Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Marcelo Alcoforado - A Propósito quarta, 19 de dezembro de 2018

A CESARE O QUE É DE CESARE

 

A CESARE O QUE É DE CESARE

Ensinam os evangelhos sinóticos que buscando induzir Jesus a errar, seus adversários o forçaram a ser explícito quanto aos impostos a serem pagos aos conquistadores romanos. Os doutores da lei e os sumo- -sacerdotes previam que Jesus certamente se oporia ao imposto, exatamente o que eles pretendiam. Começaram bajulando-o, elogiando-lhe a integridade, a imparcialidade e a devoção à verdade e, em seguida, perguntaram-lhe se era certo ou não um judeu pagar imposto a César.

Jesus, então, os chamou de hipócritas e em seguida pediu que um deles apresentasse uma moeda romana que pudesse ser usada para pagar o imposto de César. Ato contínuo, um deles mostrou-lhe uma moeda romana, ao que Jesus indagou qual era o nome e a inscrição que estava nela. Prontamente, eles responderam que era de César, ao que Jesus então proferiu a sua famosa frase “A César o que é de César, a Deus o que é de Deus”, que vai ligar dois assuntos. Falemos, pois, de Cesare.

Nunca um condenado fez tão pouco caso de um país que o abrigou, quanto ele fez e continua a fazer do Brasil, que o acolheu desde 2004, poupando-o da extradição em 2010.

Condenado em dois julgamentos a prisão perpétua na Itália por assassinar – com requintes de perversidade, como costuma dizer o noticiário especializado -, quatro pessoas, Cesare Battisti, como ex-membro do grupo Proletários Armados pelo Comunismo, insiste em fazer do crime um fato político, ocorrido em seu tempo de militância.

Será verossímil o que ele diz? É difícil acreditar, convenha-se.

Cesare (Battisti) está às margens do Rubicão, mas não o atravessará.

A Cesare (Battisti) resta a volta ao seu país que o espera de portas abertas e saídas fechadas.

A Cesare o que é de Cesare.


Escreva seu comentário

Busca


Leitores on-line

Carregando

Arquivos


Colunistas e assuntos


Parceiros