Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Raimundo Floriano - Perfis e Crônicas sexta, 24 de março de 2023

GASTRONOMIA: P´

 

Pensando no prato e no planeta: veja opções veganas e vegetarianas no DF

O interesse dos brasilienses pela alimentação vegana e vegetariana tem aumentado cada vez mais. Por isso, o Divirta-se mais selecionou seis restaurantes da cidade voltados para este público

IB
Isabela Berrogain
GK
Giovanna Kunz*
postado em 24/03/2023 06:00
 
 (crédito:  Mariana Lins )
(crédito: Mariana Lins )

A preocupação com a saúde e com o meio ambiente tem se tornado tópicos cada vez mais comuns na sociedade. Em busca de uma vida mais saudável e de colaborar com os impactos ambientais gerados pelo ser humano, os brasilienses têm se interessado pela alimentação vegana e vegetariana, ensejando um aumento dos restaurantes da cidade voltados para este público e provando que os adeptos dessa comida podem ter, sim, uma dieta vasta e variada.

 

Para Tássia Aguiar e Ray Preta, proprietárias do Cantinho de Caburé Cozinha Vegana, é claro o crescimento do veganismo em Brasília. "Os brasilienses estão mais curiosos sobre o assunto, sentem-se mais confiantes para experimentar novos sabores sem tanto preconceito. Muitos ficam estarrecidos com os ingredientes e as possibilidades de uma culinária nova, fácil e mais barata que a "convencional"", avaliam. "A cada dia surgem mais empreendimentos veganos e isso também é um cenário promissor que possibilita às pessoas maior acesso à culinária", complementam.

Lívia Aquino e Luana Isidro, sócias do Casinha Café, também apontam as intolerâncias e alergias como um dos motivos do aumento da população vegetariana e vegana. "No caso do leite, por exemplo, só quem já tentou tirá-lo da alimentação percebe como ele está presente em praticamente tudo e é desgastante essa investigação na hora de comer na rua. Empresas veganas acabam sendo uma escolha segura para essas pessoas, mesmo que não sejam veganas", opina. Para além das restrições, Lívia e Luana veem a compaixão das pessoas pelas causas que envolvem o vegetarianismo e o veganismo cada vez maior. "Quem se sensibiliza com os impactos ambientais desastrosos ou se solidariza com a vida dos animais explorados, torna-se mais aberto a fazer escolhas mais sustentáveis e descobre que a culinária à base de plantas pode ser surpreendentemente gostosa", garantem.

 
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"Parar de comer carne é um ato político", declaram Candy Saavedra e Barbara Burnier, sócias do Japa Vegana. "Hoje, vemos claramente como temos que nos preocupar com a causa climática: tudo está interligado. A alimentação sem produtos de origem animal tem diversos benefícios para a saúde amplamente comprovados pela ciência, mas o mais importante desta causa é saber que um estilo de vida sem exploração animal é possível, é gostoso, é saudável — muitos atletas veganos podem provar que é possível —, e pode ser a única forma de ajudarmos a salvar esse planeta", finalizam.

Cura por meio da comida

"Pode ser meio pretensioso, mas nós temos a proposta de fazer, de fato, uma comida curativa", define a proprietária Cristina Roberto sobre o Cura Cozinha Orgânica. No local, Cristina participa de todas as áreas do restaurante, desde a criação de novos pratos ao atendimento dos clientes. "A proposta é fazer uma comida muito saudável, orgânica, fresca, rica, supernutriente e muito saborosa. Juntamos tudo isso em um local lindo no Jardim Botânico, com ingredientes maravilhosos e uma larga experiência na cozinha", explica.

O restaurante funciona por meio de menu degustação, composto por sopa, salada, prato principal e sobremesa — as opções mudam diariamente. Na cozinha do Cura, são feitos os próprios ingredientes da casa, como, por exemplo, o leite de coco. "Os cardápios são montados diariamente com os produtos que estão disponíveis na feira, da estação. É como se fosse uma comida de casa mesmo, que cada dia é uma coisa diferente", explica. "É uma cozinha de avó, afetiva, amorosa e cuidadosa", complementa.

 

Alimentação sustentável

A história do Japa Vegana começa em 2019, em São Paulo, quando o restaurante funcionava em formato delivery. Após a passagem das sócias Candy Saavedra e Barbara Burnier pelo Shark tank Brasil, reality show em que empreendedores apresentam as ideias de negócio a potenciais investidores, o local ganhou visibilidade nacional. A partir daí, surgiu a vontade de trazer a proposta da casa para Brasília.

"Somos um restaurante de comida japonesa e asiática à base de plantas, então muito do que você conhece dentro dessa culinária, nós trazemos uma leitura sem nada de origem animal, ou seja, vegano. E fica maravilhoso!", garantem as sócias. "Pessoas não veganas adoram, muitos clientes não são veganos, mas gostam da proposta", complementam. Para além dos alimentos, as embalagens do restaurante são biodegradáveis e compostáveis.

Segundo Candy e Barbara, os queridinhos do público são o combinado especial (R$ 42,90), composto por uma variedade dos sushis da casa, e os sushirritos de cogumelo ou tofu frito (R$ 35), uma mistura de burrito com sushi.

 Vegetarianismo em Brasília

Resultado de uma parceria entre José Guidini e o filho Fernando Guidini, o restaurante Nutri Vida (CLN 403) é, desde julho de 2017, ponto de encontro dos vegetarianos e veganos da cidade. Antes mesmo da idealização da casa, os sócios já eram adeptos da dieta com restrições animais, surgindo, assim, a vontade de inaugurar o negócio.

O restaurante funciona em regime de buffet (R$ 69,90), com mais de 30 opções variadas. Os principais destaques são o peixinho da horta orgânico vegano sem glúten, a coxinha de jaca vegana e o churrasco vegano.

 

Veganismo artesanal

O restaurante vegano comandado pela família Souza, Apetit Natural, começou como um food truck vegetariano que evoluiu para um restaurante. “Servimos de pamonha a feijoada, temos um leque muito grande de opções muito saborosas. A maior parte da matéria prima, nós produzimos. Os pães, os leites e os queijos vegetarianos são para proporcionar um gosto bom às pessoas”, garante Sara Souza, porta-voz do restaurante. Os grandes destaques no buffet da casa (R$ 64,90 kg), que também explora as áreas de confeitaria e padaria, a feijoada, servida às sextas-feiras e aos domingos, e os diferentes sabores de pizza.

 

Pioneirismo vegano na cidade

Aberto desde 2018, o Casinha Café começou como um projeto de Lívia Aquino, que, ao ver a dificuldade de encontrar na rua opções veganas, viu a oportunidade de começar um negócio, se tornando dona de um dos primeiros restaurantes veganos de Brasília. Em 2020, Lívia começou a dividir o título de proprietária com Luana Isidro, ambas veganas e da área da gastronomia. “O diferencial do Casinha é, sem dúvida, ser um espaço pensado por veganas que adoram comer bem. Temos muito cuidado e ficamos animadas ao criar pratos”, garantem as donas do Casinha. Segundo Lívia e Luana, os preferidos do público são a feijoada cogumelada (R$ 32), o waffle de banoffee (R$ 22) e o fradinho burguer (R$ 28), feito de hambúrguer de fradinho com molho agridoce, alface e maionese de couve-flor no pão rosa.

 

Afro-afetividade por meio do veganismo

O Cantinho de Caburé Cozinha Vegana é um restaurante afro-afetivo administrado pelo casal Tássia Aguiar e Ray Preta. A iniciativa nasceu durante a pandemia com a venda on-line de lanches veganos produzidos na casa das duas, eventualmente transformado em uma loja física. "Transformamos o Cantinho no que sempre sonhamos, uma casa restaurante alegre e acolhedora que oferece aos clientes uma culinária autoral, artesanal, afro-afetiva e totalmente vegana", enfatizam as proprietárias.

Os pratos de destaque do restaurante são a coxinha de carne de jaca (R$ 10) e o sanduíche de nuggets do Cantinho (R$ 35). "Os salgados do Cantinho ganham o coração dos paladares mais difíceis de agradar, até quem não é vegano ou vegetariano ama", ressaltam.

Onde comer?

Cura Cozinha Orgânica

Estação Ecológica Jardim Botânico de Brasília

De terça a sexta, das 12h às 16h

Sábado e domingo, das 12h às 17h

Japa Vegana

CLN 407, bloco C, loja 57

De segunda a domingo, das 11h às 22h

Casinha Café

CLN 411, bloco D, loja 41

De segunda a sexta, das 12h às 20h

Sábado e domingo, das 10h30 às 16h

Apetit Natural

CLN 407, bloco B, loja 47

De domingo a quinta, das 8h às 21h30

Sexta, das 8h às 15h

Nutri Vida

CLN 403, bloco C, lojas 75/79

De segunda a sexta e domingo, das 8h30 às 15h

Cantinho de Caburé Cozinha Vegana

QE 15, conjunto F, casa 20 — Guará

De quinta a domingo, das 13h às 21h


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