Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

José de Oliveira Ramos - Enxugando Gelo quinta, 06 de setembro de 2018

FRUTAS E VOTO

 

 
 
FRUTAS E VOTO

I – Para alguns as uvas sempre estarão verdes

Uvas verdes

Best seller que fez a cabeça de muita gente nos anos 50, 60 e 70, o livro “O Pequeno Príncipe”, do autor francês Antoine de Saint-Exupèry já deve ter atingido centenas de milhões de unidades impressas e vendidas.

Sua primeira edição é do dia 6 de abril de 1943 e até hoje já vendeu centenas de milhares de unidades – continua influenciando os jovens (há quem pense que foi um livro escrito para crianças – e não foi), embora esses vivam nos dias atuais com novos valores, provavelmente sendo influenciados por novos autores.

Repleto de parábolas e frases marcantes, O Pequeno Príncipe detalha um rápido encontro desse com a raposa, habitantes de um pequeno planeta, onde é mais fácil e belo apreciar o pôr do sol.

A raposa queria comer as uvas mas não conseguiu alcançá-las. Resolveu desdenhar, dizendo:

– Elas estão verdes!

Para alguns, principalmente aqueles que desistem de viver e tentar buscar as vitórias na vida sem fazer qualquer esforço, preferindo justificativa esfarrapada, as uvas sempre estarão verdes.

* * *

II – As namoradas e as pitombas

Pitombas maduras

Namorar era algo bom naqueles anos que já dobraram a curva do tempo. A gente “se arrumava todo” para ir namorar, e a namorada “se arrumava toda” para receber a gente em casa. Sentar na frente da casa, de preferência num lugar não muito claro.

Beijar a namorada na boca, era bom. Sempre foi bom. Mas, nos tempos que já se foram e não voltam mais, a família da namorada precisava “permitir”, muito mais que a própria namorada.

Hoje tudo é diferente. Não precisa “permissão” para nada. A mãe, sempre ela, até já autoriza que o namorado fique mais tempo no quarto da namorada (fazendo sabe-se lá o que!) que escutando as conversas da família na sala onde quase todos sentam.

Antes, sempre acompanhados de alguém da família, o casal de namorados tinha o hábito de sair todas as noites para os festejos religiosos da Igreja Matriz, onde, uma vez por ano aconteciam as quermesses.

Maçã do amor, algodão doce, carrossel, jogo do preá, tiro ao alvo e mais duas coisas que nunca consegui compreender por que aquilo era vendido nesses festejos: roletes de cana e pitomba.

O que essas duas coisas tinham (ou tem) para entreter alguém que, em vez de mastigar ou chupar, prefere (ainda) beijar na boca?

* * *

III – As maiores “pencas” de bananas

Bananas em “penca”

Para nós nordestinos, uma “penca” sempre terá o significado de uma porção exagerada. Uma grande porção. Aplica-se a algumas coisas e nada tem a ver com outras tantas.

No Rio de Janeiro, a “penca” é a mesma coisa que uma “palma”. No caso da banana: uma penca de bananas será sempre uma palma de bananas.

Hoje, os conhecidos sacolões e as frutarias, ainda vendem bananas na dúzia, mas quase todos os supermercados já aderiram a venda dessa maravilhosa fruta (rica em tudo que o organismo humano necessita) ao peso. 1 Kg, 2 Kg, e daí em diante.

Dito isso, quero dizer mais ainda: o brasileiro que vive nesse continente desde o extremo sul ao extremo norte, não sabe quantas são as espécies de bananas.
Uma simples e pequena casca de banana nanica (por ser pequena) já serviu até de roupa para vestir a Chiquita Bacana. A da Martinica.

* * *

IV – Faltam 30 dias para a limpeza

 

Nova forma de eleição

Tenho e sempre tive minhas próprias ideias a respeito da Política. Ninguém jamais fez ou terá o privilégio de “fazer a minha cabeça” para tentar conquistar meu voto para esse ou aquele. Massa de manobra não me usa. Nunca usou. Desde os tempos de Liceu do Ceará, que, em termos de “Política”, eu sempre soube o que fazer. Sempre fiz o que quis e entendi como certo.

E, finalmente, chegou a hora de não querer mais fazer. E eu quero fazer agora. Não votarei mais em nenhum FDP – e, repito: nenhum desses merece o meu voto.

Aos que ainda votarão, sem sugerir nada ou qualquer nome, um recado: chegou a hora de fazer a limpeza. A hora de mandar de volta para casa ou para onde desejarem, todas essas bostas que ocupam mandatos eletivos.

E você não pode nem deve esquecer que, quando elege o(a) Presidente, vai dar autorização para que ele eleja ou indique, também, um alto percentual do Judiciário – esse que está aí e que você conhece.


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