Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Corações ao Alto - Sacristão Ribamar Oliveira terça, 05 de dezembro de 2023

DIA DE SÃO SABAS - 05 DE DEZEMBRO

DIA DE SÃO SABAS - 05 DE DEZEMBRO

HOMILIA - 05.12.23

 

HISTÓRIA DE SÃO SABAS

Origens

Sabas nasceu no vilarejo de Mutalasca, vizinho da cidade de Cesareia de Capadócia, no ano 439. Sua infância foi difícil. Por causa de uma disputa por herança entre seus parentes, ele foi em busca de ajuda num mosteiro. Lá, foi muito bem acolhido, embora fosse ainda criança. Ficou e tornou-se monge. E, apesar de ter adquirido pouca instrução formal, tornou-se um grande sábio nos assuntos espirituais e na doutrina cristã.

Muitas realizações

Desde que se tornou monge, São Sabas passou sua longa existência entre os vários mosteiros que existiam na Palestina. Viveu a vida monástica comunitária; depois, experimentou a vida solitária do mosteiro dos anacoretas. Esse tipo de vida, aliás, foi a sua preferida, pois gostava da vida de solidão desses monges. Além dessas experiências em vários mosteiros, São Sabas partilhou os bens que herdou da família entre os cristãos mais pobres e, também, entre os doentes. Trabalhou pela conversão de seus irmãos até conseguir. Ajudou também os cristãos que eram perseguidos em sua terra. Foi sempre praticante da caridade e, também, valente ao defender o direito e ajustiça.

Perseguição

Na época de São Sabas, os cristãos eram perseguidos. Havia, inclusive, um decreto afirmando que os cristãos deveriam comer a carne de animais oferecidos aos deuses pagãos para serem poupados. Muitos cristãos enganavam os guardas, dando carne comum a seus familiares, e não as carnes sacrificadas. Assim, salvavam seus entes queridos do martírio. São Sabas, porém, recusou-se a endossar essa mentira. Chegou a protestar publicamente contra essa prática.

Fundador

São Sabas fundou uma enorme comunidade de anacoretas, ou seja, monges solitários, no vale de Cedron, que fica na Palestina. A comunidade recebeu o nome de "grande Laura". A obra começou espontaneamente. Alguns eremitas começaram a ocupar cavernas ao redor daquela na qual São Sabas vivia isolado, na companhia dos animais. Aos poucos, construíram um oratório. Mais monges chegaram e nasceu o que se transformou no Mosteiro de São Sabas.

Milagres e prodígios

São Sabas tornou-se famoso por causa de milagres e prodígios que se realizavam através de suas orações. Certa vez, uma grande seca foi interrompida por suas orações. Ele também ficou famoso por causa da grande sabedoria que alcançara sobre a doutrina de Cristo. Esses dois dons de São Sabas fizeram a comunidade recém fundada crescer bastante. São Sabas, então, passou a ocupar uma posição de grande liderança entre os cristãos e o clero.

Pregação e perigo

São Sabas era, também, um grande pregador do Evangelho. Suas pregações inspiradas levavam à conversão um grande número de pagãos. Tanto, que ele passou a incomodar as autoridades romanas. E as perseguições aumentaram e pioraram. Mas ele não se intimidou. Chegou a interpelar o Imperador romano, na cidade de Constantinopla, contra os impostos e em favor dos pobres. Além disso, ele chegou a organizar e a liderar um verdadeiro exército de monges, com o objetivo de dar apoio ao Papa e combater a heresia conhecida como monofisismo, que afirmava que Jesus Cristo tinha somente a natureza divina, negando sua natureza humana.

Morte

São Sabas faleceu no dia 5 de dezembro do ano 532, em israel. Tinha noventa e três anos. Ele passou a ser considerado como um dos mais importantes organizadores do da vida monástica na Palestina. A festa em sua honra passou a ser celebrada no dia de seu falecimento. Ele passou a ser conhecido como “Pérola do Oriente", por causa de sua grande sabedoria e influência. No mosteiro que ele fundou, São João Damaceno viveu dois séculos depois.

Oração a São Sabas

“Senhor nosso Deus, concedei-nos, por intercessão de São Sabas, a graça de uma maior compreensão dos bens espirituais. Desejo cultivar o hábito de tudo em minha vida a Vós oferecer. Nos pequenos e nos grandes projetos, que saiba calar-me e ouvir-Vos em meu coração. Amém. São Sabas, rogai por nós.”

 


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