Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Agenda Cultural sábado, 08 de outubro de 2022

DIA DO NASCITURO - 08 DE OUTUBRO

DIA DO NASCITURO - 08 DE OUTUBRO

Raimundo Floriano

(Fonte: Google)

 

IGREJA NO BRASIL CELEBRA O DIA DO NASCITURO: VELAS NUM GESTO DE ESPERANÇA

 
 
 
 

Nete 8 de outubro é celebrado o Dia do Nascituro. Para a data, as comunidades, paróquias e dioceses de todo o Brasil são convidadas a realizar um Sinal da Esperança. O chamado, promovido pela Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), é acender velas, a fim de “propagar a ‘Luz de Cristo’ para que possa iluminar e proteger as vidas vulneráveis e indefesas”.

 

A Oração do Nascituro deve acompanhar as velas acesas, num momento de devoção e unidade com toda a Igreja no Brasil.

O ato pode ser realizado em frente a uma Igreja, numa praça pública ou lugar que o grupo achar oportuno. No subsídio Hora da Vida, a Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF) sugere que a comunidade local se mobilize e realize ações adicionais, de acordo com a sua realidade, como procissões, passeatas, oração do Santo terço e outras, em unidade com todas as pastorais, movimentos e serviços presentes na comunidade.

O bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro (RJ) e referencial da Pastoral Familiar no Regional Leste 1 da CNBB, dom Antônio Augusto Dias Duarte, recorda que o Dia do Nascituro foi uma data criada pela CNBB “para promover em nosso país, especialmente nas nossas dioceses, a cultura da vida”. O valor desse dia, segundo o bispo, “reside justamente que o dom recebido de Deus é o mais inestimável, o mais sagrado que nós temos”. Comemorar o Dia do Nascituro, segundo dom Antônio, é lembrar também que passamos por essa fase da vida: “A infância é precedida pelo período enquanto somos nascituros. E queremos agradecer a Deus e a todos os bispos do Brasil por terem instituído esse dia para que nós nos lembremos sempre desse dom divino”.

O arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo, também falou sobre a data, em artigo publicado no Portal da CNBB. “Proteger a vida significa ser contra o aborto, mas também exige uma crítica profética à falta de políticas públicas e a outras dinâmicas sociais que igualmente matam”, escreveu dom Walmor. O Evangelho da vida, continuou, “está no centro da missão e da mensagem de Jesus. Por isso mesmo, a Igreja deve ser irrestritamente fiel aos valores do Evangelho da vida, buscando sempre partilhá-los. Cenários e práticas que ameaçam a existência de cada pessoa devem incomodar os cristãos”.

 

Direito de nascer

O assessor da Comissão para a Vida e a Família da CNBB e secretário executivo da CNPF, padre Crispim Guimarães, recorda que neste dia 8 de outubro, “somos chamados a visitar nossas consciências sobre o ‘direito de nascer’ da criança, que ainda vive dentro do útero materno e que tem o direito à proteção, à alimentação, a um nascimento sadio, ao respeito de sua vida e saúde e tem também o direito de ser amada”. Infelizmente, observa padre Crispim, as crianças têm suas vidas ameaçadas “por grupos econômicos poderosos e países que em nome de supostos ‘direitos humanos’, menosprezam a humanidade daqueles que na barriga de suas mães são vidas”.

 

Dom Antônio Augusto Dias Duarte | Foto: CNBB Leste 1

 

Dom Antônio Augusto recorda que São João Paulo II denominou como cultura da morte, as articulações e disseminações ideológicas observadas no mundo que propõem a falsa solução para “os problemas mais graves e as situações mais limites que a humanidade vive” por meio da morte, desde a concepção até os estados de vida mais terminais. “Pensam que o sofrimento ou situações difíceis de solução médica só tem uma solução: a morte. E, na verdade, a Igreja tem o papel de cuidar do ser humano, de criar a cultura da vida. E a forma de combater a cultura da morte é promovendo a cultura da vida”, ressalta.

Dessa forma, a gravidade do aborto, denunciada com veemência nesta data, está em justamente tirar a vida de um ser humano “inocente, indefeso e que não tem para onde fugir como uma última tentativa de sua legítima defesa”. Para dom Antônio, se a criança não é defendida em sua condição de nascituro pela mãe, pela família ou pelo Estado, ela “fica à mercê de um ataque contra o dom mais precioso que ela tem, que é a vida”. Por isso, continua, “nós nunca podemos considerar o aborto como um direito ou uma realidade que fique escondida atrás de eufemismos, como ‘interrupção voluntária da gravidez’. É um grave atentado contra a vida humana”.

 

Bênçãos do Senhor

O subsídio Hora da Vida oferece para o Dia do Nascituro um roteiro de celebração com o tema “Os filhos são bênçãos do Senhor”.

Neste Dia do Nascituro, a reflexão será sobre o cuidado com a vida humana em formação e com a necessidade de celebrar a vida e a missão de cada pessoa, desde o momento em que é gerada, passando pelo início de seu desenvolvimento como pessoa sonhada e amada por Deus. Todos nós fomos um dia nascituros, no ventre de nossas mães“.

 

Recordando a encíclica Evangelium Vitae, o texto traz a convocação de São João Paulo II: “Urge uma mobilização geral das consciências e um esforço ético comum, para se atuar uma grande estratégia a favor da vida”.

Outro convite é que as famílias procurem informações sobre grupos de defesa da vida nas comunidades, bairro ou cidade. Que participem de atividades de apoio a famílias em risco e de atos para construção de políticas públicas justas em defesa do Nascituro.

Em várias partes do país, a Pastoral Familiar tem realizado iniciativas de reflexão, mobilização e de devoção relacionadas à temática da vida. Além dos encontros a partir do subsídio Hora da Vida, durante a Semana Nacional da Vida foram promovidas lives de estudo e aprofundamento, inclusive com palestrantes internacionais, bênçãos de gestantes, carreatas, visitas e ações solidárias.

 


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