Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Augusto Nunes - Comentário sexta, 01 de novembro de 2019

A VERDADE ASSASSINADA

 

A VERDADE ASSASSINADA

 

O presidente Juscelino Kubitscheck gostava de dizer que não tinha compromisso com o erro. Quando cometia algum, corrigia o equívoco, pedia desculpas e vida que segue.

Se tivesse assimilado essa lição, a Globo estamparia na tela, ao longo desta quarta-feira, a informação em letras maiúsculas:: “Falso testemunho de porteiro tentou envolver Bolsonaro no assassinato de Marielle”. Só assim a emissora reduziria as desastrosas dimensões do erro cometido na véspera: baseada no depoimento de um funcionário do condomínio onde mora Jair Bolsonaro, a emissora anexou o presidente da República ao elenco de bandidos envolvidos na execução da vereadora carioca, ocorrida em março de 2018.

Se agisse com menos açodamento e mais cautela, a Globo teria constatado em poucos minutos que, no dia do encontro relatado pelo depoente, Bolsonaro estava em Brasília. Neste momento, a “notícia” perdeu o sentido. Mais algum tempo de apuração permitiria descobrir que o assassino em visita ao condomínio não telefonou da portaria para a casa de Bolsonaro. Estava lá para falar com seu parceiro de crime, consumado naquele mesmo dia.

Em agosto de 1954, a imprensa só associou Getúlio Vargas ao atentado contra Carlos Lacerda quando ficou provado, dias depois do ataque, que o mandante havia sido Gregório Fortunato, chefe da guarda pessoal do presidente. Aquilo era um fato. Passados 66 anos, Bolsonaro viveu seu dia de Getúlio. O que houve no século passado foi um drama, e acabou em suicídio. Destas vez aconteceu um fiasco jornalístico a que o presidente revidou com um destampatório no meio da madrugada. Melhor assim.

Pior para a Globo.

Globo deveria reconhecer o erro após envolver Bolsonaro com assassinato de Marielle


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