Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Corações ao Alto - Sacristão Ribamar Oliveira quinta, 01 de fevereiro de 2024

DIA DE SANTA VERIDIANA - 01 DE FEVEREIRO
 

DIA DE SANTA VERIDIANA - 01 DE FEVEREIRO

HOMILIA - 01.02.24

 

 

HISTÓRIA DE SANTA VERIDIANA

Santa Veridiana

Origens

Veridiana nasceu no ano 1182, em Castel Fiorentino (Castelo Florentino), na cidade de Florença, região da Toscana, Itália. Era filha de família rica e nobre, conhecida como família Attavanti. É certo que sua família estava em decadência na época de sua infância e juventude, mas ainda tinha muito prestígio. Desde criança, Veridiana mostrou-se caridosa e atenciosa para com o próximo, principalmente os mais necessitados.

Administradora caridosa

Quando jovem, muito fervorosa, quis consagrar sua virgindade a Deus, para poder servi-lo melhor e dedicar-se à caridade. Nesse tempo, um tio seu bastante rico  confiou-lhe a administração de seus bens. Ela só aceitou com a condição de poder continuar praticando a caridade e ajudando aos necessitados. Certa vez, num tempo de grande fome, seu tio vendeu uma grande quantidade de grãos a um comerciante. Porém, Veridiana tinha dado quase tudo aos pobres. Quando seu tio soube, ficou furioso e deu apenas vinte e quatro horas para que ela devolvesse tudo. Veridiana rezou pedindo socorro a Deus, pois não tinha como recuperar quase nada do que dera. Então, no dia seguinte, sem explicação, todos os mantimentos estavam lá. O comprador levou tudo, muito satisfeito.

Peregrinação

Após esta experiência do socorro divino, Veridiana decidiu fazer uma peregrinação a dois centros importantes para a espiritualidade cristã: o túmulo de São Tiago de Compostela na Espanha, e Roma. Essa peregrinação foi decisiva para a vida de Santa Veridiana. Tanto que, quando voltou à sua terra natal, após meses de peregrinação, decidiu viver somente para Deus, dedicando toda a sua existência à oração, aos exercícios espirituais, à penitência e à solidão.

Consagração total

Santa Veridiana comunicou sua decisão a amigos e parentes. Estes, para manter a Santa por perto, construíram uma cela muito simples e pobre onde ela passou a viver. A cela ficava bem perto do Oratório de Santo Antônio. Ali, Santa Veridiana viveu por trinta e quatro anos de oração, penitência e solidão. A cela tinha somente uma janela pequenina. Através dessa janela Santa Veridiana recebia suas refeições e visitas. Através da janela ela também assistia à missa no Oratório. Os alimentos que recebia eram muito simples e em pouca quantidade, sendo suficientes para que ela não viesse a morrer de fome.

Santidade

Santa Veridiana viveu trinta e quatro anos na cela onde livremente escolheu viver, sendo feliz na doce presença de Deus. Na cela também, ela venceu fraquezas pessoais e tentações diabólicas. Por isso, ela é representada apresentando uma cruz a duas serpentes. Santa Veridiana também aconselhava pessoas que a procuravam com problemas diversos. Ela atendia a todos sempre que podia. Todos voltavam com o coração confortado.

Visita de São Francisco de Assis

Sua fama de santidade atraiu não só os peregrinos locais, como também outros santos. São Francisco de Assis foi um deles. O pobrezinho de Assis, sabendo da santidade de Veridiana, visitou-a, abençoou-a em sua cela e a acolheu como membro da Ordem Terceira no ano 1221. Por isso, ela é representada com um hábito franciscano.

Morte

A morte de Santa Veridiana teve um sinal marcante de sua santidade. No dia 1 de fevereiro do ano 1242, todos os sinos do Castelo Florentino, onde ela nascera e vivera, começaram a tocar sozinhos, ao mesmo tempo. Não demorou para que os habitantes compreendessem que aqueles sinos anunciavam a morte de Santa Veridiana. Então, correram à sua cela e encontraram-na morta. Velaram-na com muito sentimento e sepultaram-na perto da cela onde passara a maior parte de sua vida.

Culto

O culto oficial a Santa Veridiana foi aprovado em 1533 pelo Papa Clemente VII. Por causa de sua opção pela reclusão, o povo a aclamou protetora do presídio feminino da cidade de Florença. Depois, passou a ser protetora dos presídios femininos e intercessora por todas as presidiárias, pois encontrou a Deus, felicidade e paz na prisão. A devoção a Santa Veridiana até hoje é muito popular em toda a região da Toscana, Itália.

Oração a Santa Veridiana

“Santa Veridiana, pedimos, por vossa intercessão, que Deus nos dê a graça de sermos humildes e praticarmos, com ardor, verdadeiros atos de caridade, engrandecendo o coração de Deus, e ajudando o próximo. Amém! Santa Veridiana rogai por nós!”

Oração da presidiária

“Santa Veridiana, tu escolheste livremente viver numa cela, dedicando toda a tua a vida a Deus. Eu estou aqui, presa, não por minha vontade, mas porque pequei contra a justiça dos homens e a Justiça de Deus. Por isso, peço que tu me ajudes a pagar minha pena com paz no coração e com esperança de dias melhores. Dá-me paz enquanto estou aqui. DÁ-me a consciência de que Deus não deixou de me amar mesmo depois de tudo o que eu fui capaz de cometer. Ele conhece a minha fraqueza. Ele tem misericórdia de mim e quer que eu seja feliz. Dá-me a vitória sobre meus pecados. Dá-me a graça de conhecer a Deus mesmo estando na prisão. Dá-me a graça de sair daqui pronta para uma vida nova, feliz, guiada por Deus. Amém.”


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