Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Corações ao Alto - Sacristão Ribamar Oliveira sexta, 24 de março de 2023

DIA DE SANTA CATARINA DA SUÉCIA - 24 DE MARÇO

DIA DE SANTA CATARINA DA SUÉCIA - 24 DE MARÇO

HOMILIA 24.03.23

 

HISTÓRIA DE SNTA CATARINA DA SUÉCIA

Origens

Santa Catarina foi filha, companheira inseparável e discípula fiel de sua mãe, Santa Brígida. Esta é santa mais conhecida e venerada da Suécia. Catarina nasceu em berço nobre, rico e cristão, no ano 1331, na Suécia. Em casa, recebeu, especialmente de sua mãe, educação e formação muito sólida com base cristã. Com apenas sete anos, foi levada para as Irmãs do convento de Risberg. Estas, ajudaram a desenvolver a linda vocação religiosa de Catarina, confirmando todo o ensinamento que ela recebera de sua mãe.

Casamento

Terminado, porém, esse tempo de formação, Catarina teve que se casar, como era costume, com um jovem da corte sueca, chamado Edgard. Este, era cristão fervoroso, porém, doente. Por isso, optou por aceitar um voto de castidade que sua esposa Catarina tinha feito antes mesmo de se casar. Edgar adotou também tal voto em sua vida e os dois passaram a viver como irmãos. Mais tarde, a doença de Edgard se agravou e ele ficou paralítico. Catarina continuou a cuidar dele, dedicando ainda mais carinho, amor e generosidade. 

Órfã de pai e viúva

Quando o pai de Catarina faleceu, sua mãe, Brígida, decidiu dedicar-se totalmente à vida religiosa. E quis iniciar esta nova etapa da vida fazendo uma romaria a Roma, visitando os túmulos dos apóstolos. Tendo sua mãe já partido, Catarina obteve autorização de Edgard, seu marido, para ir a Roma encontrá-la. Aconteceu, porém, que, estando as duas em Roma, Edgard faleceu na Suécia.

Mãe e filha religiosas

Brígida e Catarina, então, vestiram o hábito de religiosas, fizeram os votos e não mais se separaram. Catarina acompanhou, trabalhou e incrementou todo o trabalho de evangelização e caridade que sua mãe desenvolvia. As duas fundaram o mosteiro de Vadstena, na Suécia. Nele, criaram e instalaram a Ordem de São Salvador. Santa Brígida foi abadessa e as freiras de lá passaram a ser são chamadas de brigidinas.

Viajantes

Catarina acompanhou sua mãe em todas as suas viagens. Estas, eram cheias de perigos, tanto na Suécia quanto em outros países. As duas muitas vezes foram salvas de graves perigos através de um cervo selvagem que sempre aparecia quando as duas, e especialmente Catarina, precisavam de socorro.

Morte da mãe

Voltando de uma longa peregrinação à Terra Santa, as duas pararam em Roma. Lá, Santa Brígida faleceu. Catarina levou o corpo da mãe de volta para a Suécia. Lá, foi recebida pela população e aclamada, junto ao corpo da mãe. Sua mãe, a essa altura, já era venerada como santa. 

Abadessa e pedidos de casamento

Catarina foi eleita a nova abadessa do convento. Os livros relatam vários fatos milagrosos ocorridos após sua intercessão. Por outro lado, apareceram pretendentes querendo se casar com Catarina depois da morte de Edgard. Propunham que ela abandonasse a vida religiosa e se casasse. Mas ela recusava terminantemente. Um desses pretendentes, audacioso, tentou atacá-la, mas ficou cego. Ele só recuperou a visão quando se ajoelhou aos pés de Santa Catarina e pediu perdão. Nesse momento, narram os livros, ele viu um cervo selvagem ao lado de Catarina. Por isso, nas representações artísticas de Santa Catarina, ela sempre está perto de um cervo.

Canonização da mãe

Após a morte de Santa Brígida, vários prodígios começaram a acontecer no meio do povo por sua intercessão. Por isso, a abadessa Santa Catarina foi para Roma advogar junto ao Papa pela causa de sua canonização, em nome do povo sueco. Ficou em Roma por cinco anos, morando em um convento. Ali, foi comprovada sua grande disciplina, seu senso de amor e caridade fraterna e sua humildade no trato com todos, especialmente necessitados e doentes.


Morte

Santa Catarina voltou para seu país sendo portadora de uma doença grave. Tinha, então, cinquenta anos. Assim, veio a falecer no dia 24 de março do ano 1381. Sua canonização foi celebrada em 1484, pelo Papa Inocente VIII. Antes disso, porém, seu culto já era bastante conhecido na Europa. Conta-se que, por sua intercessão, a cidade de Roma foi livre de uma grande inundação proveniente do rio Tevere.

Oração a Santa Catarina da Suécia

“Senhor, de muitas bênçãos e virtudes cumulastes Santa Catarina. Pelos méritos de tão querida Santa, nós vos rogamos por nossas famílias. Que possamos ser, a exemplo de Brígida e Catarina, modelos de santidade e fidelidade a vossa doutrina perante os nossos. Dai-nos a graça de, com alegria e paz, semearmos o vosso reino entre aqueles que nos recomendastes. Amém.”


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