Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Corações ao Alto - Sacristão Ribamar Oliveira sábado, 17 de fevereiro de 2024

DIA DE OS SETE FUNDADORES DA ORDEM DOS SERVITAS - 17 DE FEVEREIRO

HOMILIA - 17.02.24

 

HISTÓRIA DE OS SETE FUNDADORES DA ORDEM DOS SERVITAS 

Origens

Durante os séculos XII e XIII, aconteceu na Europa uma enorme perda dos valores cristãos entre a sociedade civil e entre os religiosos. Em reação contrária, surgiu um grande número de confrarias voltadas para a penitência. Através delas, os leigos buscavam viver o Evangelho, opondo-se à ganância, ao luxo, aos prazeres passageiros e à busca pelo poder. Algumas dessas ordens se tornaram bem conhecidas. Uma delas, porém, espalhou-se por muitos países: a Ordem dos Servos de Maria, ou Servitas.

O chamado

Sete jovens faziam parte desse grande grupo inconformado com o mundo de então. Seus nomes: Aleixo Falconieri, Bonfiglio Monardi, Amadio de Amadei, Bonaiuto Manetti, Ugoccio de Ugoccioni, Maneto d'Antela e Sostenio de Sosteni. No dia 15 de agosto do ano 1233, eles estavam reunidos em oração. Costumavam cantar cânticos dedicados à Virgem Maria. Foi, então, que, de repente, viram que a imagem de Nossa Senhora se mexeu. Todos ficaram intrigados. Depois disso, eles atravessavam uma ponte voltando para casa, quando a própria Virgem Maria lhes apareceu vestida toda de luto e chorava. Em seguida, contou-lhes a razão de suas lágrimas: a guerra civil que não cessava em Florença, já fazia dezoito anos.

O começo

Depois desse encontro com Maria, os setes jovens abandonaram tudo o que tinham, bem como suas famílias. Passaram a se dedicar totalmente à vida de oração e à caridade para com os pobres. O grande objetivo deles era viver a pobreza, a humildade e a caridade. Logo aquele grupo de jovens e nobres ficou famoso pela fraternidade que havia entre eles, pelo espírito de oração e pela caridade eficiente que praticavam. Aí, nasceu no coração deles o sonho de formarem uma Comunidade Religiosa.

Apoio do Bispo

O Bispo de Florença vinha da vida monástica. Ele via o grupo dos sete jovens com enorme estima. Quando ele ouviu dizer sobre o projeto dos jovens de fundar uma comunidade religiosa, resolveu ajudá-los doando um terreno em Monte Senário, que ficava a dezoito quilômetros da cidade.

Embrião da Ordem dos Servos de Maria

No Monte Senário, os sete jovens fundaram a Comunidade. No começo, ela se chamava “Companhia de Nossa Senhora das Dores”. Eles passaram a se vestir com um hábito preto, em homenagem a Nossa Senhora de luto que viram na ponte. Passaram a viver reclusos em orações e penitências. Uma vez por semana, saíam da reclusão e iam rezar numa pequena capela dedicada a Nossa Senhora, que ficava na estrada de Cafagio, perto da cidade.

Nasce a Ordem dos Servos de Maria

O grupo dos sete era visto muitas vezes mendigando pelas ruas da cidade e estradas. Eles pediam ajuda para os pobres, doentes e necessitados. Certo dia, quando distribuíam mantimentos e alimentos aos pobres de uma região, um menino passou e lhes fez uma pergunta: "Vocês são os servos de Maria?". Os sete perceberam naquele momento que este era mais um sinal da Virgem Maria. Então, fundaram a ordem dos Servos de Maria, seguindo as Regras de Santo Agostinho.

Crescimento

A Ordem passou a receber apoio das autoridades religiosas e também das civis. Tempos depois, a capelinha usada pelos sete jovens foi transformada num grandioso santuário. Ele foi dedicado a Nossa Senhora das Dores e se tornou um dos santuários marianos mais visitados do mundo. Seis dos fundadores foram ordenados sacerdotes. Somente Santo Aleixo não o foi, por não se achar digno.

A Ordem dos Servos de Maria se espalha pelo mundo

A Ordem dos Servitas cresceu e se espalhou por vários países, inclusive o Brasil, onde eles fundaram casas em São Paulo, Santa Catarina e Acre. Ainda hoje, existe uma Missão Servita em Rio Branco, Acre. Os "Sete Fundadores", como passaram a ser conhecidos, foram canonizados em 1888, através do Papa Leão XIII. Eles passaram a ser celebrados no mesmo dia, em 17 de fevereiro. Esse é o dia do falecimento do último dos fundadores: Santo Aleixo Falconieri, aquele que se recusara a receber a ordenação sacerdotal, por não se considerar digno dessa honra.

Oração aos Sete Fundadores da Ordem dos Servos de Maria

“Ó Deus, que despertastes no coração desses sete homens as virtudes da humildade, da caridade, da oração, do serviço e do amor à Virgem Maria, dai também a nós, por intercessão dos Sete Fundadores, a graça de crescermos nas virtudes cristãs para que a Vossa glória brilhe no mundo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na Unidade do Espírito Santo, amém.”


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