Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Corações ao Alto - Sacristão Ribamar Oliveira sexta, 29 de março de 2024

DIA DE SÃO JONAS E SÃO BARACHISO - 29 DE MARÇO
 

DIA DE SÃO JONAS E SÃO BARACHISO - 29 DE MARÇO

HOMILIA - 29.03.24


 

HISTÓRIA DE SÃO JONAS E SÃO BARACHISO

Origens

Jonas e Barachiso eram irmãos, cristãos, cheios de fé. Sabe-se que nasceram na Pérsia, atual Iraque, na cidade de Beth-Asa. O que se sabe sobre a vida deles resume-se ao porque foram presos e às terríveis torturas que sofreram. Tais torturas, ocorridas no ano 327, contém um dos momentos mais violentos infringidos aos cristãos de todos os tempos. Tudo foi descrito por um pagão, que era comandante da cavalaria do imperador persa chamado Sapor.

Corajosos e misericordiosos

O pouco que se sabe dos dois irmãos antes se serem mortos, é que eles visitaram cristãos presos na cidade de Hubahan. Na época, a Igreja Persa sofria uma das mais terríveis perseguições de que se sabe até hoje. O ódio aos cristãos foi decretado pelo cruel imperador Sapor. Os irmãos Jonas e Barachiso decidiram enfrentar o perigo para levar consolo e força aos cristãos presos. Estes seriam martirizados dali a poucos dias. Somente na prisão daquela cidade, nove condenados aguardavam a morte, pelo simples fato de serem cristãos.

Prisão e mentira

Por causa dessas visitas, os irmãos foram presos e levados a julgamento. O juiz obrigou-os a renunciarem à fé em Cristo e a adorarem o imperador, bem como a outros deuses, ao sol e à lua. Os dois, claro, não obedeceram. Então, começaram as torturas. O juiz separou os irmãos com o fim de enganá-los. Barachiso foi para a masmorra e Jonas foi cruelmente açoitado. Depois, ficou amarrado num rio com água gelada e não se sabe como ele sobreviveu.

Coragem que assombra

O juiz mandou chamar, então, Barachiso. Quando ele chegou, contou detalhadamente as torturas infringidas a Jonas, e completou dizendo-lhe que seu irmão tinha renunciado à fé cristã e oferecido sacrifícios aos deuses persas. Barachiso, conhecendo o irmão, não acreditou. E, em seguida, e fez um discurso tão cheio de força e poder em defesa da fé cristã, que o juiz fez o julgamento continuar somente à noite, sem a presença do público. Com efeito, ele ficou receoso de que as palavras de Barachiso tocassem o povo e convertessem muitos ali mesmo.

Torturas a Barachiso

O juiz mandou que os carrascos queimassem os braços de Brarachiso com ferros em brasa. Além disso, os torturadores derramaram chumbo derretido em suas narinas e em seus olhos. Depois disso, permanecendo ainda vivo, o herói cristão persa foi levado de volta à masmorra e foi pendurado por apenas um dos pés.

Mais torturas e morte de São Jonas

No dia seguinte, descobrindo espantado que Jonas ainda estava vivo, o juiz ordenou que ele fosse tirado das águas geladas e levado à sua presença. Em seguida, disse a Jonas que Barachiso renegara a fé cristã. Mas Jonas também não acreditou e respondeu ao juiz com outras palavras cheias de fervor. Por isso, os torturadores cortaram suas mãos e seus pés. Depois, arrancaram sua língua e seu couro cabeludo. Não satisfeitos com a barbárie, jogaram São Jonas no piche fervendo. Depois, ainda esquartejaram seu corpo e jogaram numa cisterna.

Torturas e morte de São Barachiso

No dia seguinte, os algozes bateram em São Barachiso com ferros pontiagudos. Jogaram enxofre e piche fervendo pela sua boca, e o espancaram mesmo depois de morto.

Fé vencedora

A história do martírio desses dois irmãos é, sem dúvida, uma das mais chocantes da história do cristianismo. Porém, ao mesmo tempo em que é chocante, é também edificante. A fé inabalável desses dois irmãos deve ser um testemunho para toso os cristãos de todos os tempos. Preferiram as torturas e a morte a renegar nosso Senhor Jesus Cristo. E o testemunho deles não foi em vão. Por causa desse testemunho, muito se converteram e também deram a vida por Jesus.

Oração aos santos Jonas e Barachiso

“Ó Deus, que destes aos santos irmãos Jonas e Barachiso a coragem e o destemor para enfrentarem a as torturas e a morte por causa de Nosso Senhor Jesus Cristo, dai também a nós a coragem para testemunharmos a fé em vosso Filho, sem temor, para o bem da vossa Igreja, amém. Santos Jonas e Barachiso, rogai por nós.”


Escreva seu comentário

Busca


Leitores on-line

Carregando

Arquivos


Colunistas e assuntos


Parceiros