Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Orlando Silveira - Só Nós Três É Que Sabemos sexta, 16 de novembro de 2018

E O AMOR SAIU PELA JANELA - 16.11.18

 

 
E O AMOR SAIU PELA JANELA

– Pare com isso, Otávio. Você enlouqueceu?

– Acho que sim. O que não me impede de constatar o óbvio.

– Qual é o óbvio?

– Que eu sou um fracasso ambulante. Fracassei como marido, pai, filho, irmão. Fracassei profissionalmente, meu amigo. Quer mais?

– Quem lhe disse isso?

– Ninguém precisa verbalizar. Certas coisas são tão evidentes…

– Otávio: essa melancolia vai acabar com você. Você precisa de tratamento. Depressão é coisa séria. Também acho que você anda bebendo demais. Isso atrapalha um bocado.

– Minha mulher não fala outra coisa. Não há um mísero dia em que a gente não discuta. É um inferno. Ela me aporrinha por conta dos tragos que dou. Acabo perdendo a paciência, fico agressivo, falo besteiras bebo ainda mais. Depois, me arrependo. Mas aí é tarde. As duas filhas estão sempre do lado dela. Dizem que não sabem como a mãe me suporta. Tem mais.

– Tem mais o quê?

– Minha mulher quer o divórcio. Diz que não suporta mais viver comigo.

– E você acha que ela está errada, Otávio?

– Depois de tudo que passei nos últimos tempos… Doenças na família, perda de clientes… Só tomando umas.

– Se cachaça resolvesse…


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