Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Paulo Azevedo - Memórias, crônicas e contos quinta, 05 de setembro de 2019

FELIPÃO X BARBOSA: DOIS PESOS, VÁRIAS MEDIDAS

 

FELIPÃO X BARBOSA: DOIS PESOS E MUITAS MEDIDAS

Paulo Azevedo

 

 

Até o mais furreca peladeiro não admitiria perder por sete a um. A pelada acabaria na hora, e quem perdeu sairia xingando o companheiro de time.

 

Agora, vamos sem paixão, vamos pela razão. País dito o país do futebol, disputando uma Copa do Mundo em casa, leva uma lapada de sete na semifinal de uma seleção normal.

 

Agora, jogando uma final e perde por dois a um de uma grande seleção da época. Um treinador arrogante de difícil diálogo, amante do jogo desleal e defensor da vitória a qualquer custo; um goleiraço negro, multicampeão em sua equipe, simples, humilde... Quem dos dois foi julgado, condenado e punido pela opinião pública?

 

Por cinquenta anos, nosso Barbosa carregou o pesado fardo da derrota em 1950, até proibido de ir na Granja Comary ele foi. Tinha um olhar triste, algo como pedindo desculpas eternas, suas entrevistas eram doídas. Morreu assim.

 

Já o outro, aquele comandante do sete a um, é idolatrado, respeitado mesmo com sua contumaz empáfia. Mas ele ganhou a Copa de 2002, problema da copa. Cruyff, Eusébio, Zico, Platini, Messi, (até agora), Cristiano Ronaldo não ganharam, já Viola, Ronaldão, Paulo Sergio, Gilmar Rinaldi ganharam.

 

Ninguém deveria pagar por um erro que não cometeu, e mesmo aquele que errou deveria ser absolvido, afinal de contas, o sete a um foi um habeas corpus para o grande treinador.

 


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