Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Corações ao Alto - Sacristão Ribamar Oliveira terça, 04 de julho de 2023

DIA DE SANTA ISABEL DE PORTUGAL - 04 DE JULHO

DIA DE SANTA ISABEL DE PORTUGAL - 04 DE JULHO

HOMILIA - 04.07.23

 

 

HISTÓRIA DE SANTA ISABEL DE PORTUGAL

Isabel de Aragão ou Santa Isabel de Portugal (1271-1336) foi rainha consorte de Portugal, esposa do rei D. Diniz. Reputada como fazedora de milagres foi beatificada pelo papa Leão X, em 1516, e canonizada pelo papa Urbano VIII, em 1625.

Isabel de Aragão nasceu no Palácio de Aljaferia, em Saragoça, Espanha, no dia 4 de janeiro de 1271. Era filha de D. Pedro III rei de Aragão e de D. Constança de Hohenstaufen. Muito católica, desde pequena, já rezava e fazia jejuns.

Isabel era muito formosa, de grande coração e muita caridade. Ela não gostava de música, passeios, nem de joias e enfeites, vestia-se sempre com simplicidade.

Com apenas 12 anos, foi pedida em casamento por três príncipes, mas seus pais escolheram D. Diniz, herdeiro do trono de Portugal, apesar de Isabel estar mais inclinada a encerrar-se em um convento.

Isabel de Aragão teve dois filhos, Constança e Afonso, o herdeiro, mas seu coração era grande, pois dava guarita aos filhos ilegítimos do rei.

Conhecidos eram seus esforços para apaziguar as negociações de paz entre D. Diniz e seu irmão D. Afonso, que reclamava ser o legítimo herdeiro, pelo fato de D. Diniz ter nascido antes de o papa ter reconhecido seu casamento com D. Beatriz de Castela.

Conta-se que D. Isabel tentou mediar uma discórdia entre D. Diniz e seu filho Afonso, mas não conseguindo se interpôs entre os dois exércitos. Comoveu pai e filho e obteve a paz.

Milagres de Santa Isabel de Portugal

D. Isabel costumava dizer:

“Deus tornou-me rainha para me dar meios de fazer esmolas.”

Com esse espírito, não foi difícil criar em sua volta uma lenda de santidade, atribuindo-lhe diversos milagres, como a cura de sua dama de companhia e de diversos leprosos.

Diz-se também que fez com que uma criança pobre e cega começasse a ver e que curou em uma só noite os graves ferimentos de um criado.

Um dos mais conhecidos milagres de santa Isabel é o das rosas. Conta-se que, durante o cerco de Lisboa, D. Isabel estava a distribuir moedas de prata para socorrer os necessitados da região de Alvalade quando D. Diniz apareceu.

O rei perguntou a D. Isabel: “O que levas aí, senhora?” Para não desgostar o marido, que era contra essas doações, ela respondeu: “Levo rosas, senhor.” E, abrindo o manto, perante o olhar surpreso do rei, não se viam moedas, mas sim rosas vermelhas.

Em outra versão, conta-se que, certa vez, numa manhã de inverno, D. Isabel, decidida a ajudar os mais desfavorecidos, teria enchido uma dobra de seu vestido com pães para distribuir.

Tendo sido apanhada pelo rei, que a questionou sobre onde ia e o que levava, ela exclamou: “São rosas, senhor!” Mas o rei indagou: “Rosas no Inverno?” A rainha mostra ao rei os pães e o que ele vê são rosas.

 

isabel de aragão

As rosas aparecem ainda em outras lendas. Uma na construção de um templo em Alenquer, quando pagou aos operários com rosas que se transformaram em dinheiro. Em outra, estava a pagar com moedas de ouro a construção do Convento de Santa Clara quando apareceu o soberano e ela, outra vez mais, mostrou-lhe rosas.

Com a morte de D. Diniz, em 1325, D. Isabel retirou-se para o Mosteiro das Clarissas de Coimbra, onde passou a viver como religiosa, sem votos, após ter deposto a coroa real no santuário de Compostela e haver dado todos os seus bens pessoais aos mais necessitados.

Morte

D. Isabel de Aragão passou o resto de sua vida na pobreza voluntária. Fixou residência em Coimbra, junto do Convento de Santa Clara, nos Paços de Santa Ana. Mandou construir os hospitais de Coimbra, e Santarém e de Leiria, para receber os pobres.

Quando D. Isabel deixou Coimbra para pacificar o filho D. Afonso IV de Portugal, e o neto, Afonso XI de Castela, que ameaçavam uma guerra, faleceu durante a viagem, vítima de lepra.

isabel de aragão

D. Isabel de Aragão ou Santa Isabel de Portugal faleceu em Estremoz, Portugal, no dia 4 de julho de 1336. Seus corpo foi enterrado no Mosteiro de Santa-Clara-a-Nova, em Coimbra.


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