Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Violante Pimentel - Cenas do Caminho sábado, 15 de fevereiro de 2020

A DISCÓRDIA

 

A DISCÓRDIA

 

Conta a Mitologia Grega, que havia no Olimpo, local onde habitam os deuses, uma deusa muito má, cuja presença tirava a harmonia de qualquer ambiente. Era uma deusa invejosa e intrigante, que provocava desentendimentos entre as companheiras. De tão detestável, era chamada de Discórdia.

Júpiter, o rei dos deuses, expulsou Discórdia do Olimpo, e ela resolveu se vingar.

Durante uma reunião realizada na terra, da qual participavam todas as deusas, e para a qual Discórdia não fora convidada, esta atirou para a assembleia uma maçã de ouro, onde estava escrito: “Para a mais bela”.

Essa maçã de ouro passou para a história como “o pomo da Discórdia”.

Discórdia fez isso, para provocar a desarmonia entre as deusas, pois todas se julgavam belas e merecedoras do presente.

Juno, Minerva e Vênus foram declaradas as mais formosas. Mas, como o prêmio era um só, para não ofender as três extraordinárias belezas, nenhum dos deuses do Olimpo quis se comprometer com o julgamento. Foi decidido, então, que um mortal, jovem e belo pastor, chamado Páris, faria a eleição, para escolher a quem caberia o prêmio.

As três deusas ofereceram a Páris preciosos dons. Juno deu-lhe um reino; Minerva prometeu-lhe a vitória numa grande batalha e Vênus ofereceu-lhe por esposa a mais bela mulher do mundo.

No fim do certame, Páris considerou Vênus a mais bela mulher, entregando-lhe o prêmio. Muitos dizem que a escolha foi por causa do famoso cinturão da deusa, ao qual se atribuía a virtude de irradiar graça e beleza, a quem o usasse.

Páris era o filho dos reis de Troia, os quais tinham se desfeito dele, quando era menino, e mais tarde o haviam feito vir ao seu palácio. Nunca pôde esquecer a promessa de Vênus e quando chegou a ser um valente guerreiro e ouviu falar da esplendorosa beleza de Helena, disse para si mesmo: “É essa a mulher que Vênus me prometeu.” Reuniu, então, os seus navios e homens e partiu para o país onde Helena vivia. Aí a encontrou, raptou-a e levou-a com ele para Troia.

Tróia era uma cidade fortificada, capital de um grande e poderoso reino. Helena era a rainha de uma cidade grega, chamada Esparta.

Helena havia sido disputada por muitos pretendentes, mas escolheu Menelau, um rei lendário. Vivia feliz com ele, quando foi raptada por Páris.

E foi assim que teve início a Guerra de Troia, tema do maior, entre os poemas épicos da Antiguidade, os de Homero e de Virgílio.

Menelau apelou aos seus irmãos, líderes da Grécia, para que se unissem a ele, nos esforços para resgatar a esposa.

Houve entre os homens de Páris e os de Menelau, uma terrível guerra, que durou muitos anos. Nessa guerra, Páris terminou sendo morto. Menelau, então, pode retornar a Esparta, resgatando Helena, sua esposa.


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