Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo quarta, 06 de março de 2024

COPA DO MUNDO DE GINÁSTICA: JÚLIA SOARES LEVA RAÇA NEGRA PARA O TORNEIO EM BAKU

]

Por 
Carol Knoploch
 — Rio de Janeiro

 

O calendário internacional da ginástica artística começa nesta quarta-feira, com a disputa da Copa do Mundo de Baku, no Azerbaijão. O treino de pódio acontece nesta manhã. E três atletas do Brasil estão na competição: Júlia Soares, Andreza Lima e Carolyne Pedro. Júlia volta a Baku, onde em 2022 foi medalha de ouro no solo, em sua estreia neste circuito. Desta vez ela terá apresentação nova, que juntou Raça Negra, samba e Milord, de Edith Piaf. Segundo Francisco Porath Neto, treinador da seleção feminina, ela deverá ir aos Jogos de Paris com a seleção feminina. Será a estreia dela em Jogos Olímpicos.

  

Conheça a nova coreografia de Júlia Soares: Conexão Brasil/França
 
 
 Conheça a nova coreografia de Júlia Soares: Conexão Brasil/França

Júlia estreou no adulto em 2021, depois de ter sido destaque juvenil. Em 2021, ela foi campeã sul-americana individual geral, do solo e da trave, e ainda conquistou o bronze no Pan-Americano de Ginástica (trave) com direito a homologação de elemento na trave (que consiste na adição de uma meia pirueta à entrada em vela na trave; quando a ginasta usa um trampolim para subir pela lateral da trave em posição esticada).

— Desde pequena ela tem esse carisma e uma parte artística ótima. Essa coisa do sorriso, do olhar, do interpretar... Identificamos logo que ela tinha futuro. — lembra Chico. — Ela encanta, tem um brilho especial.

Brasil com a prata no pódio do Mundial de Ginástica Artística da Antuérpia — Foto: Ricardo Bufolin/Divulgação CBGin
Brasil com a prata no pódio do Mundial de Ginástica Artística da Antuérpia — Foto: Ricardo Bufolin/Divulgação CBGin

Para Baku, Júlia apresentará nova série no solo, a "Conexão Brasil/França", em substituição a "Aladin". Ela manteve as passadas acrobáticas mas mudou o artístico. Junto com o coreógrafo Rohny Ferreira, escolheram o pagode "Cheia de Manias" e a clássica Milord.

— Quisemos fazer uma parte bem brasileira e uma parte francesa, por causa do local dos Jogos. Começamos com o Raça Negra e depois Milord, com a voz original da Piaf, de 1920. E para a conexão entre elas, usamos instrumentos do samba, como cuíca, pandeiro, tamborim, apito — explicou Rhony.

Segundo Chico, a apresentação ficou a "cara dela". Disse que ela viajou para Baku confiante porque conseguiu executar a série com perfeição nos treinos.

 

Rumo a Paris

 

Júlia foi confirmada como integrante da seleção que vai a Paris-2024. Chico explicou que a equipe do Mundial, com Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Júlia Soares e Lorrane Oliveira, já está azeitada, tem experiência e sequência para exibição nos aparelhos e, por isso, não pretende mudar o esquema.

 

Jade Barbosa, em treinamento com a seleção brasileira, no Rio de Janeiro — Foto: Fábio Rossi/O Globo
Jade Barbosa, em treinamento com a seleção brasileira, no Rio de Janeiro — Foto: Fábio Rossi/O Globo

— A Júlia é a atleta que abriu a sequência de trave e do solo no Mundial da Antuérpia, quando o Brasil foi prata e conquistou vaga para Paris. Essa é uma tarefa bem difícil. Imagine em uma Olimpíada. Ela precisa estar pronta para solo e trave e por isso inicia o ano em Baku — explica Chico. — A princípio vamos a Paris com a mesma equipe do Mundial. A nossa última aclimatação, já em Paris, levaremos oito ginastas. E essas três meninas 'extras' têm de estar prontas para substituir uma das cinco, se necessário.

A ideia, segundo ele, é levar o grupo principal apenas para a Copa do Mudo de Antália, em abril, na Turquia, para que elas possam competir nos aparelhos novos da marca francesa Gymnova. O Brasil já tem a aparelhagem em seu Centro de Treinamento e por isso recebeu o time da Alemanha, em fevereiro, para treinamento em conjunto. Já há uma solicitação da seleção holandesa da modalidade para o mesmo.

 Júlia se mostrou confiante com a volta a Baku, onde brilhou em 2022, e com a possibilidade de realizar o sonho olímpico. Mas, por via das dúvidas, contou que para o Azerbaijão levou um amuleto na mala. Uma chave.

— É uma chave perdida, mas com a qual rezei. Levo para todos os lugares. Chave abre portas e para mim, abrir portas, é algo muito significativo. Abrindo portas eu posso ir por vários caminhos, ir mais longe, posso abrir uma porta aqui ou ali e ir segundo os meus sonhos.


Escreva seu comentário

Busca


Leitores on-line

Carregando

Arquivos


Colunistas e assuntos


Parceiros