Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

José de Oliveira Ramos - Enxugando Gelo sábado, 13 de agosto de 2022

DUDU – O “LÍDER” (CRÔNICA DE JOSÉ OLIVEIRA RAMOS, COLUNISTA DO ALMANAQUE RAIMUNDO FLORIANO)

DUDU – O “LÍDER”

José de Oliveira Ramos

 

Dudu convocando a “tropa”

 

Criado no verão de 1907 pelo tenente-general do Exército Britânico, Robert Stephenson Smyth Baden-Powell, que teve a ideia de reunir vinte jovens, dividindo-os em quatro grupos de cinco (Maçarico, Corvo, Lobo e Touro), na Ilha de Brownsea, então no Canal da Mancha dando-lhes o nome de “patrulhas”.

Foi esse o primeiro acampamento escoteiro que se tem conhecimento no mundo.

Baden-Powell nasceu a 22 de fevereiro de 1857, em Paddington, Londres, e faleceu a 8 de fevereiro de 1941 em Nyeri, no Quênia…..mas, essa é outra história!

Hoje, o nosso herói é outro.

Nascido no Brasil, mais propriamente no Nordeste, nos tempos que, as arengas das salas de aulas da escolas eram “resolvidas lá fora”. Recebeu o nome de Luís Eduardo na pia batismal, confirmado no Cartório de Registros. Cedo, em casa e na escola, ficou conhecido como Dudu. Mas, os “arengueiros” da escola preferiam mesmo era o “Dudu Rolha de Poço”. Alguns colegas mais próximos, por carinho e amizade, preferiam apenas o “Rolha”.

Estudioso ao extremo, Dudu seguia os conselhos paternos. Dava pouca importância aos insultos, levando-os como brincadeira. Mas, tal qual uma velha, Dudu tinha seus “dias de priquita queimada” e se prontificava, como os da geração, à resolver tudo, depois, lá fora.

Cedo, quando não passava de um menino, Dudu conheceu e ficou encantado com o Escotismo. Fez tudo para entrar para o movimento e, de tanto demonstrar vontade, acabou sendo aceito.

Nos primeiros dias, “novato”, recebia incentivo dos mais lúcidos; mas também recebia provocações dos gaiatos. À esses, do pódio do autoconhecimento, Dudu vaticinou: “um dia qualquer, eu vou ser líder de vocês”!

Pois, Dudu, o “Rolha de Poço”, o gorducho, ou apenas o “Rolha”, se destacava a cada dia. Fazia amizades, ganhava confiança sem permitir intimidades ou gracejos durante as atividades do Escotismo.

A mão de Deus!

Quem acha que as coisas acontecem “quando têm de acontecer”, faz parte do rol das pessoas sem Fé. Quando vimos ao mundo, alguma coisa foi planejada por Deus, o único que pode tudo.

Eis que o dia de Dudu chegara. Depois de sair de casa na direção do encontro semanal com o grupo, o “Chefe” teve um contratempo e precisou desviar a rota e o objetivo principal. Seu carro teve um sério problema mecânico, o que o impediria, naquele dia, de comparecer à reunião com os jovens.

Procurou um telefone e manteve contato com o local das reuniões. Mais ainda, sugeriu ao atendente, que Luís Eduardo, o Dudu, o substituísse naquele dia, no comando dos escoteiros.

Ninguém contestou. E, naquele dia, a emenda foi melhor que o soneto, pois estava nascendo o “Corvo”, cujo comando e liderança foi assumido formalmente por Dudu. É. O “Rolha de Poço”!

Sempre alerta!


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