Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense terça, 24 de janeiro de 2023

GASTRONOMIA: AÇOUGUE COR DE ROSA É ATRAÇÃO NO CRUZEIRO

 

 
 

Açougue cor de rosa é atração no Cruzeiro

Publicado em Coluna Capital S/A

Coluna Capital S/A, por Ana Dubeux (interina)

Aos 26 anos, a empresária Ana Carla Guimarães teve uma grande sacada: montar um açougue com atendimento diferenciado, que agradasse aos anseios do público, sobretudo o feminino, e oferecesse produtos de primeira. Juntou suas economias e contou com a ajuda da irmã mais velha, Florisvalda — que lhe emprestou um talonário de cheque em branco —, e foi à luta. Começou a pesquisar equipamentos, alugou um pequeno quiosque de 17 metros quadrados na Feira Permanente do Cruzeiro e, com visual sempre impecável, arregaçou as mangas. Nasceu, então, em 2006, o açougue Ana Carla, junto com o “slogan” “quantas toneladas vai hoje?”, já conhecido dos clientes, que sempre acham graça da abordagem. “É uma forma de descontrair a freguesia, de dar boas vindas de maneira diferente” diz ela. Hoje, seu estabelecimento atrai cada vez mais gente e a meta, revela ela é transformar a ideia em franquia, com o lançamento já previsto da marca Quantas Toneladas?. Além disso, a empreendedora planeja lançar no mercado, ainda neste ano, uma linha de produtos temperados exclusiva para preparo em Air Fryer.

Limpeza, organização e extenso mix de produtos

O açougue de Ana Carla chama atenção dos frequentadores da Feira Permanente do Cruzeiro pelo cuidado com a limpeza e organização dos produtos e, sobretudo, pela cor rosa, predominante em cada detalhe, da sacola ao cutelo. O extenso mix, composto por mais de 300 itens, inclui uma série de kits tentadores, sempre com ofertas do dia. Não obstante, promove, regularmente, no grupo de WhatsApp Clientes e Amigos das Toneladas, sorteios de brindes, como facas especiais, canecas térmicas personalizadas, cafeteira e de vales-compra de R$ 500 para quem gasta pelo menos R$ 100 em compras. De quebra, ajuda a clientela a escolher e cortar corretamente cada tipo de carne, como conservar o produto e ensina receitas daquelas dar água na boca.

Uma aula de expertise
A empresária trabalha com uma pequena equipe, de seis funcionários, e sua expertise em cortes de carne chamou a atenção do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) do DF, que a convidou para promover treinamento com alunos do programa Educação de Jovens e Adultos (EJA). Autodidata, Ana Carla já conta com experiência desse tipo, tendo treinado grupos de cozinheiros do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), ensinando a forma correta de desossa — técnica que consiste na retirada de ossos de partes específicas de animais abatidos.

Boiadeira desde a mais tenra infância

Filha de boiadeiro, Ana Carla nasceu na pequena Buriti Bravo, no interior do Maranhão. Cresceu observando e ajudando o pai a criar e abater gado para vender no mercado local e também em Teresina. Veio para Brasília com 17 anos morar com a irmã. Foi professora de pré-escola, atendente de laboratório e vendedora da extinta loja A Tentação. Depois, abriu uma pequena peixaria, que sobreviveu por três longos anos. “Não sabia diferenciar uma piaba de um tubarão. Preferi apostar no sonho de ser açougueira”, afirma. Fique por dentro das ofertas do açougue pelo Instagram @acougueanacarla.


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