Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Paulo Azevedo - Memórias, crônicas e contos quinta, 23 de maio de 2019

CADÊ NOSSO FUTEBOL?

 

CADÊ NOSSO FUTEBOL?

Paulo Azevedo

 

 

Em 1979, vi o Sócrates, pela primeira vez, alto, magro, meio desengonçado. Encantado fiquei. Eu tinha sete anos.

 

Foi em um amistoso contra o Ajax. A nossa Seleção ganhou de 5 a 0, um time formado só por atletas atuantes no Brasil (no dia seguinte, no colégio, toda a molecada tentava o passe de calcanhar).

 

Já o poderoso Ajax holandês? Aí pensei, dia desses, e se esse amistoso fosse hoje? O poderoso Ajax contra uma seleção brasileira formada só por atletas que aqui atuam?

 

Nossos times, quando lá chegam, sofrem na final do título mundial interclubes, parecem times pequenos, não de pouca expressão, pequenos mesmo, jogando por uma bola. Isso quando passa pela fase eliminatória, contra um time africano, da América Central ou Oceania.

 

 Nosso futebol se perdeu em algum lugar. Semana passada, caí no desatino de ver um jogo da Champions League Europeia, futebol de verdade. Aí, à noite, não satisfeito, fui ver o Campeonato Brasileiro, acho que não era futebol não, talvez outro esporte. Quem criou esse abismo?

 

Aí dizem os donos dos microfones que aqui é o campeonato mais difícil do mundo, concordo, difícil pela mediocridade e não pela qualidade, nivelamento por baixo.

 

Cruzeiro, Botafogo, Santos, Flamengo, São Paulo, Grêmio e outros tantos eram os nossos times dos jogos de botões, eu tive até da Ponte Preta, lá tinha o Dicá.

 

Hoje, a molecada tem a camisa e torce para Barça, Real Madri, Juventus, Ajax, Liverpool...Viramos o simpático Ameriquinha da rua Campos Sales.

 

Times queridos que morrem no final, agonizante o futebol brasileiro.


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