Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

José Domingos Brito - Memorial segunda, 22 de junho de 2020

AS BRASILEIRAS: LUÍZA GRIMALDI

 

AS BRASILEIRAS: Luiza Grimaldi

Luíza Grimaldi Correa nasceu em Portugal, em 1541. Fidalga real portuguesa da antiga Casa de Grimaldi, de descendencia italiana e segunda “capitoa” do Brasil. A primeira foi Brites de Albuquerque, da Capitania de Pernambuco. Casada com Vasco Fernandes Coutinho Filho, segundo donatário da Capitania do Espírito Santo, ficou viúva em 1589 e recebeu como herança a propriedade da Capitania, na época em que Portugal estavasob o dominio español.

Governou a Capitania até 1593, quando, por orden do Rei, o governo foi transferido para seu sobrino Francisco de Aguiar Coutinho. Na condição de terceira donatária, manteve a defesa da terra contra os indígenas e enfrentou o corsário inglês Thomas Cavendish, que já havia saqueado diversos povoados do litoral brasileiro, além de traficantes de escravos e açucar. Auxiliada pelo cunhado Miguel de Azeredo e numa aliança com o cacique Jupi-açu, conseguiu fortificar o povoado e enfrentar os invasores, que tentaram desembarcar ali em 1592.

Na construção dos Fortes de São Marcos e São Miguel, em Vitória, foi orientada pelo seu confessor e amigo Padre José de Anchieta, a quem ajudou na catequese do território capíxaba. Em seu governo, incentivou a vinda de religiosos beneditinos e franciscanos, os quais receberam como doação o Morro das Palmeiras, onde foi erguido o Convento da Penha, uma das joias da arquitetura religiosa colonial. Foi ela quem recepcionu o primeiro bispo do Ro de Janeiro, Dom Bartolomeu Simões Pereira. Foi Também uma grande incentivadora da imigração ao territorio capixaba de espanhóis, judeus, portugueses e colonos de outras capitanías.

Em 1593 retornou à Portugal, onde se recolheu no Convento Paraíso, em Évora e veio a falecer em 1626, aos 85 anos, com o nome Soror Luiza das Chagas. Na Europa, foi uma das pessoas que deporam no processo de beatificação do padre José de Anchieta. A escritora capixaba Bernadete Lyra, doutora em História, passou 4 anos pesquisando sobre sua vida em Espirito Santo e Portugal e escreveu o romance biográfico “A Capitoa”, publicado pela Editora Leya, em 2014. Com base nesta pesquisa, o escultor Hippólito Alves conseguiu esculpir a estátua da “Capitoa” (foto acima), inaugurada em 23/5/2016 e localizada em frente a Casa da Memória, em Vila Velha, no exato local onde nasceu o Estado do Espírito Santo. Na escultura ela aprecia a vista do Convento da Penha.

 

 

 


Escreva seu comentário

Busca


Leitores on-line

Carregando

Arquivos


Colunistas e assuntos


Parceiros