Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Marcelo Alcoforado - A Propósito quarta, 02 de outubro de 2019

BRASÍLIA, AS PRAGAS DO EGITO E AS BESTAS DO APOCALIPSE

 

 

BRASÍLIA, AS PRAGAS DO EGITO E AS BESTAS DO APOCALIPSE

O Egito produziu bestas por atacado. Bípedes e quadrúpedes. A primeira transformou em sangue as águas do Nilo. Depois vieram morte de gado, invasões de rãs, piolhos, moscas, chagas, chuva de pedras, nuvens de gafanhotos, trevas e morte dos primogênitos. Finalmente, para aplacar a ira divina e escapar de tantas tragédias, o faraó Ramsés II, concordou com a saída dos hebreus do Egito.

O Apocalipse 13, embora com maldições em número menor parece ter pragas muito mais apavorantes. Ele trata da Bestas do Apocalipse ─ a Besta do Mar e a Besta da Terra ─ e sua maldita marca, o número 666.

A besta do mar, dizia São João, tinha dez chifres e sete cabeças, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças nomes de blasfêmia. Parecia um leopardo com os pés de urso e a boca como a de leão. Devia ser uma gracinha…

Durante 42 meses a besta blasfemou e guerreou contra os santos, vencendo-os. Já a besta da terra, ainda segundo João, tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro, e falava como dragão. Era subordinada à besta do mar e exercitava seu poder na terra fazendo milagres e convencendo os homens a construírem imagens para adorá-la. A imagem falava e tinha o poder de matar todos os que não a adorassem, e tinha uma marca na mão direita ou na testa, para que ninguém comprasse ou vendesse artigos que não tivessem vida, além da marca e o nome da besta ou 666, o número do seu nome.

Como se pode concluir, as pragas, sejam do Egito, do Apocalipse ou do Brasil não se têm confirmado. Dizia-se que o Brasil, devastado por uma maldição bolsonariana, ficaria ainda pior do que está, mas se vê que passados nove meses de assunção do nosso leme, estamos em um barco menos vulnerável, e em meio às tempestades começamos a navegar mares mais calmos. A propósito, a Selic foi reduzida em meio ponto percentual. É pouco, muitos dirão, talvez esquecidos de que nunca se havia chegado a tanto.

Ademais, nestes nove meses, nenhum escândalo escureceu o horizonte brasiliense, o que já é, por si, uma grande realização.


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