Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Corações ao Alto - Sacristão Ribamar Oliveira quinta, 29 de dezembro de 2022

DIA DE SÃO TOMÁS BECKET - 29 DE DEZEMBRO

DIA DE SÃO TOMÁS BECKET - 29 DE DEZEMBRO

HOMILIA - 29.12.22

 

HISTÓRIA DE SÃO TOMÁS BECKET

Origens

Tomás Becket nasceu em 21 de dezembro de 1118, na cidade de Londres, Inglaterra. Seu pai era normando. Tomás cresceu na Corte Real Inglesa, lado a lado com o príncipe herdeiro do trono, chamado Henrique. Era um dos jovens que compunham a comitiva do príncipe e um de seus amigos mais íntimos. Tomás e Henrique tinham grande afinidade. Tomás, a princípio, era ambicioso, aventureiro, amante das diversões, caçador audacioso e amigo das disputas perigosas. Ele e o príncipe compartilharam a adolescência e a juventude.

Chanceler

Quando Henrique III, seu amigo, foi coroado, a amizade dos dois ainda teve continuidade, pois o Rei o nomeou seu Chanceler. Num certo momento, porém, Tomás começou a se interessar pela vida religiosa. Começou a estudar a doutrina cristã e tornou-se amigo do Arcebispo de Londres, chamado Teobaldo de Canterbury.

Arcebispo

Seguindo as orientações do Arcebispo, Tomás Becket foi se aprofundando na fé, no conhecimento de Deus e da Doutrina. A um dado momento, concluiu que deveria deixar o cargo de Chanceler para se dedicar à religião. Recebeu, então, a ordem do Diaconato, através do Bispo Teobaldo, passando a ser Arcediácono do Bispo.

Quando Dom Teobaldo faleceu, o Papa permitiu que o Rei de escolhesse o novo Arcebispo. Henrique III nomeou o amigo para o cargo.

Amizade desfeita

Tomás Becket recebeu a ordenação sacerdotal em 1162 e, no dia seguinte, a sagração como Bispo de Canterbury. Logo, porém, começou a ter problemas com o Rei. Primeiramente, porque Henrique III publicou um conjunto de leis que chamou de "Constituições de Clarendon". Essas leis davam direitos abusivos ao Rei, e pretendiam reduzir a Igreja a um pequeno departamento do Estado da Inglaterra. Dom Tomás Becket, zeloso dos assuntos da Igreja e dos direitos de Deus, foi frontalmente contra. O Rei, então, passou de amigo a perseguidor. Tanto que Tomás Becket teve de fugir dali para a França.

Exílio

O Bispo Tomás Becket permaneceu no exílio durante seis anos. Só conseguiu voltar para a sua diocese na Inglaterra quando o Papa Alexandre III conseguiu um acordo de paz com Henrique III. Ao chegar novamente à sua diocese, Dom Tomás Becket foi aclamado pelo povo. Os fiéis, com efeito, amavam-no e respeitavam muito sua integridade de homem correto e de pastor dedicado.

Paz frágil

Tomás Becket, porém, sabia muito bem que aquela paz era frágil. Tanto que afirmou a todos: "Voltei para morrer no meio de vós". Seu primeiro ato depois de retornar à diocese foi destituir todos os Bispos que tinham cedido aos caprichos do Rei. Nesse momento, a paz, que já era frágil, desapareceu.

Perseguição e morte

Quando Henrique III ficou sabendo desses atos de Dom Tomás Becket, pediu que alguém o matasse. Tomás Becket foi avisado da intenção clara do Rei, mas preferiu não fugir outra vez. E respondeu com uma frase que ficou gravada na história: "O medo da morte não deve fazer-nos perder de vista a justiça". Assim, entrou em oração, vestiu os sagrados paramentos e ficou à espera de seus assassinos dentro da Catedral. Quatro cavaleiros chegaram e o apunhalaram na Catedral. Como cordeiro manso, ele não ofereceu resistência. Era o dia 29 de dezembro de 1170. Assim, São Tomás Becket entregou sua vida por causa da justiça e da verdade de Jesus Cristo. Foi mártir. Sua canonização aconteceu apenas três anos depois de seu martírio, sendo celebrada pelo Papa Alexandre III. A sua festa litúrgica acontece no dia de sua morte.

Oração a São Tomás Becket

“Senhor nosso Deus, que destes ao mártir São Tomás Becket a grandeza de alma que o levou a dar a vida pela justiça, concedei-nos, por sua intercessão, a graça de saber perder a vida por Cristo neste mundo, para podermos encontrá-la para sempre no Céu. Por Nosso Senhor. Amem. São Tomás Becket, rogai por nós.”


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