BALSAS, MA: DO FUTURO PARA O PASSADO
(Publicada no dia 15.06.2015)
Raimundo Floriano
Como já foi amplamente divulgado aqui no JBF, no Facebook, urbi et orbi, estarei autografando, com a Graça de Deus, na noite do dia 12 próximo, no Arraial do Festejo de Santo Antônio, meu último livro, Memorial Balsense. Trata-se do lançamento umbilical, eis que o nacional já ocorreu a 19 de março último, Dia de São José, no Restaurante Carpe Diem, aqui em Brasília, quando choveu a cântaros, o que é normal na data consagrada pelos nordestinos ao Padroeiro da Chuva.
Hoje, 9 de junho, quinta-feira, estou escrevendo esta matéria por antecipação, para ir ao ar no dia 15, segunda-feira próxima. Faço-o porque, de 10 a 15, estarei longe de casa e deste micro, dileto companheiro. Por isso, vou tentar aqui prever o futuro, levando em conta tudo o que já foi combinado e esperando que nada saia diferente do adredemente previsto.
O FUTURO
Dia 10 de junho, quarta-feira - Saímos de Brasília, de madrugada, eu, minha primogênita, seu marido e minha caçula, na Ford Ranger de meu genro. Minha mulher não nos acompanhou, devido ao período de provas na Faculdade onde estuda. Na bagagem, 250 exemplares do livro. Percurso total: 1.614 km de chão! Ao escurecer, paramos no primeiro hotel encontrado, onde pernoitamos.
Dia 11 de junho, quinta-feira - Reiniciamos a viagem, às 06h00, paramos em Carolina, para abraçarmos meu irmão Pedro Silva e, logo após, pegamos a estrada, chegando a Balsas no maio da tarde. À noite, entrevista na TV Boa Notícia, afiliada da Rede Vida, para irem ao ar no dia seguinte.
Dia 12 de junho - sexta-feira - Entrevista na TV Mirante, afiliada da Rede Globo, com a apresentadora Alzira Coelho, reza do Terço na Matriz de Santo Antônio, ao meio-dia, com retreta ao final. À noite, às 21h00, depois da Santa Missa, e com a apresentação a Professora Marlene Costa Garcez, Diretora da Escola Normal, autografei cerca de 50 exemplares – é a média. Os volumes restantes do livro serão entregues à amiga Maria do Socorro Ferreira Vieira, que os administrará. Tomando parte no Festejo, jantei, na barraca principal, comidas típicas balsenses: marizabel, vatapá, paçoca e banana, acompanhadas de refrigerante diet.
13 de junho, sábado - Dia de Santo Antônio, nosso Padroeiro. Participamos do encerramento do Festejo, com reza do Terço ao meio-dia, Procissão ao final da tarde, seguida pela Santa Missa, culminando com jantar da barraca e arremate de joias no leilão.
Dia 14 de junho, domingo - Saída de Balsas, às 06h00, fazendo o percurso inverso, com pernoite a 600 km de Brasília.
Dia 15 de junho, segunda-feira - Chegada a Brasília no meio da tarde. Nessas alturas, esta premonitória matéria já foi ao ar, mercê das gentilezas da equipe técnica do Jornal da Besta Fubana, que a recebera por antecipação.
O PASSADO
Em homenagem a meus conterrâneos, que tão bem nos receberam durante essa breve estada entre eles, tenho o prazer de apresentar-lhes uma foto rara, batida em 1940, pequena amostra da mocidade balsense daquele tempo, identificando cada personagem:
(Foto do acervo particular de Raimundo Floriano)
01 - Raymunda Pires, a Dica, filha de Álvaro e Marina Pires, depois casada com meu primo Pedro Maranhense Costa.
02 - Yolete Pires, filha de Alexandre e Justina Pires, depois casada com Jorge Clemenceau Kury.
03 - Conceição Borges, filha de Tunda Borges e Ester Barbosa, a Cotinha. Rainha do Festejo de 1946 e coroada na noite de 13 de junho, foi covardemente assassinada por seu namorado, a tiros, cinco dias depois.
04 - Terezinha Pereira, filha de João Batista da Silva Pereira e Nemézia Santiago Pereira, depois casada com Miguel Lima, o Miguelzinho.
05 - Nízia Crisólida Pires, filha de Alexandre e Justina Pires.
06 - Yolanda Borges, Filha de Tunda Borges e Cotinha, depois casada do meu primo Esmaragdo de Sousa e Silva.
07 - Terezinha Coelho, irmã de Absalão Coelho.
08 - Antonieta Barbosa, filha de Sadoc Barbosa.
09 - Raimunda Rocha, a Mundiquinha, filha de Zefinha Rocha, depois casada dom Gumercindo Tourinho.
10 - Ceci Pires, filha de Álvaro e Marina Pires.
11 - Rute Rocha, Diretora do Grupo Escolar Professor Luiz Rêgo e mulher do fotógrafo Rochinha, que registrou esse flagrante.
12 - Mary, Bandolinista, Mary é a na única na foto que não residia em Balsas. Estava por lá a passeio, mas deixou isso registrado, assim como esta pose com seu instrumento:
13 - Miriam Rocha, filha de Zefinha Rocha e irmã da Mundiquinha.
14 - Raimundinha Pires, depois casada com Pedro Pires e mãe do lendário Luiz Pires.
15 - Marica Rocha, filha da outra Zefinha Rocha e tia do Luiz Piauí, garoto muito levado.
16 - Maria Augusta Borges, filha de Tunda e Cotinha Borges, depois casada com Luiz Viana da Fonseca.
17 - Maria de Jesus Pires, filha de Alexandre e Justina Pires, depois casada com Moisés Coelho e Silva.
18 - Magnólia Pires, fila de Álvaro e Marina Pires, irmã de Ceci e Dica.
19 - Maria Isaura Albuquerque e Silva, minha irmã, depois casada com Pedro da Costa e Silva.
20 - Rosinha, irmã da Branca de Neve. Nada se conhece sobre seus genitores.
21 - Emerenciana Coelho, depois casada com Omar Ribeiro.
22 - Yolanda Coelho, filha de Parsondas e Wady Coelho, a Didi, depois casada com Tarquínio Noleto.
23 - Luíza Rocha, filha de Raimundo Rocha, o Mundico Rocha.
24 - Pedro Albuquerque e Silva, meu irmão, depois casado com Naide Noleto
25 - Luiz Pires, filho de Álvaro e Marina Pires, e irmão de Dica, Ceci e Magnólia.
26 - Miguel Borges, filho de Tunda e Cotinha Borges e irmão de Maria Augusta, Conceição e Yolanda.
27 - Adelman Pires, filho de Álvaro e Marina Pires e irmão de Dica, Ceci, Magnólia e Luiz Pires.
Para botar música na conversa, aqui vai o samba Balsas, Cidade Sorriso, de 1946, composto por Martinho Mendes, nosso saudoso e inesquecível saxofonista, com letra de um caixeiro viajante desconhecido, e gravado por Felipe Rodrigues, do Estúdio Verbo Vivo, de Brasília, em youtube produzido por Jorge Rocha, meu Assessor Performático.