Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Marcelo Alcoforado - A Propósito domingo, 26 de novembro de 2017

FORA, FORO PRIVILEGIADO!

Ainda que os ministros favoráveis ao disciplinamento do foro especial sejam maioria, este tema tão palpitante continua em aberto. O ministro Dias Toffoli pediu vistas ao processo, arrefecendo a votação que pode nos livrar de um aviltante privilégio dos nossos políticos e mandatários. Mesmo assim, o STF pode derrubar esse achincalhe, bastando, para tanto, que o povo o exija e mostre claramente ter consciência da força que possui.

O prêmio da revogação desse dispositivo que escarra na face da Justiça ao ferir o preceito de que todos são iguais perante a lei, pode se materializar no justo e almejado desejo de que mais políticos corruptos não continuem a escapar dessa Justiça, inaugurando um Brasil que verdadeiramente combate a corrupção, desgraça brasileira da qual vivem fora do alcance legal mais de 37 mil políticos!

O Brasil, convenha-se, é implausível. Ora, se no transcorrer das campanhas eleitorais os candidatos apregoam a honestidade que todos – sem exceção – possuem, por que após eleitos os senhores deputados e senadores não aceitam livrar a Nação de um privilégio espúrio, que depõe contra a nossa decência, ao revelar que o Brasil é o país com o maior número de pessoas em todo o mundo, beneficiadas pelo foro privilegiado!

São pessoas que levam a mais de um ano para serem rés, enquanto que na Justiça ordinária o procedimento dura apenas 48 horas.

Mas qual é a diferença entre um maltrapilho que bate a carteira de alguém e foge, e um engravatado que no conforto do seu gabinete rouba as verbas destinadas à saúde, à educação e à segurança?

A diferença é clara. O segundo malfeitor é ainda mais danoso. Afinal, ao roubar as verbas matam pessoas com doenças evitáveis, por procedimentos resultantes da ignorância, e pela insuportável falta de segurança, tornando-se, além de ladrões, assassinos.

Fora, foro privilegiado!


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