Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense domingo, 19 de março de 2023

COMBUSTÍVEL: ETANOL OU GASOLINA?

 

 

Etanol ou gasolina? Saiba o que vale a pena na hora de abastecer o carro

Especialistas ressaltam que para valer a pena, o litro de álcool deve estar pelo menos 30% mais barato que o da gasolina. Além disso, as características do veículo também devem ser consideradas na escolha

FS
Fernanda Strickland
postado em 19/03/2023 00:01
 
 (crédito:  Carlos Vieira/CB)
(crédito: Carlos Vieira/CB)

Com o retorno dos impostos federais, os preços da gasolina comum e do etanol subiram. Mesmo com o etanol tendo um ajuste em uma escala menor, a dúvida que fica para o consumidor é se compensa abastecer com álcool. Para verificar qual produto vale a pena, é necessário analisar, no geral, se o preço do etanol é 30% inferior ao preço da gasolina. Com dados disponibilizados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil (ANP), é possível observar que em apenas dois estados do Brasil vale a pena abastecer com álcool.

O economista Otto Nogami, professor do Insper, explicou que, mesmo com o cálculo, cada automóvel tem suas características. "O ideal é pegar o manual do seu carro e verificar essas relações entre etanol e gasolina e estabelecer o seu próprio parâmetro de decisão de abastecer com um ou outro combustível", observou.

De acordo com um levantamento recente feito pela Ticket Log, a gasolina e o álcool são combustíveis que podem ser misturados, porém suas propriedades energéticas e eficiência no desempenho são muito distintas. Isso porque o etanol rende bem menos. O álcool entrega 30% a menos do que a gasolina. Sendo assim, toda essa diferença de performance também pesa no bolso, na hora de escolher entre o litro da gasolina e o litro do etanol.

Em questão de valores, a advogada tributarista do SGL, Eduarda Bolze explica que utilizando esse racional, com a gasolina a R$ 5,54 e o etanol a R$ 4,19, o etanol está 25% inferior ao preço da gasolina e, portanto, é menos vantajoso utilizar a gasolina. "É preciso destacar, ainda, que o consumo do automóvel deve ser levado em consideração", disse. 

"Além disso, existem outros aspectos que fazem o preço do etanol e da gasolina variarem, como é o caso da região, valor do ICMS e preço da distribuidora. Mesmo que a incidência dos tributos federais seja a mesma, as referidas questões podem tornar um produto mais barato do que o outro", explicou Bolze. "Por exemplo, o etanol pode valer mais a pena em regiões próximas de usinas de açúcar, uma vez que o custo do deslocamento do produto até o consumidor é reduzido", exemplificou.

Segundo a advogada tributária, o diferencial para análise de vantagem de cada produto é o cenário apresentado pelo mercado. "Se de um lado a gasolina sofre impacto do preço do barril do petróleo no mercado internacional, o etanol é impactado pelo preço das usinas de açúcar. Se o usineiro passa a produzir menos etanol e foca na produção de outros derivados de açúcar, gera um desabastecimento no mercado interno e consequentemente, o produto fica mais caro", disse .

"No entanto, é importante lembrar que o consumo de um veículo é afetado pelo tipo de combustível usado, e o etanol tem um consumo mais elevado em relação à gasolina. Isso significa que, em alguns casos, mesmo que o preço do etanol seja mais barato que o da gasolina, a queima mais elevada pode tornar o uso de etanol menos econômico", pontuou Soares. "Em resumo, a escolha entre etanol e gasolina dependerá de vários fatores, como preço e disponibilidade. Quanto às políticas do governo em relação aos combustíveis sustentáveis, é provável que essas políticas evoluam à medida que o mercado de biocombustíveis e outros combustíveis sustentáveis se desenvolvam."

Entenda a reoneração

O governo anunciou no início do mês, as alíquotas para a reoneração parcial dos combustíveis com a incidência do PIS/Cofins (Programa de Integração Social/Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) e a Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico). Com o fim da isenção dos tributos, desde 2 de março, o imposto sobre a gasolina teve alta de R$ 0,47 por litro, enquanto o do etanol subiu R$ 0,02.

Levando em consideração a redução de R$ 0,13 no litro da gasolina vendida nas refinarias, anunciada pela Petrobras mais cedo, o impacto final para o consumidor foi em torno de R$ 0,34 por litro, segundo o governo. A reoneração da gasolina e do etanol foi apenas parcial, já que, antes da MP de Bolsonaro, que foi prorrogada por Lula até ontem, os valores chegavam a R$ 0,69 e R$ 0,24, respectivamente.

Segundo o ministro, a intenção do governo é promover uma tributação maior sobre combustíveis fósseis, como a gasolina, em comparação com os renováveis, como o etanol, estimulando o uso de produtos mais sustentáveis. "Essa solução atendeu a um princípio ambiental. Nós estamos favorecendo o consumo de um combustível não fóssil, portanto, muito menos poluente do que a gasolina", declarou.

 

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