Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Marcelo Alcoforado - A Propósito quinta, 23 de fevereiro de 2017

ALMAS GÊMEAS
 
ALMAS GÊMEAS

São enormes as diferenças físicas, entretanto as coincidências anímicas são tão grandes, que encorajam supor que, nos seus treze anos à frente do Brasil, o ex-presidente Luiz Inácio da Silva haja lançado um modelo de governança. De Donald Trump, contudo, não se pode dizer, haja ele enganado alguém. Ele disse claramente a que viria e como faria.

Em comício de agosto de 2016, por exemplo, um homem se encontrava ao lado do então candidato. Era Nigel Faraje, o homem que – assim ele disse – teria estado por trás do Brexit. E vieram as palavras empolgadas e empolgantes, mesmo se vazias, embaladas nas promessas de independência, decência, enfrentamento dos bancos e da mídia liberal, além do establishment político. Apesar de todos os insultos, bramiu, a vitória lhe pertenceria. E pertenceu.

Isso lembra alguém? Não? Então, avivemos a sua memória.

O candidato era tão prodigioso, que descobriu a existência de pessoas irreais nos Estados Unidos, subtraindo da Inglaterra a condição de país com a mais numerosa população de fantasmas ou “mimando as minorias e desprezando as pessoas reais”.

Agora, era só o que faltava, uma nova manifestação do lulismo invade a vida norte-americana: o novo presidente assevera que a herança recebida do governo Barack Obama, é um caos. Para começar, ele rateou entre o governo anterior, a mídia e os órgãos de inteligência a responsabilidade pela crise que atinge seu gabinete, mas não ficou por aí. “Para ser honesto” – disse ele -, “eu herdei um caos. É um caos. Em casa e no exterior”.

Em casa, queixou-se dos baixos salários e da migração de empregos para o exterior.

Da Imprensa reclamou a distorção de suas palavras.

Quando abordou a política externa, descreveu um cenário de acentuada instabilidade, não importando para onde se olhasse.

Até os setores da inteligência tiveram o seu quinhão. Estariam evitando passar determinadas informações ao novo governo.

Chegado o momento dos autoelogios, claro, afirmou que, graças a ele, é o que se subtende, “empresas de primeira divisão, como Ford e General Motors, ensaiam o retorno ao país”. E concluiu, vaidoso, que nunca antes na … desculpe o equívoco: “Acho que nunca houve um presidente que tenha feito o que fizemos em um período tão curto”, garantiu Luiz… aliás, Donald Trump.

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