Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Raimundo Floriano - Perfis e Crônicas terça, 08 de agosto de 2017

COPA 2014 - AS AFRICANAS QUE A MÍDIA NÃO VIU

COPA 2014 - AS AFRICANAS QUE A MÍDIA NÃO VIU

(Publicada em 28.07.2014)

Raimundo Floriano

 

Mapas da Mãe África 

                        Se tem coisa que eu gosto pra caramba de ver é retrato de mulher. E nesse item, o Correio Braziliense, maior órgão da Imprensa da Capital Federal, do qual sou assinante há muitos anos, se esmerou Copa 2014, publicando, diariamente, sob o título A Musa do Dia, foto das gatas que compareceram às arenas.

 

                        Colecionei-as todas, na esperança de possuir, ao final da competição, boa amostra internacional das sublimes prendas de 32 diferentes países em disputa, que enfeitaram e alegraram nossos estádios, nossas ruas, nossos logradouros públicos, nossas vidas.

 

                        No dia 13.06, após a abertura da Copa, e no dia 14.06, foram estas as Musas clicadas pelos fotógrafos do Correio:

 

                         A seguir, as imagens das Musas publicadas nos dias 15 e 16 de junho:

 

                         E a rotina prosseguia nessa batida, até que chegou o dia em que a primeira Nação Africana estrearia em Brasília, 19.06, com o jogo Colômbia e Costa do Marfim, país este de etnia composta de negros puros, originais, retintos. Nos dias 20 e 21 de junho, eis as Musas flagradas pelas lentes do jornal:

 

                         Nesse ritmo, as Musas forem se sucedendo. No dia 23.06, nova Nação Africana se apresentava no Mané Garrincha, dessa vez no jogo Brasil x Camarões. No dia 24, um após o jogo, e no dia 25, eis as Musas fotografadas:

 

                         A 26 de junho, foi a vez de outra Nação Africana apresentar-se no Mané Garrincha, no jogo Portugal x Gana. E as fotos dos dois dias seguintes, 27 e 28, mantiveram a escrita:

 

                         Passou a fase de classificação, entramos na Oitavas de Final, e nada de aparecer a foto de uma nativa da África, embora 3 Nações Africanas tenham jogado em Brasília, encantando os torcedores e a população em geral.

 

                        Flutua no ar brasileiro um perigoso clima de apartheid, o que se nota, primeiramente, pelo sistema de cotas nos colégios e no serviço público, e, em segundo lugar, declarações como a da figura maior do partido político ora no poder, ao afirmar a existência, nas plateias que lotaram os estádios, de uma “elite branca”. Coisa nunca vista antes neste País!

 

                        Nas Oitavas de Final, outra Nação Africana, a Nigéria, veio a Brasília para, no dia 30, jogar contra a França. A seguir as imagens das Musas publicadas nos dias 1º e 2 de julho:

 

                         As duas últimas páginas retratando as Musas saíram nos dias 13 e 14 de julho. Aí estão elas:

 

                         Perceberam? Tal qual na canção do Chico, a africanas passaram por Brasília, só o Correio não viu!

 

                        E eu não entendo essa discriminação com a etnia negra, pois desconheço brasileiro legítimo que não traga nas veias gotas, copo e até mesmo litro de sangre indígena ou africano. Naquele continente, há mulheres tão bonitas quanto outras de qualquer Nação do Planeta. Digo isso de cadeira, pois sou, há 32 anos, casado com uma delas, que permanece linda como sempre. Justificando o que afirmo, vejam quatro representantes das Nações que a Mídia Brasileira ignorou:

 

 

 


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