Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo domingo, 02 de abril de 2023

CARIOCÃO 2023: VITÓRIA DO FLAMENGO PASSA PELOS ACERTOS DE VÍTOR PEREIRA CONTRA UM FLUMINENSE QUE NÃO ESTÁ MOSRTO

 

 

Primeiro jogo da final entre Flamengo x Fluminense no Maracanã. Vítor Pereira e Diniz
Primeiro jogo da final entre Flamengo x Fluminense no Maracanã. Vítor Pereira e Diniz Foto Alexandre Cassiano

As estatísticas da final do Campeonato Carioca são curiosos. O Fluminense levou a melhor em posse de bola (53% a 47%) e finalizações (16 a 13). Mas foi superado no que mais importava — o placar. O Flamengo venceu por 2 a 0 e abriu uma boa vantagem na decisão. Triunfo que passa por dois nomes em especial: Ayrton Lucas e Vítor Pereira.

 A numeralha destacada tem função importante para entender o que aconteceu no jogo. O placar só foi possível porque o Flamengo foi fiel a uma ideia e estilo de jogo que se mostrou muito eficiente. Mesmo que isso significasse não ter o domínio da partida, bem diferente do que os rubro-negros se acostumaram a ver dentro de campo.

Extremamente criticado pelos torcedores rubro-negros, Vítor Pereira merece créditos — desta vez. Teve peito para mudar a forma da equipe jogar, barrar medalhões e foi premiado com uma vitória importantíssima. Se Ayrton Lucas foi o grande destaque, também passa por ele, que evoluiu e tem sido um dos melhores jogadores do Flamengo na temporada.

É natural que o torcedor torça o nariz quando viu que Gabigol e Everton Ribeiro estavam no banco de reservas — ainda mais sem ter Arrascaeta. Mas a escolha funcionou. O Flamengo optou por jogadores mais velozes e móveis, para pressionar a saída de bola tricolor e explorar os contra-ataques. Foi uma tônica da partida: a cada erro de bola tricolor, uma avalanche de jogadores rubro-negros aproveitavam o contra-ataque.

Não foi um Fla-Flu de domínio absoluto de nenhuma das partes. O Fluminense foi superior no primeiro tempo e teve pelo menos três chances claras quando o placar ainda estava empatado. Arias vai se lamentar a semana inteira pela oportunidade desperdiçada cara a cara com Santos. Se tivesse feito, a final seria outro. Mas 'se' não entra em campo.

Apesar dos pesares, esse, inclusive, é um dos motivos que faz o Fluminense não sair morto do Maracanã. Não é irreal achar que a equipe de Fernando Diniz pode buscar um 2 a 0. Claro, se tratando de final e com o Flamengo como rival, é bastante complicado. Mas o tricolor não está morto.

 


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