Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Marcelo Alcoforado - A Propósito sexta, 08 de dezembro de 2017

APRENDENDO COM A HISTÓRIA

 

Sabemos como aconteceu. Quando Páris foi a Esparta, apaixonou-se por Helena, ela por ele, e ambos fugiram para Troia. O rei Menelau, o marido abandonado, enfureceu-se, e decidiu atacar Troia com uma frota de mil belonaves, além do auxílio de Ulísses e grandes guerreiros como Aquiles, Ajax, Diomedes e Idomeneu. O cerco, que ceifou a vida de heróis como Heitor e Aquiles, durou dez longos anos.

Vivia-se um impasse. Ninguém entrava nas suas muralhas, ninguém saía.

Foi aí que entrou em cena a inteligência de Ulisses.

Os gregos fingiram bater em retirada embarcando nos seus navios, mas deixaram na praia um enorme cavalo de madeira. Os troianos então, decidiram levar para a sua cidade aquele despojo da pretensa vitória. À noite, porém, todos dormindo, os soldados gregos, que se escondiam dentro do cavalo de madeira saíram, abriram os portões, o exército invadiu a cidade, e assim Menelau recuperou sua bela Helena.

The end? Não!

O que recentemente foi esclarecido, é que os gregos receberam o troco. Experimentaram a Idade das Trevas, em que cidades inteiras eram arrasadas e deixadas para trás pelos Povos do Mar, que não eram outros senão os engambelados troianos, que avassalavam povos urbanos, transformando-os em povos rurais. A razia foi de tal magnitude que a cultura grega ficou quatro séculos – sim, quatrocentos anos – sem ter história escrita.

Nestes dias que transcorrem, o novo ano sequer começou, mas o assunto dominante é o xadrez eleitoral. Cabe ao eleitor, lembrar-se de que as urnas são autênticos cavalos de Troia. Sim, elas trazem em seu ventre a locupletacão, os maus costumes, os candidatos de má-fé, a conduta que diminui o Brasil aos olhos do mundo. Além do mais, pacíficos por índole não sabemos nos vingar. Como fizeram os Povos do Mar.

 


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