Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Domingo – Dia de Matinê no Cinema Local domingo, 17 de outubro de 2021

BARRY LYNDON (1975) – UM ÉPICO POUCO LEMBRADO DO MESTRE KUBRICK

HOJE: FILME ÉPICO 

BARRY LYNDON (1975) – UM ÉPICO POUCO LEMBRADO DO MESTRE KUBRICK  

Gemtilexa dos Colunistas Cícero Tavares e D.Matt

 

      Stanley Kubricki no set de batalha de Barry Lyndon na Irlanda. 

Tudo o que se procura no filme clássico, é encontrado nessa obra-prima do diretor Stanley Kubrick, desde a fonte principal do enredo, adaptação para a tela, a escolha dos atores, cenários e músicas que pontuam cada cena com requinte de bom gosto, digno de uma obra que mais parece um belo quadro emoldurado, pois cada cena apresentada poderia ser emoldurada e exibida como uma obra de arte admirável. 

O bom gosto do diretor Kubrick exibe qualidade e arte exposta em todas as cenas, desde o prólogo com importantes fatos biografados do personagem principal, mostrando da sua insegura e dúbia personalidade, até o alcance de suas pretensões sociais, que se realizam com habilíssimos golpes de sedução e esperteza. Conta ainda, com a participação habilidosa de um certo CHEVALIER (notável criação do ator Patrick Magee) com estupenda atuação, como cuidadoso criador de golpes jogados contra a sociedade nobre, fútil e maleável. 

Barry Lyndon é interpretado pelo razoável ator Ryan O'Neal, que nesse filme chega ao ápice de sua carreira não tão nobre. Se ele sobressai de maneira notável é devido à excelente direção do mestre Kubricki. O mesmo não se pode dizer da belíssima Marisa Berenson, que dispensa adjetivos e incorpora à sua personagem um gracioso modo de ser, com poucos diálogos, muita serenidade e simpatia. Ela rouba do ator O'Neal todas as aparições, devido à sua mágica figura, quando exposta na tela grande. 

Outros ótimos atores completam o elenco, como Marie Rean, como a mãe do personagem. E outra figura muito precisa que aparece sempre com destaque, o ator Murray Melvin como o reverendo professor. 

A trilha sonora é preciosa. É uma resenha de belas peças clássicas dos maiores compositores, todos em elevada sintonia com a história apresentada, Ouve-se Mozart, J,S, Bach, Beethoven e outros em belos e sutis arranjos, ressaltando, algumas vezes, a sonora Sarabanda do mestre Handel. 

A ascensão e queda de Barry Lyndon são mostradas como uma figura aventureira. Termina sua aventurosa carreira nas mãos de um infante fingativo que consegue derrotá-lo após longos anos de ódio reprimido e que não perde a sua última oportunidade de selar o seu destino final de modo trágico e irreversível.  

Na cena final, toda sua glória e importância, a um nome num pedaço de papel, com a esmola de algumas libras. Sem maiores lembranças ou saudades. 

Por tudo isso e muito mais é que Barry Lyndon é um clássico irretocável do mestre Stanley Kubrick. 

 

a) Stanley Kubrick's Barry Lyndon - (1975) (New Trailer)

 

 

b) BARRY LYNDON (1975) - Crítica

 


Escreva seu comentário

Busca


Leitores on-line

Carregando

Arquivos


Colunistas e assuntos


Parceiros