Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Corações ao Alto - Sacristão Ribamar Oliveira quinta, 07 de março de 2024

DIA DE SANTAS PERPÉTUA E FELICIDADE - 07 DE MARÇO

 

 

DIA DE SANTAS PERPÉTUA E FELICIDADE - 07 DE MARÇO

HOMILIA - 07.03.24

 

HISTÓRIA DE SANTAS PERPÉTUA E FELICIDADE

Origens

Uma nobre e uma escrava. O que sabemos sobre as origens das duas é pouco, porém digno de nota. Perpétua era nobre da cidade de Car­tago, no Norte da África. Felicida­de era escrava de Perpétua, também de Cartago. As duas tinham por volta de 20 anos e eram cristãs, numa região dominada pelo Império Romano, em tempos de perseguição contra os cristãos.

Escrava e senhora unidas pela fé

Perpétua era rica, de família tradicional e nobre. Seu pai era pagão. Quando da prisão, tinha ela apenas vinte e dois anos e era mãe de um bebê recém-nascido. Felicidade, sua escrava, estava com oito meses de gravidez.

Prisão

As duas foram presas no ano 203, por ordem do Imperador Romano Severo, pelo simples fato de serem cristãs. Severo, cujas origens familiares também estavam na África, tinha emitido um decreto de pena de morte aos cristãos. As duas sofreram as atrocidades da prisão unidas pela fé, em oração e dando força uma a outra.

O diário da prisão

Estando na prisão, Perpétua escreveu um diário, que está entre os mais comoventes e realistas da história da Igreja. Nesse diário, ela narra todo o sofrimento por que passaram e descreve a fé e a esperança cristã na vida eterna de maneira maravilhosa. No diário, ela conta que seu pai foi visitá-la na prisão para pedir que ela renunciasse à fé cristã e salvasse sua vida. Ela, porém, preferiu a morte a negar o Senhor de sua vida, Jesus Cristo.

Um parto na prisão

Temendo a pena de morte, Felicidade pedia diariamente a Deus que seu filho nascesse antes que ela fosse executada. Assim aconteceu. Embora tivesse um parto muito sofrido, seu filho nasceu livre. O filho de Santa Felicidade nasceu apenas dois dias antes de seu martírio na arena.

Batismo na prisão

As Santas Perpétua e Felicidade, senhora e escrava, mantinham-se firmes na oração e no sustento da fé, apoiadas por outros seis cristãos também presos. Esses tornaram-se seus companheiros de vida, de morte e de testemunho para o mundo. Perpétua e Felicidade, mesmo demonstrando tanta fé, ainda não tinham sido batizadas. Por isso, receberam o batismo na prisão. Isso fortaleceu ainda mais a fé dessas duas santas.

Torturas e martírio

Segundo os relatos oficiais da época, que completam o diário de Santa Perpétua, os cristãos homens foram martirizados primeiro, tendo sido jogados aos leopardos famintos. Esses os despedaçaram. Perpétua e Felicidade foram jogadas a touros selvagens. Perpétua viu sua amiga e irmã de fé ser atingida pelos animais e ainda conseguiu ampará-la em seus braços e recompor sua roupa estraçalhada, numa demonstração de respeito, dignidade e amor. Os pagãos que assistiam ao “espetáculo” se emocionaram por um curto espaço de tempo. Porém, logo começaram a gritar pedindo a morte de Perpétua. Então, os touros atingiram as duas e, logo em seguida, elas foram degoladas. Aconteceu no dia 07 de março do ano 203. Pelo fato de terem sido martirizadas, ou seja, morreram por causa da fé em Jesus Cristo, as duas foram canonizadas e se tornaram exemplo de fé e coragem, fazendo aumentar bastante o número dos cristãos.

Oração a Santas Perpétua e Felicidade

“Deus todo-poderoso, que destes às mártires Santas Perpétua e Felicidade a graça de sofrer pelo Cristo, ajudai também a nossa fraqueza, para que possamos viver firmes em nossa fé, como ambas não hesitaram em morrer por Vosso Amor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na Unidade do Espírito Santo. Amém. Santas Perpétua e Felicidade, rogai por nós.”


Escreva seu comentário

Busca


Leitores on-line

Carregando

Arquivos


Colunistas e assuntos


Parceiros