Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Corações ao Alto - Sacristão Ribamar Oliveira terça, 05 de março de 2024

DIA DE SÃO JOÃO JOSÉ DA CRUZ - 05 DE MARÇO

DIA DE SÃO JOÃO JOSÉ DA CRUZ - 05 DE MARÇO

HOMILIA - 05.03.24

 

 

HISTÓRIA DE SÃO JOÃO JOSÉ DA CRUZ 

Origens

Nasceu no dia 15 de agosto de 1654, na cidade de Ponte, que ficava na ilha de Ischia, Itália. Seu nome de batismo era Carlos Caetano Calosirto. Seus pais eram nobres e ricos e se chamavam José e Laura. O ensino básico e os alicerces da fé cristã ele recebeu no Colégio dos Agostinianos, que ficava na ilha Ischia.

Vocação

Aos quinze anos, Carlos fez a opção pela vida religiosa, dando curso à grande vocação que em seu coração sentia. Ingressou na Ordem dos Franciscanos Descalços, conhecidos como “Alcantarinos”, porque eram oriundos da Reforma de São Pedro de Alcântara. Essa Congregação lhe causou interesse por causa da austeridade das Regras, especialmente dessa Comunidade, que era ligada ao Convento de Santa Lucia, em Nápolis. Ao ingressar na Ordem, Carlos assumiu o nome de João José da Cruz. Seu noviciado aconteceu sob a direção do Padre José Robles.

Primeira missão como Padre

Em 1671, o Irmão João José da Cruz foi enviando para Piedimonte d'Alife. Sua missão era construir um Convento. Ele foi acompanhado de onze sacerdotes, sendo ele o mais novo. O grupo encontrou muitas dificuldades no local. Ele, porém, não hesitou: juntou pedras com as próprias mãos e trabalhou com cal, madeira, enxadão. Assim, fez os alicerces. Sua ação motivou os outros padres e também o povo. No começo, todos, de fato, pensaram que ele era louco. Porém, percebendo a força de seu caráter e a perseverança, mudaram de opinião e começaram a ajudá-lo. Dessa maneira, um grande Convento foi construído em tempo recorde.

Ordenação, missão e construções

O Irmão João José da Cruz foi ordenado Padre em 1677. Quando completou vinte e quatro anos, recebeu a missão de Mestre dos Noviços. Em seguida, foi nomeado também guardião da ordem do Convento de Piedimonte. Durante sua estadia nesse Convento, construiu um outro pequeno Convento, num local afastado, na borda do bosque. O local era chamado "ermo". Ainda hoje, esse lugar é procurado como alvo de peregrinações, por pessoas que buscam retiro espiritual. Seguindo seu tino de construtor, São José João da Cruz construiu ainda o Convento do Granelo, em Portici, na cidade de Nápolis.

Austeridade, humildade e caridade

O Padre João José da Cruz era homem austero. Fazia jejuns, comia apenas uma vez por dia e dormia pouco. Levantava-se sempre à meia noite para agradecer e louvar a Deus pelo novo dia que chegava como presente. Entre o povo, ele ficou famoso por causa de sua humildade. A população passou a venerá-lo quando ele ainda era vivo, por causa de sua dedicação desprendida aos pobres e aos doentes. Buscava a pobreza na própria vida e até mesmo em sua personalidade, procurando sempre seguir os passos de São Francisco, seu pai espiritual e modelo de conduta.

Provincial

No ano 1702, o Padre  João José da Cruz recebeu a nomeação de Vigário Provincial dos Alcantarinos da Reforma de São Pedro. Desse momento em diante, a Ordem se expandiu de Norte a Sul da Itália e cresceu em vida de santidade. Essa fama chegou à Santa Sé. Por isso, os dois ramos dos Alcantarinos voltaram a se unir. Assim, o Convento de Santa Lúcia retornou aos padres da Itália e o Padre João José da Cruz voltou para lá. Nesse Convento, ele viveu por mais doze anos. Nesse tempo, como sempre, buscou a austeridade e a santidade de vida. Vários prodígios e curas foram realizados por sua intercessão em favor dos pobres e doentes, coroando seus últimos anos de vida.

Morte

São João José da Cruz faleceu em 05 de março 1734. Foi sepultado no mesmo Convento de Santa Lúcia. Sua beatificação foi celebrada pelo Papa Gregório XVI, no ano 1839. Seus restos mortais foram trasladados para o Convento da Ordem Franciscana, que fica na ilha de Ischia, local onde ele nasceu. O dia de sua festa, como sempre é feito na Igreja, foi instituído para o dia 5 de março, dia de sua partida para o céu.

Oração a São João José da Cruz

São João José da Cruz, vós, que edificastes com vossas próprias mãos em uma obediência incontestável, dá-nos esse grande dom de dizer sempre "sim" à vontade de Deus, mesmo em meio às nossas dificuldades. Que vivamos toda nossa vida em conformidade aos desígnios de Nosso Senhor para que um dia possamos estar juntos num só único louvor a quem que nos criou unicamente para sermos santos. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.”


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