminino Bandepe:

 


Frevo terça, 22 de agosto de 2017

BADALINHO, FREVO DE BLOCO, COM O CORAL LEVINO FERREIRA

Badalinho, frevo de bloco de João Santiago, com o Coral Levino Ferreira:

 


Frevo terça, 22 de agosto de 2017

AQUELE PIERRÔ, FREVO DE BLOCO, COM ZACCARIAS, SUA ORQUESTRA E CORAL FEMININO

Aquele Pierrô, frevo de bloco de Fernando Borges, com Zaccrarias e Sua Orquestra e Coral Feminino - 1963:

 

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Frevo segunda, 21 de agosto de 2017

APOQUENTADO, FREVO DE RUA, COM ZACCARIAS E SUA ORQUESTRA

Apoquentado, frevo de rua de José Ferreira, com Zcccarias e Sua Orquestra - 1963:

 


Frevo segunda, 21 de agosto de 2017

APOIS TÁ CERTO, FREVO DE RUA, COM A BANDA MUNICIPAL DO RECIFE

Apois Tá Certo, frevo de rua de Antônio G. Albuquerque, gravação com a Banda Municipal do Recife:

 

 

 


Frevo segunda, 21 de agosto de 2017

AO SOM DOS GUIZOS, FREVO DE BLOCO, COM A ORQUESTRA DE OSVALDO DE BARROS

Ao Som dos Guizos, frevo de bloco de Edgard Moraes, com a Orquestra de Osvaldo Barros e Coro - 1962:

 


Frevo domingo, 20 de agosto de 2017

ALÔ, RECIFE, FREVO DE RUA, COM A BANDA MUNICIPAL DO RECIFE

Alô, Recife, frevo de rua de Formiga, com a Banda de Música Municipal do Recife - 1965:

 


Frevo domingo, 20 de agosto de 2017

ALEGRIA DE POMPEIA, FREVO DE RUA, COM DUDA E SUA ORQUESTRA

Alegria de Pompeia, frevo de rua de Levino Ferreira, com Duda e Sua Orquestra - 1955:

 


Frevo sábado, 25 de março de 2017

AI, QUE SAUDADE ME DÁ, FREVO DE BLOCO, COM A OARA E CORO

Ai,  Que Saudade Me Dá, frevo de bloco de Capiba, gravação com a OARA e Coro - 1995:

 

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Frevo sábado, 25 de março de 2017

ALEGRE BANDO, FREVO DE BLOCO, COM O CORAL FEMININO DO RECIFE

Alegre Bando, frevo de bloco de Edgard Moraes, com o Coral Feminino do Recife - 1969:

 

 

 


Frevo sábado, 25 de março de 2017

A VIDA É UM CARNAVAL, FREVO DE BLOCO, COM O CORAL FEMININO DO RECIFE

A Vida É Um Carnaval, frevo de bloco de Edgard Moraes, com o Coral Feminino do Recife - 1963:

 

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Frevo sábado, 25 de março de 2017

A VERDADE É ESTA, FREVO DE BLOCO, COM OS REBELDES IMPERIAIS

A  Verdade É Esta, frevo de bloco de Edgard Moraes, como Bloco Rebeldes Imperiais - 1958:

 


Frevo sábado, 11 de março de 2017

A TURMA DA PEDRA LASCADA, FREVO-CANÇÃO, CANTA ÂNGELA MARIA

A Turma da Pedra Lascada, frevo-canção de Capiba, gravação com Ângela Maria - 1963:

 


Frevo sexta, 10 de fevereiro de 2017

A TABAJARA NO FREVO, FREVO DE RUA, COM DUDA E SUA ORQUESTRA

A Tabajara no Frevo, frevo de rua de Severino Araújo,  com Duda e Sua Orquestra - 1951:

 


Frevo quinta, 09 de fevereiro de 2017

9 DE FEVEREIRO, DIA DO FREVO!!!

EM HOMENGEM AO AO DIA DO FREVO, AQUI VÃO DOIS YOUTUBES,

COM AGADECIMENTO AO JORNAL DA BESTA FUBANA, PARCEIRO DESTE ALMANAQUE:

 

 

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Frevo sábado, 21 de janeiro de 2017

A PISADA É ESSA, FREVO-CANÇÃO, COM OARA E CORO

A Pisada É Essa, frevo-canção de Capiba, com Oara e Coro - 1953:

 

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Frevo quinta, 19 de janeiro de 2017

A HORA É ESSA, FREVO DE RUA, COM DUDA E SUA ORQUESTRA

A Hora É Essa, frevo de Zumba, com Duda e Sua Orquestra - 1943:

 


Frevo quinta, 12 de janeiro de 2017

A HORA É ESSA, FREVO DE RUA, COM DUDA E SUA ORQUESTRA

A Hora É Essa, frevo de rua de Zumba, com Duda e Sua Orquestra - 1943:

 

 


Frevo segunda, 26 de dezembro de 2016

INGRATIDÃO, FREVO-CANÇÃO, COM RINALDO CALHEIROS

Rinaldo Calheiros

Atendendo a pedido do leitor Claudio Canfild, aí vai  Ingratidão, frevo-canção de José S. de Menezes e Neusa Rodrigues, na voz de Rinaldo Calheiros, gravação de 1957:

 


Frevo quarta, 21 de dezembro de 2016

A DOR DE UMA SAUDADE, FREVO DE BLOCO COM O CORAL FEININO DO RECIFE

 

A Dor de Uma Saudade, frovo de bloco de Edgard Moraes, com o coral Feminino do Recife - 1968:

 


Frevo segunda, 19 de dezembro de 2016

A COBRA ESTÁ FUMANDO, FREVO DE RUA, COM DUDA E SUA ORQUESTRA

A Cobra Está Fumando, frevo de rua de Levino Ferreira, com Duda e Sua Orquestra:

 


Frevo sábado, 17 de dezembro de 2016

A CANÇÃO DO AMOR - FREVO DE BLOCO

A Canção do Amor, frevo de bloco de Edgard Moraes, com o Coral Feminin do Recife - 1978

 

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Frevo segunda, 17 de outubro de 2016

FELINHO E O FREVO FORMIGÃO

FELINHO E O FREVO FORMIGÃO

Raimundo Floriano

 

Felinho - Acervo da Fundação Joaquim Nabuco

 

                        Lá no meu sertão, pro caboco dizer que é bom saxofonista, tem que dar as provas: tocar o frevo de rua Formigão de uma lapada só, inteiriço, sem tirar o sax da boca. São 2 minutos e 42 segundos de colcheias, semicolcheias, fusas e semifusas. Isso no meu sertão sul-maranhense de outrora, quando conheci dois grandes instrumentistas, Martinho Mendes e Leonizard Braúna, que realizavam essa proeza com extrema facilidade e perfeição. Foram eles os responsáveis por enorme parte das inesquecíveis peças que povoam minha invejável memória musical.

 

                        Um dia, estando eu por lá, muito tempo depois do falecimento desses dois mestres, consegui, em precárias condições, que um saxofonista, cheio de cana, fizesse o registro em fita do citado frevo.

 

                        E os anos se passaram. Em julho de 2009, depois de ter adquirido todos os 10 volumes da coleção O Tema é Frevo, contabilizando mais de 1.400 títulos no meu acervo frevoroso, decidi ter chegado a hora de conseguir a gravação original do Formigão, custasse o que custasse.

 

                        Lendo crônica do colunista fubânico Abílio Neto, supus que ele seria uma boa fonte a que recorrer. E com razão. Inicialmente, ele disse não o possuir. Mandei-lhe a            falhuda gravação de que dispunha. Imediatamente, ele me deu o retorno, enviando-me, em contrapartida, uma feita por Antônio Nóbrega e creditando a autoria ao compositor e músico Felinho. A coisa começou a esquentar.

 

                        Entrei em contato com diversos colecionadores da pesada, obtendo de todos respostas negativas, digo, exceto um, o amigo Roberto Lapicirella, de Camanducaia (MG), que me disse possuir uma gravação com tal nome, mas que era choro e não frevo. Quase desisti, o Roberto, era a última esperança. Mas, de repente, me veio um estalo: pedi-lhe que me mandasse o choro, para que eu o conhecesse. Como poucos sabem, aos colecionadores que possuem mais de cem mil fonogramas em seu acervo é impossível conhecê-los todos, de cor, com detalhes, valendo-lhes, em seus controles, o que vem escrito nas capas, contracapas e selos de cada volume.

 

                        Surpresa! Era frevo mesmo! Porém, no Álbum 78 RPM nº 15095, Lado B, da Mocambo, de 1956, consta assim: Formigão, choro, composição e interpretação de Felinho. No Lado A, o frevo Vassourinhas, com a Orquestra Mocambo, tendo Felinho como solista nas 8 antológicas variações que ele criou para a música. No caso de Formigão, como a Orquestra Mocambo dele não participou, pode-se deduzir que a gravação ficou a cargo de Felinho e Seu Regional. É peça rara, raríssima, agulha no palheiro!

 

                        Tem-se notícia de que o frevo Vassourinhas, introduzindo Felinho e seu sax-alto com suas 8 variações, foi gravado nos estúdios da PRA-8, em 1944, pela orquestra da emissora, sob a regência do Maestro Nélson Ferreira. Sucesso absoluto no Carnaval daquele ano.

 

Sax-alto frevedor

 

                        Conseguido o registro sonoro, faltava-me a imagem do intérprete. Outra quase intransponível barreira. Pesquisei em todos os sites possíveis e impossíveis, e a resposta era sempre a mesma: nadica de nada! E, novamente, Abílio Neto veio em meu socorro. Mexeu lá com os seus pauzinhos, e o resultado foi que a foto me chegou, gentilmente enviada pela Fundação Joaquim Nabuco, mediante Termo de Responsabilidade de que só a usaria para ilustração desta matéria. Outra agulha dentre as mais invulgares!

 

                        Prosseguindo, vamos saber um pouco do que foi esse músico, meu parente, eis que primo distante de minha mãe, Maria de Albuquerque e Silva, descendentes ambos de Jerônimo de Albuquerque, o Adão Pernambucano. Os dados aqui expostos foram colhidos no Google, especialmente da disponibilização da Editora Revivendo, a qual externa agradecimentos a Leonardo Dantas Silva, pela biografia enviada, o que ora também faço.

 

                        Félix Lins de Albuquerque, o Felinho, nasceu na cidade do Bonito (PE), aos 14 de dezembro de 1895.

 

                        Logo cedo, iniciou estudos de solfejo com João Archelau Lins de Albuquerque, seu tio paterno, que possuía sólidos conhecimentos musicais e exigia do sobrinho que lesse música em todas as claves. Teve, assim, um profundo ensinamento musical, tanto que, aos quinze anos de idade, se tornou regente de bandas de música de várias cidades, como Catende, Ribeirão, Barreiros e a própria cidade natal.

 

                        Com Antônio de Holanda, clarinetista que viveu muitos anos no Rio de Janeiro (RJ), aprendeu saxofone, clarinete e trombone, piano e outros instrumentos. Mudando-se do interior para o Recife, começou a tocar em cassinos e cinemas. A partir da década de 20, tiveram início suas constantes viagens ao interior do Estado, onde retomou sua função de regente de banda e, ao mesmo tempo, passou a lecionar música aos filhos dos usineiros.

 

                        Em 1932, foi trabalhar na PRA 8, Rádio Clube de Pernambuco, onde chefiou um regional, o famoso Regional do Felinho, e criou o Quarteto de Saxofones Ladário Teixeira, em homenagem ao saxofonista mineiro. Paralelamente, integrou a Orquestra de Concertos e inaugurou, como flautista, a Orquestra Sinfônica do Recife.

                        Em meio a tanta agitação profissional, nunca lhe faltou tempo para as mais belas composições, como o frevo Formigão, objeto desta crônica, os choros Amoroso, Apaixonado e A Vida É Um Choro, e as valsas Olhos Que Mentem, Silêncio e Triste Consolo, dedicada àquela que era sua namorada na época e que, depois, se tornou sua esposa. As oito variações para saxofone introduzidas por ele no frevo Vassourinhas fizeram-no conhecido e admirado.

 

                        Veio a falecer no Recife, no dia 9 de janeiro de 1980, deixando uma vasta obra musical, como estas outras composições de sua lavra: Formigueiro, Pretensioso, Meu Choro a São João, Contemplando, Venha Para o Choro, Seu Paiva, Sacrifício por Amor, A Saudade Vive Comigo, Soluços, Suave Tortura e Delírio de Amor.  A valsa Triste Consolo foi resgatada no LP Compositores Pernambucanos Nº 1, da FUNDAJ, em 1987.

 

                        Apresento-lhes, pois, o frevo Formigão. Primeiramente as duas partituras, para Sax alto e trombone, e para pistom, sax tenor e clarineta, no que tive a inestimável colaboração técnica do amigo Maestro Antonio Sales, de Caraúbas (RN):

 

 

                        E, a seguir, o áudio, com Felinho exibindo todo o talento de que era possuidor:

 

 

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Frevo segunda, 17 de outubro de 2016

FELINHO E O FREVO VASSOURINHAS

FELINHO E O FREVO VASSOURINHAS

Raimundo Floriano

 

Felinho

 

                        O Carnaval Pernambucano de 1944 foi marcado por uma “novidade”, que invadiu os salões e os blocos de sujo, sendo o grande sucesso no tríduo momesco daquele ano: o frevo de rua Vassourinhas, de Matias da Rocha e Joana Batista.

 

                        Ora, direis: – Vassourinhas! Esse frevo já não existia desde os fins do Século XIX?

 

                        E eu vos direi, no entanto, que a “novidade” se constituiu nas 8 variações para saxofone que o músico e compositor Félix Lins de Albuquerque, o Felinho, criou para dar mais graça, beleza e quentura à linda composição, marca registrado do Carnaval de Olinda e do Recife e que domina em todo o Brasil no cenário frevante.

 

                        Felinho criou escola. Hoje, já não se compreende mais o Vassourinhas, sem as famosas variações. E sua invenção deu asas à imaginação dos instrumentistas, cada qual inventando ou improvisando a seu modo, mas sempre se baseando em sua inspiradíssima obra. Assim aconteceu com Sivuca, Dominguinhos, Zé Gonzaga, Camarão, Arlindo dos Oito, e tantos outros.

 

                        É também uma prova de fogo e destreza para todos os saxofonistas, os quais procuram exibir sua real intimidade com as urdiduras do mestre Felinho.

 

 

Sax-alto frevedor

 

                        A gravação de que disponho é de 1946. Está no Álbum 78 RPM nº 15095, da Mocambo, Lado A, cujo selo traz Felinho como intérprete, acompanhado da Orquestra Mocambo, na época dirigida por Nélson Ferreira.

 

                        Antes de apresentar seu áudio, aqui vão as das partituras simples – sem as variações –, para trombone e sax alto, e para pistom, sax tenor e clarineta, agradecendo o inestimável apoio técnico do amigo Maestro Antonio Gomes Sales, de Caraúbas (RN):

  

 

                        E, a seguir, as antológicas variações, com Felinho e seu sax, em gravação original:

 

 


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