Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo quarta, 19 de julho de 2023

CIGARRO ELETRÔNICO: RISCOS EM LOCAIS FECHADOS - AUMENTA EM 22 VEZES AS TOXINAS NO AMBIENTE

 

Por O Globo — Rio de Janeiro

 

Cigarros eletrônicos são proibidos no Brasil
Cigarros eletrônicos são proibidos no Brasil Eva Hambach/AFP

Uma das interpretações comuns em relação aos cigarros eletrônicos é que os dispositivos podem ser utilizados em ambientes fechados. Isso porque, como não envolvem a combustão – o líquido é vaporizado –, a fumaça expelida por eles some rapidamente e não aparenta perpetuar no local. No entanto, um novo estudo mostra que a realidade não é bem assim. 

Por meio de um experimento que envolveu o uso dos dispositivos, também conhecidos como vapes ou pods, em um veículo fechado, os pesquisadores observaram que a concentração de toxinas nocivas à saúde aumenta em 22 vezes no ambiente após o uso, levando a riscos também para aqueles presentes que não utilizaram os aparelhos, os fumantes passivos.

O trabalho, publicado na revista científica Drug and Alcohol Dependence, envolveu 60 participantes que eram usuários de cigarro eletrônico. Eles responderam um questionário e utilizaram os dispositivos durante meia hora dentro dos carros. Em seguida, eles mediram a concentração da PM 2.5 no ambiente.

As PM 2.5 são partículas de material particulado fino de 2,5 micrômetros. São comumente utilizadas para avaliar a poluição do ar por serem expelidas em processos químicos e facilmente inaláveis. Ao chegarem no trato respiratório, podem penetrar de forma profunda levando a danos que aumentam o risco de doenças respiratórias e cardiovasculares.

Os resultados do estudo mostraram que, durante a meia hora, os participantes deram em média 18 puffs (como é chamada a tragada do cigarro eletrônico). Em média, a concentração da PM 2.5 aumentou de 4,78 µg/m3 para 107,40 µg/m3 no ambiente. No pico, foi observada uma concentração de 464,48 µg/m3. 

“As concentrações de PM2.5 variaram muito entre os participantes, no entanto, as concentrações medianas de pico de PM2.5 durante a sessão foram aproximadamente 22 vezes maiores do que os níveis basais antes de qualquer uso ter ocorrido”, escreveram os pesquisadores no estudo.

Eles alertaram sobre como os resultados indicam riscos à saúde também para os passageiros que não utilizam os dispositivos: “o uso de cigarros eletrônicos em veículos afeta negativamente a qualidade do ar e pode representar riscos à saúde de todas as pessoas presentes nos veículos quando o uso está ocorrendo”.

 

Uso em ambiente fechado é proibido no Brasil

 

Desde 2009, a comercialização, distribuição e propaganda de Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs) são proibidas no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No ano passado, um grupo da autarquia reavaliou a decisão, mas optou pela manutenção do veto.

Ainda assim, é comum encontrar produtos do tipo à venda em bancas de jornal, tabacarias e nos mais diversos estabelecimentos, e o uso em si não é proibido. Porém, de acordo com uma pesquisa nacional, a Covitel 2023, 4,3% dos usuários dizem que optam pelo cigarro eletrônico porque ele “pode ser usado onde cigarro industrializado é proibido”.

No entanto, uma nota técnica da Anvisa de maio deste ano reforçou que as mesmas regras referentes ao uso dos cigarros convencionais são aplicadas aos dispositivos eletrônicos. Por isso, os vapes também não podem ser utilizados em ambientes coletivos fechados, sejam eles privados ou públicos.


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