Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Corações ao Alto - Sacristão Ribamar Oliveira sexta, 07 de julho de 2023

DIA DE SÃO PANTENO - 07 DE JULHO
 
 

DIA DE SÃO PANTENO - 07 DE JULHO

 

HOMILIA - 07.07.23

 

HISTÓRIA DE SÃO PANTENO

 

Panteno (140?, Sicília, - 216, Alexandria) foi um filósofo, teólogo cristão do século II e Pai da Igreja. Considerado santo pelas Igrejas católica e copta.
 
Foi o fundador da escola teológica de Alexandria, Escola Catequética de Alexandria, também chamada de Didaskaleion em 190 d. C., onde, com seus discípulos Clemente (que o chamou de “a abelha siciliana “), Orígenes e Alexandre elaborou a dogmática cristã, desenvolvendo a Regula fidei à luz da razão filosófica.
 
EsSa escola, a primeira do género no mundo, tornou-se muito influente durante o Cristianismo primitivo e no desenvolvimento da teologia cristã.
 
Educado na doutrina estoica, vivendo em Alexandria. Converteu-se ao Cristianismo e procurou conciliar a nova fé com a filosofia grega.
 
O legado de Panteno é conhecido pela influência da escola catequética de Alexandria no desenvolvimento da teologia cristã, em particular nos debates e interpretação da Bíblia, a Trindade e a Cristologia.
 
Foi mestre de Tito Flávio Clemente, conhecido como Clemente de Alexandria, que viria a substituí-lo posteriormente na direção da escola. Clemente havia sido discípulo de outros seis professores antes de conhecer Panteno. Quando o encontrou, disse: “Encontrei finalmente aquilo que procurava.”
 
Homem de grande cultura que pertenceu à seita dos estóicos mas que, depois da sua conversão ao Cristianismo, se tornou um ardente e zeloso pregador da Palavra, o que lhe mereceu ser nomeado professor e mais tarde diretor da famosa escola catequética de Alexandria.
 
As fontes históricas assinalam-nos que nasceu na Sicilia (Itália) ao redor do ano 140.
 
São poucos e inseguros os dados relacionados com a sua vida e actividade. Alguns autores supõem que nasceu na ilha de Sicília; baseiam-se geralmente na alusão do historiador Eusébio de Cesareia à “abelha siliciana” (História Eclesiástica, V,II,2,), pensando que Clemente de Alexandria, discípulo de Panteno, se refere a ele, ainda que sem o nomear expressamente, em Stromata (I,II,2). Se bem que se conheçam mais dados da sua infância e juventude, sabe-se que Panteno era um filósofo estoico.
 
Mas, tendo conversado e travado amizade com alguns Cristãos, ficou tão apaixonado pela doutrina de Jesus Cristo que abriu os olhos à luz da fé e abraçou de todo o coração a lei do Evangelho, deixando definitivamente as superstições dos falsos deuses e os livros da humana filosofia.
 
Antes da sua conversão ao Cristianismo era profissional da filosofia em Alexandria. Ainda que carecemos de escritos pessoais de Panteno, segundo Filipo de Sida, o seu ponto de partida teria sido a doutrina pitagórica. Porém esta opinião não é admitida comummente, e a generalidade dos autores, baseados em citações de contemporâneos de Panteno, ainda que não de todo contundentes, pensam que a sua filosofia de origem teria sido a estoica.
 
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Depois da sua conversão, estudou com grande cuidado as divinas Escrituras, conferenciando sobre elas com alguns varões virtuosos e eruditos que tinham sido discípulos dos santos Apóstolos.
 
Chegado a Alexandria (no Egito), fez-se aluno dessa famosa escola, em que ensinavam os discípulos de São Marcos Evangelista. Em silêncio escutava todas as suas lições e escondia com tão estranha modéstia e humildade os seus grandes talentos, que custou muito trabalho aos seus professores o descobri-los. No ano de 179, no tempo do imperador Cómodo (180-192) por voz comum, foi eleito professor de dogma e de interpretação da Sagrada Escritura, e como sendo o professor mais ilustre entre todos os do seu tempo, foi eleito diretor da escola (Eusébio, Hist. Ecl. V, 10).
 
Como ensinava com excelente método, atraía de muitas e longínquas terras a numerosos discípulos os quais, vendo a grande vantagem que fazia aquela doutrina do Céu às dos outros filósofos, abraçavam a fé Cristã e apregoavam por toda parte a admirável sabedoria do seu professor.
 
Os cristãos da Índia (os escritores gregos e latinos da época aplicavam o nome de “Índia” à Arábia, Etiópia, Líbia, Pártia, Pérsia e às terras dos medos) que estudavam na Escola da Alexandria, rogaram a Panteno que fosse ao seu país “para pregar aos bramanes”, conforme menciona São Jerónimo. Vencido por seus rogos, Panteno encaminhou-se àquelas apartadas regiões, confirmado na sua missão por Demétrio, Bispo de Alexandria, que o nomeou pregador do Evangelho nas nações do Oriente. Foi missionário e evangelizador da Índia (segundo alguns autores teria ido ao Iémen e à Etiópia).
 
Também o historiador Eusébio assinala que Panteno encontrou naquelas terras a semente da fé, posto que achou uma cópia do Evangelho de São Mateus, em carateres hebraicos e aramaicos, levado àqueles lugares por Bartolomeu, um dos doze Apostolo do Senhor Jesus Cristo.
 
De volta a Alexandría, Panteno -já de idade muito avançada- continuou ensinando algumas lições até que cheio de méritos e virtudes foi chamado pelo Pai, em tempos do imperador Antonino Caracalla (211-217). Sucedeu-lhe na direção da escola o seu discípulo, Clemente da Alexandria, que reconheceu em Panteno o melhor dos seus professores e chamou-lhe “a abelha siciliana” pela sua eloquência.
 
Este laico e muito sapiente Doutor da Igreja é lembrado pela Igreja Católica a 7 de julho, e pela Igreja Copta a 22 de junho.
 
Ignora-se a data exata da sua morte, mas supõe-se que terá falecido em 216.
Fonte: Caminho de Jesus
 

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